segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Fim da política

Propositalmente, deixei para publicar o derradeiro texto deste quase finado outubro hoje, último dia do mês, para encerrar - de vez - com o assunto política. Findou-se, ontem, felizmente, o pleito eleitoral de 2016, elegendo-se os últimos prefeitos. Aqui no Rio Grande foram 04 (quatro) cidades.

Na verdade, não me pareceu lógica a distância de 27 (vinte e sete) dias entre o primeiro e o segundo turno. Se o primeiro turno teve cerca de 45 (quarenta e cinco) dias de campanha, considerando a necessidade de se eleger vereadores também, não pareceu crível requentar o pleito por quase 01 (hum) mês, fins de se decidir, enfim, os últimos prefeitos.

De se lembrar que a esta altura da vida política brasileira, horas depois já se sabe dos eleitos. Não precisamos mais de uma semana só para contar votos, tal qual era nos tempos dos votos em cédula de papel.

O povo já cansado de política, ficou enjoado e tanta patifaria.

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Fenômeno já presenciado no primeiro turno, assustou o fato de que as abstenções e votos nulos e brancos superaram a votação de eleitos. Em Porto Alegre este é um exemplo claro. A bem da verdade, Marchezan ficou em segundo lugar. Tá na hora da classe política rever como está conduzindo o país, pois o povo parece que está optando por se isentar da política.

E isso não é bom para os rumos do país.

Nada bom.

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Em Porto Alegre o resultado não surpreendeu. Em Caxias, Daniel Guerra ganhou, sendo que as pesquisas já apontavam para isso. Nesse caso o que me surpreendeu foram as pesquisas apontarem seu favoritismo, a julgar que o candidato derrotado havia ganho em primeiro turno e era o escolhido do atual prefeito.

Em Canoas confesso que achei que quem venceria seria a atual vice prefeita. Então fora surpreendente, ao menos para mim, o resultado. Em Santa Maria, pela primeira vez a disputa se resolveu em segundo turno. Não me surpreendeu o resultado, mas sim a parca diferença entre os concorrentes: 226 votos (salvo engano).

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Ao olhar de leigo, já que gostar de política não me torna um entendedor pleno, me parece que a grande derrota do Partido dos Trabalhadores nem foi o impeachment de Dilma Roussef, mas sim, nas urnas deste processo eleitoral de 2016.

Não ganhou nenhuma disputa nesse segundo turno. Em capital, só ganhou no Acre. Não ganhou em cidades importantes do país e perdeu o ABC paulista, onde historicamente era seu reduto eleitoral.

No Rio Grande do Sul, também tomou pau. Aqui na região tinha eleito em São Leopoldo, que está sob judice. Em Novo Hamburgo perdeu feio e na Capital nem para o segundo turno foi.

Tá na hora de repensar (e muito) os rumos do Partido. Aliás, todos os partidos devem repensar seus rumos. Nem as vitórias são capazes de esconder os problemas partidários atuais.

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Enfim, esperamos que as novas ideias sugeridas nas campanhas se façam valer na prática, ensejando novos dias e municipalidades mais úteis aos anseios da sociedade atual.

Com isso, encerro o assunto política por aqui. Voltamos às coisas do Rio Grande. Se precisar, contudo, voltamos à discussão necessária aos rumos do país.

Uma boa semana a todos e parabéns aos eleitos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Verão mormacento

O dia de hoje aqui no Vale dos Sinos é um prenúncio do que será o verão deste ano. Com a promessa de um verão mais chuvoso que o normal, a mistura do calor com a alta umidade trará dias de muito mormaço, possivelmente. E isso não é bom. Ao menos para o meu ponto de vista. Hoje nem está tão quente, a temperatura está abaixo de 30ºC, e ainda assim não me sinto bem andando na rua. Imagina, então, quanto bater na casa dos 40ºC?

Passadas duas décadas morando em Novo Hamburgo ainda não me acostumei com o calor. Já fui mais rabugento, irritado e com o tempo resolvi aceitar, afinal, ou era isso ou teria de me mudar. Mas neste ano estou mais sensível às intempéries climáticas. Digo na questão da variação do humor. Isso não significa que quero voltar a viver no inverno de São Chico, mas, apenas, que seria bem melhor se a realidade climática fosse mais estável durante todo o ano.

