sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Fatos interessantes.

Quando criança, costumava me chamar atenção a capa de um livro intitulado “Tempos Interessantes”, que consistia na imagem de um senhor muito velhinho - com certo ar de soberba - rodeado por fotos históricas. O velhinho era Eric Hobsbawn, o próprio autor, famoso historiador marxista que, fazendo jus a sua ideologia, afirmou em uma entrevista que o assassinato de milhões de pessoas gerado pelo regime soviético teria valido a pena se dele tivesse resultado uma "genuína sociedade comunista". Típico esquerdista, para quem os fins sempre justificam os meios. Mas divago… gostaria de falar aqui sobre algumas situações recentes que me fizeram lembrar do titulo deste livro:

O preço da gasolina esta em baixa no mundo todo. O preço do barril de petróleo despencou e paga-se hoje nos EUA, R$ 1,70 o litro da gasolina. Já no Brasil, este país interessante vivendo tempos interessantes, uma certa empresa estatal ordenou um aumento que faz um litro de combustível custar mais de R$ 3,20, mesmo que o petróleo esteja em sua baixa histórica. Essa mesma empresa esta envolvida num escândalo de corrupção gigantesco, diretores foram presos, a presidência foi trocada. Para completar não existem empresas concorrentes, ou seja, não há estímulo para que as coisas melhorem, de fato.

São tempos interessantes, veja só: ninguém confia em políticos, todos sabem como políticos administram mal o bem público. Mas no Brasil, as pessoas riem de você ou te olham feio quando fala-se em privatizar esta estatal petrolífera. As pessoas preferem manter esta empresa sob controle de… políticos.

Aliás, se você quer perder uma disputa eleitoral no Brasil, basta falar em privatização ou livre-mercado. O povo brasileiro prefere continuar dependendo de um monopólio, sem concorrência alguma, controlado por políticos, de empresa estatal envolvida em escândalos e fornecedora de um produto caro e ruim. Em algum momento isso foi ruim, mas não hoje, não nestes tempos interessantes.   


Por Rodrigo de Bem Nunes, de Houston - Texas - EUA.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fermento

Nosso (quase) sempre prestativo colaborador, Sr. Rodrigo de Bem Nunes, mandou-me um novo texto na sexta-feira, que seria o responsável por fechar a última semana que passou. Mas daí, cinco minutos depois, pediu para segurar a edição do mesmo, pois acrescentaria alguns novos pontos. Desde então, sigo na espera... Então resolvi traçar algumas linhas próprias, para abrir os caminhos da semana.

Nos últimos dias, tenho assistido a uma batalha entre membros do PT e os anti-PT. Olha, começo a me preocupar com o futuro de nosso país. Os petistas perdem a oportunidade de ficar quietos em grande parte das vezes. Não, o país não está bom. E pasmem, Dilma não pode ser comparada com Jesus Cristo (a que ponto chegamos!). A pior coisa que os petistas fazem é comparar o governo de agora com o de FHC. É melhor em muitos pontos? Claro, sejamos justos. Entretanto, a julgar que o PT está há 12 anos no poder, a comparação não deve ser feita com FHC mas consigo mesmo. Simples. A política do "ataque é a melhor defesa" é algo funesto quando se trata de discutir os problemas dum país continental como o Brasil.

Já você aí que odeia o PT, também não se vanglorie muito usando o FHC a seu favor, pois, seu governo, no geral, foi mediano pra ruim. Começou bem e terminou de qualquer jeito. Aliás, isso é o que acontece desde que implantaram a tal de reeleição. Prefeitos fazem primeiros mandatos trabalhando em "prol" do povo (sqn#) tão somente para garantir mais quatro anos, daí a coisa se arrasta.

Não li um debate razoável, no mínimo, apto a discutir uma política útil para o país. Não li ninguém falando que precisamos valorizar mais os municípios, cujo resultados dos tributos deveria reverter em maior porcentagem; ou então que a educação deve ser o carro chefe da política governamental e assim por diante. Claro, são ideias minhas e de tantos outros pensadores. O problema é que o povo brasileiro não está acostumado a pensar e daí... é o que se vê.

Penso também, por exemplo, que a saúde só vai prestar quando houver a terceirização dos atendimentos. Ou seja, o governo faz uma espécie de plano de saúde público, cujo contribuinte pagar R$ 20 ou R$ 30 por mês e, quando precisa, vai no laboratório, clínica, médico ou hospital de sua confiança, pós ressarcido pela união. Convenhamos, nem será tão difícil fazer algo do gênero. Aposto que ninguém reclamaria de pagar. Já os hospitais públicos mesmo, ficariam para o atendimento das pessoas de baixa renda e que realmente precisam do amparo estatal. Hospitais decentes, por favor, pois ninguém é bicho. Hospital é antônimo de açougue.

