terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Meio do fim.

Seguidamente quando vemos algumas coisas praticadas pela humanidade logo surge a expressão "o começo do fim". As redes sociais, contudo, conseguiram avançar no tempo: estamos no "meio do fim". Mas o apressamento das coisas não está restrito às redes sociais. A imprensa hoje em dia está muito menos dispudorada, deixando de ser mera transmitidora de notícias para tentar ser formadora de opinião. 

Tudo preocupante.

As redes sociais deram voz a seres outrora calados. No tempo de escola eu já me destacava por minha atuação politizada, enquanto muitos colegas nunca abriram a boca para nada. Nem para reclamar quando algo lhes atingia objetivamente. Mas bastaram as redes sociais surgirem para o subterfúgio da opinião tomar corpo, afinal, uma bobagem mal escrita pode ser apagada, tal qual comentários que venham em desencontro ao que pensam.

Nossa imprensa, que salvo algumas exceções, não se criou no ambiente intelectual, mas sim reprodutivo, carece de maior qualidade para que possa, de uma hora para outra, passar a querer impor pensamento na cabeça das pessoas. Falo por mim, obviamente, e da imprensa brasileira. Também não generalizo, temos grandes jornalistas que conhecem do riscado.

Afirmo que estamos no meio do fim quando vejo pessoas comemorando a grave situação de saúde da ex-primeira dama, senhora Marisa Letícia, esposa de Lula. Não consigo desejar o mal para ninguém, nem para as pessoas que não sou muito fã. Dia desses, por exemplo, faleceu um familiar duma pessoa por quem não nutro nenhum apreço. Questão pessoal. Ainda assim, vi-me obrigado a manifestar meu pesar, afinal, nossas divergência não nos tornou inimigos. A solidariedade é inerente do Ser Humano e temos de praticá-la sempre.

Outro dia, em Veneza, pessoas assistiram passivamente um refugiado se afogar num Canal da cidade e nada fizeram. Pasmem! A selvageria humana suplanta o mais raivoso dos animais. Que barbaridade!

Agora, pessoas comemorando prisão das pessoas. Eu, não só por ser um advogado de defesa, mas por questão de princípios e valores, não consigo comemorar a desgraça alheia. Também não entendi a necessidade da Polícia do Rio de Janeiro em raspar a cabeça do empresário Eike Batista, expondo-o em rede nacional. Foi proposital, disso não duvido.

E se ganha o que com isso?

Agir de forma rasteira torna a Polícia, o Ministério Público, a Advocacia e o Judiciário e etc, coisas iguais aquilo que repreendemos. Ou não?

Posso estar enganado, é claro; não sou dono de verdade alguma. Posso estar afetado a essa história do meio do fim e a proximidade latente com o fim, real, concreto e objetivo. Caminhamos, a trote, nesse rumo.

Sem esperança!
Sem fé!


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Hoje, o poeta, compositor, escritor e talentoso patrício Léo Ribeiro publicou em seu blog um artigo primoroso acerca da situação dos nossos grupos de fandango. Retransmitirei na íntegra até o final da semana, eis que imperioso, para que o debate persista. De antemão, alerto que concordo com cada palavra que fora escrita pois, na pele, há mais de uma década, tenho sentido as mazelas ali expostas. Aguardem!

Boa semana a todos.   

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Estórias

Algumas histórias os "estórias" já escrevi por aqui. Umas pontuais e outras na forma de conto. Minha mente, de vez em quando, é meio fértil. Uma delas tinha a ver com o veraneio, casa de praia, enfim, propícia à época. Acabei não levando em diante. Publicada originalmente em 18/01/2013, trago de novo:


"O Veraneio do Tio Laudelino - Parte 1

A ‘estória’ da casa da praia



Tio Laudelino, de tanto pelear na lida de fora, já não mais se acostumava – assim tão fácil – com mudanças em sua vida. Também, o véio já beirava os setenta “mas só na rabugice!” – diria Tia Maria; aliás, a tia era conhecedora profunda do caso, afinal, era mais cinquenta de convivência. No mais, Tio Laudelino parecia um guri: não perdia uma armada!

