sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Chasque para um final de outubro

Pois chegamos ao final do mês de outubro e, antes mesmo deste fato, já figuram nas prateleiras de supermercados e lojas de variedades adereços para o natal. Ontem, já quase no final da noite, entrei em um supermercado e fiquei assutado com a quantidade de panetones e chocotones expostos para a venda. Aí, dei-me conta que daqui por diante, as pessoas tendem a desacelerar a espera dos festejos do final do ano. Sem falar nos gastos (hehehe).

Que coisa!

Este ano parece que voou mesmo.

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O novo ônibus dos Monarcas está em Novo Hamburgo para adaptação interna as necessidades do conjunto de Erechim. Passei por ele hoje. Se impressiona por foto, ao vivo - então - comentários me faltam. Bonitaço!

Muito justo, por sinal, haja vista que os grupos gaúchos tem no ônibus sua casa e passam mais tempo dentro deles que com suas próprias famílias. Parabéns, Os Monarcas, por mais esta aquisição.

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Soube, estes dias, que em Sapiranga os cursos de dança de fandango seguem sendo um sucesso. Em um dos CTG's da cidade, são mais de 150 (cento e cinquenta) casais. Não, eu não to exagerando, são 150 mesmo. Tanto, que serão necessários dois bailes de formatura.

Que momento. Viva a nossa tradição!

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Conforme já amplamente divulgado nas redes sociais, o baile de lançamento do grupo SOM DO PAMPA, por razões técnicas, não mais será realizado amanhã, dia 01/11/2014.

Em breve, mais informações acerca da nova data, que já está fechada.

Fim de mês com chasque.

Abraço a todos e bom final de semana.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Maturidade

Entre mortos e feridos, aparentemente, salvaram-se todos; passados quase 48h do encerramento oficial das eleições 2014. O que achei do resultado? Confesso que não fiquei dos mais felizes, mas, nem por isso fui para o facebook xingar nordestino ou qualquer outro estado da nação, mesmo os patrícios. Em compensação, infelizmente, vi muito alienado falando bobagem por aí. Pessoas, que sequer sabem direito o que querem da vida ou o que representa as palavras fúteis que escreveram. Pessoas que nunca se importaram com a política do país e que agora, movidas por não sei qual sentimento, acharam-se no direito de criticar outras pessoas até mesmo com palavras de baixo calão. Acha uma baixaria o que o PT faz com o Brasil e escrevem baixaria para quem não tem nada a ver com isso?

Por favor!

No dia que estes pseudo entendedores realmente aprenderem sobre política, como se faz e o que ela representa, talvez o país tenha maturidade suficiente para crescer e, quem sabe, até mesmo transformar a corrupção em caso fortuito, tirando-a das entranhas da nossa história republicana, para não dizer da nossa existência. 

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Aprendi com a política, muito embora não tenha a vivido tanto assim, que é preciso saber por que se ganha e, principalmente, por que se perde. Talvez, mora aí as derrotas de Aécio Neves e de Tarso Genro. Suas estruturas de campanha não souberam fazer a leitura correta da real necessidade da sociedade, transmitindo a solução (ou o caminho) para o povo.

Não foi o Nordeste, Minas Gerais ou o Rio de Janeiro que tiraram a vitória do candidato presidenciável tucano. A meu ver, e talvez isso não signifique muito para a grande maioria, foram as abstenções o fiel da balança. Tá certo que era obrigação de Aécio Neves vencer em seu estado natal, mas, convencer os eleitores a deixarem seus domicílios para cumprirem o dever de cidadãos talvez tenha sido o principal pecado dos perdedores.

Quanto a derrota de Tarso, confesso-lhes que não entendi bem o extensão do recado das urnas. Se o atual governo não é brilhante, também não é o mais desastroso. Não para tamanha diferença nas urnas. Também me parece que Sartori haverá de fazer uma reflexão do porquê venceu o pleito. Não foi pelas propostas, eis que até agora não sei de nenhuma. Pelo seu jeito simples? Pelo perfil do eleitor gaúcho, não parece ser o tipo de voto, este. Pela mudança? Quer mais proposta de mudança que fora Yeda? O resultado....

Concluo que o gaúcho, em verdade, está procurando a cada nova eleição o candidato perfeito, aquele que fará o estado voltar a pujança de outrora. Pois ouso dizer hoje que o povo cairá do cavalo mais uma vez e Sartori não terá competência para reeleger-se ao final do mandato. Não há milagre que nos leve algum lugar menos sombrio que o atual, infelizmente.