É pedir demais?  Pois é, acho que sim (risos)

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E por falar nisso, São Chico que sempre foi conhecida por ter duas estações, o inverno e a rodoviária, perdeu a segunda, ao menos por enquanto. Muitas cidades hoje em dia sequer tem rodoviária. Ivoti, por exemplo, nunca teve. Mas em São Chico era tradicional, tanto que valeu a brincadeira. São os novos tempo encerrando os ciclos da história da sociedade.

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Não gosto nada dos temporais que vem com esta realidade climática. Alás, nos últimos tempos os temporais estão cada vez mais frequentes em nossas vidas, seja verão ou inverno. E isso não é bom. 

Nada bom.

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Dizem que em alguns supermercados, estes com característica de "hiper", já chegou o natal. Não sei. Por hora me contento com o fim do segundo turno das eleições em Porto Alegre. Não aguento mais ouvir no rádio tanto argumento desnecessário. No frigir dos ovos, é só o poder mesmo.

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Derradeira semana de outubro. Os dias vão empurrando o ano corrente para o seu final. E assim, ligeira, tem sido a vida.

Vida breve? Não, vida intensa! 


Boa semana a todos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Baile Gaúcho.

Não vai tanto tempo assim, queria me encontrar nos finais de semana bastava ver a agenda de bailes da região. Certa feita, cheguei a visitar quatro CTG's na mesma noite, cada um com um baile diferente. Mas isso já faz um bom tempo, pensando bem. Com o passar dos dias arrefeci um pouco o meu ímpeto baileiro.

Há mais de um ano também não subo a um palco. Isso não me preocupa ou me entristece, afinal, muitos momentos felizes já passei em cima do mesmo e outros haverei de viver, afinal, tudo tem seu tempo. Mas saudade, obviamente, sinto a cada vez que escuto uma música nova e me imagino cantando para o povo dançar. A única certeza que dou é que logo novidades haverão de surgir.

Muito do nosso tradicionalismo passa pelos fandangos. A gente gaúcha se anima e demonstra o amor pela tradição pelos bailes da vida. É a oportunidade de dançar, ouvir boa música e manter viva as coisas que glorificam o Rio Grande.

Me parece que os CTG's estão mais acanhados este ano no tocante aos bailes. A tal crise pode ser um fator sim, mas também é o termo utilizado como desculpa para Patrões não movimentarem seus galpões. Assim, nos resta divulgar o que temos pela região, para que toda a gauchada possa vir a curtir e dançar um pouco no tranco fandangueiro.

Em Estância Velha, no CTG Gaudérios da Saudade, hoje tem fandango com o Grupo Musical Cordiona, o grupo do Porca Véia. Não se sabe se terá a participação do gaiteiro que, dias atrás, voltou a subir ao palco para uma "canja" junto com seu conjunto.

No CTG Galpão Sentinela do Pago, em Sapiranga, tem a Sexta Gaúcha com Walther Morais e grupo Criado em Galpão. Será no CTG pois o amigo Márcio Rosa tem enfrentado alguns perrengues com PPCI da Sociedade 7 de Setembro. Menos mal que o evento sairá, aproveitando a boa relação do amigo Márcio para com a comunidade de Saíranga.

Dois bons bailes para dançar e aproveitar o que a nossa cultura oferece.

Já chega de aguaceiro, concordam?

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Mundo veio virado

Cresci com a ideia de que os passarinhos só cantam em dias de sol, ou nunca em dias de chuva. Ontem, todavia, o Rio Grande abaixo de tempo feio e chuvarada, acordo pelas 6h - de sei qual lá o horário - com os bichos tocando-lhe cantoria e disposição. Na hora até achei  que tava meio dormindo, sem saber qual era o sonho: se da chuva ou do canto dos pássaros. Levantei, enfim, e vi que eram os dois mesmo.

Daí restou a dúvida: será que cresci acreditando numa falsa verdade?

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Há cerca de dois anos venho ouvindo a palavra crise. No início achava exagero e em boa parte do tempo acreditei nisso também. Neste ano passei a assentir à realidade econômica, grave, do Brasil. Mas daí me aparece o atual Presidente patrocinando jantar de luxo para Parlamentares, aos custos do erário. 
Ademais, na manchete dum Jornal da região, de ontem, dizia que o público fora recorde na Feira da Loucura do Sapato deste ano, evento já tradicional em Novo Hamburgo. Foram mais de 110 mil pessoas. Eu estive lá umas duas vezes em toda sua história. Ambas como turista, mas, eu devo ser a exceção.

