sexta-feira, 29 de julho de 2016

Chasque para o fim de julho.

Chega mais um mês que se finda. Em regra, tenho feito chasques, nas postagens derradeiras de cada mês. Me parece que hoje, não tem como ser diferente.

Entonces, boleamos a perna.

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Começam hoje as "Sexta Gaúcha" da Sociedade 7 de Setembro, em Sapiranga, sob comando do meu amigo Márcio Rosa, grande figura e uma pessoa dedicada à promoção da nossa música. Também Diretor do grupo Tchê Moçada, a festa hoje começa justamente com seu grupo e com o grande gaiteiro Alan Moreira, pessoa de talento incomparável.

Sucesso, certamente!

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Nosso pesar pelo falecimento de Mauro Rechenmacher, o Mauro Russo ou Mauro Fandangueiro, atual diretor do grupo Fandangueiro, este ocorrido na última terça-feira. Em 2008, juntos, fundamos o grupo Fandangueiro e convivemos por 4 anos, numa parceria de bailes por todas as regiões. Muita alegria levamos ao povo durante todo este tempo.

Força ao seu filho Maurinho, sua esposa e demais filhas.

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Ao que me parece, na segunda-feira, já agosto, saberemos o caminho dos principais partidos políticos nesta eleição que se avizinha.

É ver para crer, se é que dá para crer na política ou em políticos.

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Amanhã é aniversário do Dr. Luis Cezar, meu pai. Vou levar meu abraço. O Bernardo vai também.

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Armado na porta

Por aqui se fala um pouco de tudo; uns assuntos menos e outros mais. De religião pouco ou nada falei, de futebol muito pouco e de política já falei mais. Hoje, só observo. E como é bom só observar. também já falei sobre o tempo e as intempéries climáticas, algumas vezes. Penso que hoje seja um dia interessante para fazer abordagem do gênero.

Dias atrás um temporal de granizo em Novo Hamburgo causou um baita estrago. Muitos telhados destruídos e até mesmo a BR 116, no trecho da cidade, parecia estar coberta de neve. Há dois verões, um temporal com chuva e vento muito forte também fez estragos gigantescos na cidade, com pessoas ficando mais de 10 (dez) dias sem luz. 


Não sou daqueles pessimistas que acham que o mundo vai acabar e que fenômenos do gênero são a prova do apocalipse que se aproxima. Não entendo de meteorologia, mas me parece que muita coisa é cíclica, ocorre de tempos em tempos.

Agora, é inegável que a cada nova promessa de temporal e de tempo adverso as pessoas andam ficando mais preocupadas e tensas. Não critico quem pensa assim. 

Espero sempre que tudo não passe de um exagero da previsão do tempo. Nem sempre é assim, todavia. A bem da verdade é que há mais acertos do que erros ultimamente. Quem será o culpado? O homem? Não tenho dúvidas. Mas não é o único. Não é o único.

Falando em neve, na madrugada do domingo retrasado bastantinha neve caiu em São Chico. Felizmente tivemos imagens registradas para guardar, afinal, não se sabe quando cairá novamente.



Mas será que chove, Vivente? Olha..., se chove eu não sei. Só sei que deixei meu guarda-chuva armado na porta... (com a licença poética do grande autor do "Baile da Mariquinha", sucesso na voz de Os Serranos).

Boa semana a todos e um abraço.  

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Classificadas pro Ronco

A notícia já não é nova, mas optei por deixá-la para o final da semana, caso alguém ainda não tivesse visto nas publicações do gênero. Trago-lhes as composições classificadas ao 25º Ronco do Bugio, a se ocorrer no próximo mês, em São Chico.

Com a devida referência, trago a publicação do amigo e patrício Léo Ribeiro, que além de apresentar a relação, na ordem de apresentação dos dias, ainda dá uma aula para todos aqueles que desejam concorrer no próximo. Do BLOG DO LÉO RIBEIRO:


SEXTA-FEIRA:



NO GALPÃO SERRANO (Bugiozinho)

Mateus Reis Machado



BUGIO SOCADO
Letra: Jardel Borba
Música: Jardel Borba

A BANDEIRA DO RIO GRANDE
Letra: Mario Amaral
Música: Clóvis de Souza

TAIPEIRO SERRANO
Letra: Hermes Lopes
Música: Érlon Péricles

MESTRE GAITEIRO
Letra: Riva Barreto
Música: Riva Barreto e Mario Tressoldi

NA EVOCAÇÃO DO BUGIO
Letra: Leomar Ferraz
Música: Luciano Rosa e Leomar Ferraz


SÁBADO:


