quinta-feira, 30 de abril de 2015

Lá onde eu morava

Percorrendo os aguapés, acho brabo, na verdade percorrendo o youtube em busca de uma boa música campeira para embalar um dia de trabalho sob o manto de muitas nuvens e chuva enfim, um dia enfarruscado, encontrei um vídeo d'Os Serranos tocando e cantando (na voz do Madruga) a obra "Lá onde eu morava", sucesso d'Os Monarcas. Até eu que não sou muito adepto a dançar chote pararia tudo para me embalar com a prenda nesta marca buenacha e bem gaúcha. Afora isso, uma poesia que faz encher os olhos da gente a pensar nas coisas boas que já passaram. Não é nostalgia, mas sim, saber dar valor as boas lembranças:


Lá Onde Eu Morava - Os Monarcas

Lá onde eu morava era um rancho de madeira
E nos pés das laranjeiras passarinhos a cantar
E eu descalço a correr pelo gramado
Calça curta de riscado e um tirante pra amarrar
Onde eu morava era um rancho de madeira
Será pouco a vida inteira para a gente se lembrar
Quando se fala o olhar fica distante
Parece que nesse instante eu ainda moro lá
Lá onde eu morava se sabia que a geada
E o cabo da enxada é uma questão de acostumar
Mãos calejadas não estranham o trabalho
Nem os pés pisando orvalho faz a gente se queixar
Lá onde eu morava o vento era o alerta
Vento norte a chuva certa vento sul para esfriar
E se pousava um passarinho na janela 
Limpe a casa dona Amélia que visita vai chegar 
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Para quem gosta de um bom fandango, sábado agora tem OS SERRANOS nos Festejando Parobé, na Cohab. O ingresso é 1kg de alimento não perecível.
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Amanhã é dia do trabalhador. parabéns a vocês que carrega este país e que muitas vezes só vê a valorização sendo lembrada por um feriado. O feriado deveria ser só mais uma benesse. E todo o resto?
O que não podemos é deixar de seguir lutando por novos dias. Melhores, espera-se.

Bom feriado a todos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Institucionalizado.

Em meio ao feriado de Tiradentes (que não é uma homenagem à profissão de dentista, mas sim à luta pela república brasileira) fora divulgado um aumento (em reais - óbvio) do fundo partidário que, em rasa definição, serve para sustentar esta picaretagem toda. Este é o caixa um. O dois eu nem preciso dizer de onde vêm, concordam? Segundo matéria da Folha de São Paulo, salvo engano, se acabássemos com isso e distribuíssemos o dinheiro ao povo o salário mínimo brasileiro seria algo de encher os olhos. Não vi, contudo, muitas manifestações criticando tal circunstância. Esta é a hora que situação e oposição ficam quietinhas e não dão um pio. Nem sei se os partidos ditos de esquerda levantaram bandeira contra. É simples: é assim que funciona o sistema. 

Não raro ouço falar que um dos pilares da reforma política é o financiamento público de campanha. Mas isso já existe! De forma direta, com este nefasto fundo partidário que ninguém sabe para que serve, afinal, qual o argumento plausível para a existência dos partidos? De forma indireta, é preciso que se diga que as empresas que doam para as campanhas eleitorais, de um forma ou de outra, acabam deduzindo estas "doações" no imposto de renda.

Fácil fazer caridade assim, não acham?

Ademais, já ouviram falar em emenda parlamentar?

Este fundo partidário é um deboche com o povo brasileiro. Financiamento público de campanha é um deboche com o povo brasileiro. Imaginem nós, o povo que tem que sustentar tudo isso, ainda ter de pagar para os políticos irem nos enganar na televisão e no rádio. É o fim!

É por estas falcatruas que os movimentos que querem a volta dos militares ao poder se criam. É muita roubalheira institucionalizada.

Hoje acordei azedo. Não gostou do que escrevi? Pode contrapor que aqui será publicado, pois é assim que funciona uma democracia. Agora, me venha com argumentos e não com chororô partidário. Aqui se respeita a inteligência do leitor!

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O governo de José Ivo Sartori é reflexo daquilo que foi sua campanha. Ou seja, monótono e sem sal. Mas me agradou a ideia de não pagar a União. Só acho que a insurgência deve ter o respaldo do poder judiciário. Isso me faz lembrar uma Revolução que surgiu no século retrasado. Naquela época era em função do preço do charque.