Pois convencido (ou obrigado – como queiram) pelo primo Bentinho, Tio Laudelino foi passar uma ‘temporada’ em Arroio Teixeira, na sua casa de veraneio. Sim, numa venda de boi mal sucedida para um gaiato do litoral, afim de não perder todo o patrimônio, aceitou a tal casa no negócio. No início pensou em ‘passar nos cobres’, mas daí cedeu aos apelos do Bentinho e as manhas de Verinha (aquela guria é o “calcanhar de Aquiles” do tio. O prima esperta!) e acabou ficando com a casa que, pasmem, foi conhecer só agora, quase dez anos depois da “compra”.

Sonhando com uma reforma pomposa, com direito a piscina e tudo, Bentinho – com o apoio da Verinha (é claro) – resolveu que era chegada a hora do pai “aproveitar” o patrimônio litorâneo afinal, só lida de campo não chega para a vida de um homem. Confesso-lhes que há tempos não via Tia Maria tão entusiasmada com a mudança de ares, ainda que de forma temporária; o mar vira de relance, há tanto tempo que esquecera do dia em que o fato se ‘assucedeu’. Ao certo, devia estar relacionado algum negócio de venda de gado ou até mesmo um rodeio em que o tio tenha ganho. Sim, bastava Tio Laudelino levar um troféu pomposo de 1º lugar, para nunca mais voltar participar do rodeio. Diz ele que é pra dar chance pros outros, mas na verdade, é uma questão de ego. Por isso fez fama em tudo que é canto deste Rio Grande e pelo mesmo motivo, hoje em dia só laça na cancha que fez lá num ‘chatozinho’ da fazenda.

Mas voltamos ao que interessa. Como Tio Laudelino detesta aperto (a se ver pelo galpão da estância que cabe tudo e mais um pouco), Bentinho e Verinha tramaram de levar o pai pra casa da praia, afinal, com o véio se sentindo sufocado lá dentro, fatalmente a verba brotaria da guaiaca recheada do pai, para bancar os luxos dos calaveras. Boas pessoas sim, mas gananciosos e espertos, muito espertos.

Ahh, mas esta eu quero ver! O que o Tio Laudelino tem de manteiga para os filhos mais novos (esqueci de mencionar o mais velho, Antônio Carlos – que nunca deu margem para apelidos no diminutivo e que quando pode, acaba com a festa dos irmãos), tem de pão duro. Bentinho e Verinha até podem ser espertos, mas o Tio Laudelino não fez fama por acaso: é o rei de todos!

E segue o baile...

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Bom final de semana a todos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Giro de assuntos

O mês de janeiro é sempre desprovido de maiores emoções o que, inevitavelmente, se reflete nos artigos, já que as notícias não são das mais movimentadas. Este, contudo, trouxe um fato que tem gerado muita discussão na imprensa e nas redes sociais: a morte do Ministro do STF Teori Zavascki.

Foi mesmo um acidente?

Podemos acreditar em alguma teoria da conspiração?

Enfim, do meu ponto de vista prefiro acreditar que se trata de um fatal e trágico acidente.

Mais não digo.

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Cogitei falar mais disso, confesso, mas acredito que qualquer coisa que eu venha a dizer será precipitado. Ademais, conheço os fatos pela ótica do que tenho lido.

Não é caso para achismos e sim para ter certezas. Esperamos a ação de investigação em busca da verdade real.

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Em que pese minha atuação jurídica, não lembro de ter escrito muitas coisas do gênero, por aqui. Um texto exclusivo, nunca, certamente. Pois manteremos assim, afinal, deixamos o espaço para conteúdos apropriados a sua finalidade.