SONORIDADE SERRANA (Bugiozinho)

Manuela Bassualdo Duarte


NO RONCAR DE UM BUGIO
Letra: Paulo Ricardo Costa
Música: Halber Lopes e Jarbas Nadal

BOCA DE CORREDOR
Letra: Jairo Fonseca
Música: Jardel Borba

UM BUGIO BEM GAÚCHO
Letra: Nenito Sarturi
Música: Leonardo Sarturi

OS TROPEIROS DE SÃO CHICO
Letra: Anildo de Souza Araújo, Milton César Hoff e Jones Andrei Vieira
Música: Jones Andrei Vieira

TROPEL DE RECUERDOS
Letra: Érlon Péricles
Música: Érlon Péricles


"...Muitos concorrentes tem para si que sua composição é perfeita e não entendem o porque de que a mesma não foi classificada,. Então, vamos repetir os três pontos básicos para sair-se bem numa classificatória do Ronco:



1 - RITMO: O Ronco do Bugio é o único festival desta Província de São Pedro onde só se permite um compasso, ou seja, o bugio. Pelo que percebi na tarde de sábado muitas concorrentes de boa qualidade deixaram de classificar-se por serem vaneiras, chamarras... menos bugio. Se os avaliadores permitirem que um ritmo que não seja o exigido no regulamento suba ao palco, a cobrança virá, com certeza.


2 - LETRA: A maioria dos concorrentes continua vinculando a letra com a jocosidade, com coisas engraçadas, por vezes grosseiras e falando especificamente do primata, do bicho bugio. Se o ritmo é obrigatório, a letra permite a vastidão de ideias. Letras com começo, meio e fim, que tragam uma mensagem bonita, diferenciadas, de interesse geral, até românticas, sempre serão bem-vindas.

3 - INTERPRETAÇÃO: Muitos participantes avisam antes de começar a música. - "Gravação apenas para triagem". Isto é uma preparação aos jurados de que não virá coisa boa em se tratando de interpretação. Não tem que ser assim. Um boa gravação, com voz afinada, bons arranjos, vocal a contento, harmonia, faz parte do jogo pois quem garante aos jurados que, caso classificada, tal composição irá melhorar muito no dia da apresentação?

Tudo isto parece detalhes insignificantes, mas que num contexto de mais de cem composições para retirar apenas dez, faz muita diferença".

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Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Pouco tempo para garrar nojo.

Outrora fosse, a esta altura do ano as eleições municipais já estariam prestes a ganhar as ruas, com bandeiraços, jingles, adesivos, etc. e tal. As mudanças na legislação, contudo, diminuíram o tempo do pleito e sequer temos conhecimento pleno dos candidatos.

Não é só isso, apenas.

A crise na economia brasileira também refletirá um pouco nas campanhas deste ano, que tendem a ser mais modestas, ao menos ao longo do mês de agosto. O pega para capar deve ganhar força de setembro em diante, quando o cenário estiver mais definido e a preferência do povo também. Dificilmente algum candidato pára-quedas vai investir o dinheiro que não tem sem ter o mínimo de certeza de que tem chances de deixar de ser mais um para ser "o cara".

O que é difícil de acontecer, mas não impossível.

Dia destes, numa das minhas estadas em São Chico, perguntaram-me para qual lado eu penderia? Respondi: para nenhum!

Não é ficar em cima do muro, mas sim, pensar com lógica. Vivi muito a política numa cidade pequena do interior, nos tempos em que fazer política ainda era algo artesanal, muito no "amor à camiseta". Enxerguei muita disputa pelo poder, ao invés do debate em prol da cidade. Quando achei que o melhor para cidade ia começar a surgir, notei que era uma ilusão minha e de outros tantos poucos.

No fim das contas a briga é pelo poder, por interesses pessoais e etc. Assim, sendo, opto por não me posicionar e ficar sonhando com a velha e boa política que, talvez, um dia retorne.

Outrossim, a chance de me envolver com política se dará somente se acaso contratado for para atuar como advogado de alguma candidatura, tudo no campo profissional e mais nada.

No mais, a campanha eleitoral começa em agosto e será ofuscada ainda pelos jogos olímpicos. Assim, este ano não teremos sequer muita oportunidade de encher o saco com horário eleitoral e todo o resto.