Não sei se verei ideias como esta um dia implantadas no Brasil. Não faz bem para a classe corrupta, esta que por aqui se instalou junto com o descobrimento do Brasil, trabalhar em prol da nação. A transparência é ruim para os negócios. Também entendo que esta lei de licitações é berçário da corrupção. Talvez tenha funcionado no início, até descobrirem que era possível meter a mão, tudo dentro da lei. Acaba com esta porcaria e vai sobrar dinheiro no final do mês. Afora que os serviços serão de muitíssima melhor qualidade, a julgar que o  que vai mandar é a lei do mercado, onde empresa falcatrua não vai longe.

É difícil comandar um país? Não. O Brasil então, bem facilzinho. Povo ordeiro, em sua maioria trabalhador e disposto a crescer. Se cresce o João da esquina, crescemos todos nós. O governo é apenas o fermento. Pois então, governo, seja mais fermento e menos faca de fatiar. E assim, talvez, um dia viveremos felizes para sempre, na terra do nunca.

Boa semana a todos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

As cinzas.

Dias atrás assisti um vídeo compartilhado por algum amigo de facebook. Nele, tinha um aparte proferido pelo Senador Magno Malta naquilo que acreditei ser o primeiro discurso de Aécio Neves, segundo colocado no último pleito presidencial, no senado, este ano. Confesso que não conheço a atuação do Magno Malta no senado; aliás, o conheço pois tempos atrás (e põe tempo nisso) era jurado no programa de calouros do Raul Gil, um sábado ou outro. Me pareceu sensato na sua colocação, ao menos na parte que assisti. Pois disse o senador que tivesse sido eleito Aécio, muito provavelmente teria de tomar as mesmas medidas impopulares que a presidente eleita vêm tomando, fins de estancar a sangria dos cofres públicos. Certamente isso contribuiria para pôr uma pá de cal em cima de seu legado político, uma vez que a população não costuma digerir muito situações que metem a mão no seu bolso, principalmente vindo dum governo de direita. Seria sua a culpa.

Por falar nisso, não vai muito tempo discutíamos, o amigo Rodrigo e eu, acerca da existência (ainda) dessa divisão entre direita, esquerda e centro. A política brasileira, a meu ver, está tão homogênea que as diferenças são apenas de cor de bandeira, já que ideologia mesmo, aquela de pura cepa, já não mais existe. Quem critica a suposta esquerda, a denomina "esquerda caviar"; já quem afronta a direita, os chama de "coxinhas". Queria saber onde fica o povo brasileiro em meio a este cardápio...

Retomando. Na minha interpretação, então, o senador Magno Malta deixou transparecer que a presidente Dilma teria "feito jus" a vitória, pois é dela a responsabilidade de arcar com os prejuízos que assolam o nosso país, quer devido ao combate a corrupção da Petrobrás ou dos gastos desmedidos do governo para manter a máquina pública inchada, também a meu ver. Tivesse ganho Aécio, teria de pagar uma conta que não era sua e pagaria um alto preço político por isso. De volta a oposição, certamente o Partido dos Trabalhadores faria terra arrasada, uma vez que, como poucos, faz bem o papel de pedra; e talvez o de vidraça, a julgar que sempre tem argumentos (alguns vou te contar...) para refutar todo o tipo de acusações.

Isso, contudo, não faz dele uma instituição de respeito.

No meu último texto opinativo, recebi críticas do nosso amigo e colaborador Rodrigo, que afirma que tenho de ser mais combativo no meu posicionamento, talvez menos superficial e subjetivo. Claro que ele não usou destas palavras, pois, até para me criticar ele tem classe. Pois disse eu que uma das culpas dos problemas da nação é a falta de alternância no poder. Não rotulei o culpado, mas, é claro que somos nós mesmos, digo a sociedade, que optou por manter o modelo petista de gestão. Isso faz mal para o país. Aqui não critico o PT somente, mas todo o sistema. Tivéssemos alternado ao longo desses 12 anos, talvez a situação seria diferente.

A verdade é que a lenha que tínhamos para queimar está virada em brasas. O partido dos trabalhadores, a cada dia que passa, parece abandonar sua classe originária. O salário mínimo, embora em valor razoável - admite-se, será suplantado pela inflação puxada pela alta de itens básicos, como a comida, combustível e tudo o que isso afeta direta e indiretamente. Pois numa quarta-feira de cinzas, diríamos que o Brasil caminha para virar cinza, pó. Claro que não vamos acabar, mas que a vida tende a ser ainda mais difícil, isso não tenho dúvidas.

