terça-feira, 30 de junho de 2015

Chasque 7

Tenho que confessar que não tenho nenhuma motivação para escrever. Achei melhor vir aqui e dizer isto, a fica enrolando com temas batidos, ou transcrevendo palavras de outros.

Quem sabe algum dia eu fale dos meus motivos. Ou não. Não sei.

Pois junho termina sem inspiração alguma. Aliás todo o mês fora meio assim.

Espero ser perdoado por todos vocês.

Boa sequencia de semana a todos.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nico Fagundes vive!


Quando já estávamos nas últimas horas da noite de São João, o Rio Grande do Sul fora atordoado pela notícia do falecimento do advogado, apresentador, compositor, escritor, folclorista, jornalista e tradicionalista Antônio Augusto Fagundes, o Nico - aos 80 anos.

A perda de Nico Fagundes para a cultura do Rio Grande do Sul é irreparável, pois desde sempre trabalhou em prol da nossa tradição, que não é daqueles que vestem bombacha ou frequentam CTG's, mas é de todos nós que por aqui nascemos ou então que nos identificamos com as coisas do Rio Grande.

Se tornou figura conhecida e reconhecida por todo mundo quando na década de 1980 passou a apresentar o programa Galpão Crioulo, referência no meio tradicionalista, cargo este que ocupou por cerca de três décadas. Muitos músicos, a partir dali, ganharam notoriedade e sob as bênçãos de Nico trilharam caminhos de sucesso.

Deixou muitas obras literárias falando das coisas nossas, sendo que até hoje lembro com alegria de uma passagem do livro Contos Gauchescos, sobre um padre que não gostava de castelhanos. Amanhã talvez consiga rir mais um pouco com a história. Mas hoje não...

Quem não conhece o "Canto Alegretense"?

Encerro com o trecho inicial da música "Origens", que é o tema de abertura do Galpão Crioulo:

"Eu sei que não vou morrer, porque de mim vai ficar...
Os versos que eu construí, o meu Rio Grande o meu lar..."

Nico Fagundes vive, pois a sua história e o seu legado não morrera´jamais! 

Rio Grande de luto.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

En algún lugar entre Santiago y Mendoza.

Dizem que saiu uma pesquisa eleitoral em algum jornal do centro do país. Falo assim, em terceira pessoa, pois não vi tal pesquisa. Ora, se não dá para confiar em pesquisa informada dois dias antes do pleito, faltando mais de três anos para iniciar a nova corrida eleitoral, então.... Convenhamos! Afinal, serve para que este tipo de jornalismo? Bem o Aécio está na frente do Lula. Uau! Já nem durmo mais esta noite, afinal, achou-se alguém apto a vencer um político popular (ou seria populista?). Daí, em alguma rádio qualquer, ouço que o partido do Aécio estaria querendo transformar o então governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, no próximo candidato à presidência da república. Tudo hipotético, claro, faltando mais de três, repiso, três anos, o máximo que se pode utilizar é hipótese mesmo. Concluo, pois, que o negócio do PSDB é criar caso e, não, voltar à presidência.

Como o Brasil gosta de viver em cima de possibilidades. O brasileiro, então, é o rei da hipótese. Sabe a que isso nos leva? A nada! Vejamos o exemplo: tendo Aécio vencido Dilma, a política econômica atual provavelmente seria em moldes parecidos, eis que o atual Ministro da Fazendo é ajustado as ideias dos coxinhas; o mesmo vale para o bolsa família, que ia seguir, programa este enaltecido pelos petralhas. A única moral de tudo isso é que seguiriam existindo os coxinhas e os petralhas. E sabe o que isso significa? Muita coisa. Ou nada. Vai saber, afinal...

Enquanto perdemos tempo assistindo aquela porcaria de seleção que por pouco, dizem, não vence a fortíssima Venezuela, lá no Congresso andam deitando e rolando às nossas custas. Você não sabia? Sim, é claro. Muito mais interessante ver a pelada da seleção ou saber que o Aécio está na frente do Lula. Agora vai! 