Gaúcho que é gaúcho não se abaixa para mandos e desmandos de ninguém. Tá na hora de ter culhão.

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Comemorar primeiro de maio com redução de direitos trabalhistas é só para os fortes. Ou para os corajosos que gostam de se enganar com estes shows vagabundos bancados por sindicatos.

To dizendo, é tudo institucional nesse país. 

Cousa de loco chê!

Boa semana a todos.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Churrasco e bom chimarrão

Hoje, dia vinte e quatro de abril, comemora-se o dia do churrasco e do chimarrão. Duas entidades da cultura e da história gaúcha. Deveria, inclusive, ser feriado (risos). Tenho boas histórias para contar envolvendo ambos expoentes da nossa tradição. Aliás, a nossa tradição é tão rica que se sustenta, mesmo com muita gente renegando o que é nosso. Falar em churrasco e chimarrão numa sexta-feira, torna-se o passaporte ideal para dar início a um grande final de semana. Ainda mais se vier o frio que estão prometendo.

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Gosto de assar carne. Um hobby, diria. Já me meti em cada fumaceira... Churrasco na vala, fogão à gás velho transformado em churrasqueira e mais outras tantas. Todavia, os churrascos que me vem em mente são os de festas de igreja. Ala pucha tchê, que cousa buena. De início, lembro-me das festas da Várzea do Cedro. Alguma carne de ovelha saboreei sob benção dos eucaliptos ao fundo do velho salão de festas da localidade. Parece que os churrascos de festa tem outro sabor, impressionante! Também já comi churrasco em festa no salão paroquial de São Chico e na Cazuza Ferreira. A churrasqueira do Salão Paroquial de Cazuza é um colosso, bonita de se ver - principalmente quando tá carregada... Tudo é claro, com o bom e velho espeto de pau. É outro sabor.

De Cazuza Ferreira também vem uma história sobre o chimarrão. O ano era 2008 e o grupo Fandangueiro lá estava para animar um fandango no início do mês de setembro. Uma das noites mais frias que já enfrentei. Na organização do evento a querida Cláudia, que nos cedeu a estrutura da casa canônica fazendo as vezes de camarim. A mudança de temperatura já dava sinais na minha voz. Daí o gaiteiro Jackson, também conhecido por São Borja, grande amigo e uma figuraça, sugeriu tomar chimarrão para espantar o frio e abrir a voz. Entre um mate e outro ele deixava transparecer o medo que estava sentindo dos quadros na parede da sala, todos de Santo, é verdade, mas como a luz era meio de penumbra, coisa de casa antiga, quem fosse meio apavorado achava que, vez ou outra, a Virgem Maria dava uma piscada (hahahaha). Que noite e que baile aquele. Casa cheia e pela madrugada pingava água do velho telhado de zinco, já que um geadão pegava parelho na rua.

Ademais, já fiz referência aqui a um churrascão que comi na casa do nosso colaborador Rodrigo e outros tantos que vão marcando a vida da gente. O churrasco marca a vida do gaúcho pois, não raro, alimenta as festas e os momentos de maior importância. Já o chimarrão é uma rede social milenar que não precisa de cerimônia e nem senha para adentrar. Basta puxar um cepo e ir sentando que a prosa logo surge.

Não é à toa que o velho gosta de um churrasco e bom chimarrão. Se tiver fandango, trago e mulher então.... (kkkkk).

Abraço e bom final de semana a todos.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Curtas (ou longas...).

Enquanto tentava rodar pelas ruas engarrafadas de Novo Hamburgo, durante o horário do almoço, pensava - justamente - em falar sobre os problemas do nosso trânsito, uma vez que a grande maioria das pessoas que figuram entre o banco e a direção dos carros sequer sabem o que fazem ali. Tudo isso se potencializa num dia de chuva. Aliás, ontem, tive de passar pela área central de Estância Velha - para meu azar - e pude ver que as pessoas realmente não têm pena de seus carros. Pois em função do Kerb os viventes abandonavam seus veículos em qualquer buraco ou mesmo onde era proibido estacionar. Que coisa!

Realmente, vivemos numa selva de pedra.

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Li no comentário de alguém, em alguma rede social, que o que se espera de uma oposição comprometida com a democracia é o bom senso. Bom senso.

Concordo sem tirar nem por.