Em suma, espero eu que o povo brasileiro, os mais felizes, os exaltados, os raivosos, os mal educados, os vencedores, os perdedores, enfim, a nossa sociedade, saiba que é preciso canalizar todo este intento político para o bem do país e do Rio Grande e que, esta "gana" toda, não se encerre nos últimos minutos deste ano que já caminha para o seu fim, embalados pelo clássico jingle "adeus ano velho, feliz ano novo...".

Abraço a todos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A caminhada.

Com a chegada do horário de verão, para a alegria de muitos e o desprazer de outros tantos, ando (tentando) intensificar minhas caminhadas, na busca de melhores dias para o verão que se aproxima. Não deixei de fazê-las no inverno, embora as tenha diminuído muito mais em razão da falta de tempo, que da ausência de vontade. Pois, ontem, já pude notar um crescente aumento de público no trajeto. O que me parece, analisando breviamente a circunstância, é que as pessoas hibernam automaticamente no inverno, mesmo no deste ano que, pasmem, sequer trouxera o frio.

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Se o hibernar no inverno, em tese, só trás consequencias negativas para a própria pessoa, o mesmo não se pode falar da política. O brasileiro, como regra, não gosta de política e se alija dos processos eleitorais como o diabo foge da cruz. Isso pode-se ver claramente pelo facebook, onde há uma campanha, de ambos os lados, para denegrir o candidato oposto e fazer transparecer que, no mar de lama, um alguém se salva: o seu candidato!
Pessoas que pouco (ou nada!) entendem de política discutem e ganham inimigos com base em informações de terceiros. Não enxergam, por exemplo, que o tal "terrorismo do PT" que tanto abobinam é o mesmo que estão fazendo, sem tirar nem por. E vice versa, pois nada se salva.

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Longe de mim vir aqui defender qualquer partido. Sou apartidário. O meu desgosto com a política, em verdade, não é com a política em si mais com o rumo que foi dado a ela por este partidarismo exagerado aqui existente. São muitos os partidos e é quase inexistente a ideologia. Embora não ache que o período da ditadura tenha contribuído com a história deste país, pelo contrário, admito que nesta época - ao menos - podia se dizer que a premissa da boa política era a ideologia. Seguida de perto pela coragem, principalmente se de oposição fosse.
Pois, hoje em dia, elenca-se uma mão de prioridades e a ideologia, para muitos, sequer figura nela.

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Neste domingo, encerra-se mais uma caminhada eleitoral para dois pontos de vistas diferentes (será?) acerca da governança do Brasil e do Rio Grande. Se ganhar o fulano não será o fim do mundo; caso ganhe o sicrano, pasmem novamente, também não haverá suicídios em massa. Ou seja, o mundo seguirá girando e o Brasil e o Rio Grande enfrentando os mesmos problemas de ontem e de hoje.

Agora, uma coisa eu digo sem medo de errar (e de ser feliz): se nós, o povo, queremos que a vida mude e tenhamos um governo sério, competente e eficaz, tá na hora de deixar a hibernação de lado e ir a luta! Aconselho, dese já, a gostar de política. O segundo e fundamental passo, é aprender o que ela significa e como se faz.

Talvez aí, na próxima, será muito mais fácil convencer alguém no facebook a mudar seu voto; pois, milhares de bobagens deixarão de poluir a boa vontade das pessoas de bem.

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Enquanto isso, seguirei minhas caminhadas. Com atenção redobrada, por óbvio, diante do acréscimo substancial de pessoas fazendo o mesmo, na calçada meia sola do parcão de Novo Hamburgo.

Um bom domingo de eleição a todos e que, na segunda-feira, salvem-se mortos e feridos.

Forte abraço.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Marco Véio no comando!

Chegamos à derradeira semana da corrida eleitoral, sendo que para a maioria, indubitavelmente, já podia ter terminado antes mesmo de começar. Não se vê disputa de projetos e propostas; tampouco, a ideologia esta no "front da batalha". Ao fim e ao cabo, e com a compreensão de quem discorda do pensamento deste que vos escreve, a busca é pelo poder e suas benesses. Tão somente. Passados cerca de trinta anos do retorno do processo eleitoral democrático, a impressão que tenho é que o fundo do poço já é perfeitamente atingível.

Como pode o brasileiro ser "expert" em fazer a vida com pouco e ter tamanha dificuldade quando o mel é farto e propenso ao lambuzo? 

Lamento as posições contrárias, mas ao mesmo tempo que Dilma não me convence que faz jus a ser conduzida a um novo mandato, Aécio menos ainda, com cara de bom moço forçada, de que merece um voto de confiança do povo brasileiro. Pobre Brasil! Aqui pelo pago, de igual modo, se Tarso talvez não tenha mostrado a que veio, Sartori não traça uma linha de sua campanha para dizer para onde vai. E as propostas para o futuro do Rio Grande? Oremos!