A verdade é que esta história de que o brasileiro sempre dá um jeito é um dos maiores engodos da história desta nação. Só porque eu acabarei dando "um jeitinho" de pagar as contas no final do mês, quer dizer que se pode aumentar os impostos? Pode a gasolina estar num preço exorbitante, embora de péssima qualidade? Outro engodo é a história de que somos um povo feliz. Baita mentira. Eu não sou feliz sendo brasileiro, tendo de encarar uma fila de madrugada para conseguir ficha de atendimento com um Cubano no postinho de saúde mais perto de casa. Nada contra os médicos cubanos, gize-se; competência pare não lhes faltar e a qualidade do atendimento é bem melhor que a maioria dos médicos brasileiros. Aliás, médico e juiz neste país se acham entidade, acima do bem ou do mal.

Em suma, andam pintando e bordando lá em Brasília, garantindo a continuidade das mordomias, penduricalhos e outros achicamentos ao povo, mais; mas você, brasileiro, aquele que não tem culpa, já que votou no Aécio, está feliz, afinal, o Aécio está na frente do Lula nas pesquisas. É ou não é o país do povo mais feliz do mundo?

Brasil, ame-o ou deixe-o? Pois é. Quem mandou levar nas coxas as aulas de inglês, não é mesmo meu amigo Rodrigo de Bem Nunes? Será que consigo desencantar meu castelhano?

Sigo por aqui, então, feliz que os números do Aécio. Feliz não, motivado. Agora vai!

Boa semana a todos.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Chasque 6

Passei a semana inteira pensando no que escrever. No final das contas, passei em branco na postagem de segunda-feira e cá estou, já na sexta-feira, ainda pensando no que escrever. Quando se tem de pensar em assunto é que as coisas não vão bem, seja com o entorno social ou com a gente mesmo. A sociedade brasileira a cada dia é negativamente surpreendida com mais uma dos nosso governantes. Nada de bom, obviamente. Logo, assunto não faltaria. pretendo pensar que o problema sou eu mesmo, já que a inspiração tem me feito falta já vai algum tempo. Lampejos surgem, por vezes, como um clarão. 

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Por falar em lampejos, o ex jogador da dupla grenal Mário Sérgio estes dias saiu com uma proeza e tanto. Disse ele que o argentino Lionel Messi é um jogador de lampejos. O que nos restará então? Com esta está sepultado: não há mais craque no futebol!

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No sábado que passou, a noite - em SãoChico - com frio e chuva, nada mais me restou senão assistir televisão. É uma aventura! Nada que preste, pasmem. A tal nova novela das nove é muito ruim. Não é à toa que leva pau da crítica. E olhe que eu não entendo nada de novela, afinal, nunca assisto. Aliás, faço uma ressalva, quando a novela é boa. Agora mesmo, à tarde, tá reprisando o Rei do Gado. Desta sou fã!
Seria por que o protagonista tem o mesmo nome que o meu? Não, é porque é boa mesmo. 

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Parabenizo o Município de São Francisco de Paula pela 19ª Festa do Pinhão. Boa estrutura e no local mais adequado possível. Pode melhorar mais? É claro. Mas o primeiro passo já foi dado e o caminho está certo.
Por falar nisso, grande público prestigiou o amigo Jardel Borba, no sábado a noite. Não fiquei muito tempo, mas do pouco que vi gostei. Mais um grande artista cria da velha e boa São Chico.

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Lembrando que o show de encerramento da Festa do Pinhão, no domingo, é Os Tiranos. Imperdível.

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Parece que o inverno tá louco para fazer visita. Melhor preparar um café preto, bolo frito e pastel para esta visita um tanto quanto indesejada. Mas vem todo ano, fazer o que?

Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dia dos Namorados

Pois até um gaudério xucro e campeiro pode ser um apaixonado. E sendo hoje o Dia dos Namorados, confundindo-se com a postagem de sexta-feira, nada melhor que falar sobre o tema, não é verdade? Uma música, geralmente, é muito melhor que palavras e nós, gaúchos fandangueiros, temos muitas composições bonitas e apaixonadas. Não foi fácil escolher uma só...




