sexta-feira, 31 de julho de 2015

Expectativa

Pois é, caros leitoras e leitores deste BLOG DO CAMPEIRO. Vocês que muito já leram por aqui eu espraguejando em desfavor do mês de agosto, mas, justiça seja feita, ter reconhecido que não é tão ruim assim, agora estou na expectativa de transformar este no melhor mês de cada um dos meus anos que virão pela frente.

Em agosto meu time se consagrou campeão e depois bi campeão da Libertadores;

Foi em agosto que me tornei um Bacharel em Direito;

Foi em agosto que constituí matrimônio com a doce Mariana;

É em agosto que NASCERÁ MEU FILHO, meu primogênito e já MUITO AMADO BERNARDO!!!


Agora, a cada minuto conto os segundos para a chegada do nosso Bê!

O Papai que estava calmo até dias atrás agora tá enervado.... hehehe.

Que venha meu Gurizão!!! Mais um Gaudério e Colorado para encantar e cantar este Rio Grande.

Bom final de semana a todos.


Abraço.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Os justiceiros

Inicialmente, quero aqui me desculpar pela ausência não justificada de sexta-feira. Obrigo-me a confessar que esqueci da tradicional postagem de véspera de final de semana. É feio, eu sei, mas melhor manter a sinceridade que por aqui é inerente. Quando me dei conta, já era sábado e não tinha internet de qualidade para por aqui fazer uma postagem. Mas, enfim, seguimos...

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Infelizmente, chegou em nosso estado a moda dos justiceiros. Pois neste final de semana, dois linchamentos de suspeitos cometedores delitos ceifaram uma vida e tem outra em situação de gravidade no Pronto Socorro da Capital. Os casos ocorreram em Viamão e Igrejinha, respectivamente.

Daí, dia desses a polícia mandou chamar o Batman, para prestar socorro em ocorrência na redenção, em Porto Alegre. Dias depois, um Coronel da Brigada afirmou que não saia à noite em razão da falta de segurança. Ora, e a quem serve a obrigação de fornecer segurança à população que está com medo?

Semana passada o Secretário de Segurança aqui do Rio Grande do Sul, disse que ninguém pode tirar um carro novo de uma concessionária ou revenda de veículos sem ter seguro do bem. Isso depois de uma moça ter sido assaltada meia hora após retirar seu carro novo e ficar no prejuízo, por não ter seguro. Repito o questionamento: ora, e a quem serve a obrigação de fornecer segurança à população que está com medo?

Daí o poder judiciário acaba por se achar na obrigação de tentar frear o aumento da insegurança mantendo preso pessoas que poderiam responder processos em liberdade, superlotando estruturas precárias de presídios sem que, todavia, a criminalidade esteja diminuindo.

Tudo isso é o ideal de justiceiro que está se criando nesse país. Fruto do direito penal máximo em detrimento ao estado social mínimo. O princípio da intervenção mínima, pasmem, quem está praticando é o Estado. Não há gestão eficiente há décadas e a política de culpar o antecessor só serve para ter uma desculpa. Se vive de desculpas neste país há muito tempo.

Como se espera melhorar a vida?

Isso sim é ter uma país em crise.

Boa semana a todos, de sol, espero.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Olhar para o próprio umbigo

Entre um dilúvio e outro, por aqui, que tiraram pessoas de suas casas, fez estradas e ruas terem o trânsito interrompido e trouxe muitos transtornos e banhos de chuva para bastante gente da região, muitas coisas ocorreram em nível de Brasil. Talvez não tenhamos dado tanta atenção a algumas coisas, pois tínhamos preocupações mais latentes, mas, a julgar que parece que a tempestade passou (embora não me pareça que venha agora a bonança), algumas coisas são importantes de se fazer referência.

Pois o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, rompeu relações políticas com o Palácio do Planalto. Na prática, não muda muito, afinal, não é de hoje que ele deixa bem claro que não gosta do governo, ou do PT, ou de ambos. Ademais, não sei se há uma perda significativa ao governo com isso, pois, sinceramente, acredito que o atual presidente da Câmara dos Deputados não é uma pessoa confiável; está mais preocupado com as benesses do poder do que realmente com o povo brasileiro. Esqueci de dizer o motivo do rompimento: Eduardo Cunha está sendo investigado pelo recebimento ou pela exigência de propina em contratos envolvendo a Petrobrás. Se foi a vaca, com corda, para o brejo. Mas não era Eduardo Cunha o paladino da moral e dos bons costumes políticos lá de Brasília? Pois é. Que cousa, tchê!

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Ouvi na rádio Guaíba, hoje pela manhã, uma entrevista do deputado fluminense Jair Messias Bolsonaro. Adorado por alguns e odiado pela maioria. Eu, particularmente, não gosto do seu ponto de vista radical, afinal, nada que é radical me parece bom. Todavia, admito que o mesmo mantém linha coerente; continua pensando do mesmo jeito. Não melhorou meu conceito, embora tenha meu respeito. É assim que se faz uma democracia lúcida, admitindo as diferenças e, principalmente, se olhando para o próprio umbigo. 

