sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O tranco d'Os Monarcas

Poucas horas atrás, tive contato com um gaúcho do município de Estação, que fica próximo a Erechim. Um grande amante da música tradicional do nosso Rio Grande e também conhecedor da mesma. Falando em conhecedor, disse-me conhecer pessoalmente o grande Gildinho, d’Os Monarcas, uma figura lendária dentro da nossa música. Já escrevi aqui sobre Os Monarcas e minha preferência pela sua música. O que nunca escrevi, pasmem, foi como começou este meu gosto pelo tradicional ‘tranco’ do grupo, o velho e ótimo “tranco d’Os Monarcas”. Pois bem, é chegado a hora.

O ano foi 1996, havia recentemente deixado São Chico e já morava em Novo Hamburgo. Continuava, contudo, constantemente, visitando minha terra natal. Numa dessas visitas, estive com o meu pai em uma tradicional loja de discos da cidade, onde me foi apresentado o grupo Os Monarcas. Mal entendia o que era vida naquele momento, mas, após uma insistência não muito acentuada, o Candinho convenceu o meu pai a comprar o disco. Voltamos para NH e só então escutei o disco. Acreditem: foi paixão à primeira vista!

Pouco tempo depois, Os Monarcas vieram tocar um baile no rodeio de Campo Bom, embaixo de um lonão. Foi o primeiro baile, de tantos outros, que assisti. De lá pra cá, muitas vezes já tive a oportunidade de dançar no “tranco”. Em NH, São Chico, Várzea do Cedro, Três Coroas, Estância Velha, Canela e em locais que nem lembro mais.  Sou do tempo em que o baile d’Os Monarcas começava com “Chica Fandangueira”. Depois, “Rio Grande Taura”; “De Bota Nova”; “Beliscando o Coração”...

Gosto de muitas músicas dos Monarcas, mas sempre tem algumas que marcam mais: “Gineteando Um Temporal”; “Sonhando na Vaneira”; “Beliscando o Coração”; “Bem Me Quer”; “Fandangueando”; “Alma de Pampa”; “Aquerenciado”; “Bruxinha de Pano”; “Cheiro de Galpão”; “Chica Fandangueira”; “Rio Grande Taura”; “O Sul é o Meu País”; “Pago Dileto”; “Sistema Antigo”; “Rodeio da Vida”... É impossível relatar todas!

Já são alguns anos de relação com Os Monarcas, que tem muitos fãs espalhados pelo mundo afora. Para quem não sabe, junto com o saudoso e eterno Leonardo, Os Monarcas venceram o primeiro Ronco do Bugio, nos idos da década de 1980. Voltando do aparte, cada fã tem uma forma de prestigiar seus ídolos. Eu, embora um tempo distante, voltarei a rotina: na próxima terça-feira, se o Patrão Velho permitir, estarei na Lomba Grande, dançando ao som daquele tranco velho incomparável!


Abraço e bom final de semana a todos.  

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Chuvarada e falta água?

Os efeitos da chuva intensa do último final de semana já estão sendo sentidos por toda a região: enchentes, desabrigados e falta de abastecimento de água em Novo Hamburgo. Inicialmente, dado a natureza do caso, todos devem estar pensando ser natural tal acontecimento. Mas não é. Não é mesmo. Ora vejamos.

Primeiro, que parece até coisa de louco: chuvarada e falta água? A questão é mais complexa, todavia. Diz o representante da companhia de abastecimento de NH que tiveram de desligar as bombas pois a casa de máquinas fora tomada pela água e que os motores são muito antigos e faltam peças de reposição. Motor antigo? Falta de reposição? Só um pouquinho, para onde vai o dinheiro que pagamos de taxa TODO SANTO MÊS? É inadmissível que o uma cidade do porte de Novo Hamburgo esteja sem abastecimento d'água por causa da idade do equipamento que faz a captação da mesmo junto ao Rio dos Sinos.

Outra coisa: só há um local capaz de fazer a captação? Não poderia a companhia de água investir, além de um sistema moderno e eficiente, na captação em locais diferentes? Mesmo que fosse só para casos de emergência, tais como esse? A questão é que, embora o caso fortuito da chuvarada, a companhia de abastecimento de NH não pode ser isentada do fato de não termos água em casa por sei lá quanto tempo! Isso porque, ano após ano, quando chega os meses de verão e a chuva passa a ser mais rara, aí o problema é a falta d'água. Ou seja, agora está claro que a incompetência é total!! Tanto para reter a água se preparando para o verão, como para prever a possibilidade de emergência, como esta!