Romance de um Peão Posteiro - Os Mateadores


Quando volto às casas num final de tarde
Venho assoviando uma coplita mansa
Meio basteriado pela dura lida
Mas meu coração canta de esperança
Sei que me esperam junto da janela
Dois olhos matreiros presos à distância
É a dona do rancho que sai porta a fora
Para os braços rudes desse peão de estância

É um rancho posteiro num fundo de campo
Meu pequeno mundo que eu mesmo fiz
Como por encanto torna-se um palácio
Para a prenda rainha que me faz feliz
Essa prenda linda prendeu meu destino
Não sou mais teatino, veja o que ela fez
Ao olhar seu ventre sei com ansiedade
Que em breve no rancho nós seremos três

Vou aumentar o rancho pois sou prevenido
Já tenho escolhido o pingo pra o piá
Vai ser meu parceiro nas horas de mate
Maior alegria que essa não há
Quem tem o que eu tenho vai me dar razão
De cantar alegre galopeando ao vento
A saudade é um chasque pra mulher amada
Que me invade o peito, coração à dentro.


À minha doce e amada Mariana, minha eterna namorada, neste dia 12 de junho.

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Pois começa hoje a 19ª Festa do Pinhão, em São Francisco de Paula. Este ano, o evento será realizado nas dependências do velho Clube Atlético Serrano, bicampeão estadual de futebol amador. Que momento! Uma pena não ter mais a glória de outrora. Como muito preguei para a festa ser fixada no local, torcemos para que a estrutura esteja a altura do evento.

Para quem gosta da boa música gaúcha, hoje a abertura é com Volnei Gomes e grupo Cantando o Rio Grande. Amanhã tem o meu amigo Jardel Borba e o grupo Brasil de Bombacha. A programação ainda conta com Os Galponeiros, Estação Fandangueira e fecha com chave de ouro com Os Tiranos, no dia 21/06.

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Se boleamo pra São Chico?

Abraço e bom final de semana a todos.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O Mate do Rodrigo, digo, do João Cardoso!

Se a memória não me trai, em 2004 o meu amigo Rodrigo de Bem Nunes nos sugeriu uma marca gaudéria para um trabalho de colégio: uma peça inspirada no conto “O mate do João Cardoso” do grande Simões Lopes Neto. E fizemos! Bons tempos. Não lembro bem se foi ele mesmo quem interpretou o João Cardoso ou foi o Pato (Jéferson). O Crioulo foi o Pinto (Jean) e eu fui o narrador, aos ouvidos atentos do Marcelo Dani que nem era da nossa turma, mas nos emprestou seu talento e gauchismo naquela ocasião. E você, caro leitor e cada leitora, já ouviu falar na estória do Mate do João Cardoso? Não? Uma pena!


Mas lhe darei uma força!



" O Mate do João Cardoso - Simões Lopes Neto

A la fresca! ... que demorou a tal fritada! Vancê reparou?

Quando nos apeamos era a pino do meio-dia... e são três horas, largas! ... Cá pra mim esta gente esperou que as franguinhas se pusessem galinhas e depois botassem, para depois apanharem os ovos e só então bater esta fritada encantada, que vai nos atrasar a troteada, obra de duas léguas... de beiço!...

Isto até faz-me lembrar um caso... Vancê nunca ouviu falar do João Cardoso? ... Não? É pena!

O João Cardoso era um sujeito que vivia por aqueles meios do Passo da Maria Gomes; bom velho, muito estimado, mas chalrador como trinta e que dava um dente por dois dedos de prosa, e mui amigo de novidades.

Também... naquele tempo não havia jornais, e o que se ouvia e se contava ia de boca em boca, de ouvido para ouvido. Eu, o primeiro jornal que vi na minha vida foi em Pelotas mesmo, aí por 1851.