Daí restou a dúvida: é este um tempo de crise a julgar que o povo não abandonou o ímpeto consumista?

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Um sei lá o que tsunami atingiu a costa de Santa Catarina. Vou pelo popular. Alguns carros boiando e um prejuízo acentuado para muitas pessoas.

Daí restou a dúvida: lugar de carro é na faixa de areia onde deveriam estar banhistas e o mar, somente?

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Depois de algumas dúvidas, a certeza: hoje tem João Luiz Corrêa e grupo Campeirismo na Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, em Novo Hamburgo. O destaque do evento é a comemoração dos 50 anos do João Luiz.

É baile de casa cheia.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Gauderiando

Fazia algum tempo que, pasmem, não trazia notícias do meio musical tradicionalista. Resolvi, então dar uma gauderiada na internet, além de recorrer as minhas velhas fontes, para trazer notícias frescas para todos.

Os Monarcas 45 anos.

Na última terça-feira, 11, o conjunto Os Monarcas gravou seu terceiro DVD, alusivo aos 45 anos de estrada, na cidade de Nova Bassano, serra gaúcha. Um belíssimo trabalho que vem sendo desenvolvido há algum tempo, com a busca de novos talentos que participaram do DVD. Socorro-me às palavras da jornalista Daiana Silva, assessora de imprensa do grupo de Erechim:

"Uma noite de emoção e que ficará marcada para sempre na memória das 23 crianças que subiram ao palco com grupo Os Monarcas. A gravação do DVD “Os Monarcas e os Novos Talentos” aconteceu em Nova Bassano, na Serra Gaúcha, na última terça-feira (11/10), véspera de feriado de Nossa Senhora Aparecida.
Muita gente se deslocou de longe, de outros estados, como Santa Catarina, Paraná e São Paulo, e até do outro lado da fronteira, como o Paraguai, só para prestigiar um encontro inédito entre os aprendizes e os seus ídolos.
A gravação aconteceu em três partes e durou cerca de 5 horas. Na primeira parte, o público acompanhou a apresentação de cada uma das crianças com o seu monarca preferido. Na segunda, o palco, o cenário e o público foram utilizados para contar parte da história do filme sobre o conjunto.
Na última etapa da gravação, o grupo Os Monarcas, cantou e tocou, os 12 sucessos que marcaram os 45 anos de carreira e que fará parte de um segundo DVD do projeto. Um dos momentos mais emocionantes para os integrantes e para a plateia foi a gravação da música “Pra sempre um Monarca”, interpretada por Nelson Falkenbach, que deixou recentemente o grupo.
Ao término das gravações, o público fez questão de tirar fotos com cada um dos seus ídolos e aproveitou para matar a saudade dos ex-integrantes Luiz Lanfredi e Nelson Falkenbach.
O DVD “Os Monarcas e os Novos Talentos” deverá ser lançado no início do ano que vem e fará parte uma obra com outros dois trabalhos, que são o filme e o DVD com os 12 sucessos do conjunto. O projeto é uma produção da empresa Mídia A, de Porto Alegre, e a gravação realizada, em Nova Bassano, contou com o apoio da Prefeitura Municipal".

Mudanças nos palcos.

O mês de outubro tá marcando uma série de mudanças nos palcos gaúchos, com a troca de integrantes de alguns dos nossos principais grupos de fandango.

O talentoso Lincon Ramos, cantor e gaiteiro, está deixando o João Luiz Corrêa e grupo Campeirismo, buscando novos projetos ainda não confirmados. Para o seu lugar vêm Erivelto Pires, o Pachola, com passagem pelo grupo Querência e que comandava os vocais d'Os Garotos de Ouro desde a saída de Luiz Cláudio. Com isso, a GDO produções confirmou na quarta-feira, 12, a volta de Victor Pedroso ao Garotos de Ouro, ele que representou a mudança do grupo para linhas menos gaudérias, o que se espera que não aconteça novamente, agora. Lembrando que o cantor estava no grupo Candieiro.

Após 5 anos, nesta que foi sua segunda passagem, Fabiano Bohrer, o Gauchão, deixou Os Tiranos. Nem o cantor anunciou seus novos caminhos e nem o grupo de São Chico confirmou a chegada de um novo vocalista. Aguardamos.

Lançamentos.