Mas antes do bom senso, contudo, diria que precisamos construir uma oposição. A existência da oposição é sinônimo de comprometimento com a democracia. 

Neste quesito, temos muito de aprender ainda.

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Bom Senso é o nome daquele manifesto de jogadores que visa moralizar o futebol brasileiro (quanta ingenuidade!). Espero que respingue nos pobre coitados que jogam no interior desde país, em times facilmente confundidos com o velho "Arranca Toco Futebol Clube", onde, dos cabelos para baixo era considerado tudo canela (hahaha).

Um bom negócio seria começar tirando a dupla GreNal deste campeonato gaúcho medíocre (ao menos o time principal) e fazer um gauchão de ano inteiro. 

Por falar nisso, é de se tapar de nojo ouvir o Paulo Brito chamar esta porcaria de "charmoso". Ontem, ainda me veio com a palavra "glamouroso". É para cogitar até achar que é melhor ser surdo, não acham?

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Pois dia 19, a saber - ontem, foi Dia do Índio. Me digam de que adianta dar um dia pro índio e no mais deixá-los a própria sorte? A FUNAI é mais uma sigla que tem para bonito neste país. Amanhã é Tiradentes e tem gurizada que certamente acha que o cara foi um dentista famoso. Já ando chorando mesmo, pois cansei de rir e passar vergonha.

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Dia buenacho para ficar em casa dormindo, procurando algo de bom na televisão para olhar, continuar procurando, fazer um café da tarde com cuca, salame, queijo serrano, bolo frito, voltar para a busca de algo na televisão. Desistir e dar uma sesteada. Não para mim, é claro. E também para os gaudérios da lida que, quando em muito, com a chuvarada, arrumam alguma corda para trançar um laço ou uma vassoura da guanxuma para varrer o galpão.

É felicidade que não se mede.

Bom feriado a todos. Abraço.


terça-feira, 14 de abril de 2015

Gentileza.

Sinto falta de sair caminhando pelas ruas, as vezes. Não ando somente de carro porque gosto, andaria mais a pé, sem problema algum. Pelas minhas passadas largas conheci muitos lugares e já não esqueço mais o caminho de volta. Guiando um veículo sequer podemos olhar para os lados, na maioria das vezes; ou sempre. Pois na semana que passou foi o aniversário de Novo Hamburgo: cinco de abril. Não vi qualquer movimentação da municipalidade ou mesmo da comunidade sobre qualquer festejo da data. Não precisava de festa, na verdade, mas se podia prestar uma homenagem à cidade. Ahh mas era domingo... Como no Brasil a promiscuidade impera, meu Deus! 
Ouso dizer que muita gente passa na rua 5 de abril, região central da cidade, e sequer sabe o por quê(?) do seu nome. Hoje, Novo Hamburgo é um cidade de passagem, mas, nem sempre foi assim.

Cheguei em Novo Hamburgo em agosto de 1996; quase dezenove anos, portanto. Havia um romantismo, à sua maneira, na cidade. Muitas velhas casas inspiradas na arquitetura alemã, muitas velhas empresas que ergueram a cidade economicamente e gente que se orgulhava da cidade. Inicialmente morei num edifício antigo na esquina das ruas Aloísio Azevedo e Luiz de Camões. Era pintado dum rosa horroroso, mas que facilitava muito na hora de localizar alguém. Na frente, uma velha casa de madeira. Na diagonal, resistia ainda a velha "Bebidas Cassel". A rua era uma das mais movimentadas do bairro Vila Nova. Na Luiz de Camões, a poucos metros donde eu morava, um terrenão baldio que, pouco tempo depois, virou um campo de futebol moldado por nós mesmos, a gurizada do bairro que se reunia na mureta do meu prédio. Pois nunca mais sequer enxerguei um dos velhos amigos por aí.

O prédio hoje nem tem mais o velho rosa; também não melhorou muito, com um bege do tipo "burro quando foge". Na frente, a velha casa de madeira deu lugar a um novo edifício, mesmo destino do nosso campo de futebol. A "Bebidas Cassel" transformou-se em outras tantas empresas divididas em sua enorme estrutura. Mas, bebida, não se engarrafa mais ali. Muitas vezes parava para ver as mesmas serem engarrafadas. Coisa de guri é verdade. Nostalgia pura. Talvez saudosismo. Talvez.

