segunda-feira, 30 de junho de 2014

Para onde queremos ir?

Muito embora esteja falando cada vez menos de política, por aqui, isso não quer dizer que não penso nela e que não esteja preocupado com os rumos que o nosso país está tomando. De início, minha preocupação maior era com os percursos da nossa economia, que parece estar escorada por alguns palanques eleitorais, só esperando passar o mês de outubro para começar a desmoronar. Todavia, ando vendo pelas redes sociais parte da sociedade instigando uma revolução quase que silenciosa, algo que muito me preocupa, pois está longe de ser um anseio democrático. Caminhamos por dias nebulosos, onde parece que a camada elitizada só se preocupa com a queda do PT, como se o grande (e único) câncer do país fosse o referido partido.

Em verdade, convenhamos, ainda não tivemos em nossa história republicana algum governo que tenha deixado alguma saudade. A corrupção existente no governo atual não começou agora, apenas vem se perpetuando no poder. Talvez seja a única que nunca deixa de estar presente, mesmo que mudanças partidárias tenham havido durante o passar do tempo.
Logo, embora concorde que o Partido dos Trabalhadores tenha desiludido muita gente, pois acabou fazendo coisas impensáveis e imperdoáveis, traindo sua ideologia histórica, ele não é o único vilão da história. O nosso problema é de colonização. Com o perdão da redundância, teríamos que recomeçar do começo para, passados dois séculos, termos uma nova perspectiva de país, a partir de toda a riqueza e potencialidade que temos.

Assim, ouso dizer que esse rancor/ódio nutrido contra o PT está nos fazendo embaçar a visão e comprometer o caminho que segue para a frente; nunca para trás. Pasmem, cheguei a ler, hoje pela manhã, um texto compartilhado por um amigo, pessoa esclarecida e inteligente, que dá a entender que o Exército prepara, por baixo dos panos, um "revival" do golpe de 1964. Ora, nobres leitores - convenhamos, não é de uma nova ditadura que precisamos para tomar o rumo. Caso isso viesse a ocorrer, o que duvido muito, seria o maior retrocesso já vivenciado pelo Brasil, quer no campo democrático como no social. 
Nada contra o Exército, gize-se. Inclusive, lamento o sucateamento que temos visto e a falta de ânimo da sociedade em reclamar disso. Precisamos um reaparelhamento rápido, sob pena de sermos massacrados, também, por países vizinhos, em caso de guerra.

Enfim, como temos problemas na origem, o caminho certamente haveria de ser tortuoso. Com o restabelecimento democrático, advindo da Carta Magna de 1987, a impressão que passa é que começamos de novo e, a duras penas, ainda viveremos altos e baixos (muito mais este segundo) até encontramos o caminho da felicidade. Não deu certo o meio populista? Bom, outubro está aí, batendo à porta. Achas que como está é o caminho, desde que corrigido o prumo? Bom, outubro está aí, batendo à porta. Vote de forma inteligente, pois! 

Certa feita li em algum clássico da literatura que um soldado que ataca seu oponente com ódio é o primeiro a morrer. Então, meu caro amigo e minha cara amiga, usar da inteligência é bem mais interessante que ser intolerante. E eu sei que você é uma pessoa inteligente!

Lembrem-se que o caminho é olhar para o futuro.

Abraço a todos e uma boa semana (com chuva, novamente).

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Na simplicidade, a felicidade.

Foram tantas e tantas histórias vividas pelos fandangos Rio Grande afora que muitas eu até já esqueci. Tão logo dei início à história do BLOG DO CAMPEIRO, tinha uma seção denominada "Causos de Fandango" que, começou de vento em popa, mas depois se perdeu no ostracismo ou na má vontade do seu criador. De lá para cá, por vezes lanço alguma 'estória' ou outra, das minhas vivências baileiras. Nem todas as circunstâncias, todavia, se deram em bailes. Nos ensaios é que tudo rola e que as coisas acontecem muitas vezes.

Na época do velho Alma, ensaiávamos todos os sábados na casa do Deini. Na verdade, ensaiávamos na casa velha de madeira, que ficava nos fundos e hoje nem existe mais, pois deu lugar a nova morada do gaiteiro. Muitos sábados de nossas vidas passávamos por lá. Como o compadre Cirilo vinha de Canela, para não perder tempo já pegava a estrada de manhã, chegando sempre a tempo de dedilhar alguns acordes antes mesmo do almoço.

