terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Movimento

Começou com Joca Martins e está ganhando forma um movimento de apoio à música gaúcha que, finalmente, deixa de ser apenas sonho e pensamento. Há algum tempo falo disso por aqui e em breve traçarei algumas linhas sobre o tema. Por ora, fico com o chasque do amigo, patrício, compositor e poeta Léo Ribeiro, em seu BLOG DO LÉO RIBEIRO:


"Participe da campanha de valorização da música gaúcha. Utilize um minuto de seu tempo diário para divulgar nas redes sociais, ligar para alguma emissora, solicitar uma composição nativista, galponeira, campeira, romântica, mas que tenha o cheiro do chão rio-grandense. 
Não se estresse criticando formas e conteúdos da musicalidade estranha aos nossos costumes e sim defenda aquilo que expresse os nossos legados, a nossa cultura, a nossa gente. Multiplique sua opinião positiva pelas coisas do Sul retratadas nas letras dos compositores, na garganta dos cantores, na versatilidade de nossos músicos.
Assista e compartilhe os vídeos de diversos artistas e comunicadores engajados nesta bela iniciativa de Joca Martins. Faça parte desta história".

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E se foi o carnaval, lá se vai fevereiro e eu fico com a impressão de que a vida, a cada novo dia e a cada novo tempo, fica mais superficial.

Que coisa!

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A partir de março devemos regularizar as postagens aqui no BLOG DO CAMPEIRO.

Forte abraço a todos.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O que vem pela frente?

O Brasil que não dá certo vive nessa máxima de que o ano, enfim, começa tão somente após o carnaval. Muito provavelmente, hoje. Óbvio que, na prática, isso é mais uma questão figurada. Já disse por aqui que quando morei em Porto Alegre esta época de verão era a melhor que tinha, pois o movimento caía consideravelmente e andar pela Capital se tornava uma tarefa bastante razoável. Talvez seja por isso que as pessoas pensem que o ano não começa antes do carnaval.

Talvez.

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Pois o ano começou com a história de intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro. Óbvio que do jeito que estava não podia continuar, mas daí apelar para as Forças Armadas é outra história.

Confesso que não tenho opinião formada, até porque já deixei bem claro por aqui o que penso da intervenção dos Militares em questões de cunho civil.

Uma pena o Brasil ter virado nisso!

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Estamos em ano de eleição e só o que enxergo é penúria. Um candidato pior que o outro. Deus tenha misericórdia de nós.

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Ontem, pela primeira vez neste verão, desejei estar na beira da praia. Tomara que uma hora ou outra eu consiga cumprir com minhas promessas.

Será?

Boa semana a todos.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Carnaval do sono (2)

Ontem recordei da minha última ida ao Rio de Janeiro. Eu gosto do Rio. Por apreciar a obra de Érico Veríssimo, nutria simpatia dela capital fluminense antes mesmo de conhecê-la e quando isso finalmente aconteceu, a boa expectativa se confirmou.

De se lamentar, todavia, que ir no Rio de Janeiro hoje em dia é um risco à segurança e integridade do cidadão. É pena o ponto que chegou, com governos corruptos e incompetentes.

Lembrei disso porque ontem assisti parte do desfile da Portela, escola tradicional que busca o bi campeonato. Na minha última ida ao Rio estive em Madureira, justamente na quadra da Portela, onde desfrutei uma tradicional feijoada carioca.

Foram bons dias.

Lá se vai quase cinco anos.

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Mas não durei mais que o desfile da Portela. Novamente o sono pegou valendo. Que coisa!

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Viva o carnaval e o uso da arte para se fazer protesto pacífico e inteligente contra aquilo que se pretende atingir e ver mudar.

Falo-lhes da escola de samba Paraíso do Tuiutí, manchete em toda a imprensa.

Retratar o presidente da república como um vampiro foi, no mínimo, bastante original. Definição bastante perspicaz.

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Trabalhei hoje e amanhã devo ficar por casa. Admito que sou um velho mesmo jovem. Ao menos em pensamento e animo.

Boa semana a todos e que persista o juízo!

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Carnaval do Sono

Contrário de outrora, parei de implicar com o carnaval já que, convenhamos, não tinha motivo algum para isso. O carnaval é sim uma manifestação cultural do Brasil, destacado em todo o mundo, e devemos respeitar o gosto de cada um.

Até lamento que os antigos bailes de carnaval, que clubes e salões promoviam, hoje estejam minguados ou mesmo desaparecidos.