O centro não está muito diferente. Tanta coisa já nem existe mais. Lembro de sair a pé com meu pai para assistir grandes espetáculos de Circo, em estruturas montadas onde hoje é o Hipermercado Bourbon. O circo já não mais cativa os de agora. Uma pena! Arte pura e bonita. Nem o Teatro Teleco tem mais. Muitas e muitas vezes o velho Teleco estava montado num terreno na esquina das Ruas Santos e Demétrio Ribeiro, no Vila Nova. No mesmo local, em alguns meses, mais blocos de edifícios residenciais. É o preço da modernidade? Pode ser. Mas é alto este valor, muito alto.

A verdade é que ouso dizer que a Novo Hamburgo que conheci há quase duas décadas já não carrega mais o romantismo em seu ventre. As pessoas já não dizem que são de Novo Hamburgo com o mesmo orgulho de outrora. Já nem podemos mais usar a pecha de "Capital Nacional do Calçado". Talvez nos destaquemos pelas feiras do gênero, mas não mais pela indústria. Muito raramente se vê um velho Ford Galaxie rodando pelas ruas esburacadas dum asfalto tenebroso. Pouquíssimos nichos tradicionais se amparam em meia dúzia de ruas, de bairros que ainda relutam em se entregar à tal modernidade.

Pois penso que a modernidade é importante. O problema é que se renega o passado, a cultura e a história em torno duma modernidade abstrata e volátil. Imbecil, muitas vezes, também diria. Será mesmo que precisa ser assim?

"Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza; A palavra no muro, ficou coberta de tinta. Apagaram tudo,  pintaram tudo de cinza; Só ficou no muro, tristeza e tinta fresca".  (GENTILEZA - Marisa Monte).

Pena Novo Hamburgo estar se acinzentando. Pena!

Boa semana a todos. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Chasque da semana.

Embora não goste de tratar de temas polêmicos em um prenúncio de final de semana, as vezes não podemos fugir de necessidades reais que nos acompanham. Ontem, conversando com Seu Ildo, o meu faz tudo, me disse ele que o preço do ferro no mercado mais que dobrou em alguns meses. O cimento está mais de 30% mais caro; outros tantos produtos da construção civil também ficaram mais salgados. Comprei um galão de tinta em novembro por R$ 69,00 e esta semana paguei R$ 83,00. Estes 20% de aumento não tive na minha renda.

Paralelo a isso, me disse Seu Ildo que as obras estão parando, pois o financiamento habitacional do governo está mais restrito e burocrático para conquistar. Isso, aliás, não me surpreende, pois, atrás das cortinas, funcionários da Caixa, a gestora financeira do programa governamental, admitem a retração econômica que todo mundo vê batendo a porta mas não quer aceitar. Não só os novos financiamentos são um problema como também os velhos, eis que a inadimplência deve estar crescendo. 
O desemprego também se acentua. Grandes empresas estão dando folga para seus funcionários tentando evitar mais demissões. Enfim, dias nebulosos parecem pairar no horizonte brasileiro.

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Num país continental como o nosso, onde a terra é farta, nada mais óbvio que investirmos no agronegócio. Natural, até, eu diria. Mas sempre tem os do contra. Contrários a parte, fico feliz que São Chico, aos poucos, esteja caminhando para o rumo do agronegócio, com plantios de batata, soja, feijão e milho. É um caminho de futuro.

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Será dia 08/05 o baile que comemora os 60 anos do glorioso CTG Rodeio Serrano em São Francisco de Paula; também, haverá a troca da patronagem. Tudo por conta do conjunto Os Serranos, que se orgulha de ser e permanecer gaúcho. É daqueles fandangos que não dá para perder.

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É amanhã, no ginásio Quero Quero, em Ivoti, o baile de lançamento do novo cd do Porca Véia e os Gaiteiros do grupo musical Cordiona. O lançamento é da gravadora Vertical.

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A 19ª Festa do Pinhão de São Chico já tem data para acontecer: de 12 a 21 de junho. Desta vez, acontecerá nas dependências do Clube Atlético Serrano em, a meu ver, acertada decisão da municipalidade.

Pois este friozinho que se avizinha motiva o consumo do pinhão. A partir de agora, na fumaça dos fogões a lenha de São Chico, é o cheiro da semente que haverá de prevalecer.

Oh coisa boa!

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Seguindo em frente...