Pois novamente pareço um ciscador. O Rodrigo diz que me utilizo da política do "morde e assopra". Anda baixando o nível das críticas (hehehe). Por ora, seguirei batendo a porta, mas sem entrar. Com a insistência do meu amigo, certamente isso será breve. Mas lhes digo: se ficar como está, o país vai parar. E a culpa é de quem? Quando se é pedra, a ordem natural diz que é a vidraça. Como não sou adepto a crítica só por criticar, reflito. Acho que a culpa é mesmo da vidraça, mas tenho de suplantar os argumentos para que não digam que é choro de perdedor. Por falar nisso, quem ganhou afinal?

Ahh, as dúvidas...

Boa sequencia de semana a todos.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O que ando fazendo...

Já ando louco para tocar fandango e mostrar aos amigos as novidades do grupo Som do Pampa. Uma delas já adianto: um chamamé véio bagual que estará em nosso primeiro disco. Fiz agora, pra não perder muito tempo:


FOI DEUS QUE ME FEZ ASSIM - B. CAMPEIRO (13/02/2015)

SE SER CAMPEIRO É MINHA SINA
ENCILHO O PINGO A PRECEITO
SOU DA ESCOLA GAUDÉRIA
RIO GRANDE É MARCA NO PEITO

E QUANDO CRUZO A CANCELA
MINUANO É O DONO DE MIM
CARREGO O CHEIRO DO CAMPO
FOI DEUS QUE ME FEZ ASSIM

NUM TROTEZITO MARCADO
EU CORTO DE FRENTE A FUNDO
E A VIDA PASSA NUM UPA
ME SINTO DONO DO MUNDO

QUANDO CAVALGO COXILHA
AVISTO NA IMENSIDÃO
O MEU PAGO QUE SE AGRANDA
E FAZ RIMAR MEU CORAÇÃO

EU SOU GAUDÉRIO TCHÊ, DONO DO MUNDO
CORTO CANHADAS, CAMPEIRO DE FRENTE A FUNDO
EU SOU GAUDÉRIO TCHÊ, SOLTO DAS PATAS
E A MINHA VIDA GANHA O PAGO PELAS GAITAS

SOU DANÇADOR DE FANDANGO
E ME PILCHO A PRECEITO
UM CHAPELÃO ABA DOZE
O LENÇO IMPONDO O RESPEITO

MULHER PRA MIM NÃO É CHINA
É PRENDA FLOR DO RINCÃO
BAILANDO ESQUEÇO DA LIDA
E VAI MANEANDO O CORAÇÃO

A GAITA CHORAMINGONA
REALÇA A ALMA GAUDÉRIA
GAÚCHO QUE FAZ HISTÓRIA
JAMAIS ESQUECE A MATÉRIA

SEJA NA LIDA OU FANDANGO
O PAGO É O DONO DE MIM
POR ISSO QUE ME REPITO
FOI DEUS QUE ME FEZ ASSIM

***

Abraço e bom carnaval a todos. Juízo, é claro (hehehe).

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O Brasil tem que acabar.

Este que vos escreve têm procurado, ao longo da história deste blogue, divorciar-se de assuntos ligados à política diante da impropriedade do tema para com este espaço. Aqui, busca-se manter (da melhor forma possível) viva a tradição gaúcha, através da charla, poesia e da nossa música, é claro. Ao menos nas palavras deste. Tanto que se agregou o talento e a perspicácia do amigo Rodrigo de Bem Nunes que, com maestria, trilha o caminho da crônica política, como poucos. Todavia, não padece este que agora vos escreve de parcimônia. Tampouco sou um alijado dos problemas que a nossa sociedade enfrenta diariamente, a medida que, hoje, entendo ser necessário traçar algumas palavras acerca dos recentes acontecimentos que permeiam nosso país e que atingem, diretamente, a população. Eu, inclusive.

Pois já não se sabe o montante do desfalque que deram na Petrobrás que, até bem pouco, era sinônimo de sucesso do Brasil para o mundo. Atrelado a isso, a crise econômica que nos bate a porta há algum tempo, mas, devido a boa maquiagem governamental, era escondida fins de garantir mais um mandato para o governo que há mais de doze anos figura no poder, agora mostra sua aterrorizante face. Sou um amante da democracia, não nego. Tanto por isso, entendo que nenhuma democracia pura, na sua essência, consegue resistir a ausência de alternância no poder. Por pior que sejam os partidos políticos, e eles são ruins mesmo, sem exceção, a diversidade (ainda que subjetiva) é imperiosa para o bom andamento de uma democracia. Não se vê no Brasil, contudo, tal condição.

