terça-feira, 29 de agosto de 2017

Do que preciso

Quando abri a página do BLOG do CAMPEIRO, hoje, a primeira coisa que vi foi a imagem do Bernardo. Sou um pai bem babão. Por pouco não deixo essa postagem anterior para sempre, só para abrir a página e ver aquela cara meiga que só o Bê sabe fazer (ao menos para mim).

Mas não quero ficar colocando quebrante no meu filho, então, seguimos.

***

E fechamos as portas de mais um agosto. Agora é contagem regressiva para o final de mais um ano. Semana que vem já temos os festejos farroupilhas a toda prosa e os fandangos passam a se espalhar pela região.

Pena que a motivação pela cultura gaúcha tem sido tão pontual, ultimamente.

***

Estes dias parei num posto de combustíveis para abastecer. Nem vi o preço. Daqui a pouco me dei conta que estava R$ 3,99 o litro da gasolina. Fiquei puto da cara, mas aí já tinham se ido metade dos meus R$ 50.

Passei então a colocar etanol. A porque não sei o que gasta mais e isso e aquilo. Pois é. Pode até ser. Mas eu me nego a pagar R$ 4 num litro de gasolina podre, como a nossa.

Por ora, só etanol.

***

Tem dias que ando meio deprimido, ultimamente. Outros estou mais bem disposto, otimista.
Penso que este conjunto de sensações diversas tem sido interessantes.
Me fazem pensar antes de agir. Mostram que sou de carne osso e não 'o imbatível'.

Principalmente, demonstram que eu preciso de muito pouco para ser feliz e, do pouco que preciso, já tenho tudo.

Bê e Mari.

Mais não preciso.
Mais não digo.

Abraço a todos.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Nosso pequeno grande homem!

Hoje é um dia muito especial na minha vida e da Mariana. Há dois anos vinha ao mundo o bem mais precioso que a gente têm: o senhor BERNARDO.



Pois o senhor BERNARDO ganha fama por onde passa. É o moço dos sorrisos mais lindos, dos cabelos cacheados, da personalidade forte e marcante. O Senhor dos desejos, apaixonado por dirigir o carro do papai e da mamãe (e ai de quem tirar ele do volante!)



Há dois anos vivemos a cada dia novas alegrias com os seus sorrisos de contentamento a cada nova descoberta, ao mesmo tempo que estamos ao seu lado a cada tombo que a vida lhe trás.


E pensar que até bem pouco tempo eu nem gostava do mês de agosto. E pensar, também, que até dois anos atrás eu me julgava feliz plenamente.



Hoje eu sou feliz por completo por causa desse moço, o dos sorrisos bonitos, o biscoito do Papai e da Mamãe.



Feliz Aniversário, Bê!
Tu é o grande amor das nossas vidas. 

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Sinal dos tempos

Não era nem seis da manhã quando eu alcancei a praça de pedágio em Santo Antônio da Patrulha, dirigindo-me ao litoral (não, não fui fazer turismo, tampouco cheguei perto do mar). Parei e saquei uma nota de R$ 50,00. A única que tinha, para pagar o pedágio de R$ 5,20; eu forneci duas moedas de R$ 0,10 centavos, para ajudar, achando que tivesse fazendo grande coisa.

A atendente na cabina sequer me deu bom dia quando viu que eu tinha uma de 50. De pronto, com uma cara emburrada, perguntou se eu não tinha nada menor. Pois não tinha. Ficou brava e contrariada, balbuciando alguma coisa que não entendi enquanto pegava o meu troco. Sim, ela tinha troco para os meus R$ 50; nem foi tão difícil assim.

Vejamos, eu só tinha uma nota de R$ 50,00. Mas se tivesse outra menor e quisesse pagar com a minha de R$ 50,00, qual o problema? Também não entendi a reação da moça. O dinheiro é dela, por acaso? Será penalizada por receber uma nota mais alta? A obrigação de fornecer (e providenciar) o troco dos motoristas que ali passam é dela?

Isso é sinal dos tempos. As pessoas se julgam no direito de julgar as outras, querendo ser redundante mesmo. Com que direito? Não sei. Foi uma coisa pequena? Claro. Porque estou tratando disso? Para mostrar que é assim que começa a intolerância.

Somos uma pátria de intolerantes. 

Mas não para tudo. Fossemos por completo, já haveria outro país chamado Brasil. Ou não?

***

No resto do mundo não é muito diferente. Meu amigo Rodrigo de Bem Nunes, outrora colaborador festejado deste blogue, escreveu na sua coluna dia desses sobre uma ideia de erradicação da Síndrome de Down na Islândia.

E pensar que as vezes a gente acha que já viu absurdos que chega!

Tirem suas próprias conclusões. Vou lhes fornecer o link:


Seria o sinal do FIM dos tempos?

