segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sou mais Paixão!!!

E Érico Veríssimo também! Aliás, pra mim o Érico é um dos maiores escritores da história desse país. Sou fã incondicional. Mas afinal, do que estou falando? Pois bem, acompanhando o Blog do Giovani Grizotti (Repórter Farroupilha) li acerca de um malfadado texto excrito por David Coimbra. Para que eu não meta os pés pelas mãos, lhes transcrevo:


‘Mito do gaúcho’ gera atraso, diz escritor


sex, 26/04/13por Giovani Grizotti
categoria Tradição

Lí atentamente o artigo publicado pelo jornalista e colega David Coimbra, que busca encontrar argumentos para justificar o que considera conformismo do gaúcho som o “quase bom” e o “próximo do ótimo”. O jornalista afirma “desconfiar” que as razões dessa forma diferente de “ver o mundo”, tão diversa do “cosmopolita capitalismo paulista” (que buscaria o bom e o ótimo), tiveram iníciona década de 40, quando Paixão Côrtez fundou o primeiro CTG do estado, o 35.

A partir disso, na opinião dele, ” a vida campeira deixou de ser caipira para tornar-se motivo de orgulho”. David lembra, ainda, que na mesma época Érico Veríssimo lançou O Tempo e o Vento. Assim, “aparafusava na cabeça de todos os brasileiros a imagem do herói gaudério: o insuperável Capitão Rodrigo”.

Embora considere o romance do escritor “universal” e o movimento de Paixão, “nobre”, David entende que, a partir daí, o gaúcho passou a olhar para “trás” a “achar que basta” e a “viver do passado”. O que vocês acham?" (Dsponível em: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/reporter-farroupilha/platb/)


Sempre gostei dos textos do David Coimbra, em que pese admita que sua imparcialidade já fora mais eloquente. Torci pela sua breve recuperação, quando soube que tinha sido dignosticado com câncer. Todavia, Sr. David Coimbra, só tenho a lamentar tal posicionamento, ainda mais vindo de alguém que, a meu ver, conseguia escrever sobre a atualidade com o romantismo do ontem.

Feliz dum povo que tem Paixão Cortes e Érico Veríssimo para idolatrar. Feliz dum povo que tem cultura e história para cultivar. Você por acaso sabe qual é a cultura tradicional do povo de São Paulo? Com todo respeito aos paulistanos, mas é impossível enxergar algum movimento cultural, de raiz, num estado que fora construído por uma miscigenação de povos.

Logo, ainda que eu não creia ser o nosso tradicionalismo o culpado por um eventual "atraso" do Rio Grande, tampouco o bairrismo (nesse sentido, aliás, estranho ainda mais o  posicionamento do David, haja vista que fora de sua responsabilidade o prefácio do livro O Bairrista - que dispensa comentários!), utilizo-me deste espaço para refutar as colocações do autor, por assim considerá-las inoportunas e desrespeitosas para com o povo do Rio Grande.

Sou mais Paixão e Veríssimo. Prefiro estar fadado ao "atraso" econômico e tal, a renegar as nossas origens e o sangue que fora derramado por nós.

Dê-lhe Rio Grande!

Abraço e boa semana a todos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Me rendi ao facebook

Por algum tempo, mais de ano, certamente, titubiei sempre que alguém dizia que eu deveria me cadastrar no facebook. Mas, e sempre tem um mas em tudo, um índio meio grosso, avesso às modernidades e talicoisa, como eu, relutava. Num comparativo com o meu irmão, por exemplo, fiquei mega feliz quando ganhei um videogame master system, lá nos idos de 1994 ou 1995. Achava um máximo ter um videogame mesmo sabendo que o meu modelo nem era dos mais estilosos. Esta alegria não durou mais que dois meses, por certo. Já o Arthur (o meu irmão) acaba de ganhar o PS3 (já tinha o 2 e "morria" se não ganhasse este novo). Computador eu ganhei um em 2008, salvo engano, e o meu pai é que parecia o guri faceiro da história. Há três anos, comprei um notebook para mim. O que tinha a tela maior, já que para mim o que vale é a facilidade de uso (ainda que há a dificuldade no transporte). Pois só se falam hoje em dia em iphone, ipad e não sei mais o que. Aliás, sequer sei ao certo para que serve estes "trecos" aí.