A questão é que entra governo, sai governo, e a preocupação de todos é bem clara: tapar furo e fazer voto. O bem estar do povo pouco importa, se uma das metas acima estiver sendo cumprida. Convenhamos, está cada vez mais difícil viver nesse país. É muita roubalheira, serviço público ineficaz e incompetência administrativa. Os valores estão se invertendo. Por exemplo: se dizem que cometo um crime, cabe a mim provar que não o fiz quando, em verdade, caberia ao meu acusador provar que eu, de fato, o cometi. Eu não posso sair e beber uma cerveja porque o governo é incapaz de reduzir as mortes no trânsito. E da falta de sinalização, ninguém fala? E das ruas esburacadas? E dos carros populares, bem caros, e sem o mínimo de segurança? Eu sei que posso beber ( e bastante) e mesmo assim chegarei vivo em casa. Mas por causa da hipocrisia que é este país eu não posso nada.

Não direi que somos palhaços porque estes são os maiores artistas desse país. Logo, definam-se como queiram. Ao fim ao cabo, seguiremos sendo chacotas mesmo...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O preço da erva

Nestes dias de aguaceiro, onde nem as galochas dão mais conta de dar um resguardo para o vivente, nada mais resta, senão ficar recluso no aconchego do galpão, tomando um bom mate. Mas aí, surge um novo baita problema: o preço da erva mate. Na grande maioria dos bolichos, supermercados e mercadinhos, o kg da erva já beira os R$ 10. O que mais assusta é que, segundo um representante dos produtores, o preço tende a se manter nas alturas, em face da baixa produção e a desmotivação de muitos produtores, que tem deixado de lado o cultivo do combustível diários de todos nós gaúchos, em prol de novas e mais produtivas ($) culturas. Uma lástima.

Há muito tempo o Rio Grande tem fomentado a sua economia com base no agronegócio. É uma vocação! Tanto, que em muitos lugares aonde não havia uma cultura ligada ao plantio, tem se rendido à agricultura. Vejamos o caso de São Chico: por muitas décadas, teve sua economia girando tão somente na pecuária. Depois, migrou para a madeira, depois para o calçado, não sem antes passar pela produção de maçã (por pouco tempo a meu ver). Hoje, o plantio de batata e algumas hortaliças, como o alface e repolho, tem transformado a realidade da cidade. Claro que ainda creio que o turismo (e por consequência a hotelaria e gastronomia) deveria ser o carro chefe, mas....

A erva mate é tão necessária para nós gaúchos como a gasolina para os milhares de carros que brotam a cada dia em nossas ruas e estradas. Logo, independente do preço, seguimos tentando manter a tradição. Entretanto, chegará a hora em que faltarão os pilas para que os tauras do Rio Grande possam manter a cultura em dia. O engraçado é que, mais uma vez, temos um governo que sequer toma parte das coisas que atingem as pessoas. Não vi ninguém, definitivamente ninguém do governo fazer qualquer referência ao fato ou mesmo se preocupar em intervir em prol do povo. Mais uma lástima.

Nas voltas de mais uma Expointer, a maior exposição/feira da América Latina, o governo parece estar muito mais preocupado nos números que os negócios podem gerar, do que com que o povo pensa e o que precisa para viver um pouco mais dignamente. Quando comecei a escrever, fora para relatar a minha preocupação com o preço da erva e a possibilidade de sua falta no mercado. Acabei descambando para uma crítica, branda, a falta de motivação governamental para com a agricultura em si, principalmente a familiar ( o fato de ter um pavilhão para ela na Expointer não melhora as coisas).

No fundo, tudo está interligado. O estado, direta e indiretamente, interfere nas nossas vidas sempre e a todo momento. E na maioria das vezes, não é de forma parecida.

E o preço da erva? Bahh, tá me deixando sem nenhum pila na guaiaca...