Pois, como dizia: não passava andante pela porta ou mais longe ou mais distante, que o velho João Cardoso não chamasse, risonho, e renitente como mosca de ramada; e aí no mais já enxotava a cachorrada, e puxando o pito de detrás da orelha, pigarreava e dizia:

- Olál amigo apeie-se; descanse um pouco. Venha tomar um amargo! É um instantinho... crioulo?!...

O andante, agradecido à sorte, aceitava... menos algum ressabiado, já se vê.

- Então que há de novo? (E para dentro de casa, com uma voz de trovão, ordenava:) Oh! Crioulo! Traz mate!

E já se botava na conversa, falava, indagava, pedia as novas, dava as que sabia; ria-se, metia opiniões, aprovava umas cousas, ficava buzina com outras...

E o tempo ia passando. O andante olhava para o cavalo, que já tinha refrescado; olhava para o sol que subia ou descambava... e mexia o corpo para levantar-se.

- Bueno! são horas, seu João Cardoso; vou marchando! ...
- Espere, homem! É um instantinho... Oh! crioulo, olha esse mate!

E retomava a chalra. Nisto o crioulo já calejado e sabido, chegava-se-lhe manhoso e cochichava-lhe no ouvido: - Senhor., não tem mais ervas...
- Traz dessa mesma! Não demores, crioulo!.

E o tempo ia correndo, como água de sanga cheia.

Outra vez o andante se aprumava:

- Seu João Cardoso, vou-me tocando... Passe bem! - Espera, homem de Deus! É enquanto a galinha lambe a orelha! ... Oh! Crioulo! ... olha esse mate, diabo!

E outra vez o negro, no ouvido dele:

- Mas, Senhor ... não tem mais ervas!

- Traz dessa mesma, bandalho!

E o carvão sumia-se largando sobre o paisano uma riscada do branco dos olhos, como escarnicando...

Por fim o andante não aguentava mais e parava patrulha:

- Passe bem, seu João Cardoso! Agora vou mesmo. Até a vista!

-Ora, patrício, espere! Oh crioulo, olha o mate!



- Não! não mande vir, obrigado! Pra volta!

- Pois sim... porém dói-me que você se vá sem querer tomar um amargo neste rancho. É um instantinho... oh! Crioulo!

Porém o outro já dava de rédea, resolvido à retirada.

E o velho João Cardoso acompanhava-o até a beira da estrada e ainda teimava:

- Quando passar, apeie-se! O chimarrão, aqui, nunca se corta, está sempre pronto! Boa viagem! Se quer esperar... olhe que é um instantinho... Oh! crioulo !...

Mas o embuçalado já tocava a trote largo.

Os mates do João Cardoso criaram fama... A gente daquele tempo, até, quando queria dizer que uma cousa era tardia, demorada, maçante, embrulhona, dizia está como o mate do João Cardoso!

A verdade é que em muita casa e por muitos motivos, ainda às vezes parece-me escutar o João Cardoso, velho de guerra, repetir ao seu crioulo:

- Traz dessa mesma, diabo, que aqui o Senhor tem pressa!...”


***

Pois sabe vivente, que cada vez que o Nobre Amigo Rodrigo de Bem Nunes me diz que tem um texto quase pronto por me mandar (o último foi em março!) eu me lembro do João Cardoso. É... os mates do João Cardoso criaram fama...


Será que os textos do Rodrigão também criarão? Hahahahaha.

Abraço especial aos amigos Jean, Marcelo, Jéferson e ao Rodrigo, é claro.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Chasque 5

Para não começar a postagem de sexta-feira falando de coisas não tão felizes, vos digo que amanhã tem festança de parar São Chico de Paula e, porque não, o Rio Grande. Uma figuraça vai completar 80 (oitenta) bem vividos anos: tio Lambote Marques.

Padrinho do meu irmão, pessoa bem quista na sociedade serrana e laçador de mão cheia. Estaremos lá para lhe dar um abraço e que muitas nos ainda o Lambote tenha pela frente.

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Um foco de mormo, doença que afeta equinos e é transmissível ao humano, fora detectado em Rolante. Com isso, todos os rodeios foram suspensos no RS pelo MTG, até segunda ordem.
Uma pena. Claro, digo em função dos animais, afinal, o mormo não tem tratamento e o cavalo acaba tendo de ser sacrificado. Nunca é bom perder um cavalo. Nunca.

