segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Mística do 29.

Por um breve instante de bobeira, me paro a pensar o que sente (e sofre, talvez) alguém que nasce num dia como hoje: 29 de fevereiro. Lamenta ter de comemorar seu aniversário do dia seguinte, que deve ser a regra em casos de nascimento do tipo, ou considera fazer aniversário somente de quatro em quatro anos?

Este é um dia ímpar (literalmente), que se desfruta a cada dois pares de ano. Conversa maluca, não é verdade? Para quem gosta de viver a vida intensamente, se ganha mais um dia. Para quem está com a corda no pescoço, esperando o próximo salário já há dias, é mais um dia de penar. Mas o que falar deste 29 de fevereiro?

Em cerca de oito anos de história do BLOG DO CAMPEIRO, não lembro de ter escrito algum texto no dia 29 de fevereiro. Em regra, por aqui se escreve em segundas e sextas-feira, tendo havido certa relativização nos últimos tempos, aceitando-se a terça-feira, vez ou outra.

Mas hoje eu não podia deixar para terça. Tinha de escrever no dia 29, afinal, a chances de escrever neste dia novamente, sem fugir da realidade do blog, só se repetirá em 2028, quando o dia cairá numa terça-feira. Isso será daqui há doze anos. Sabe-se lá, onde estarei daqui a doze anos e se o BLOG DO CAMPEIRO ainda resistirá as tentações mundanas. E se virar o "blog do funkeiro" ou o "blog do pagodeiro". Credo em cruz! Pensar nisso tá me fazendo ter pesadelo acordado.

Mas o que muda na prática? Nada! Hoje segue sendo um dia normal, com o agravante de ser uma segunda-feira. As ruas já estão cheias novamente e o mundo do brasileiro, enfim, parece que gira, novamente, para este novo ano. 

Que saibamos fazer deste um dia feliz. Que saibamos aproveitar este dia que só retornará daqui a quatro anos de forma produtiva.

É um dia como qualquer outro? Sim. Mas é único, de quatro em quatro anos.

Que o vivemos!

Engraçado, ainda não li nada sobre eventual mística quanto este dia. Não há?

Boa semana a todos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Êra, vida campeira...

Ando com uma dor nos quartos, nestes últimos dias. Dor aguda. Para quem não sabe, dor nos quartos significa lombalgia. É que eu sou antigo, lembro bem do palavreado lá de fora, os jargões do interior. Isso, aliás, somados a quase final temporada de férias, faz-me lembrar dos períodos de férias que passei na fazenda do saudoso Vô Neto e da Vó Neuza. Foram dias em quantia. Sequer lembro se alguma vez abordei este tema por aqui, com mais propriedade. Se não fiz, uma pena.

Já faz algum ano que não passo mais de algumas horas do dia por lá. As férias lá fora fazem parte daqueles momentos bons de saudade. Talvez já se passaram uns 20 anos; talvez um pouco menos. (pero, no mucho). Nas minhas férias, lá fora, o dia começava cedo, tomando um camargo de fundamento (não vou explicar o que é o camargo, mas posso afirmar que é uma maravilha), depois da tiração de leite, vinha o café. Mas põe café da manhã nisso. Eu e o meu primo Maicon, que também passava férias por lá, nos fartávamos com ovo frito, queijo assado, melado, pão caseiro e muito mais. Falecido Vovô, para aguentar o tirão da lida, ainda comia um belo prato de arroz com carne assada. Sim, no café da manhã!!!

Oh saudade... Dele e de nossos cafés da manhã lá de fora.

Por vezes íamos para a campereada também. Tínhamos o velho e manso Tubiano, cavalo que era um lorde para aguentar nossas peripécias. Pois morreu no campo, onde mais gostava. Sequer pude me despedir... Também tinha o Patrick, um cachorro vira lata que gostava da lida; vovô chamava ele de "doga".

