sábado, 24 de dezembro de 2016

Cartinha ao Papai Noel!

Querido Papai Noel, tudo bem?

Este ano, não quero te pedir nada, pois já tenho tudo que careço para ser muito feliz:



Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos vocês, amigos e leitores do BLOG do CAMPEIRO.

Que 2017 seja o ano de nossas vidas!

Bruno Costa - "Campeiro".

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Mariana!



 


Hoje, minha prenda Mariana Fernandes está de aniversário e achei importante fazer esta postagem dedicada a ela. São 30 anos e essa é uma data importante. Rompe-se a barreira ainda da juventude e se insurge na vida adulta agora sem volta, certamente.
Nunca é fácil fazer aniversário às vésperas de festividades como o natal. Quantas vezes o presente foi o mesmo?

Mas as coisas vão passando na vida e hoje o teu principal presente está por aí tocando o terror, fazendo folia e fazendo com que tu te apaixone novamente a cada novo dia. Não estou falando de mim, mas sim do Bernardo (risos).

És uma pessoa abençoada por Deus e eu mais ainda pois te tenho ao meu lado. Juntos enfrentamos grandes desafios e outros tantos surgirão pela frente. Mas unidos no nosso amor e de nossa linda família, ultrapassaremos todo ou qualquer percalço que surjo.

Feliz Aniversário! Muita felicidade, saúde e sucesso.

Um grande beijo.

Te Amamos!

Bruno, Bernardo, Rocky e Mel.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A vida, em frente!

Semana passada entrei em um shopping de Novo Hamburgo, para poder comprar um terno. Não era para mim, mas sim para o Arthur, meu irmão, que na próxima quinta-feira se forma no ensino médio (antigo segundo grau). Decidiram ele e os colegas, que deveriam se formar de terno: pode isso Arnaldo? Mas, enfim, deixa a gurizada ser feliz e a minha mãe chorar as pitangas por ter de gastar com um traje para o rapaz.

Chamou-me a atenção, contudo, que movimento de pessoas não faltava em nenhuma das lojas. Daí ficam reclamando que não há dinheiro, que isso e aquilo, mas lá esta o povo no comércio fazendo a alegria dos comerciantes e, talvez, se enterrando em dívidas.

Mas é natal, afinal. Que seja eu mais condescendente, afinal. 

***

A formatura do Arthur será na próxima quinta-feita, 22. Estes dias, num não tão raro momento de nostalgia e, porque não, de saudade, me veio a cabeça o seu primeiro dia de aula. Era um toquinho de gente, não maior que o Bernardo, vestindo o uniforme da escola. A bermuda quase parecia uma calça. O sorriso no rosto era contagiante.

Fecho os olhos e lembro daquela cena. Claro que com nostalgia e muita saudade, não serei hipócrita de dizer o contrário. Pois já se passaram 15 anos e tantas coisas aconteceram, tantas coisas nós passamos e aquele que era o meu bebe, hoje, é quase um homem feito. Que loucura esta vida.

Por isso que curto e muito estes dias de criança moleca do meu biscoito, o Bê, pois tenho certeza de que daqui um tempo, e ele passará rápido, me pegarei a lembrar de momentos como o do Arthur e seu primeiro dia de aula. Nesse dia, saberei que estou ainda mais velho e que a saudade, afinal, é um dos sentimentos mais fortes que existe.

E assim se vai a vida. E assim a vida se vai.

Em frente.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O Zé é rei!

Nesta última segunda-feira, dia 12, completaram-se 05 (cinco) anos da morte do grande José Cláudio Machado. Como era um momento ruim para mim, optei por falar disso, hoje, sexta-feira, já que é o dia certo para tratar das coisas do Rio Grande. Voltei no tempo e relembrei aquilo que escrevi naquele dia fatídico. Nada mudou de lá pra cá. Então, defumando ausência, trago aqui as palavras de outrora:

"Defumando Ausências

O Zé era Rei. Seja Rei do canto ou, até mesmo da água benta, como diziam os amigos, mas era Rei. A sensibilidade do Zé Cláudio para entonar seu canto era tamanha, que ouso dizer e a gauchada em peso vai concordar comigo: foi o maior. Zé Cláudio era sim um Rei. A emoção me toma consta de forma tamanha, que simplesmente não consigo escrever. 