Abraço e boa semana a todos.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Agosto e eu

Nunca fui fã do mês de agosto. Isso, aliás, não é novidade, já que, por mais de uma vez, escrevi dizendo isso por aqui. Com o passar do tempo, contudo, passei a não dar muita bola para isso, tanto que, somente hoje, lembrei-me desse meu pouco gosto pelo mês corrente. Mudei bastante minha forma de pensar. Revi muitos conceitos e outros tantos, quem sabe, ainda consiga rever com o passar do tempo. Já não enxergo mais os meus cabelos brancos (sim, já tenho um bom número) como um charme de um jovem adulto, mas sim, como reflexo da experiência que venho ganhando com o passar do tempo. Tenho ainda que aprender? Claro. E muito. Mas com o pouco que absorvi já consigo me considerar uma pessoa melhor.
Já não posso mais tratar o mês de agosto como um qualquer, afinal. é esse o meu mês a partir de agora. Dia 11, de todo o mês de agosto, é o dia do advogado. Cabe a mim, portanto, passar a enxergar o mês de agosto não como um outro qualquer, mas com a devida importância que merece. 
Talvez o mês de agosto ficou marcado negativamente na minha memória, pois foi nele que deixei São Chico, há 17 anos atrás. Ou quem sabe, porque no mês de agosto nunca têm feriado. Pensamentos nefastos de guri, certamente. E não, eu não sou mais guri. Dou-me conta, agora, que afora estes casos e talvez mais algum perdido por aí, o mês de agosto não representou mais nada na minha vida até agora. No mês de agosto eu me casei, me formei e dei um novo sentido para minha vida. Logo, o mês de agosto, obrigatoriamente, de agora em diante, é um dos meus preferidos; e sou feliz por isso.

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Ando pensado bastante antes de escrever por aqui. Não raro, declino de um assunto que parecia importante num instante e, no outro, virou pó. Ou a vida tem andado mais calma (ainda que não para mim) ou os fatos tem sido repetitivos. Não sei informar qual é o mais correto, mas que tudo precisa de um agito (o que não significa protestos ou arruaça) eu não tenho dúvida.

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O mundo globalizado tem me deixado tão perto de São Chico que eu sequer preciso ir lá para poder debater as necessidades da cidade. Nada, contudo, supera o desejo e o bem que faz respirar aquele ar puro dos campos dobrados da serra. Portanto, não há facebook que consiga matar a saudade de um vivente desgarrado de sua querência. Trás um afago, mas não supre a falta.

Abraço e boa semana a todos.  

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Ímpeto fandangueiro

Nos tempos de fandango, cansei de de rodar CTG's da região atrás de baile. Lembro que, duma vez, fui a quatro bailes na mesma noite e em 3 cidades diferentes, afinal, fazia parte naquela época, também, comparecer aos eventos para prestigiar e ter uma proza mais de perto com as patronagens. Dito isto, apenas para ilustrar que, este ano, sequer lembro de ter ido a 1 baile. Sei que minha realidade foi bastante conturbada até poucos dias atrás, mas, não sei se isso pode ser utilizado para justificar este meu abandono. Por certo é que eu sou bastante culpado por esta minha ausência repentina dos fandangos e cabe a mim, de agora em diante, retomar aquele meu ímpeto fandangueiro e, por óbvio, "os contatos".

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Soube que houveram alguns sobressaltos durante o Ronco do Bugio, em São Chico. Entretanto, por não ter ouvido as versões dos sois lados, sequer farei menção sobre o 'assucedido'.  O certo é que a edição 2013 tem seus ganhadores, conforme se vislumbra: (fonte: Blog do Léo Ribeiro)

1º Lugar: CORDEONA ALÉM DOS IDIOMAS
Letra: Ramiro Amorim
Música: Jones Andrei Vieira

2º Lugar: DAS MÃOS DO GAITEIRO
Letra: Paulo Ricardo Costa e José Claro
Música: José Claro

3º Lugar: SEMENTES DE VIDA
Letra: Mário Tressoldi e Chico Saga
Música: Mário Tressoldi e Chico Saga

Melhor Instrumentista: Gabriel Claro na música DE TROPA E SAUDADE
Letra e música: José Claro 
Melhor Arranjo:  LIDA BUENA 
Letra: Rômulo Chaves
Música: Halber Lopes
Melhor Intérprete: Cristiano Martins dos Santos  na música NOITADAS NA SERRA
Letra: Paulo Moraes Trentin
Música: Cristiano Martisn dos Santos
Música mais Popular: QUANDO UM BUGIO FEZ MORADA
Letra: Éder Oliveira (Nativo)
Música: Volnei Gomes e Rodrigo Pires

Ronco do Bugiozinho:  

Primeiro Lugar: Lucas Ferreira - Flor de Fandangueiro.
Segundo Colocado: Thomaz e Eduardo Machado - Levanta Bugio.
Terceiro Colocado: Luis Fernando da Silva e Ubiratã Rei - Brasil de Bombacha.
Melhor Intérprete: Paulo Roberto de Souza Junior - Do Rio Grande Antigo. 