"De Fundamento" é o título do mais novo trabalho do Dionísio Costa. Considerando a qualidade da sua poesia, já que é compositor de inúmeros sucessos do cancioneiro gaúcho, não há dúvida que o título faz jus ao trabalho apresentado. O lançamento é da gravadora Vertical.

Também pela Vertical, alguns dias atrás, Os Mirins lançaram seu mais novo trabalho na praça: "Clareando o Dia". É mais um trabalho com a marca consagrada deste histórico grupo e, por isso, dispensa maiores comentários.

Por falar em lançamentos, em breve creio que terei novidades sobre meu possível retorno aos palcos. Aguarde-se.

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O tempo passou.

Vejam bem como são os dias; amanhã, dia 12 de outubro - feriado em razão da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida - popularmente conhecido como o Dia das Crianças. Não irei aqui traçar qualquer crítica a questão pois não é esse o objeto deste texto de hoje. Venho para falar do tempo. Não sobre as condições meteorológicas diárias, mas sobre a rápida passagem dos dias, culminando em mais um ano que já caminha para o seu final.

Passado o dia das crianças, o comércio já vai se preparar para a data mais importante do ano: o natal. Não chegaremos a novembro sem que o vermelho passe a predominar em supermercados, lojas de rua e shoppings. É criado um novo espírito, de esperança e renovação da vida, de novos dias. Sim, isso ocorre a todo ano e nem sempre a mudança efetivamente aparece, mas temos que manter a fé de que bons ventos possam soprar a nosso favor.

Aliado a tudo isso volto a falar do tempo. Como o tempo tem sido implacável e ligeiro, ultimamente. Com o advento do nascimento do Bernardo, parece que todos os dias passam voando. O Bê já vai para o seu segundo natal e parece que nasceu ontem. Ontem. Mas não foi, o tempo passou e eu não percebi direito.

Parece que não se percebe mais o tempo passando. Ou estou errado? Ou só passa para mim?

Nos tempos de escola ou mesmo no início da faculdade, os anos e depois os semestres parece que nunca chegavam ao seu fim. O fim da faculdade, todavia, poderia ter sido mais devagar. Não foi. Passou. O tempo passou.

As novas tecnologias parecem que contribuem para acelerar a vida. As pessoas já não tem mais paciência para esperar nada, querem tudo "para ontem". Estes dias mesmo alguém brincava que era do tempo da internet discada, quando somente após a meia noite podia navegar na rede com um pouco mais de velocidade. Eu sou desse tempo e sou desses que fica furioso cada vez que a internet cai ou se arrasta.

Mas o tempo, este que mais voa do que corre, esta aí mesmo para trazer novos horizontes e novas expectativas. Temos de nos adaptar. É o jeito. É a solução. 

Meu medo, contudo, é piscar o olho e não ver as coisas passarem, como se superficial fosse a vida. Se ela é curta tem de ser vivida; do contrário, o tempo passou e parece que nada valeu a pena.

Boa semana a todos.

    

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Unidos para o bem comum.

De tempos em tempos me motivo a acreditar que as eleições podem trazer novos dias para as pessoas, com cidades mais organizadas, formando uma sociedade mais unida e voltada ao progresso real. Depois do pleito de 2004 pensei que isso pudesse ocorrer, me desiludindo tão logo ali na frente. Passados 12 (doze) anos, algo me fez voltar a pensar positivo, imaginando que boas coisas possam vir a surgir. Mas, e sempre tem um deles surgindo a todo o tempo, nem tudo são flores. 

Lá por São Chico vi algumas manifestações desnecessárias e desproporcionais nas redes sociais.  Deveriam saber, entretanto, que eleição se ganha ou se perde, sequer se empata. Quem garante que, de fato, é o meu lado o certo? Quem garante que a minha convicção pessoal é suficiente para desbancar a do outro?

Então, é preciso entender a ideia de democracia, onde a maioria vence. Não significa que a maioria seja mais inteligente, mas, ainda assim, precisamos respeitar. Respeito é muito bom e todo mundo gosta. Saber respeitar é crescer como ser humano.