Falar sobre José Cláudio Machado, que imortalizou em sua voz canções antológicas: “Pêlos”, “Pedro Guará”, “Milonga Abaixo de Mau Tempo”. Isso para sintetizar. O legado do Zé Cláudio, contudo, é analítico. O seu canto ganhou a imensidão do mundo, ultrapassou fronteiras e conquistou os pagos da nossa querência, O Zé era Rei, sim senhor. O Zé fará uma falta incalculável. Calou-se a voz que reverenciava o Rio Grande, mas não o seu canto.

A música do Zé seguirá o caminho, continuará a difundir as coisas da nossa terra e os confins do nosso rincão. A voz do Zé Cláudio jamais se calará! Agora, neste momento ao fechar os olhos, parece que vejo e ouço o Zé interpretando brilhantemente alguma canção. Defumando Ausências, quem sabe? Não. Milonga Abaixo de Mau Tempo! Se amanhã amanhecer chovendo, certamente o Zé Cláudio chegou lá em cima fazendo o que sempre fez de melhor: cantando.

Não consigo mais escrever. Não que o Zé não mereça, pelo contrário. É que não consigo. Sinto que perdemos alguém que achei que seria imortal. Agora, entendo que a imortalidade do Zé Cláudio se dá por seu legado, pelo seu canto e por sua voz. Se o corpo já não está mais presente entre nós, está sua alma, história e canto. E como cantava o Zé.

Com profundo pesar noticio o falecimento de José Cláudio Machado. O maior intérprete que o Rio Grande já conheceu. Vá em paz amigo, que aqui ficam o seu fãs, defumando a tua ausência!"

***
Cinco anos depois, ainda parece que a qualquer hora o Zé Cláudio via subir no palco de algum festival para cantar alguma marca galponeira.

José Cláudio Machado vive!


Bom final de semana a todos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Carta aberta de um Colorado

Não há um dia sequer que eu não lembre daquele campeonato gaúcho de 1997, onde o Internacional se sagrou campeão. E eu não esqueço porque foi o primeiro título que eu vi o meu time ganhar e entendi o que aquilo significava, já que em 1992 - com 5 anos, ainda não sabia bem o significado daquele título, embora já fosse Colorado. Aliás, no meu caso, eu nasci Colorado e vou ser assim até o fim, pois nada vai nos separar.

Vínhamos de uma década muito ruim no quesito futebol. Os anos 1990, para o Internacional, vinham sendo bastante difíceis, ainda mais para uma criança que via seus amigos comemorando títulos, enquanto você parecia chacota. Daí veio aquela final, o time era redondinho: André, Enciso, Márcio Tigrão, Gamarra e Régis; Anderson, Fernando, Arilson e Sandoval; Fabiano e Christian. Quem não lembra no gol do Fabiano que nos deu o título? Este mesmo time abriu o campeonato brasileiro metendo 3 no Corinthians em São Paulo. Não foi campeão brasileiro mas poderia ter sido, enfim...

Os anos seguintes, porém, voltaram a realidade anterior, tendo nós, por duas vezes, sofrido até as últimas rodadas para escapar de rebaixamentos que pareciam inevitáveis, isso nos anos de 1999 e 2002.

Aí vieram as grandes conquistas, Duas Copa Libertadores, um Mundial de Clubes, Uma Copa Sul Americana, duas Recopas e vários campeonatos gaúchos. Não sejamos passíveis à ilusão. Nós torcedores Colorados passamos a usar salto alto, afinal, eramos campeões de tudo. Mas mesmo nas vitórias, alguns sinais de que as coisas não iam bem já apareciam. Fomos campeões da Libertadores em 2010 jogando um futebol ruim. O mundial, depois, foi uma desilusão antecedida pela ilusão de que poderíamos ganhar o bi campeonato com aquela forma de pensar futebol.

De 2011 para cá, ano após ano, lutamos contra uma realidade que queria se fazer presente, mas não enxergávamos. Não queríamos enxergar que essa mancha em nossa história que agora se consuma poderia, de fato, acontecer. E a dor, como agora se sente bem, é tão forte quanto a alegria. Ganhamos tudo o possível e mesmo assim, agora, estamos amargando a dura realidade de ter de enfrentar uma segunda divisão de campeonato brasileiro, depois de um ano patético, onde aqueles mesmos que ganharam tudo, conseguiram perder aquilo que a gente sempre teve orgulho de ter: dignidade!