Olhar pra o próprio umbigo, aliás, é bem difícil nesse país. Além do mais, a população brasileira está ficando obesa, daí fica bem mais difícil (risos).

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Ouvia no rádio, ontem, alguns prefeitos da região dando justificativas  para os alagamentos de ruas. Algumas razoáveis. A maioria, porém, pura balela. Grande parte dos prefeitos está no cargo somente pelo poder e não pelo real e cristalino interesse com a causa e coisa pública. 

Daí, caros amigos, fica mais difícil acabar com as mazelas das cidades.

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Pois não é que tombou um caminhão cheio de bergamota em Novo Hamburgo? Que desperdício! Pior é que nem tinha um solzinho para lagartear e desfrutar da fruta tradicional do inverno gaúcho. Que cousa, tchê!

Pergunta que não quer calar: já acabou as férias do astro rei? Será que o sol ainda tarda a aparecer?

Aguardamos.
Boa semana e um abraço a todos. 

PS.: Postagem, esta, de número 700. Que momento!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Chasque do Ronco

Infelizmente, não pude estar presente em nenhuma das noites do 24º Ronco do Bugio. Mas já soube que o festival foi um sucesso. Segue os campeões:


MELHOR ARRANJO:

JONES ANDREI VIEIRA - música PRAS NOITES DE RONDA


MELHOR INSTRUMENTISTA:

JONES ANDREI VEIRA - música CANTANDO O RIO GRANDE COM VOZ DE BUGIO

MELHOR INTÉRPRETE:

CRISTIANO QUEVEDO  - música QUEM MANDA É A BUGIA


MÚSICA MAIS POPULAR: 

COM A CARA DO RIO GRANDE  - de DIONÍSIO COSTA E JARDEL BORBA


TERCEIRO LUGAR:

SONORIDADE SERRANA  - de ADÃO QUEVEDO - Int. por Lú Schiavo


SEGUNDO LUGAR :

CANTANDO O RIO GRANDE COM VOZ DE BUGIO - de MILTON HOFF E JONES ANDREI VIEIRA - Interpretada por Jones Vieira e e Leomar Ferraz

PRIMEIRO LUGAR :
SERRANO E COSTEIRO - de HERMES LOPES E REGINALDO SILVA
Interpretada por Jorge Freitas e Érlon Péricles


No Ronco do Bugiozinho:


TERCEIRO LUGAR:  HORTENSIA SERRA E COR  - THOMAS MACHADO

SEGUNDO LUGAR: FLOR DE FANDANGUEIRO - MATEUS REIS MACHADO

PRIMEIRO LUGAR:  MARCA DO PAGO - GUSTAVO OLIVEIRA

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Nossas felicitações a todos. Agora, que venha o 25º Ronco do Bugio.

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Por falar em felicitação, nosso amigo e colaborador Rodrigo de Bem Nunes está de aniversário, hoje. Que o Patrão lhe conceda muitas e muitas campereadas no Rodeio da existência.

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Mas que aguaceiro tchê! Cousa de louco...

Bom final de semana a todos.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Nada a declarar.

Uma forte gripe e muita chuva. Isso é o que me resta para esta semana e, por pouco, não deixei um dos espaços semanais vazio, por aqui. Sobre a gripe, bom, o médico chegou a me receitar o famoso Tamiflu, embora tenha alertado que eu não tinha a também famosa gripe A, Vai saber. Estou tentando sobreviver.

Sobre a chuva, bom, é triste ver os alagamentos por todas as cidades da região. Pior ainda é pensar que os mais atingidos são os mais pobres, pessoas que na grande maioria das vezes lutam por uma vida para comprar uma geladeira, um sofá e perdem tudo para a fúria da natureza. Mas a culpa, a meu ver, não é da natureza.

A verdade é que nosso poder público pouco ou nada faz para minimizar efeitos do tipo. Por aqui, apenas se contemporiza. Enfim, entrar no mérito do desserviço prestado pelo poder público neste país e chover no molhado. Triste redundância, por sinal.

Uma súbita melhora promete pairar por aqui de amanhã em diante. Apenas prenúncio de uma nova semana chuvosa.

Bahhh....

Dizer o que? 


Abraço a todos.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Ronca em São Chico


Começa hoje a 24ª edição do Ronco do Bugio, em São Chico de Paula, o festival mais autêntico que por aqui temos, afinal, é o único que predileciona apenas um ritmo, o bugio, com o perdão da redundância.

Conforme a imagem acima, nota-se que a figura do Dr. Edson Becker Dutra é cristalina, no que será a capa do disco, bela obra do amigo, poeta, compositor - enfim, multiartista, Léo Ribeiro de Souza, isso porque fora do gaiteiro e líder do conjunto Os Serranos a idealização do festival, lá na década de 1980.