Ahh o almoço. Não foram poucos os sábados que o amigo Mardoni, pai do Deini, assou um galeto de fundamento para nós, ainda jovens e famintos; bóia véia de sustância que servia de combustível para uma tarde inteira de ensaio. Aliás, quem nunca participava dos almoços era o Juliano, pois sempre chegava pelo meio da tarde, com uma cara de que recém acordara. Aliás, o Juliano já foi objeto principal dum texto aqui do blog, quando do episódio em que esqueceu um amplificador aqui em Novo Hamburgo quando deveria ter levado para São Chico, onde tocaríamos uma domingueira. Ouso dizer que os causos do Juliano merecem um texto específico (quem sabe até dois, tamanha a quantidade de coisa - risos).

Eram buenachos aqueles sábados, pois por alguns instantes vivíamos num mundo só nosso, recheado de alegria e perseverança e, o principal é claro, o gosto pela música gaúcha. Não ganhamos dinheiro, compramos ônibus ou montamos grande estrutura, mas a cada baile, ou sábado de ensaio, tínhamos mais motivação para seguir em frente. A felicidade ali reinava soberana. É na simplicidade que paira a felicidade.

Resolvi tratar disso hoje, pois, ao falar com um patrão de CTG esta semana, lembrei de tudo isso que já passei e que agora, com os amigos do Som do Pampa, pareço estar vivendo novamente. Ao fim e ao cabo, o que importa é ser feliz e cantar este nosso Rio Grande.
Entonces, seguimos por diante num tranco véio bem fandangueiro, daqueles com a cordeona preparada.

Abraço e bom final de semana a todos. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

É o que temos sobre a Copa

Parece até meio incrédulo, mas esta parece ser a nossa realidade daqui apara frente. Depois de quatro belos dias de sol e um magnífico final de semana, amanhece a segunda-feira com chuva. Para piorar, promete a meteorologia que será assim a semana inteira. Ou seja, o inverno que mal começou já nos trás a saudade de outras estações. Vejamos que nem deu muito tempo para mim usar o meu poncho, pois a temperatura está em elevação, até mesmo para justificar a chuva chata da semana inteira.

Hoje é daqueles dias que assunto mesmo não se tem.

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Vou traçar alguns comentários sobre a Copa do Mundo de futebol, então, embora não tenha assistido mais do que uns três jogos completos. Concordo com quem afirma que a nossa Seleção ainda não jogou um futebol magnífico, mas não foi muito diferente em 2002, quando vencemos pela última vez. Alguns times que foram bem na primeira rodada, como Alemanha e Holanda, não repetiram a mesma façanha no segundo jogo. 

Não vi ninguém comentando, mas a Holanda não merecia ter ganho o jogo da Austrália. Não fosse a indefinição, e até mesmo falta de coragem, do camisa 6 dos "cangurus", talvez o resultado tivesse sido outro. Um empate, provavelmente.
Só quem jogou um pouco mais nos dois jogos iniciais foi a França.

Vai bem mesmo o selecionado da Costa Rica. Um azarão que já não surpreende mais os amantes do futebol pois, em quase todas as Copas, surge algo do gênero. Embora fosse muito interessante ver a "pobre" Costa Rica chegar numa final, possivelmente isso não irá acontecer. Por "n" fatores.

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Vamos ver se a fase eliminatória empolga mais o torcedor, o que não está acontecendo por ora, a meu ver. Ou sou eu mesmo, o ceticismo em pessoa, que não está conseguindo achar motivação mesmo vivendo no país da Copa.

É o que temos para o momento sobre a Copa. Pouco mesmo (hahaha).

Boa semana (chuvosa) a todos.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Saudade do velho poncho

O despertar da aurora numa gélida manhã de (quase) inverno, faz - ao menos por ora - chegar a conclusão de que o frio parece estar chegando pronto para tomar conta do seu espaço. A minha relação com o inverno, que outrora já fora de perseverança, hoje trilha um caminho um tanto quanto tênue, pois já não vejo com a mesma alegria a chegada da estação fria, muito embora, inalterados permaneçam muitos dos argumentos que até pouco tempo utilizava para enaltecer minha predileção. Por exemplo, sigo com a certeza que no inverno as pessoas se vestem melhor e não há o risco de uma simples caminhada significar a necessidade de ter de tomar um banho ou de trocar a camisa encharcada pelo suor.