No que tange ao "Ronco do Bugiozinho", aproveito para parabenizar a organização do evento pela iniciativa. Dizem que foi o ponto alto do espetáculo. Acredito: o vídeo do 2º colocado, Thomaz Machado, é muito bom. Sorte a nossa que as novas gerações estão aí, divulgando nossa cultura.

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Na próxima terça-feira, a animação da tradicional bailanta na Sociedade Gaúcha de Lomba Grande será por conta do grupo Os 4 Gaudérios. Após uma famigerada "temporada" pelo tchê music, Os 4 Gaudérios retomam sua qualidade fandangueira, sob a liderança do talentoso Márcio Corrêa. Será uma boa oportunidade para ouvir, ao vivo, a bela música "Floreando a Cordeona". 

Abraço e a todos e bom final de semana.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Uma nova história...

Com o passar do tempo, na vida, a gente vai tomando alguns caminhos que pareciam improváveis. Novas ideias vão surgindo; pessoas passam a fazer parte da nossa convivência e a responsabilidade, com os anos que passam, vão ficando cada vez maiores. Sim, eu cresci. Como homem responsável pelas minhas escolhas.

Não faz muito, lembro-me de pregar contra o casamento. Uma instituição defasada e falida - dizia. Enxergava, obviamente, aquilo que a sociedade aparenta transparecer. Não há uma única alma no mundo, contudo, que não tenha sonho de um dia casar e constituir família. Não é verdade?

Pois bem. Eu muito relutei. Mas relutei, porque não tinha felicidade e certeza absoluta de quem eu queria ao meu lado para o resto da vida. Vou ser bem sincero, sem querer magoar ninguém: o casamento não me servia porque a pessoa que estava ao meu lado não era a certa. Ponto final. Bastou eu encontrar esta pessoa, para que eu mudasse o conceito quanto ao casamento.

Conheci a Mariana em alguma noite de faculdade. Estudamos juntos, viramos amigos e, num belo dia, constatamos que a amizade tinha algumas nuances " a mais". Não precisou muito tempo de namoro para mim saber que, enfim, eu tinha encontrado a minha cara metade. Minha parceira de vida, profissão e colega de trabalho. Uma soma de fatores suficientes para todo o conjunto.

Logo, o casamento era uma questão de tempo e circunstância.  Tudo isso chegou.

Desde a última sexta-feira (09/08), eu sou, oficialmente, casado com a Mariana Fernandes (agora, Mariana Fernandes Costa). E acreditem: estou muito feliz por ter mudado meu estado civil para "casado".

Uma nova história a partir de agora será escrita. E de felicidade...

Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O GRANDE DIA CHEGOU!!

Ufa! Confesso-lhes que achei que nunca ia acabar. Mas, enfim, está chegando um dos dias mais importantes da minha vida. Amanhã, 10 de agosto de 2013, a partir das 16h no Teatro do Sesi - FIERGS, em Porto Alegre, estarei colando grau e serei Bacharel em Direito.

Foram cerca de 8 anos de faculdade, alguns percalços no meio do caminho, mas muita alegria também. A maior alegria é saber que, no fim, tudo valeu a pena. Mais uma página da minha vida eu encerro. Daqui para frente, me resta começar a escrever novas linhas para mais uma história.

Neste exato momento, parece que finalmente, a ficha começa a cair e eu vou me tomando por emoção. Dizem que os xucros (as vezes) também choram. Desta vez, sei lá, mas acho que não vou tentar me segurar. Vou comemorar e muito. Vou comemorar e muito!

Depois de comemorar bastante, já no outro dia, começo a seguir um novo caminho. Afinal, assim é a vida: cheia de novos caminhos que podemos seguir.

Amanhã é o MEU dia. É o dia da Mariana também, que estará também colando grau comigo. Com muitos méritos.