Boa semana a todos.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Gaiteiro por demais

Esta semana o gaiteiro Porca Véia anunciou que estava ganhando alta do hospital, após ser submetido a um transplante de rim. O motivo, a bem da verdade, que o fez deixar os palcos há pouco mais de três anos.

Por uma questão de respeito, as pessoas próximas a ele e mesmo nós, músicos da lida fandangueira, não trouxeram a público a verdadeira razão da despedida precoce do Porca dos palcos da nossa música gaúcha/serrana.

Mas agora ele mesmo falou abertamente e pareceu feliz com a sua recuperação inicial de saúde. Há muita coisa para rolar ainda, mas o Porca Véia já anunciou que pretende voltar aos palcos dentro de 01 (hum) ano.

Estamos, portanto, na torcida, primeiro pela sua recuperação plena e, depois, pelo seu retorno, definitivo - já que andou fazendo aparições pontuais com o Grupo Cordiona, aos palcos, para fazer aquilo que ele sabe, que é animar e botar a gauchada para dançar, no tranco buenacho do Rio Grande.

Saúde, Porca Véia! Gaiteiro por demais...

***

Nos primeiros dias do mês Farroupilha tem Ronco do Bugio em São Chico.

Mais adiante trataremos do tema. Por ora, informo atrações:

Bailes com Os Mirins e Volnei Gomes e Grupo Cantando o Rio Grande;

Show com Cesar Oliveira e Rogério Melo.

***

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Das coisas que não sei.

Dia desses, conversava com a Mariana refletindo alguns rumos da nossa vida. E no contexto de que a vida é cheia de perguntas e pouquíssimas respostas, exteriorizo o que com ela divaguei:

"Quando decidimos que a dedicação exclusiva ao trabalho seria nosso lema?"

"Porque não tiramos mais férias há 6 anos?"

"Porque não conseguimos fazer um simples passeio de fim de semana?"

"Porque nunca mais fomos para praia, assim, em meio ao inverno?"

"Porque não fazemos passeios bobos, mas que o Bê iria adorar, tipo ir na pracinha?"

"Porque nunca mais fomos a São Chico para passear?"

"Porque não saímos mais para dançar ou ouvir uma boa música?"

"Há quanto tempo não passamos uma noite em um hotel?"

"Desde quando lazer virou sair para jantar fora?"

"Há quanto tempo não vamos ao cinema?"

"Quando decidimos relegar a vida, o ato de viver e ser feliz, a segundo plano?"


Perguntas difíceis? Acho que não.

Mas eu confesso, meus caros e bons amigos leitores deste blogue, que, hoje, não consigo responder a nenhuma delas.

A bem da verdade, não sei o que responder. 

Talvez por isso é que as vezes eu me sinta tão perdido.

Há poucas horas atrás perdi o meu cartão do banco. Não sei como. Suponho que no banco mesmo. Como isso aconteceu? Não sei!

Das tantas coisas que não sei mais. Ou, quem sabe, nunca soube.

Boa semana a todos.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Bodas...

Não foi por esquecimento ou por falta de vontade que não apareci no meio de semana e só o faço, hoje, no meio.

Hoje é um dia importante na minha vida, duplamente.

Primeiro que faço quatro anos de casado com a Dona Mariana.

Muitas alegrias. Alguns percalços e um grande susto.

Mas tudo passa. 

O que fica são as boas lembranças e recordações dos grandes e melhores momentos.

E o nosso bendito fruto, o moço dos sorrisos bonitos, que coroa a nossa relação.

Te Amo, Mariana!

Bodas de Flores:








***

Noutra senda, a postagem de hoje é a de nº 900. Uma marca histórica, a julgar a regularidade dada aqui de duas postagens por semana. raríssimas vezes ultrapassamos isso.

Estou muito feliz.

Agradeço a todos que participam desse meu projeto, aos amigos que por aqui já deram sua contribuição, o Rodrigo, o Duda e, em especial, ao Antônio que foi quem me motivou a aderir a vida blogueira.

Que venham outros 900.

Será que devo?

Muito obrigado a todos e um grande abraço!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Dose de saudade.

Dias atrás refiz um caminho que há muito não fazia. Cruzei o bairro que me recebeu quando vim morar em Novo Hamburgo, há 21 anos - completados ontem. Logicamente não raro eu passo por lá, mas sempre no mesmo caminho, sem cortar voltas ou tomar coragem de entrar em ruas que, de alguma forma, marcaram o começo da minha trajetória que culminou na vida adulta. Olhando tudo que passou, como um filme ao cobrir as vistas, concluo que eu saí de São Chico para ganhar o mundo e me tornar gente. Teria feito o mesmo se permanecesse por lá, mas quis o destino me afastar de casa.

Desci a rua da ladeira em Hamburgo Velho, tomei o trajeto do Vila Nova. Antes de adentrar na rua Porto Alegre, olhei para minha esquerda e por segundos contemplei o Santa Catarina, colégio que me fez criar boas lembranças e me deu um grande amigo. Segui meu percurso e a leve curva me colocou na Aloísio de Azevedo, rua que me recebeu quando por aqui cheguei. 