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Creio que no primeiro texto deste ano corrente falei da necessidade de ação para que, de fato, novas coisas (uma nova vida, talvez) possam acontecer e nos trazer mais felicidade. Pois to tentando por em prática o que disse.

Este ano, por exemplo, buscarei valorizar somente aqueles que me valorizam. Os demais, vou simplesmente riscar da minha vida. Sem papo!

Também não vou ficar dando moral para quem não merece minha boa vontade.

E que venha uma nova vida.

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Hoje, meu biscoito, o Bernardo, completa 1 ano e 5 meses. Uma ferinha, cheio de personalidade, gostos e vontades.

Que siga assim.

Na vida temos de ser protagonistas e nunca coadjuvantes.

Claro, com com responsabilidade, sempre.

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No fim, por questões físicas (crise no nervo ciático), não pude comparecer ao aniversário do amigo Paulinho Medeiros, na Fazenda do Chimarrão em São Chico. Mandei meu abraço, contudo. Na próxima, lá estaremos.

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Notícia triste, mas de caráter imperioso, foram as mortes por afogamento na barragem do Blang, em São Chico. Bahhh.
Com água não se brinca, a verdade é essa. Somos nada perto da força líquida.

Pobre família.

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Hoje, um giro de assuntos.

Boa semana.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Fusca: paixão minha e da nação.

O ano era 2006 e eu, um aficionado por carro, contava os trocos para comprar o meu primeiro veículo. Depois de muito esforço e uma busca incessante por um carro que fosse bom e que tivesse dentro das minhas possibilidades, encontrei uma relíquia: um VW/Fusca, prata metálico, ano 1995 - o popular Itamar. Foi paixão a primeira vista e, a partir dali, uma relação de amor se criou entre eu e meu Fucão.

Meu Fusca era assunto por onde passava. Quem conheceu sabia o quão inteiro ele era. Motor 1600, dois carburadores, à gasolina, não muito econômico, mas com um motor de respeito. Suas linhas côncavas permitiam uma bela sonoridade, a ponto do som parecer muito mais potente do que realmente era.

Um grande carro.

Cuidava bastante dele. Não deixava dormir ao relento e evitava viagens desnecessárias. Ainda assim, nunca deixei de ir a lugar algum. Certa feita, em que pese meu pai divergisse da ideia, peguei a estrada e fui para Santa Catarina, mais precisamente Garopaba, praia que gosto. Foi uma viagem tranquila, quer na ida quanto na volta, e também foi o trajeto mais longo que fiz.

No ano de 2009, por razões de força maior, acabei tendo de vender o meu Fusca. Com muita dor no coração, mas entendi que tinha de seguir em frente. É a velha questão da razão e do coração. Depois daquilo, muitas vezes vi o carro rodando por São Chico, já que o novo proprietário era de lá. Certa feita até falei com ele, sobre o carro. Sofri bastante, por ter de me desfeito do Fucão. Daí passou. Atualmente, quando o vejo, apenas lamento não ser mais tão bem cuidado como era no meu tempo, mas, na vida existem muitos más.

Hoje em dia sonho em ter um Fusca novamente. Não tão novo, mais antigo, talvez precisando de alguma reforma, para que eu faça aos poucos. Daí pegarei o carro nos finais de semana para dar umas voltas por aí. E se precisar, porque não rodar no dia a dia, uma vez ou outra.

Eu gosto de Fusca. Sou apaixonado por Fusca. Fusca, afinal, é paixão nacional.

Por que resolvi lembrar de tudo isso hoje? Pois 20 de janeiro é o dia do aniversário do VW/Fusca. Não do meu, mas da classe do veículo. Agora em 2017 completa 72 anos de vida. Vida bem vivida deste que, inegavelmente, é um ícone da indústria automobilística.

Saudade do meu Fusca. Sonho de ter meu Fusca. Ahh o ronquinho do motor...