Ademais, o partido que está no governo, ao chegar até ele, resolveu gozar plenamente das benesses do poder a medida que, deitado em berço esplêndido, esquecera de suas origens e agora ataca aqueles que dão (ou davam) nome à causa: os trabalhadores. Não raro me refiro aqui que a classe média e dos assalariados são os que carregam o país nas costas. Não são os ricos (que não estão nem aí, justamente por serem ricos) ou os mais pobres (que são beneficiados por auxílios sociais - o que não se está criticando, repisa-se) que fazem a roda girar e tocam o país adiante. Pois são estes, os trabalhadores, que para tapar o rombo das contas públicas, afinal são 39 ministérios sugando, agora têm de pagar R$ 3,50 por um litro de gasolina, além dos aumentos de energia que estão sendo anunciados.

Pois os trabalhadores brasileiros não têm direito ao lazer, ainda que a lei lhes assegure, haja vista que o aumento de taxas e impostos acarretam na necessidade de cortes, para que se possa continuar vivendo. Ora, se gasto mais para me locomover e mais para me alimentar, além de condições básicas, como água, luz e gás de cozinha, onde mais haveria de fechar a torneira? Poderia ampliar a discussão em cima da recente mudança previdenciária que já fez sangrar o coração do trabalhador. Se ainda tivéssemos bons serviços públicos, como saúde, educação e etc... Mas nem isso!   

Afinal, ainda existe esperança para este país?

Pois o nosso glorioso Coronel Roberto Nascimento, que ganhou status de super herói brasileiro a partir da franquia "Tropa de Elite", em uma das últimas cenas do segundo filme diz que a PM do Rio de Janeiro tinha que acabar. Muito em função da corrupção da corporação. Hoje, embora pareça um derrotado e descrente no país, ouso afirmar que o BRASIL TEM QUE ACABAR. Lamento ter de dizer isto, mas é a pura e simples verdade. De onde não se espera nada, nada virá mesmo. Você imagina que uma nova classe política pode surgir a tempo de salvar nosso país? Se a resposta for sim, você é um sonhador; e embora sonhar seja bom, acorde!, pois isso não é um sonho e sim um pesadelo.

Quando imaginei que deixaria de ser um cético e passaria a otimista, descobri que, em verdade, e desde sempre, sou um pessimista. Logo, o Brasil tem que acabar!

Boa semana a todos.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O que tenho...

Uns versos para fevereiro...


Faço versos de tudo um pouco
e de um pouco para todo o um
O meu verso é pra o mundo inteiro
e também pra alguém nenhum.

Busco algo na imensidão,
tenho tudo, mas não tenho nada...
Sigo a trote neste mundo 'véio',
sempre surge uma nova estrada.

Mas me encontro em algum palco,
quando canto o que vem de mim
Sou do campo, por isso campeiro
E ser Campeiro me fez assim.

Vou do nada a lugar nenhum,
ando a esmo pra rodar o mundo
Pra quem acha que não tenho nada
Outros sabem é que tenho tudo.


Versos de Bruno Campeiro.


Bom final de semana a todos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ponto final.

Ontem, depois de ver o preço da gasolina nas bombas, decidi que iria escrever aqui bradando contra o desgoverno deste nosso país, tamanha minha irritação. Mas ando cansado de ficar me repisando por aqui; já disse com todas as letras que quem padece neste país é a classe média, que tem de carregar o piano nas costas, enquanto os mais pobres ganham benefício do governo e os mais ricos pouco se importam com o preço da gasolina, por exemplo. Não critico, de forma ampla, o fato do governo conceder benefício assistencial. Aliás, melhor não me alongar muito, pois é assunto para uma postagem só. Também não posso criticar uma pessoa por ela ser rica. Feliz dela e ponto final.

Também, ontem, era dia de Iemanjá e/ou Nossa Senhora dos Navegantes. Pelo que fiquei sabendo, foram muitas as manifestações de fiéis pelo litoral e pela Capital. Como a fé move montanhas, acho sempre válido seguirmos então o caminho da fé. Cada um com a sua e ponto final.

A gasolina no Brasil é considerada uma das piores da América Latina. Ainda assim é a mais cara. os defensores do governo, se é que isso é possível, afirmam que fazia bastante tempo que não havia aumento no valor dos combustíveis. Tal afirmação só seria válida caso o preço fosse realmente justo. Agora, cobrar R$ 3,50 por um litro, ainda com 25% de etanol é uma piada. Que culpa o povo tem que meteram a mão no dinheiro da Petrobrás? Nenhuma e ponto final.

A minha desilusão é tamanha, embora eu já esteja vacinado, no sentido que de onde não se espera nada é dali que não se sai nada mesmo, a cada dia que passa menos motivos tenho para querer viver nesse país. Não tem beleza natural que compense. E ponto final.

O engraçado é o que o partido que, em tese, é o dos trabalhadores, é o que está nos assolando desse jeito. Este é o país da piada pronta e ponto final.

Quando o povo irá acordar e por um ponto final nessa situação toda?

Não tenho mais nada para escrever. É ponto final.

Abraço a todos.