Escrevi estes dias num comentário no facebook e aqui me repiso: estamos descendo o Morro da vó Salvelina com o Marco Véio na direção. Tancando-lhe pau!

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Se a política vai mal o futebol, então, nem se fala. Por aqui, sãos os dois times que deixam a desejar. Que cousa!

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Para não dizer que não há esperança, reitero-lhes um convite já feito. Nada como música boa para alegrar a vida:


LANÇAMENTO do grupo SOM DO PAMPA!!!

JANTAR BAILE, dia 01/11/2014, no Kirsch Eventos, em Parobé/RS.

NÃO PERCA!!!

Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Batendo Água

Por (muitas) vezes, o silêncio é a arma mais eficaz para combater as mazelas do mundo; ou ao menos as que nos atingem. Nas outras tantas, é a música que nos faz encarar a dura realidade de forma mais harmônica e menos cruel, porque não dizer. Pois hoje, a pedida tem tudo a ver com a realidade que vemos pela janela:


Batendo Água - Gujo Teixeira e Luiz Marenco

Meu poncho emponcha lonjuras batendo água
E as águas que eu trago nele eram pra mim
Asas de noite em meus ombros sobrando casa
Longe "das casa" ombreada a barro e capim

Faz tempo que eu não emalo meu poncho inteiro
Nem abro as asas da noite pra um sol de abril
Faz muitos dias que eu venho bancando o tino
Das quatro patas do zaino pechando o frio

Troca um compasso de orelhas a cada pisada
No mesmo tranco da várzea que se encharcou
Topa nas abas sombreras, que em outros ventos
Guentaram as chuvas de agosto que Deus mandou

Meu zaino garrou da noite o céu escuro
E tudo o que a noite escuta é seu clarim
De patas batendo n'água depois da várzea
Freio e rosetas de esporas no mesmo trim

Falta distância de pago e sobra cavalo
Na mesma ronda de campo que o céu deságua
Que tem um rumo de rancho pras quatro patas
Bota seu mundo na estrada batendo água

Porque se a estrada me cobra, pago seu preço
E desabrigo o caminho pra o meu sustento
Mesmo que o mundo desabe num tempo feio
Sei o que as asas do poncho trazem por dentro

Tá chegando a hora:


Grande BAILE DE LANÇAMENTO do grupo SOM DO PAMPA!

Data: 01/11/2014

Local: Kirsch Eventos, em Parobé/RS
Valor: R$ 25,00 (COM JANTA)

Grupo SOM DO PAMPA,  música que toca o Rio Grande! 


Bom final de semana a todos.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ou seja...

Por sorte minha, já abandonei a política de militância vai algum tempo. O meu desgosto para com os rumos desta arte adormecida em solo brasileiro me tornou um ser racional. Se acho os políticos militantes seres irracionais? Não. Pelo menos não achava. Todavia, nos dias que estão se sucedendo o primeiro turno da corrida eleitoral brasileira, do pleito de 2014, passei a ser um descrente. É ataque de ambos os lados, tudo o que é tipo de promessa do que não vai mais ser feito se um ou outro vencer a corrida, mentira para lá, inverdade para cá, "disque me disse"...

Em suma, uma baixaria.

Nada mais me vem a cabeça senão a ineficácia do povo brasileiro em conviver com a democracia plena. Por amor ao debate, nada mais justo para sociedade que uma disputa entre correntes divergentes. Na prática, contudo, isso é inexistente! O que se vê é a direita prometendo coisas de esquerda para ganhar o povão e a esquerda prometendo coisas de direita para agradar os abastados. Para onde vamos, afinal?

Em verdade, vos digo, que num pensamento humilde deste que vos escreve sequer se pode afirmar a existência de direita ou esquerda em nossa sociedade contemporânea. Há, sim, a disputa do poder pelo poder e, daí, todos as bençãos que ele trará (para alguns). Perde-se, a cada processo eleitoral, a chance de termos uma real discussão apta a nos levar (Brasil) a algum lugar de destaque, que não por futebol, carnaval ou litoral de belezas naturais.

Ou seja, algo que transpasse a mesquinharia. 

Pois não será uma guerra anti PT que nos levará algum lugar. Pois não será um terrorismo anti Aécio que nos levará algum lugar. Talvez, pasmem, nem uma entidade suprema conseguirá levar a nossa sociedade acamada para algum rumo.