Aprontávamos de tudo, ao longo de todo o dia. E os cafés da tarde? Bahh tchê...

A noite era curta, afinal, sequer luz elétrica tinha. Neste ponto, sou sincero em afirmar que as noites eram uma novela. Pois tinha eu uma mania triste de não gostar de dormir no escuro. Era vela acesa a noite inteira. A mania era tão grande que eu acordava segundos antes do pavio queimar de vez, para dar tempo de acender uma outra. Certa feita, já numa das últimas vezes, a tia Neusa (mãe do Maicon), levou uma vela de sete dias. Sabem, aquelas de se por em cemitério (hahaha). Não deu muito certo, sei lá o porquê.

E pensar que hoje tenho asco de claridade e não durmo se não for num breu total.

Pois no outro dia começava tudo de novo. Como era bom acordar com o gado berrando na mangueira, respirar um ar puro e de barulho só ouvir o canto das carucacas (ou corucacas). Tinha de dar mamadeira para o Beco, um cordeiro guacho, milho para as galinhas, e para o velho Tubiano, colocar pasto na estrebaria,  aprontar alguma nova, se molhar no velho tanque de pedra, aprontar outra....

Êra, êra, vida campeira....

Não que hoje eu não seja feliz, mas parece que, naquele tempo, a felicidade era mais pura. Tudo era motivo de alegria. 

Nem lá fora vou mais; contato com o Maicon só pelo facebook... Ficou tudo mais fácil né?

E mais burro também!

Êra, êra, vida campeira.... Que saudade!

Bom final de semana a todos e um abraço forte.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Chasque otimista!

A coisa anda tão feia pro lado do Brasil que até um mosquito, um reles mosquito, sim, repiso, um mosquito, ganha importância por aqui. O cara! na atual conjuntura brasileira. Impressionante como, já no andejar de 2016, ainda precisamos fazer campanha para combater este tipo de coisa. Precisa mesmo deixar o matagal crescer, o esgoto não tratado correr a céu aberto e isso, aquilo e aquele outro? Para que saneamento básico, afinal, o povo paga pouco imposto mesmo...

É difícil pensar em um Brasil pujante e desenvolvido quando um mosquito ganha ares de patrão da nação.

Lamentável ter chegado a este ponto.

***

A Capital gaúcha apresentou novo ônibus à população, em atenção ao transporte coletivo e, pasmem, nem todos tem ar condicionado. Sim, no ano de 2016 você poderá andar em uma lata de sardinha, exprimido, só com bafo na nuca. Mas pelo menos ela será nova.

Hahahaha. É rir pra não chorar. Sério, produção, que a passagem é R$ 3.80?

Por favor!

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A farra do boi este ano será mais cedo. Aprovada a tal de janela pelo TSE, que permitirá que políticos troquem de partido sem precisar por em risco seus mandatos, será agora no mês de março. Haverá uma dança de cadeiras. Tudo ideológicas, obviamente.

Trinta e cinco partidos. Trinta e cinco ideologias.

Isso é fantástico? Não, isso é Brasil!

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O Senador Delcídio recebeu o benefício da liberdade, e já está em casa com sua família. Mas promete estar de volta no Senado, para retomar o seu louvável mandato. De referir que ele jamais deixou de receber seu ordenado, mesmo no tempo preso. Justo, não?

Enfim, melhor parar por aqui.

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A cada nova rodada que passa, me convenço ainda mais da ruindade do nosso futebol brasileiro. Impressionante!

Mas sobra algo de bom? Hehehe. Quanto otimismo!

Boa semana a todos. 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Os novos tempos.

Em artigo publicado na coluna CHARLA DO CAMPEIRO, no sítio da Rádio Campanha(www.radiocampanha.com), nesta semana, fiz referência à diminuição de bailes nos CTG's, nesta época do ano, muito em razão do circuito de rodeios crioulos que por toda a região sul temos e também ao fato de, nesta época, os gaúchos são do litoral.