É pouco o tempo para "garrar nojo". Hehehehe

Boa semana a todos.  

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Chasque

Ontem, uma chuva de granizo atingiu Novo Hamburgo; parte da cidade foi bastante atingida. Outras cidades do Rio Grande também foram atingidas. Duns anos para cá, as intercorrências climáticas tem sido mais frequentes e me parece que será a tônica daqui para frente. Qual o motivo? Não sei. Parece ser meio precipitado ficar dando palpite.

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Ouvi boatos de uma bronca envolvendo um blog da internet que está disponibilizando download gratuito de músicas nativistas e dos grupos de fandango aqui do Rio Grande e dos nossos estados irmãos.

http://musicagpd.blogspot.com.br/


Alguns artistas já se manifestaram contrariamente, como os cantores e compositores Nilton Ferreira e Paulo Ricardo Costa. O músico Raúl Quiroga, todavia, não demonstrou contrariedade.


Voltarei a abordar o assunto e prometo uma posição quanto o tema.

E você, caro leitor e cara leitora, o que acha?

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Encerra-se hoje as inscrições para o 25º Ronco do Bugio, a realizar-se entre 05 e 07 de agosto, nas dependências do CTG Rodeio Serrano, em São Chico.

Portanto, apresse-se.

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Dizem que a temperatura terá um novo revés negativo a partir de amanhã. Aguardemos então, com o poncho emalado por diante.

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 12 de julho de 2016

O tal "quê" de nostalgia

Vez por outra, e nos últimos tempos a questão anda mais recorrente, me bate um "quê" de nostalgia. Coisas banais tem servido para mim pensar nisso, de uma forma ou de outra. A última, a do momento, é referente a comida. Já até escrevi por aqui, alguns anos atrás, sobre isso; claro, sem o tal "quê" de nostalgia. Foi sobre as sucessivas diminuições das quantidades de certos produtos de determinados gêneros alimentícios.

Começo pelo chocolate.

Sexta-feira, última, foi um dia atribulado em que sequer consegui almoçar. Mais para o fim do dia, já noite, admito, parei num posto de combustíveis e na boca do caixa caí na tentação de comprar um chocolate. Paguei, provavelmente, mais do que da última vez que comprei o mesmo chocolate, todavia, pasmem, achei meio pequeno demais. Daí constatei que o produto tinha apenas 25g, ainda que mais caro que do tempo em que comprava 45g do mesmo chocolate. E não vai tanto tempo assim.

O mesmo vale para biscoito recheado o que, felizmente, suprimi da minha vida. Nos áureos, um pacote de Trakinas, a minha predileta, detinha 200g do produto. Hoje, me parece que é menos de 150g.

O refrigerante, outro que tento abstrair de minha vida, não parece muito mais diferente. Sou do tempo em que refrigerante era vendido em litro e em garrafas de vidro (e era bem melhor o sabor - gize-se). Depois surgiu uma versão em 1,25l, prenunciando as garrafas pet de 2l. Pois certa feita, em um lanche da escola, o meu coleguinha Vicente apareceu com um versão miniatura da Coca-Cola, com 600ml. Me encantei, confesso. No mesmo dia convenci a Vó Frida de ir lá comprar a nova Coca de 600ml.

Pois hoje, temos 50 versões de tamanhos diferentes. Até uma natureba apareceu.

A bem da verdade, queridos e queridas leitoras, é que todas as novidades do mundo moderno não trazem somente benefícios. A cada novo dia e com o surgimento de algo novo, perdemos um pouco mais do encantamento da vida. Os exemplos da comida são supérfluos, eu sei, mas as pequenas coisas acabam refletindo em algo maior.

Faltando 20g do meu chocolate, o que me resta é o tal "quê" de nostalgia.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

A tocha

Passará por Novo Hamburgo, hoje, a tocha olímpica. Sem dúvida, um momento ímpar na história da cidade, afinal, talvez nunca mais irá ocorrer. Mas (e sempre tem um 'mas' em tudo), nem tudo são flores. Há muita crítica nessa passagem do símbolo olímpico pela cidade.

Muita crítica.

A mais latente se dá pela movimentação, somente agora, da municipalidade em providenciar o reparo e a conclusão de serviços públicos que já são aguardados faz tempo: 

- melhoria asfáltica das ruas onde a Tocha vai passar. E as demais ruas? E o retalhão que virou o asfalto de Novo Hamburgo, outrora conceituado?