Ou seja, a cada dia que passa volto a ser o velho cético de sempre. Que coisa!

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Tá chegando a hora:



Grande BAILE DE LANÇAMENTO do grupo SOM DO PAMPA!

Data: 01/11/2014
Local: Kirsch Eventos, em Parobé/RS
Valor: R$ 25,00 (COM JANTA)

Grupo SOM DO PAMPA,  música que toca o Rio Grande! 

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Boa semana a todos.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Fim de Carreira FC 2

Depois de ontem à noite, acho que o título segue sendo o mais ideal.

Chapecoense 5 x 0 Internacional. Precisa falar mais?

O que me conforta é que a gestão fraquíssima (para não falar coisa pior) do atual presidente termina agora no fim do ano. Não deixará saudade, certamente. Fracasso total!

Tanto, que desisti de me desassociar por ora. Esperarei as eleições para votar em qualquer outro. Nada, acreditem, pode ser pior.

Não gosto de falar de futebol aqui, mas o Internacional hoje sequer faz frente ao Fim de Carreira FC. Aliás, levou 5 e foi bem feito. Tivessem discernimento os dirigentes, saberiam que não fazemos campanha de vice liderança.

Já me alonguei demais.

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As ruas de Novo Hamburgo, com raríssimas exceções, estão intransitáveis. A cada dia que passa, me convenço mais que o atual prefeito ainda não acordou do sonho de ter sido empurrado goela abaixo. Pois acorda prefeito e vá à luta. O povo já cansou de incompetência e serviço público ruim.


Antes que isso vire um muro de lamentações, vou encerrando.

Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Fim de Carreira FC

Que o Brasil é o país do futebol não há dúvida, embora tenha surgido alguma após aquele papelão dos dois últimos jogos na Copa do Mundo. Mas o brasileiro segue gostando e cultuando o futebol como se nada mais existisse de importante. Muitas são as ligas de futebol amador. Não raro, já com uma certa idade, muitos amigos e parceiros se unem, numa última tentativa de diversão e afronta à submissão para esposas e companheiras,  e criam um time de futebol para disputar um torneio de veteranos. Na maioria dos casos, com um nome bem sugestivo: Fim de Carreira Futebol Clube.

Pois ouso dizer que a política brasileira, passados cerca de trinta anos da volta da democracia, caminha - a passos largos - para um encontro de amigos aptos a formar um time futebol, cuja camisa será a última a ser vestida. Estamos criando, sem dúvida alguma no pensamento deste que vos escreve, o Fim de Carreira FC. Pois no Brasil, ou se ama o PT ou se odeia. Baseado nesse pensamento raso, vivemos dias de uma sociedade fanática e cega.

Só consigo achar aí justificativa para algumas aberrações que vêm se concretizando ao longo dos tempos. Votar no Tiririca como forma de protesto e torná-lo o mais votado do país, uma vez, vá lá. Mas reeleger o cara? O que ele fez durante o seu atual mandato? Compareceu em todas as sessões. É a única boa coisa feita, embora seja obrigação sua fazer isso. O Rio Grande do Sul não está muito diferente. O Danrlei foi quase o deputado federal mais votado. Em função de que projeto de lei mesmo? O que me causa mais arrepio é a eleição de Jardel para deputado estadual... convenhamos! Não falarei mais nada antes que acabe por responder um processo. Quanto ao Lasier senador, lamento que os "esclarecidos" do Rio Grande terão de ver a fachada cair em conta-gotas de oito anos de mandato no senado.

Em verdade é que a ditadura impregnou nas entranhas do povo brasileiro de uma forma que, em tendo agora o poder da democracia através do voto, não sabemos o que fazer com ele.

Por fim, imperioso referir que o episódio das pesquisas eleitorais, que principalmente no tocante à boca de urna foram um fiasco, tenho para mim que isso deve ser caso de intervenção do Ministério Público. Aliás, neste caso, já passamos do Fim de Carreira FC. Os institutos de pesquisa brasileiros há horas não tem credibilidade. Porque ainda existem? É do interesse de quem?

São os "intéresses", como diria o saudoso Doutor Leonel de Moura Brizola. Pois num dia como hoje, passado o pleito eleitoral, diria que a verdadeira política morreu junto com ele e vivemos só de um fantasma. O certo, ao fim e ao cabo, é que tanto faz Dilma ou Aécio; Tarso ou Sartori. Vamos do nada a lugar nenhum, podem escrever.

Pena que precisará o transcurso de quatro anos para você, meu caro leitor, concordar comigo.