Não irei repetir os argumentos por aqui, afinal, tenho certeza que os leitores do BLOG DO CAMPEIRO já são assíduos frequentadores do sítio da Rádio Campanha, onde escutam a música gaudéria de pura cepa e fundamento, e aproveitam para acompanhar a nossa coluna. Todavia, a partir do tema podemos ampliar o debate quanto a abrangência da música gaúcha em outros locais, que não sejam os CTG's, parques de rodeio, eventos públicos.

De uns tempos para cá, além de um fenômeno natural de retorno de algumas bandas à música tradicional, após o fim do tchê music, vimos um movimento de abertura comercial aos grupos gaúchos em locais outrora fechados à tradição. Falo-lhes de casas noturnas, danceterias, boates, boites - como queiram - que passaram a incluir em suas programações eventos gaúchos. Também muitos Pub's, bares da moda, também seguem esta trilha. E não necessariamente o maxixe impera nesses locais. A música nativista tem uma força tremenda entre a juventude, embora isso seja muito mal explorado por muitos empresários do ramo do entretenimento.

O grande gaiteiro e líder d'Os Serranos, Dr. Edson Dutra, sempre disse que a música gaúcha pode sim evoluir, mas sem modismos; o que concordo. Logo, com respeito às opiniões contrárias, não há qualquer problema na nossa música fandangueira e nativista tocar em locais que não os CTG's e Rodeios.

Sejamos mais abertos a realidade contemporânea e menos radicais, sob pena de elitizarmos a nossa música. Há muito critico postura de muitos CTG's que ao imporem condições as pessoas de baixa renda, fomentaram a disseminação de bailões e afastaram as pessoas da nossa tradição e cultura.

O Rio Grande é de todos. Que saibamos, então saber aproveitar as portas que nos foram escancaradas, reunindo rebanhos que, por uma razão ou outra, se desgarraram de nossas origens. Também, assim se valoriza a nossa classe de músicos, que pode fazer do gauchismo um modo de vida digno.

São os novos tempos.

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Cinema, dublagem, castas e as bobagens.

Lançado em setembro de 2013, o filme O Tempo e o Vento, inspirado na obra do grande e imortal Érico Veríssimo, é película fundamental para os amantes da nossa história gaúcha. Obviamente, estive presente numa sala de cinema para assistir. Pois foi a minha última aparição diante da grande tela.

Muitos motivos podem ter influenciado no últimos tempos esta minha falta de interesse. Não vou adentrar muito no mérito do valor do ingresso ou no fato de que, só em bobagens (tipo: pipoca, refrigerante e outros), se gasta mais que o próprio valor do ingresso. Mas ouso dizer o principal, isso porque foi o que me fez desistir de assistir, já, a dois lançamentos deste ano corrente: a dublagem.

Definitivamente, detesto filme dublado. O mesmo vale para qualquer outro programa televisivo. Gosto do áudio original e das legendas, mas, o meu gosto parece não influenciar muito para o cinema que tem aqui em Novo Hamburgo (e também os da região). Só filmes dublados ou, se legendados, no último horário, por volta de 22h. Como já sou um pai de família e tenho compromissos no dia seguinte, tal horário se torna inviável. 

Denota-se, nesse sentido, que mesmo sendo um fã do Rocky Balboa, mas fã mesmo, a ponto de dar o nome dele para o meu cãozinho amado, refutei de assistir seu último filme, lançado agora no final de janeiro. Falam muito bem de "O Regresso" que deve, finalmente, garantir o Oscar de melhor ator a Leonardo di Caprio; pois também não irei assistir.

Li, dia desses, uma suposta pesquisa realizada pelo IBOPE, dando conta que as Classes C e D preferem programas e filmes dublados. Boa parte da B, ascendente da C, também tem a mesma predileção. Só a Classe A, a dos ricos, gosta de legendas. Olha, sequer sei hoje em dia de que classe sou, mas posso afirmar que não sou rico, tampouco estou perto disso, e não gosto de programas dublados. Isso não me parece fator predominante, convenhamos.
Verdade seja dita, daqui a pouco teremos uma divisão clara por aqui: as castas dos que assistem filmes dublados e as castas dos que assistem filmes legendados.