Pois, ontem, tentei assistir um pouco da primeira noite de desfiles em São Paulo. Não fui longe, o sono bateu, e fui dormir.

Não quer dizer que esteva chato, pelo contrário, mas sim que eu já não sou mais o mesmo e já não tenho tamanha aptidão pelas madrugadas acordado.

Como voltarei a tocar baile?

Pois é...

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Bom carnaval a todos e juízo!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Nexo causal

Desde que começamos a namorar, Mariana e Eu, passei a frequentar mais o nosso litoral gaúcho, mais precisamente a praia de Rainha do Mar,  no município de Xangri-lá. Nem vou traçar muitos comentários acerca do abandono do balneários nos últimos dois ou três anos, afinal, parece a tônica da maioria das nossas praias e isso nos daria assunto para um texto só.

A relação desta publicação do hoje para com o litoral é um pouco diferente. Senão vejamos.

Pelo que pude acompanhar pela imprensa, a volta do litoral de ontem para hoje teve, novamente, contornos de tensão e loucura. Um mundaréu de carros entupiram a freeway. E isso tem sido constante, a cada feriado ou fim de semana prolongado. Será assim no próximo, com o advento do carnaval. Nem vidente preciso ser para acertar tal previsão.

O que me intriga é o aumento do movimento das praias ao longo desses 10 anos. E me intriga mesmo, pois todo mundo se queixa que não tem dinheiro para nada, que a crise tá afetando a economia, que está tudo muito difícil e isso, aquilo, e aquele outro...

Seria só desculpa para não pagar as contas?

Pela primeira vez, em 10 anos, eu fiquei numa fila de açougue na praia por quase 1h. Tá certo que fechou um dos mercadinhos, e isso contribuiu, mas não é só isso. E eu gostaria realmente de entender qual é a lógica, principalmente, com a gasolina a 4 e pico...

Seria a ideia de que quanto pior melhor?

Vejam que eu por muito tempo nessa última década pensei que deveria me dedicar a fazer sobrar dinheiro para comprar uma casa na praia. Com o passar dos anos foi arrefecendo a ideia a ponto de, ao menos nesse momento, isso não mais me cativar.

Segue a coerência da troca frequente de carro: enfim, me dei conta que é a crônica do dinheiro rasgado e posto fora.

Mas hoje não é um bom dia para mim tentar entender o nexo causal de nada. Vamos torcer, então, que a semana melhore a partir de amanhã.

Abraço e boa semana a todos. 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Sina de Cantador

Segue a dança de cadeiras de vocalistas no mundo dos grupos de fandango e desta vez com surpresa. O cantor Zé Leandro, com passagens por Garotos de Ouro, Tchê Barbaridade e Tchê Guri, anunciou ontem em sua rede social que fora desligado do grupo Chiquito & Bordoneio, após 4 anos.

Confesso-lhes que estranhei a decisão, já que Zé Leandro estava desempenhando um belo trabalho no grupo de Erechim. Lamento, também, já que não tive a oportunidade de ver o Zé Leandro tocando ao vivo com o grupo.

Mas é um grande talento da nossa música, cantor de fandango com letra maiúscula, e logo estará nos palcos gaudérios cantando os grandes sucessos, dentre eles, Sina de Gaiteiro, que caiu como uma luva em sua voz.

Sucesso!

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E segue o Rodeio da Vacaria. Hoje, com baile animado por Os Tiranos. Garantia de sucesso.

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Aos poucos os CTG's vão retomando suas atividades, cujo ápice ainda deve ocorrer somente no mês seguinte.
Por sorte, tem algum rodeio para o povo gaúcho se divertir e para os grupos animar.

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Antigamente, quando o mundo era menos chato, no litoral gaúcho tinha muitos bailões de noite inteira de festa, sempre lotados.

Recordo-me de um que tinha na praia de Curumim, cujo nome não me recordo, onde tinha uma temporada com o baita grupo Surungaço, que infelizmente encerrou suas atividades.

Até para se divertir hoje em dia tá difícil e caro.

Que coisa!

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A  nostalgia bateu agora, quando lembro dum baile com Os Serranos que fui na praia da Pinheira, em Santa Catarina.

Fui pego tão desprevenido que passei a noite inteira no fandango dançando de chinelos.

Mas que momento gaúcho tchê e como é bela nossa simplicidade.

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Se volto pra minha sina de cantador?

Pois é...

A vontade anda cada dia mais forte.

Em breve novidades.

Abraço e bom final de semana a todos.