A vida vai passando e novas conquistas chegam a cada dia. Não diferente aqui, no BLOG DO CAMPEIRO, que hoje - 07/04 - festeja o seu 8º (oitavo) ano de existência, sempre preocupado em ter uma opinião formada sobre qualquer coisa que venha ser importante para a sociedade gaúcha e brasileira. Ao longo de todo este tempo, passamos por algumas mudanças sem mexer na essência deste espaço; sem deixar a água do mate esfriar. Nem sempre é fácil manter uma regularidade, mas passados 8 (oito) anos, seguimos mais firmes que palanque em banhado.

Já são mais de 670 (seiscentos e setenta) publicações, entre textos assinados por este que vos escreve e o nosso colaborador Rodrigo de Bem Nunes que, vez em quando, trás perspicaz opinião acerca da atual política brasileira. No mais, sigo eu falando da charla, da poesia e da nossa música gaúcha tradicional, abrindo as portas para o nosso regionalismo de pura cepa.

Pois seguimos escrevendo esta história de sucesso.

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Após muito tempo, passei 3 dias em São Chico. Na sexta-feira santa, vi uma movimentação no Lago São Bernardo que não lembro de nada parecido. Muita gente. Segue caindo de maduro opções gastronômicas no local e também no restante da cidade. No mais, para quem tem dinheiro para gastar, bons restaurantes não ficam devendo nada, nada mesmo, para a badalada Gramado.

Enfim, já passou da hora de São Francisco de Paula assumir sua vocação turística. No mais, os recentes investimentos no agronegócio elevarão a cidade às alturas, para minha felicidade.

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Por falar nisso, no final de semana anterior, após passagem pelo glorioso distrito de Cazuza Ferreira, conheci a estrutura do famoso "Parque das Cascatas", no distrito de Lajeado Grande, também em São Chico. Simplesmente espetacular; estrutura fantástica. Aliás, lamento que o município não se movimente mais para melhorar o acesso do local. No mais, está na hora do povo conhecer o local que, quase que em sua totalidade, é frequentado pelos caxienses.

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Em função do aniversário do BLOG DO CAMPEIRO, trazemos a publicação nesta terça-feira. Pelo mesmo motivo, fugimos um pouco dos assuntos referentes à política e a economia do país, até mesmo para não se repisar. Tomara que possamos seguir em frente trazendo assuntos menos impopulares daqui para frente.

Fraterno abraço e boa semana a todos.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Perna curta.

Parece até mentira, mas a cada dia que acordo estou mais feliz. Vejam bem, como está, a cada dia que passa, logo estaremos no patamar de um país do primeiro mundo. Caminhamos para isso, em verdade. E pensar que até bem pouco, envergonhávamos nós mesmo para o mundo com escândalos e mais escândalos de corrupção, filas em hospitais, educação capenga e nos preocupávamos com a redução da maioridade penal. Aqui, faço um tópico em específico:

Impressionante com a população brasileira se contenta com a hipocrisia de medidas paliativas. A redução da maioridade penal é para ingles ver. E só. Não diminuirá em nada a criminalidade. Pelo contrário. Ensinará os jovens a arte do crime, sem escalas. É ver para crer. O que me tapa de nojo é ver gente esclarecida, com conhecimento, fazendo demagogia nas redes sociais. É por isso que o Brasil, está como está. E fecho parênteses.

Pois a coisa parece que tomou prumo no Brasil. Tem até Argentino querendo se "bandear" pro lado de cá.

Claro que isso que escrevi é notícia de ontem, primeiro de abril. Hoje, já acordei do sonho. Ainda com devaneios...

Mas a mentira sempre tem perna curta, não adianta.

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Jogador como o tal de Fabrício, que não tem controle emocional e cuja bola é limitada não me serve. Nem eu que sou dos mais pacienciosos quero mais este cidadão vestindo a camisa do meu time. Vaza! Vai jogar na várzea que é teu lugar.

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Eu nem vou falar dos preços dos chocolates, eis que já não é de hoje que alerto aos nobres leitores do abuso que se configura a cada nova páscoa. Peixe, também, na hora da morte. Mas como viver, neste país, é um exercício de flexibilização diária, o brasileiro irá encontrar alguma alternativa.

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Tá preteando o olho da gateada na Argentina. Olha que não é tão longe assim...

Bom feriado santo a todos.

Abraços.