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Fora divulgada esta semana a lista de músicas classificadas para o 24º Ronco do Bugio, entre 12 e 14/07 em São Chico. Para maiores informações e consulta às composições concorrentes, acesse o Blog do Léo Ribeiro, presidente da comissão avaliadora: 

http://blogdoleoribeiro.blogspot.com.br/ (também pelo link ao lado)


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Vi um vídeo hoje pela manhã de uma moça tocando gaita que é de deixar a boca aberta. Mas que talento, Tchê! Pena que não consegui compartilhar aqui no BLOG DO CAMPEIRO. O pior é que nem o nome da artista consegui descobrir. Vou atrás da informação.

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Ontem, tive o prazer de conhecer e de parabenizar ao pequeno grande notável da gaita e cantoria gaúcha, Thomas Machado (o pequeno da foto), que com seu irmão Eduardo, forma a dupla os Irmãos Machado. Este guri tem muito talento, assim como seu irmão. Além de ser uma simpatia só. Que momento.

Muito sucesso aos Irmãos Machado! Sou fã.

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Se boleamo para o final de semana, entonces.

Abraço a todos.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Caminhos que se cruzam.

Cruzamos a porteira da metade do corrente ano e o que mais se fala na imprensa brasileira de todo o tipo é sobre corrupção. No últimos dias, contudo, não foi a corrupção de Brasília que ganhou as manchetes, mas sim, a da FIFA que, certamente, respinga na nossa briosa Confederação Brasileira de Futebol - CBF, paladina da moral e dos bons costumes quando o assunto é futebol, só que não - obviamente - o que demonstra que a caixa preta do futebol é preta, com o perdão da redundância. A diferença nesta questão da FIFA/CBF é que não são as autoridades brasileiras que estão investigando, mas sim, o FBI. Daí o buraco é mais embaixo.

Daí o Ricardo Teixeira foi indiciado pela Polícia Federal, na tarde de ontem. Pena que tenha demorado tanto. Mas tem mais gente envolvida no rolo todo. Tá na hora de mexer no vespeiro de uma vez por todas. Vamos moralizar, ao menos, alguma coisa nesse país.

Ia falar só sobre este assunto neste início de semana, mas daí resolvi não estragá-la ainda mais...

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Se bem que está difícil não falar em crise. Como diria o Guri de Uruguaiana, só se fala noutra coisa... A indústria automobilística não vai bem das pernas. Mas, neste caso, sempre me surge uma dúvida. Prejuízo não devem estar tendo, e sim, uma diminuição do lucro. Quem sofre é o empregado da insaciedade dos patrões. As grandes montadoras mundiais vêm para países como o Brasil para ter lucro fácil, não nos enganemos. Só não estamos andando com carros totalmente fabricados na China pois, felizmente, o governo coíbe. 

A verdade é que o governo estimulou o consumo de automóveis e as montadores entraram na onda. O consumismo deixou as ovelhas sem lã e os lobos ainda mais famintos. Coisas de país de terceiro mundo.

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No mais, visitei três ou quatro portais para encontrar algumas novidades úteis à nossa sociedade. Nada de útil, afora fofocas toscas de pseudo famosos. Como este nosso país é pueril, por favor! E ainda reclamam dos governantes que tem. Nada mais é do que o reflexo da sociedade, que se contenta ao tirar vantagem no trânsito. No trânsito! Afora todo o resto de banalidade que existe por aí.

E eu com isso que a Dilma anda de bicicleta? Importa para quem esta manchete?

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O cenário político de Novo Hamburgo está parecendo o mais desesperador da história do município. Para qualquer lado que se corra, o bicho pega. Até o presente momento, não apareceu um nome isento e/ou partido, aptos a assumir esta canoa furada. No mais, a cidade segue largadas às traças.
E pensar que aqui já fora um município pujante.

E chega de mimimi. Creedo!

Boa semana a todos.