Além das 12 composições concorrentes, ainda temos a 3ª edição do Ronco do Bugiozinho, shows e bailes. Hoje tem fandango com o amigo Zezinho e seu grupo, o Floreio; amanhã a cordeona ronca grosso com o amigo Jardel Borba e grupo Brasil de Bombacha. Dos shows, o destaque fica para Os Cobras do Teclado, reunindo Itajaiba Matana e Paulo Siqueira. É a história da gaita gaúcha.

Este ano, novamente, o evento se realizará nas dependências do CTG Rodeio Serrano.

Todos caminhos nos levam a São Chico!

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Domingo, ao meio dia, tem feijoada buenacha e campeira no CTG Sangue Nativo, em Parobé/RS. Após, bailanta com o grupo SOM DO PAMPA. O tranco vai ser de não ficar parado.


Bom final de semana a todos.

terça-feira, 7 de julho de 2015

O Politicamente (In)Correto

O politicamente correto é um córrego. Seu ego está com sede, você quer uma opinião, você quer ver pessoas concordando com você. Então você bebe goles generosos de politicamente correto e ideias rasas como aquele córrego aparecem. Basta dizer “sou neutro, não gosto de radicalismos“ ou “o assaltante é uma vitima da sociedade” ou que “o certo e o errado são relativos” e você ganhará elogios, curtidas e a sede do seu ego será saciada pela superioridade moral fajuta que só a opinião politicamente correta proporciona. Pensa-se que este é um fenômeno recente. Ledo engano; se olharmos para um personagem histórico, veremos que o politicamente correto é mais antigo do que você jamais imaginou.

Assim como Pelé foi talhado para o futebol, o general americano George Smith Patton Jr. foi talhado para guerra. Patton lutou nos Estados Unidos, vencendo as tropas de Pancho Villa. Lutou na 1ª guerra mundial e, não raro, tomava a frente de seu batalhão em plena ofensiva para inspirar seus homens, sendo – inclusive – ferido em combate. Finalmente, participou da 2ª guerra mundial já como general, entre 1942 e 1944. Ali, Patton quase foi derrotado pelo seu inimigo mais cruel: o Politicamente Correto.

Patton era o principal responsável pelas vitórias a favor dos aliados no norte da África e na Itália. Era um lider extremamente disciplinado, confiante, sério e tinha cara de brabo, o que também era importante. E nada deixava Patton mais enfurecido que um soldado hesitante, sendo exatamente isso o que ele encontrou num hospital, durante uma campanha. Ao perguntar a um jovem sem ferimentos a razão dele estar ali, ouviu como resposta “fatiga de guerra” e “nervos”. Nas duas vezes em que isso aconteceu, Patton fez a mesma coisa: deu uns dois ou três tapas na cara do soldado, disse que sentia vergonha de ver alguém que estava com medo junto de homens baleados e os obrigou a voltar ao campo de batalha.

A história se espalhou na imprensa e foi aí que o politicamente correto atacou. A opinião pública, muito longe de qualquer campo de batalha, reprovou o ato de Patton. As pessoas ficaram horrorizadas ao saber que soldados mais sensíveis haviam sido esbofeteados por um homem tão rude. Não importava que o general estivesse ganhando a guerra, não importava pensar na catástrofe que seria se todos os soldados pensassem da mesma maneira. Nada disso importava. O general Patton, que assim como Erasmo Carlos da Jovem Guarda, tinha fama de mau, acabou sendo transferido para Inglaterra para funções de treinamento. Veja o poder do politicamente correto.

Pois Hitler não acreditou nisso. Achou que os americanos estavam blefando e falou “Bem capaz!” em alemão. Direcionou um enorme contingente para a cidade belga de Pas de Calais, pensando que um ataque viria da Inglaterra. Lógico, o General Patton, o cara mais casca-grossa do exercito aliado estava por lá. Mas os americanos, sempre muito astutos, fizeram seu ataque pelas praias da Normandia, pela França, no famoso “dia D”. Não pegaram a Alemanha totalmente desprevenida, mas fragilizada. Hitler na sua teimosia de alemão, manteve seu exercito na Bélgica, esperando Patton e seus bofetões, mas ninguém apareceu. O resto é história.


Perceba a antiga influência do politicamente correto. Tirou de cena um bravo general e quase decidiu uma guerra. E hoje a situação continua bastante similar. Mudam os problemas, mudam as polêmicas, mas o politicamente correto esta sempre ali, com suas preocupações vazias, trocando “negro” por “afro-descendente” e nunca resolvendo nada. Portanto, cuidado com este córrego raso na hora de construir suas opiniões. A aparência é bonitinha, mas a água é imprópria para consumo. 


Por Rodrigo de Bem Nunes, de Houston - Texas - EUA.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Imagens que inspiram mais que palavras...

São Francisco de Paula/RS:





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Bom final de semana a todos.