Felicidade para nós. Muitas felicidades. Amanhã, Bacharéis em Direito. Advogados.




quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ronco do Bugio

Começa amanhã (09/08) a 22ª edição de um dos Festivais Nativistas mais tradicionais do Rio Grande: o Ronco do Bugio,. nos campos dobrados de São Francisco de Paula. Ouso dizer, e felizmente muitos pensam como eu, que é o mais importante, pois é o único festival que aceita música só no ritmo bugio que, aliás, é o único genuinamente gaúcho. A partir deste ano, o Ronco se desvencilha da Festa do Pinhão, como sempre foi, o que me parece uma decisão acertada. Também me agrada ser o evento ocorrer nas dependências do CTG Rodeio Serrano, que hoje em dia, é o melhor local na cidade para um Festival desta magnitude.
Além das 12 músicas concorrentes, há de se destacar as atrações musicais que se responsabilizarão pelos shows: Volnei Gomes e Grupo Cantando o Rio Grande (show/baile em 09/08); Cristiano Quevedo (Show 10/08); Grupo Sinuelo Pampeano (baile 10/08); e pra fechar com estilo, no domingo, o missioneiro Pedro Ortaça. Vale salientar que a entrada é franca para as três noite (o popular "GRÁTIS").

Abaixo, o folder oficial do evendo. Fonte: Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula-RS



Por motivo de força maior, que explicarei amanhã, este ano não estarei presente no Ronco. De longe, contudo, estarei torcendo para o que o festival esteja no nível de sua história.

Abraço a todos. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Agora são outros 500!

Dia de festa para o BLOG DO CAMPEIRO. Esta é a postagem de nº 500! Em cinco anos de existência, este espaço fora utilizado em momentos alegres e tristes; para a charla, a música, a poesia; em prol do tradicionalismo, do som do Rio Grande e de toda a sociedade como um todo. Muita coisa polêmica, outras tantas não. Enfim, durante toda esta jornada, o Blog do Campeiro buscou manter o atavismo da cultura gaúcha, sem deixar de lado aquilo que afeta o dia a dia de todos nós.

Quando surgiu, o blog tinha o objetivo de preencher uma lacuna deixada pelo blog do finado Alma de Campo, no início de 2008. Entre mais altos do que baixos, conseguimos levar a nossa mensagem para muitas querências. Na coluna ao lado, que mostra os textos mais lidos desta curta trajetória, o primeiro colocado "Bombacha é coisa de homem?" tem quase duas mil visualizações; isso a partir de 2010, quando passei a ter controle de acessos. Desde então, são quase 22.000 acessos, o que dá uma média perto de 100 acessos por semana. Tá loco de bueno!

Tudo isso só foi possível graças a vocês, meus amigos e amigas leitores, que fazem desse espaço um ambiente democrático de discussão de ideias e que cada vez mais me motivam a seguir na luta pelas coisas da nossa gente e os anseios do nosso povo.

Em nome do BLOG DO CAMPEIRO agradeço a cada um de vocês que estão juntos nessa caminhada. Vamos continuar a fazer história. Agora, são outros 500!

Forte abraço e boa semana a todos.

Bruno "CAMPEIRO" Costa  

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Bateu a saudade

Depois da perda do amigo Pança, voltei a refletir acerca da minha carreira musical. Relembrei dos bons tempos de baile por este Rio Grande, das brincadeiras do velho e da amizade que o mesmo tinha para comigo. Me disse o seu genro, durante o velório: "ele gostava muito de ti. Vivia falando em ti". E pensar que a pouco mais de dois meses tivemos conversando e eu dizendo que gostaria de dividir o palco mais uma vez com ele e ele dizendo a mesma coisa.
Mas, enfim, o Pança era um cara muito alegre e divertido e, como hoje é sexta-feira, melhor é deixar o tom da charla um pouco mais animado. Ele gostava muito da música "Bateu Saudade" dos Monarcas, chegou a cantá-la em alguns bailes. Pior é que o título da música reflete a posição dos amigos e familiares neste momento.
Saí do velório com a saudade da música ainda mais latente. Louco pra voltar pros palcos. Mas... Vamos ver, vamos ver. Quem sabe o amanha me reserva um toque de cordeona e o ponteado de violão. No más, eu abrindo a guela para cantar o Rio Grande.

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Hoje é o último baile do Porca Véia em Novo Hamburgo, no CTG Estância da Liberdade. Os ingressos da janta já estão esgotados. Para o baile, o valor é de R$ 20,00 por pessoa.

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Falando em último baile do Porca, segundo a patronagem do CTG Rodeio Serrano, em São Chico, mais de 1000 pessoas acompanharam o baile. Como eu já tinha dito, era baile mesmo para a história.

Hoje o chasque é ligeiro meus caros.

Bom final de semana e um forte abraço a todos.