O problema nosso é a umidade. Não basta ser frio, tem de ser frio e úmido. Cousa de louco tchê! De qualquer sorte, ainda assim, não troco este nosso Rio Grande véio por nada. Ahhh saudade do meu poncho velho...

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Pois me 'alembro' de ter tocado alguns bailes em umas noites em que o cusco já nem rengueava mais, por falta de coragem. Duas dessas foram no ano de 2008; uma na gloriosa Cazuza Ferreira, maior distrito de São Chico - onde em meio do baile pingava água pelo zinco, numa noite sem chuva, mas com muita geada; a segunda em Sapiranga, num fandango de fundamento animado no CTG Desgarrados da Querência. Ainda teve uma noite gelada, com o carro tapado de branco ao final do baile, experimentada em Estância Velha, na antiga sede do CTG Gaudérios da Saudade. O ano acho que era 2009.

De lá para cá, as noites parecem ter sido mais amenas. Talvez pelo calor humano da gauchada.

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Não é muito comum ver geada em Novo Hamburgo, (geralmente) cidade de temperaturas mais quentes. Hoje pela manhã, todavia, tendo a achar que a geada pegou. Digo "tendo" pois, embora tenha acordado cedo (como de costume), só tive "coragem" (hehehe) de abrir a janela por volta de 8h, quando já estava prestes a sair de casa. Mas ainda sim vi o branco sobre o verde do terreno vizinho.

Em suma, se é chegado o inverno, cada vez mais comum situações como esta. Então, é muito mate e pinhão assado para enfrentar madrugadas frias; e claro: o velho poncho serrano, parceiro de convivência.

Abraço e bom feriado a todos.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O lado bom da vida

Pois dizem que na vida nada se cria, mas tudo se copia. Completar mais um ano de vida, parece ter um pouco a ver com esta máxima, pois a cada aniversário ganhamos a chance de, com mais experiência, fazer tudo de novo, talvez com uma nova percepção. Pois, daí, vasculhando as postagens deste meu BLOG DO CAMPEIRO, que muitas alegrias me trouxe ao longo do passar dos anos, achei uma postagem, no ano de 2010, que culminou com a data de meu aniversário, o que agora se repete.

Tenho a certeza que não me repito ao novamente trazer o que lá escrevi, pois bastante atual(e divertido!):

“O branco dos meus cabelos não é motivo pra ironia. Espelham conhecimento, experiência e sabedoria.” Diz o refrão da música do Velho Marcone. Porém, hoje de manhã parece que eu tinha mais cabelos brancos que o de costume. Uma coisa descomunal. Sinto dores musculares, fadiga mais intensa, enfim, deve ser o peso da idade. Certa feita, coloquei uma teoria aqui mesmo no blog, creio, que passado os vinte anos de idade para chegarmos nos quarenta seria um “pulinho”. Suponho que eu não estava tão errado (hehehehe). Fazer aniversário é uma coisa estranha, não acham? A gente comemora um ano a mais em nossas vidas como se a velhice fosse uma dádiva. Quem disse isso? Acho que está certo. 

A escada crescente da idade nos trás maturidade, e como diz a música, sabedoria para saber viver. E é preciso saber viver. No fim das contas, não são os presentes que importam, todavia, o reconhecimento por parte das pessoas, a lembrança, saber que de alguma forma ou de outra você é importante para os outros. Convencionou-se que a data do aniversário é o momento certo para isso, então segue-se a historiedade e os costumes da nossa civilização.
A idade vem chegando, o cansaço vem batendo e o texto é mais curto apenas de agradecimento.
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Agradeço desde já as manifestações festivas para com a minha pessoa.

Mil gracias a todos pela lembrança.


Pois o lado bom da vida é justamente ganhar todo ano a chance de viver mais um pouco ao lado de quem a gente ama e dos grandes amigos. É uma felicidade em quantia...