Diminuí mais uma vez a velocidade para poder contemplar o velho prédio na esquina com a Luis de Camões, que há um bom tempo sei que não tem mais aquele rosa chamativo, que transformou o edifício em ponto de referência. Era mais fácil, afinal, dizer que eu morava no prédio rosa "cheguei" da esquina do que referir que residia na esquina da Bebidas Cassel, que aquela época já não mais vivia seus dias de glória e hoje já nem existe. 

Fui até o fim da rua, onde hoje (finalmente!) existe uma rótula no cruzamento com a General Daltro Filho. Mas antes de seguir no rumo de Ivoti, paro onde eu iria, uma coisa dentro de mim fez eu fazer a rótula no sentido do retorno à Aloísio de Azevedo, para o fim de virar naquela ruela em que por muitas tardes da minha vida joguei futebol. Hoje asfaltada, naquele velho e bom tempo era de saibro, sendo que cada tombo rendia noites de ardência com o mertiolate que, na minha infância, era "raiz" e ardia. Lá morava o Felipe, o Diego, o Ernesto e outros tantos. Desci a rua devagar e quando cheguei na velha casa de madeira quase parei, com a esperança de enxergar o meu velho e bom amigo Beto, pai do Diego, que me fez aguentar as pontas como Colorado, já que meu time não ganhava nada naqueles tempos.

Foi na sala da casa do Beto que vi meu time ser campeão pela primeira vez, isso entendendo o que o que representava, naquele 1x0 com gol do Uhh Fabiano, em 1997. Foi na tv do Beto que vi meu time fazer 5x2 no maior rival. Mas não quis o destino fazer eu enxergar o Beto. Nem sei se ainda mora lá ou se vive. Torço para que sim. Grande pessoa.

Fiz a volta para, enfim, tomar meu rumo em definitivo. Ainda enxerguei o velho campo de futebol que fizemos quando não deu mais para jogar na rua de saibro. Hoje, um bonito prédio no local. E assim, a vida vai passando como um filme em seus olhos. Mas antes de sair da rua, pela primeira vez na vida, olhei para a placa e descobri que se chama Henrique Dias.

E pensar que foi para a rua Henrique Dias que fui morar quando deixei Novo Hamburgo rumando a Ivoti. Meus pais, lá permanecem até hoje. É, meus caros amigos e amigas, parece que a vida, no fim das contas, marca o seu destino e por mais que você fuja, sempre volta para ele.

Como um bom nostálgico que sou, obviamente, escrevi tudo isso com uma boa dose de saudade. 

Com uma generosa dose de saudade!

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Não parabenizei o Velho.

Outro episódio que marcou minha relação com o pai, e não quis referir em uma publicação festiva, foi uma situação na qual eu demonstrei uma falta de educação absurda. Estava de férias em São Chico e voltei justamente para o aniversário do Velho, que ia ser comemorado numa terça gaúcha da Sociedade Lomba Grande, na época um dos principais eventos da cidade. Ia ter casa cheia e para conseguir jantar tinha de chegar cedo. O cardápio, se me permitem referir, era uma preciosidade. Hoje em dia, os eventos, a meu ver, estão bem mais enxutos que outrora, inclusive no tocante à janta.

Vim de ônibus de São Chico. Comigo minha tia e o meu primo Maicon. Cheguei em casa, vi darem os parabéns ao meu pai e eu, inexplicavelmente, não o parabenizei. Ele ficou bastante chateado com aquele episódio, mas depois passou, obviamente. Não lembro quanto tempo faz isso. Entre 18 e 20 anos, talvez.

Porque lembrei?

Porque o baile era animado pelos Garotos de Ouro.

***

Pois na semana que vem, dia 08, Os Garotos de Ouro estarão na Sociedade Gaúcha, novamente. Já sem a formação de outrora e com um mercado mais voltado para Santa Catarina, mas sempre sendo Garotos de Ouro.

Não deverei ir, mas tenho certeza que será um grande fandango.

***

Antes que perguntem porque estou falando quase só do passado, respondo que pelo menos tenho assunto para falar. Falar do presente, aqui pelas coisas do pago ou mesmo em nível de Brasil é chover no molhado.

Estes dias o Jornal O Globo noticiou que o governo federal tava tranquilo, pois o povo nem chiou com o aumento de impostos. Sabe o que aconteceu depois? Nada!

País de hipócritas dormentes.

***

Uma das minhas paixões, até pouco tempo atrás, era o cinema. Bahh não tinha lançamento que eu não conhecesse. Perdi um pouco este ímpeto, nos último 5 anos pelo menos. Vou tentar voltar a ativa e vez ou outra falar de algum filme por aqui.

Boa semana a todos.