Pois não é mais fácil ofertar os dois produtos de forma igualitária?

Não tenho nada contra a dublagem. Dizem alguns, aliás, que a brasileira é a melhor do mundo. Não duvido. O brasileiro sempre dá um "jeitinho" pra tudo. Questão de gosto; e gosto não se discute.

Mas e O Tempo e o Vento não é em português? Sim, mas é em língua original, embora uma cena ou outra respingue um castelhano. Essa é a nossa história.

Adeus cinema, por hora. Bahh tchê, que falta fazem aquelas bobagens de vez em quando.

Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Bola pra frente

Passado o carnaval, poderia vir aqui e desejar um feliz ano novo a todos que, enfim, tem de começar o ano. Mas isso é assunto manjado. Bola pra frente. Também não é assunto para sexta-feira. Bola pra frente. O negócio é pensarmos um pouco em nossa tradição. Mas o que falar, se até os rodeios estão parados nesta época do ano?

Cogitamos, pois, pensar em algumas benesses para o ano que já caminha, embora muitos não tenham se dado conta. Que a tal referida crise que a imprensa tanto propaga não afete ainda mais o calendário tradicionalista da região e além fronteiras. Pois 2015 já foi bastante devagar e se piorar agora em 2016, muito CTG chegará a conclusão que fechar as portas é mais negócio. Negócio este que é péssimo para todos nós, amantes do gauchismo.

A verdade é que todos devem saber assumir alguma responsabilidade em prol do nosso Rio Grande Véio.

E bola pra frente! Que venham os fandangos de noite inteira e sala cheia.

***

Por razões profissionais, estou um pouco ausente da nossa querida RÁDIO CAMPANHA. Não quer dizer que não esteja por dentro de tudo que acontece. Fiquei muito feliz por mais um passo dado, com a programação ao vivo. Buenacho em quantia. Parabéns aos diretores da Rádio, Romeu e Rômulo Bitencourt, por mais esta iniciativa.

São ações tipo esta que me fazem ter certeza de que a nossa tradição gaúcha, de pura cepa crioula, não morrerá jamais.

E ela está cada vez mais viva no canal da RÁDIO CAMPANHA. Tá esperando o quê, então, Vivente? Vai lá e escuta: www.radiocampanha.com


Abraço e bom final de semana a todos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Mais lírios; menos macegal.

Não se pode afirmar que o Rio Grande do Sul vive alheio ao carnaval, afinal, em muitas de nossas cidades a folia é tradicional. Porto Alegre, Uruguaiana, algumas cidades da Costa Doce, do Litoral e por aí vai. Em Novo Hamburgo tem desfile todos os anos, embora não sei se há presença de público para tal. Na minha boa e velha São Chico, o carnaval outrora pujante padece um pouco, crise talvez agravada pela mudança de data: por lá, tem sido em março nos últimos anos.

Mas, de fato, o Carnaval não é uma cultura gaúcha. A maioria maciça das pessoas aproveita o carnaval como feriadão e, quando em muito, desfruta dos velhos bailes de salão, também já bastante relegados pelo tempo.

Não quero comparar, obviamente, mas diante da importância limitada que o carnaval tem por aqui, é inconcebível a disparidade financeira que há entre o Carnaval e a Semana Farroupilha, por exemplo. Digo no tocante às verbas de repasse público. Sempre, para o que é nosso, o gauchismo que movimenta todo o estado, os pilas são escassos; enquanto que para o Carnaval, que não representa nada para 70% (ou mais) da população gaúcha, a quantia é sempre maior.

Não entendo.

Ou entendo.