- trabalho artístico na praça Punta Del'este, em frente ao shopping, cujas obras do trem já foram concluídas há horas e a praça segue abandonada e, pasmem, muito mais feia do que era. Antes não precisava muito para revitalizá-la; agora, falta tudo;

Vou ficar somente com estes dois apontamentos. Não quero transformar isso aqui em muro de lamentações ou de esaço para se atirar pedra na atual gestão. Política, por ora, não é foco deste espaço. E tende a não ser mais daqui para frente. 

Fico, pois, afinal hoje é sexta-feira, com o interesse histórico do evento. Dia 08 de julho de 2016, o dia em que a Tocha Olímpica cruzou Novo Hamburgo.

Mais, não digo.

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Na próxima terça-feira tem grupo Rodeio na Sociedade Gaúcha de Lomba Grande. Certeza de casa cheia.

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Fique ligado, as inscrições para a edição 2016 do Ronco do Bugio se encerram na próxima sexta-feira, dia 15.

Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Independência

Hoje é o dia da independência dos Estados Unidos. Por lá é um feriado mega patriótico, que demonstra o orgulho que o povo norte americano tem de sua nação. Nada parecido com o Brasil. Guardadas devidas proporções, nós gaúchos e tradicionalistas, também temos orgulho da nossa história e das nossas vitórias, ainda que morais.

Talvez o americano seja bairrista. Talvez o Rio Grande do Sul seja bairrista;

Talvez o americano ache que o país dele é o melhor de todos. Talvez nós os gaúcho achemos que o nosso Estado é o melhor de todos;

Com o americano ninguém brinca; Com o gaúcho ninguém brinca.

Enfim, há algumas semelhanças, guardadas as devidas proporções, repisa-se.

Pena que o Brasil não se valoriza e nem o brasileiro valoriza muito o Brasil. Tirando o futebol.

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Interessante a política de segurança aqui do Rio Grande do Sul, com o anúncio de novos brigadianos. Esqueceu o Governador de dizer que as novas contratações devem servir, no máximo, para cobrir as aposentadorias. Logo, não haverá aumento do efetivo nas ruas, mas sim, uma reposição. Menos mal, contudo, que está sendo feita esta reposição.

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Poderia trazer aqui uma discussão acerca do porte de arma, que é permitido nos EUA. Uns acham que aqui deveria ser também, outros não. Eu prefiro ter dúvidas acerca da capacidade psíquica do brasileiro para ter porte de arma.

Mas posso estar enganado.

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Conforme conversa com um primo meu mais cedo, por facebook, dizia que para mim o técnico do Inter me parece honesto. Não acho que o time despenca na tabela porque ele quer, mas sim, porque lhe falta cacife para treinar um time como o Internacional. O treinador Argel precisa rodar um pouco mais para depois voltar e, quem sabe, construir um padrão tático que hoje o time não tem. E não vai muito longe assim.

Então, esperar o que para mudar?

Boa semana a todos.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

No sol de São Chico

Enquanto lagarteio ao sol desta sexta-feira, um dia típico de primavera embora o pleno inverno, depois de umas três bergamotas, me parei a pensar um pouco nas coisas simples da vida. Aliás, sempre que chego mais cedo em São Chico, de onde vos escrevo, consigo a pensar na vida, afinal, por aqui o ritmo em nada lembra a alucinação de cidades maiores, onde tudo parece correr mais depressa.

As cidades do interior, fora do eixo principal da região metropolitana de Porto Alegre, andam um pouco mais devagar. Quem de vocês já não se irritou com o trânsito de cidades menos cosmopolitas? A falta de paciência, a bem da verdade, é com os motoristas do interior que, ou dirigem mais de forma artesanal ou devagar quase parando mesmo. É ou não é? (risos)

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Não sei se me acostumaria a morar aqui por São Chico novamente, mas confesso que ter chego mais cedo na sexta-feira me fez desacelerar mais rápido que o de costume,  favorecendo um final de semana bem mais tranquilo e proveitoso.
Claro que o dia bonito dum sol típico de primavera, embora o inverno, são os ingredientes fundamentais para um bom descanso.

Ahh, não posso esquecer das bergamotas.

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Utilizar-me do notebook me ajuda a voltar um pouco no tempo. Nele tenho um arquivo recheado de composições e músicas gaudérias. Me faz sentir saudades de um bom fandango. Quem sabe uma hora dessas não surja um bagual para animar gauchada.

Bom final de semana a todos e um abraço.