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Chasque de verão

Em regra, o ano no Brasil começa mesmo após o carnaval. No corrente, contudo, algumas circunstâncias tem deixado o País mais alerta, como o caso das rebeliões nos presídios do norte/nordeste e aquela matança selvagem e vergonhosa. A vergonha, aqui, no caso, é para o Estado que não consegue fazer cumprir a lei em suas esferas.

Mas diante da minha atuação jurídica, prefiro não traçar maiores comentários sobre o caso, afinal, este aqui não é um blog técnico.

Torcemos que as coisas se encerrem o quanto antes e que o rumo do país seja menos pernicioso e mais adepto ao cumprimento das leis.

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Passei rapidamente pelo litoral, dia desses, e confesso que não enxerguei todo o movimento que se dá em sexta-feira, quando a BR 290 está lotada de veranistas se direcionando as praias. Nem os supermercados, onde imaginei filas intermináveis, eu vi isso.

A verdade é que algumas coisas são difíceis de se explicar, então, paramos por aqui.

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Enquanto o povo não dá muita bola para as coisas do país, o Governo Federal vêm aproveitando para por as manguinhas de fora. Ou tentar... Vamos ver no que dá.

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Confesso-lhes que por razão desconhecida eu estou cansado hoje. Corpo e mente. Pior é que não tenho previsão alguma de férias no horizonte e semana que vem tudo volta ao normal, ao menos para a justiça.

Espero que aos poucos as coisas entrem no rumo e a motivação não cesse.

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Bernardinho anunciou a saída do comando técnico da seleção brasileira do vôlei. Sai por cima, campeão olímpico e no Brasil. Decisão acertadíssima. Chega um ponto em que a própria motivação cessa, principalmente quando se ganha tudo, que foi o que aconteceu.

No futebol vale a mesma coisa. Treinadores e jogadores deveriam saber a hora de mudar de rumo. Mas nem sempre isso acontece...

Boa semana a todos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Festa da Várzea

Não poderia tratar de outro assunto, neste começo de final de semana, que não da gloriosa Festa da Várzea do Cedro, que é um vilarejo (ou subdistrito) às margens da Rota do Sol, entre os distritos de Tainhas e do Lajeado Grande.

As Festas em honra a São Luiz Gonzaga sempre movimentaram o povo de São Chico, principalmente os de Fora que moravam pela volta ou que, por tradição familiar, sempre enalteceram a Igrejinha da Várzea do Cedro.

Passados os festejos de final de ano, a expectativa sempre foi para os festejos da Várzea. Churrasco flor dos buenos, maionese, pastel, futebol e fandangos de primeiríssima qualidade. Quantos churrascos de ovelha lá comi. Quantos bailes com casa cheia lá dancei.

Tempo buenacho uma barbaridade!

Mas aí as festas de igreja caíram em desgraça e com a Várzea não foi diferente. Após um tempo sem realização, voltou ano passado em data ainda fora da sua tradição que é o mês de janeiro. Pois agora, sim, finca raízes no seu período certo e amanhã e domingo, o povaréu da região e as famílias tradicionais voltam a se reunir á sombra dos eucaliptos da Várzea do Cedro.


A festa começará e terminará com qualidade. O baile do sábado e a bailanta do domingo também será tradicional: Grupo Cordiona. A expectativa é por saber se o Porca Véia irá aparecer ou não.

Será um final de semana memorável e todos os caminhos nos levam à Varzea do Cedro que, no balanço dos gaiteiros, retomará deus dias de glória.

Todos os caminhos nos levam a... Todos já sabem!

Boa festa a todos nós! 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Bodas de Pérola


O casamento é, acima de tudo, saber viver em cumplicidade. Chegar aos 30 anos de casados, portanto, é saber que muito já foi vivido e, ainda assim, a vida reserva novos dias e novas histórias.