Forte abraço a todos e mil gracias pelo carinho.
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Aos dezesseis dias do mês de junho de dois mil e catorze.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Veranico

O que não veio em maio chegou no mês de junho. Resultado: céu preto e ameaça de um baita temporal! Afinal, quais são as vantagens deste "El Niño" que trouxe temperatura perto dos 30ºC e fez veranico no mês inaugural do inverno? Nenhuma! Resposta breve, fácil e óbvia. O jeito é torcer para que os resultados não sejam muito desfavoráveis para a população, como enchentes, destelhamentos e etc.

Logo hoje que pretendo subir a serra para desfrutar um final de semana em São Chico resolve dar temporal? Não pode ser sério!

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Tinha pensado em não aparecer mais esta semana, para estender a postagem em homenagem ao eterno Capitão Fernandão. Mas a vida segue, então, é preciso continuar a caminhada.

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O Brasil estreou com vitória e, para minha própria surpresa, até torci para a nossa seleção. Deverá ser assim durante toda a Copa do Mundo, afinal, conforme referi anteriormente, o tempo para negar o evento e protestar contra ele já passou. Agora nos resta é torcer para que a festa seja bonita (mas começou mal hein, que aberturazinha aquela, bahhh!!!) e que o resto do mundo nos respeite um pouco mais.

Que a vergonha fique só para os políticos que não cumpriram as promessas de obras a serem realizadas e que isso se reflita nas urnas, ali em outubro.

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O texto de hoje é mais um chasquinho. O dia é corrido e atarefado. Melhor é correr para dar tempo de tudo fazer e chegar em São Chico ainda com o dia claro o que, na verdade, será bem difícil. 

Que seja, enfim, um ótimo final de semana para nós todos.

Jogaço hoje as 16h: Espanha x Holanda.

Abraço. 

sábado, 7 de junho de 2014

FERNANDÃO ETERNO!




Se há alguma notícia que eu gostaria que fosse desinformada; se há uma notícia que eu gostaria que fosse um pesadelo, para depois acordar e saber que, em verdade, não tinha acontecido, é a da morte do eterno ídolo e capitão Colorado Fernandão.

Bahh, como doeu acordar e receber este baque. Meu Deus! Principalmente diante das condições que foi, num trágico acidente de helicóptero.

Eu não tenho muitas palavras. É uma dor similar a da perda de um ente querido. Fernandão era membro da família de toda a Nação Colorada. Foi o responsável por levantar as taças mais importantes do nosso Clube. Acima de tudo, porém, era um ser humano de fina classe: ético, profissional e com caráter. Fará muita falta...

Nos deixou com apenas 36 anos de idade. Escreveu seu nome, contudo, na história do futebol brasileiro e do Sport Club Internacional.

Em muitos séculos daqui para frente, não haverá de existir um colorado sequer que não saberá quem foi Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão!

Vá em paz e que a família tenha conforto e força!

#FERNANDÃO ETERNO

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Vassoura atrás da porta

Parece que um velho conhecido nosso é para dar as caras este ano, o "El Niño". A julgar pela chuva das últimas 36 horas e do tempo melequento (como diria a Sra. Minha Mãe), não duvido que já tenha chegado, inclusive. O tal "fenômeno" climático é daqueles que a gente não quer que nos visite, pois é marcado por trazer chuva em abundância no inverno; e convenhamos, chuva torrencial no inverno ninguém merece. Só ontem, foram dois banhos de chuva, no mínimo, que tomei. Por sorte não piorei o resfriado que me acomete já alguns dias. Enfim, o negócio é prepara a galocha para esperar este "visitante" indesejado.

Por falar nisso, acabei de lembrar de mais uma passagem de minha infância. Certa feita, ainda residindo no Parque Querência, na minha sempre reverenciada São Francisco de Paula, chegou um "amigo" do meu pai que não era muito bem vindo lá em casa, pois sempre aparecia querendo alguma coisa ou esperando algo em troca, no campo político. Minha mãe, ao ver o carro do fulano chegar, mais do que depressa, enfiou uma vassoura atrás da porta, para minha surpresa e curiosidade. Por sorte, poupei meu lombo ao não perguntar na frente da visita o motivo daquele "ritual" (hahaha).