Não, não é indigno ter de enfrentar uma série b. Indigno é lotar o Beira Rio e ver um time sem a alma Colorada em campo. É enxergar na casamata alguém que não está nem aí para com a nossa história, no mais cristalino exemplo do "tanto fez, tanto faz". É pensar que tantos que suaram a camisa por este clube, que sentaram no cimento quente do velho Gigante, que ajudaram a construir o nosso estádio, que sofreram como eu na década de 1990, quando o time era pobre, e que agora tem de se resignar ao rebaixamento à série b do Campeonato Brasileiro pois aqueles que ali no representavam, sejam jogadores e dirigentes, ousaram renegar nossas origens e, sim, fugiram da luta. Lógico que exceções existem e na pessoa do goleiro Danilo Fernandes, com todo o seu caráter de vencedor, eu isento aqueles poucos que sobraram.

Ano que vem estaremos pela primeira vez no limbo, ainda que há 37 (trinta e sete) anos é o que temos patrocinado, ano após ano, nas disputas do campeonato brasileiro. Não chorei, mas escrevo este texto com uma tristeza imensurável. Para os amantes do futebol explicar a paixão que sentimos é algo quase que impossível, no meu caso, com um agravante: É o Inter! Como dói ver meu Colorado das Glórias (e para mim sempre foi e será) tendo de corrigir seu rumo assim, da forma mais funesta para um Gigante como és.

Mas tudo há de ser como antes.

Vamos sofrer a nossa dor, lamentar os nossos erros, lamber as nossas feridas e levantar. Bater o pó que levantou do chão, erguer a cabeça e começar tudo de novo. Li em algum lugar que vamos enfrentar o inferno e voltar de lá como demônios. Vamos voltar de lá como demônios. Demônios!

E eu estarei lá contigo, "tu és minha paixão e não importa o que digam, sempre levarei comigo, minha camisa vermelha...". 

Como referi, nasci Colorado e vou dessa forma até o fim. Não sou mais Colorado que ninguém, mas desde domingo mais Colorado do que eu já fui até agora. O Colorado peleador vai ressurgir das cinzas e fazer vibrar o Brasil inteiro com o Clube do Povo do Rio Grande do Sul.

E é isso que somos, o Clube do Povo.

E nada, e nunca, nada vai nos separar!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Quase parando...


Fosse em anos anteriores, estas últimas sextas-feira que antecedem o Natal seriam de assunto farto por aqui, no meio tradicionalista. Poderia, por exemplo, ficar apenas colocando agenda de fandangos dos CTG's da região que, costumeiramente, tinham agenda cheia para encerramento de atividades do ano.

Mas neste, e não sei se a desculpa é a crise, a agenda do ano inteiro já fora devagar quase parando, então o reflexo em dezembro seria este mesmo: devagar quase parando, com o perdão da redundância.

E pensar que as duas épocas mais lucrativas para nós músicos aqui era a semana farroupilha e dezembro. 

Mas, quem sabe, daqui a pouco a coisa toma prumo novamente.

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Por falar nisso, amanhã tem Grupo Cordiona, o grupo do Porca Véia, no CTG Estância da Liberdade, em Novo Hamburgo. O plus do fandango é a promessa de participação do Porca, tocando alguns de seus sucessos e abraçando os amigos.

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Será também o Grupo Cordiona que animara a tradicional festa da Várzea do Cedro que, neste ano, voltará a sua data correta, em janeiro. Anote na agenda, será nos dias 14 e 15 de janeiro. O festeiro é meu amigo Moacir Reis, de família tradicional dos campos da Várzea.

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Ontem dei uma volta rápida no centro de Novo Hamburgo e achei um pouco mais movimentado, mas, ainda assim, bem aquém dos últimos anos. Vamos ver o saldo e o balanço do comércio, passadas as festas de fim de ano.  

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No mais, caros amigos, seguimos esperando o fim deste ano que, acredito eu, não deixará saudades.

Bom final de semana a todos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Velho Casarão da Mimi



Cresci e me criei vivendo do seio de São Francisco de Paula. Por um ano morei em Cazuza Ferreira, então distrito mais pujante da cidade e muitas férias passei na Fazenda Boqueirão, entre as localidades do Chimarrão e do Cerrito, indo ali pela Estrada do Meio, morada dos meus avós maternos.