Trinta anos é bastante tempo. Trinta anos é uma vida. Trinta anos é a cristalina exemplificação de que a cumplicidade, de fato, existe e que o casamento não é uma instituição fadada ao insucesso.

Pois, hoje, meus Pais, Dona Rosane e Doutor Luis Cezar, comemoram 30 anos de casados. Trinta anos...

Sem medo de errar digo que é um casamento de sucesso!

Parabéns e mais felicidade para vocês!

Beijos meus e do Arthur.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Chasque primeiro

No universo gaudério, pouca ou quase nenhuma notícia há, nesta época do ano. Eventos também são parcos. Pois dessa escassez, destaco o Rodeio Internacional de Canela, que se iniciara ontem e vai até domingo. Na parte musical já tivemos Volnei Gomes e ainda teremos: Grupo Rodeio e Os Tiranos.

Pode-se dizer, tranquilamente, que dá pra começar o ano fandangueando e em alto estilo.

Mas não vá de botas furadas, pois todo ano chove no Parque do Saiqui, local do rodeio.

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Além da Festa da Várzea do Cedro que se avizinha, a tradicional Festa de Tainhas, distrito de São Chico, voltará a se realizar neste ano. Será no primeiro final de semana de fevereiro e a animação é do Grupo Estância, de Caxias do Sul, comandado por Ytammar Gomes, filho de Cazuza Ferreira.

Ou seja, tudo em casa.

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Espero, sinceramente, que o ano de 2017 seja mais produtivo para os CTG's e, por consequência, aos grupos de baile que, por pouco, não morreram à míngua em 2016.
Novidades certamente haverão de surgir. Uma delas posso adiantar: grupo Som do Pampa retomará suas atividades e, espero, em breve volta aos palcos do Rio Grande.

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Também espero que as novas gestões municipais não esqueçam de cultivar e prestigiar as coisas da nossa tradição. A nova prefeita de Novo Hamburgo, por exemplo, durante a campanha, frequentou as dependências da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande; portanto, sabe bem o caminho.

É torcer por melhores dias e ver para crer. 

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E dê-lhe fandango gauchada!

Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Primeiro passo.


Ano novo, vida nova... A cada novo período renovam-se as esperanças de que coisas boas podem acontecer. Engraçado o calendário do ser humano, já que trabalha com a ideia de 365 dias. No mais, vamos aproveitar a chance de um novo tempo para começar a escrever uma nova história.

Mas não se pode esquecer que para a vida mudar temos de dar o PRIMEIRO PASSO. Nada cairá do céu!

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Tomaram posse ontem os novos prefeitos e vereadores. Uns não são caras tão novas, mas, inegavelmente, é preciso reconhecer que o ideal de mudança foi mais latente, desta vez. Esperamos que novas ideias possam trazer novos e melhores dias para todos nós. Que o discurso não fique no campo demagógico.

Por falar em demagogia, quer maior que a do novo prefeito de São Paulo, João Dória, que no seu primeiro ato hoje se vestiu de gari e foi varrer em São Paulo. Seria ele um novo Jânio Quadros?

Novos Secretários também já estão na labuta a partir de hoje.

Boa sorte a todos.

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Leitor assíduo do blog do jornalista José Luis Prévidi, tenho acompanhado ali uma situação que muito me intriga. Segundo Prévidi, em 30 anos veraneando no nosso litoral, nunca viu tanta gente por lá. Filas enormes nos supermercados, muitas notas de R$ 50 e R$ 100, falta de produtos e as carnes mais nobres, tipo picanha e filé mignon, nem pro cheiro. 

É o reflexo da crise? Vai ver que o povo quanto mais sem dinheiro mais gasta.

No mais praia cheia, ruas intransitáveis e eu, ao fim e ao cabo, feliz de ter optado por passar esse final de ano em casa.

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Um grande ano a todos e que coisas boas possam vir a surgir em nossos horizontes.

Que 2017 seja o ano de nossas vidas.