A luz disso, poucos dias atrás fui interpelado por um amigo no whattsapp. Um amigo que não quer se identificar, ainda que problema não haja, a meu ver, porém tenho de respeitar a sua vontade. Como, ao menos, a autorização para mim republicar suas ideias foi expressa, diria mais, ele me pediu que a fizesse, faço isso com convicção e certeza. Não por ser meu amigo, mas porque é pessoa isenta, divorciada de paixões políticas e do convívio mais direto com a política o que, por exemplo, já foi o meu caso. Alguém que quer uma sociedade mais justa e que funcione, como se pode bem observar:


"Eu gostei dos teus comentários e vou pedir que qualquer hora dessas tu faça uma reflexão no teu blogue, compartilhe no Facebook, se tu julgar necessário. Em alguns grupos de whatts recebi mensagens de print's de discussões, intrigas, brigas por causa de política em nossa São Chico. Deixe um recado e conscientize o povo serrano que independente de qualquer opinião ou crença política, o que tem que ter é respeito acima de tudo. Se não foi o nosso candidato que venceu as eleições, torçamos que o outro (o vencedor) faça um governo ainda melhor; temos que pensar grande e não no quanto pior, melhor. Temos hábito de criticar os políticos, porém, temos que mudar nossos pensamentos e atitudes, se queremos um município, estado e federação melhores. Temos que unir forças em torno do bem comum e separar as siglas, crenças e vaidades. A mudança e a renovação começa por nós, pois só assim teremos boa consciência para eleger bons governantes. Enfim, sejamos mais UNIDOS em torno do bem comum e deixamos as siglas X, Y ou Z de lado. Pensar com sabedoria é o primeiro passo para uma sociedade melhor"


Sejamos mais unidos em torno do bem comum. A definição é perfeita e é com ela que, ao menos por ora, encerro o assunto de política por aqui. 

Se os dias não forem menos acinzentados, tal qual espero que sejam, voltamos à luta. Enquanto houver qualquer chama de esperança, sigo lutando para que dias melhores surjam no horizonte. E quando acabar a esperança, vamos só no cabo da adaga mesmo.

Um grande abraço ao meu amigo e e a todos os leitores deste blog.
Bom final de semana!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Fato principal da eleição.

Estava eu, por aqui, relendo aquilo que escrevi na última sexta-feira, sobre os "novos tempos". Passado o pleito, alguns resultados da região e a nível de Brasil mostram um anseio do povo pelo novo, mas, principalmente, uma versão as velhas práticas políticas que não mais são admitidas nos tempos de agora.

Destaco, nesse sentido, para o alto índice de abstenções. Em muitos lugares, superou inclusive o número de votos recebidos por candidatos, como em São Paulo. Lá, o segundo colocado foi o número de abstenções, de quase 2 milhões de eleitores. Em terceiro veio o segundo colocado (confuso mesmo) com 1 milhão de votos a menos.

O povo quer renovação, mas está descrente. É o fato principal desta eleição. 

Em Novo Hamburgo, contrariando as pesquisas da última semana, uma mulher, pela primeira vez em 90 anos de emancipação política, conduzirá a municipalidade. Falo da arquiteta Fátima Daudt, presidente da Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, pessoa voltada ao empreendedorismo e as politicas de gestão com resultado.

Boa sorte e sucesso. Nos temos nebulosos de agora, precisamos bem mais de gestores do que de politiqueiros.

Por falar em gestor, Marcos Aguzzoli é o prefeito eleito na minha querida São Francisco de Paula. Empresário de sucesso, apresentou também a bandeira da gestão e da eficiência por toda a sua campanha. Particularmente, torço muito por mais um sucesso pessoal seu, pois, neste caso, São Chico só tem a ganhar.

Aproveito e parabenizo o Dr. Décio Colla que, sozinho, conseguiu angariar 4.701 votos, ficando em segundo lugar. Não considero isso uma derrota, mas sim, uma homenagem do povo serrano a sua trajetória dedicada ao município. Foi, sem dúvidas, um grande prefeito. Transmito meus préstimos também ao atual prefeito Juarez, na pessoa do seu assessor de imprensa Bolívar Medeiros, meu amigo, que fará falta na prefeitura.

São Chico só tem a ganhar com as eleições limpas deste pleito.

Pois Campo Bom também renovou; tal qual Nova Hartz, Nova Petrópolis, Presidente Lucena e Gramado. Alguns lugares mudou não mudando, como São Leopoldo, Canela, Ivoti, Parobé e Estância Velha. Reeleitos, salvo engano, somente em Dois Irmãos, Sapiranga, Rolante e Taquara.

Que novos tempos venham e que o povo saiba reconhecer que talvez algumas coisas demorem para acontecer, já que muitas prefeituras estão aos cacos. Juntem-se os cacos e que sigamos em frente.

Parabéns aos vencedores e ao povo.

Sucesso a todos!