Boa semana a todos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O poder do cidadão, novamente

Na vida, já diriam muitos "pensadores", nada se cria e tudo se copia. Estou num momento particular parecido com este, tanto que resolvi me socorrer de imaginação pretérita, acerca da nossa realidade atual: a eleição. Pois no domingo vamos à urna eleger novos "representantes" e, passados mais de quatro (04) anos do texto abaixo transcrito, creio que a realidade da sociedade brasileira pouco mudou. O que muda, é que agora elegemos um só senador, contrário senso ao transcrito ali embaixo.

Ademais, e principalmente, o que não mudou é a oportunidade clara do cidadão exercer o seu poder, novamente. Pois são nessas horas que a gangorra se inverte e que o povo, finalmente, é levado a sério. Mas será que o povo respeita sua própria cara?

Postagem original de 01/10/2010:

O poder do cidadão

É chegada a hora de mais uma vez exercermos nosso poder de cidadão neste país. Este ano elegemos Presidente, Governador, dois (um - atualização do editor) Senadores, Deputados Federias e Deputados Estaduais. Desde o fim da ditadura, este é o sexto processo eleitoral nestes moldes (sem contar é claro as eleições municipais), e eu pergunto para você cada eleitor, cada eleitora, também leitores deste blog: o que mudou de lá para cá? Seus eleitos fizeram alguma coisa por você? Enfim, entrar neste tipo de discussão não trará resultado prático algum certamente. O que nos resta é olhar daqui para frente. O passado já foi feito, o presente está sendo construído (aqui não entramos no mérito se bem ou mal) e o futuro, bom, neste caso específico, só depende de nós mesmos. Somos nós que decidimos e mais ninguém. Resto-nos estarmos tomados por uma serenidade infinda na hora de depositar o voto na urna eletrônica e exercermos nosso poder de cidadãos no processo eleitoral mais democrático do mundo. É minha gente, nem tudo está perdido neste nosso vasto país chamado Brasil. Agora, é torcer para que o nosso próprio povo tome consciência da importância que isso tudo representa para o desenvolvimento da nossa sociedade.
Vale lembrar que algum tempo atrás fiz um texto com um humor sarcástico sobre os nosso candidatos a presidente. Diria até que foi um humor quase negro, para quem entendeu o que eu quis dizer. Não tive, contudo, a época a intenção de desmerecer o pleito do próximo domingo ou qualquer um dos candidatos. Foi mais uma intensão de fazer todo mundo parar para refletir nas qualidades e defeitos de cada um. Vale lembrar que eu fui idôneo, tratando todos os candidatos de forma igual. Mesmo não tendo mais qualquer vínculo partidário mantenho minha ideologia e já possuo meus seis candidatos definidos há pelo menos vinte dias. O último foi o candidato a deputado estadual (aliás na última eleição também foi o mais demorado a ser decidido por mim). Acho que minhas escolhas são boas e coerentes. Se darão resultado eu não sei, mas pelo menos eu tenho certeza naquilo que estarei fazendo na hora de apertar nos botões da urna, confirmando no botão verde, posteriormente. Mas por falar em vínculo partidário, muitos me perguntam porque abandonei a militância. Na verdade eu não tenho uma posição clara sobre o assunto. Simplesmente após a última eleição achei que o processo político partidário já não mais me empolgava como antes. Nada impede que um dia eu volte a ter algum vínculo, ou que volte a empunhar uma bandeira. Mas hoje, e posso dizer amanhã, não mais farei isso.
Eu não vou abrir o meu voto aqui em respeito a Constituição Federal que dita que ele é secreto, a liberdade de escolha de cada um de vocês que não necessariamente precisa ser igual a minha e por entender que este blog não tem vocação política alguma. Tanto que este texto é mais social do que político, assim como foi o outro. O que devo fazer neste momento é pedir a cada um de vocês caros leitores e leitoras, que aproveitem este tempo que resta até as 8hs de domingo próximo para refletir na escolha dos seus candidatos. Não se iludam com propostas mirabolantes, e procure escolher deputados que vão realmente fazer alguma coisa por nós. Lembrem-se, representar o povo não é profissão. Desconfiem daqueles que já estão lá a dois, três mandatos (ou até mais) e vem para o rádio, televisão e palanque eleitoral pregar renovação. Enfim, é chegada a hora de exercermos nosso poder de cidadão. Esse é um dos únicos momentos que nós temos para exercer nossa superioridade. Uma escolha equivocada pode fazer com que fiquemos mais quatro anos esperando por coisas, que convenhamos, dificilmente vão vir. Lembrem-se amigos e amigos, que a realidade é sempre tão mais cruel do que realmente imaginamos.


Forte abraço e um bom voto a todos.