Depois da saída da visita indesejada, ela me explicou que a vassoura atrás da porta servia para fazer com que visitas indesejadas (com o perdão da redundância) fossem embora de forma breve. Coisas de interior e de gente antiga, certamente, mas de fato naquela vez o tempo de estadia do fulano fora breve. Logo, passei a crer nesta "simpatia" também...

Acho, todavia, que no caso do "El Niño", uma vassoura só não vai ajudar, mas, tentar não custa, não é mesmo?

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Pois se inicia hoje mais uma edição da Festa do Pinhão, a décima oitava, nos campos dobrados de São Chico. O pinhão por si só já tem o seu valor e com festa então... Mas Bah!!! Para começar em grande estilo, o vozeirão campeiro de Volnei Gomes e o som buenacho de seus companheiros do grupo Cantando o Rio Grande. Baita show de abertura. Neste final de semana ainda tem, entre outros,  Elton Saldanha, Délcio Tavares, Paulo Fogaça, Cris Pereira (o Jorge da Borracharia) e o show nacional do Armandinho e Banda. Ótima opção para o final de semana, portanto.

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Para quem gosta da boa música gaúcha surgiu mais uma opção para um bom fandango. Inicia no próximo domingo as domingueiras gaúchas da Sociedade 7 de Setembro em Sapiranga. Inicia com o pé direito, ao som do grupo Tertúlia Gaúcha, capitaneado por meu amigo Márcio Rosa. 

Feliz da nossa música por ver mais esta opção surgindo.

Abraço e boa semana a todos.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Tempo de oração

Mas entonces cá estamos nós já no meio do ano corrente. O tempo voa. Pois já faltam só dez dias para começar a copa do mundo e o povo parece estar começando a se anestesiar. Não sei se pelo "espírito futebolístico" ou de tanto a televisão falar nisso; como diria o Guri de Uruguaiana: "só se fala noutra coisa". o veranico de maio este ano não deu as caras e o frio já começa a tomar conta do rancho. Em suma, parece que o ano já caminha para seu desfecho, enfim. Para os que gostam de trabalhar, a vantagem é que afora o feriado do dia 19, depois só o natal. Alguns feriados em sábados, mas são poucos. Dias de semana não teremos nenhum sequer. Para compensar temos eleições, o processo mais democrático do mundo. Que alegria poder votar nos políticos completos deste país, correto?

Oremos!

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Por falar em Copa ( e políticos), as promessas, como previstos pelas pessoas sérias deste país, não foram cumpridas. Porto Alegre, usando como exemplo o que está perto de nós, se muito vai aprontar a duplicação da avenida Beira-Rio e o viaduto da Padre Cacique. O resto (elevada da Anita, nova Voluntários, viaduto da Bento, pista do aeroporto Salgado Filho e etc) nada! Que barbaridade. Deve ter sido pela falta de tempo, afinal, sete anos é muito pouco tempo para um país que leva mais de dez para duplicar uma rodovia (BR101 - sul) e para estado que ainda não terminou de duplicar a RS 118 (quantas décadas mesmo?) 

Oremos!

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Feliz de mim que vergonha eu não passarei, afinal, estou à margem dessa Copa no Brasil. Aqui, importante fazer uma observação: embora eu sempre tenha achado que o Brasil tinha outras prioridades, não saí pregando o boicote a mesma. Também não acho que a esta altura da estrada, adiante se voltar contra alguma coisa. Torço para que dê tudo certo e que o Brasil não seja alvo de chacota fora daqui. Quando digo que estou à margem, é que minha vida não vai parar e que seguirei a minha rotina de sempre; não que vou boicotar o evento.

Inclusive, como um bom amante do futebol de qualidade, estou tentando arrumar um aparelho de tv emprestado para poder assistir os jogos no escritório. Sem parar de trabalhar, obviamente.

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Dali a pouco vêm o inverno, vou tirar o casaco do armário (por ora a camisa tem dado conta - risos) e a vida vai seguindo o seu curso. Daqui uns dias ganho mais um ano de experiência e por aí se vai o tempo.

Por falar nisso, hoje é aniversário da minha digníssima mãe. Reitero as palavras postadas no facebook. Parabéns, felicidade, saúde e paz!

Abraço e  boa semana a todos.