Isso deve fazer parte do complexo de vira-lata que, embora não esteja enraizado em nossas entranhas pampeanas, aparece de quando em vez tipo macega, nos fazendo querer mostrar para o resto do país que não somos tão mal humorados assim; tão prepotentes assim, tão emburrados assim; tão bairristas assim...

Mas daí surge a pergunta que não quer calar: que me importa o que o resto do Brasil pensa de mim?

Respondo: nada!

Enfim, em sendo o carnaval universal, entendo que é muito válida a festa e deve ser mantida. Mas, e sempre tem um más em tudo, que se tenha mais coerência. Coerência!

Olhai os lírios do campo e passai por cima do macegal. Por cima; simples assim!

Bom carnaval a todos e juízo, é claro.

Forte abraço.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Maquiagem.

Passou pela nossa Capital Gaúcha algo similar a um tornado, ou próximo disso, na noite da última sexta-feira, causando muita destruição por toda a cidade. Ainda há gente sem água e sem luz. Pois parece que quarta-feira poderá ocorrer outro fenômeno de proporções parecidas, só não se sabe onde ainda. Esperamos que seja num lugar ermo, sem população e com prejuízos diminutos. Mas é lógico que mais do que mentalizarmos isso, não podemos. A fúria da natureza é implacável.
Pois algo muito similar ocorreu em Novo Hamburgo, no ano de 2014, também ao final de janeiro, causando bastante destruição pela cidade. Mas não pára por aí as coincidências.

Em ambos os casos, o poder público não estava preparado para agir, tão logo o evento terminou. Não falo de antes, pois ainda não temos tecnologia apta a prever eventos dessa magnitude com tempo maior que 1h. O mesmo se diz das concessionárias de água e energia. Em Novo Hamburgo, pasmem, na época, pessoas ficaram mais de dez dias sem luz e a água também faltou justamente em razão da falta de luz. Mas quem fiscaliza isso afinal? Agergs? Aneel? Alguém? Ninguém?

Ora, semana passada novos problemas acarretaram visualização cristalina da competência discutível da concessionária de energia de NH; em Porto Alegre, ao menos, parece que a ação foi um pouco mais rápida e a CEEE parece que teve a dignidade de vir a público prestar contas do seu trabalho. Ainda restam muitas residências sem luz, o que é um vergonha, mas é bem menos que o número inicial, que segundo estimativas passava de 400 mil. Se acontecer aqui de novo, em Nóia, e tomara que não aconteça, certamente seremos mais uma vez castigados pela ineficiência da empresa que debocha de seus consumidores.

Noutra monta, embora crente da fúria da natureza, sempre implacável, não buscarei motivos para tentar explicar o que aconteceu. Temos competentes meteorologistas para justificar. Também não culpo o buraco da camada de ozônio, a poluição e etc. e tal. Muitas condições severas de tempo e temperatura já foram registradas em épocas bem menos desenvolvidas e industriais que agora. Qual foi o motivo no passado?

O que me preocupa é a séria condição de nossas prefeituras, do Estado e do Governo Federal que, de posse do dinheiro dos nossos impostos, se contentam em remendar ao invés de prevenir; que não sabem, efetivamente, guardar os interesses da população, utilizando de forma responsável e eficaz o dinheiro que é nosso. 

As estradas e rodovias demonstram muito o modus operandi dos nossos governos: ao invés de reconstruir todo o trecho comprometido, tapa-se exclusivamente o buraco em específico. Ora, todo o entorno já está malfadado pela água ou umidade. Mas o que vale é uma maquiagem. 

E assim se passam os dias no Brasil: tudo é maquiado e o povo enganado. Por que quer, deixamos bem claro. Por que quer.

Quantos mais temporais serão necessário para que saibamos compreender que vivemos sim numa região de risco, cujo alerta deverá ser constante?

E por Brasília, nada de temporal? Perdoai-vos a minha indelicadeza com a esta infantil e desnecessária brincadeira.

Boa semana a todos.