Quando eles estavam pela cidade, a morada era (e continua sendo para a Vó Neuza) ali na Barão de Santo Ângelo, ao lado das casas do tio Breno e do Seu Xano. Mas o que me encantava mesmo era a casa que tinha em frente, onde vivia a Mimi e sua irmã Áurea. Duas Senhoras, irmãs, pessoas de coração bom, que viviam num casarão centenário construído pelo pai das senhoras, Sr. Napoleão Moura, tabelião de São Chico. 

Para uma criança como eu ou o Maicon, meu primo, aquela casa também trazia todo o tipo de medo, afinal, parecia mal assombrada. Pois nunca conheci totalmente seus meandros, mas me lembro da sala e da cozinha. Pela primeira vez na minha vida vi uma pia com uma luminária, afinal, não ficava recostada a janela que dava pra rua.

Na garagem, um pouco afastada da casa, tinha um velho carro antigo, do esposo da Mimi, que vi uma ou outra vez. Talvez ali tenha iniciado a minha paixão pelos grandes clássicos da indústria automobilística.

O encantamento pela casa, porém, não passou com o falecimento da Mimi e depois da Áurea. Há mais de duas décadas, restava-nos cruzar por ela quando íamos visitar a vó Neuza ou no simples trajeto da casa da Vó Frida para a avenida Júlio de Castilhos.

Tempos atrás ainda referi com a Mariana que aquela casa poderia servir para criar um restaurante temático ou café colonial, capaz de fazer as pessoas, turistas, enfim, viverem a história da minha querida São Chico.

Hoje cedo, acordo com minha mãe mandando uma imagem que me fez voltar no tempo e ficar muito triste mesmo:





Nesta madrugada, em poucas horas, parte da história de São Chico, talvez a casa mais velha ainda de pé, o Velho Casarão da Mimi, virou cinza.

A Mimi tinha verdadeira paixão por aquela casa e me dói pensar o quanto teria sofrido, se viva fosse, tendo que ver as chamas consumindo uma grande parte da sua vida.

Será triste cruzar aquela esquina a partir de agora e não mais ver o Velho Casarão. 

Se foi o casarão e criou um vazio na minha infância. Terei de fechar os olhos para lembrar dos tempos dentro daquela casa, da Mimi, da Áurea e da época em que para ser feliz bastava apenas sonhar.

E foram tantos sonhos... 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Porteira aberta para o fim do ano.

Preparava-me para escrever acerca do encerramento de novembro, temendo ser repetitivo, quando por motivo de força maior tive de mudar meus planos, diante do triste ocorrido com o time da Chapecoense.

Óbvio que não se pode mensurar a dor das pessoas. Tampouco aquela é superior e de tantas outras que perdem os seus entes queridos. Tudo é uma questão de repeito. Por falar nisso, aliás, com o devido comedimento, parece-me que certas pessoas estão se aproveitando dessa situação para auto promoção.

Claro que espero estar interpretando errado. Sempre.

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Pois já estamos no segundo dia do mês que encerra mais um ano. E chegou dezembro, pasmem. Como tudo corre nesta vida, impressionante. Mas, sei lá. Já não me motivo mais a falar disso. Mesmo o natal, que envolve as pessoas, parece mais devagar este ano. Não vejo motivação na vida das pessoas.

Faço aqui um adendo, pois estive esta semana em Gramado e lá a movimentação tem sido constante. Porém, não costumo passar muito por lá, então, não sei como estava nos anos anteriores.

Vamos ver se o brasileiro deixará tudo para última hora (o que é costume, de referir)

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Nos tempos de redes sociais, perdi muito contato com pessoas amigas. Hoje, quando muito, é um alô de longe.

Ou sou muito retrógrado, ou realmente a tecnologia não é a maravilha que se prega.

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Geralmente começo o mês de dezembro motivado, afinal, em breve mais um ano se incia e se renovam as esperanças de novos e melhores tempos.

Mas hoje estou particularmente bem cansado. Logo, a inspiração não é das mais acentuadas.

Agora que eu espero um 2017 muito melhor, não tenha dúvida. A bem da verdade, não há motivos para querer que 2016 não acabe logo.

E vida que segue.

Abriu a porteira para o fim deste ano. Agora não tem mais como fechar.

Abraço e bom final de semana a todos.