Daí, de se esperar a minha reticência para com as modernidades. Para se ter uma ideia, o tal orkut eu nunca tive, nem twiter e tudo o resto. Mas o que me fez mudar de posição? Na realidade, passei a ter problemas para acompanhar as notícias acerca da minha formatura, já que a comissão estava anunciando quase que exclusivamente pelo facebook. Daí, não me restou outra alternativa senão adentrar neste meio de comunicação do terceiro milênio. Com o nariz torcido, confesso. Mas confesso também que aos poucos, fui começando a achar algumas vantagens neste negócio. Revi (ainda que por foto e contato on-line) alguns amigos que a muito não via, colegas de escola, de música e etc. Pude me aproximar (ainda que haja uma distância visível) de muitos operadores do direito, que durante todo o meu curso eu li e estudei por seus pensamentos. Enfim, nem tudo está perdido nesta vida.

Me rendi ao facebook. Como um índio grosso é daqueles dificilmente volta atrás, vou ficando e aproveitando o que de bom surge. O que não presta, justo por não prestar eu deixo de lado e segue o baile.

***

Assisti, por acaso, uma reportagem sobre contrabando em alguma emissora de televisão na hora do almoço. Boa e interessante reportagem. Daí, surge a pergunta que não quer calar: fosse a carga tributária menos onerosa em nosso país, haveria necessidade de contrabando?

De destacar que o aparato todo da Polícia Federal não deve custar pouco. Mas, enfim, vivemos no Brasil, não é verdade?

Abraço a todos. 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Porca Véia na Várzea do Cedro!

Não vislumbro outro assunto acerca do nosso regionalismo, senão o anunciado fim de carreira do Porca Véia. Não fui pego de soslaio, mas lhes confesso que notícias desta envergadura sempre são as mais difíceis de se assimilar. Cousa de louco! O que acontece, é que geralmente os nossos músicos gaúchos só param quando morrem. Não me recordo de outro episódio do tipo aqui pelo pago. Em nível de Brasil, contudo, tal premissa não é nova. Daí tento achar um pouco de inspiração para assimilar melhor a ideia.

Quem me acompanha, sabe que estou longe de ser um fã (daqueles de carterinha) do Porca Véia. Aliás, pouco lhe tenho ouvido ultimamente. Nutro, todavia, um respeito imensurável pelo papel que desempenhou (desempenha e continuará desempenhando) em prol da nossa música autêntica do Rio Grande. É um dos poucos que sabe transmitir a música Bertussi com o ideal gaúcho (e poético!) que ela representa. É um dos poucos que canta o campo sem muitos floreios.

Aliás, em que pese gaiteiro, Porca Véia não é um músico dito a floreios. Defende a beleza da simplicidade da música gaúcha sempre que tem oportunidade e não encerra um fandango sem se dirigir ao seu público dizendo o "quanto é bela a simplicidade da música gaúcha".

Lugar simples, por assim dizer, é a minha querida Várzea do Cedro. Dúvido que tenha outro músico que tenha tocado tantas festas da Várzea, quanto o Porca Véia. Lá ele se sente em casa; está em casa! São Chico, por sinal, é um pouco sua terra, visto que lá viveu e deixou suas raízes.

Pois então, e fazendo valer o ditado que diz que "o bom filho à casa torna", nada mais justo e necessário que o Porca Véia encerre sua carreira não em Guarapuava/PR, mas sim, na VÁRZEA DO CEDRO. O último baile na Várzea do Cedro não só representará o fim brilhante de uma brilhante carreira. O último baile do Porca Véia na Várzea do Cedro, nos campos dobrados de São Chico, representará e mostrará, principlamente, o quanto é bela a simplicidade da música gaúcha.

E se assim for, lá estarei eu para assitir o espetáculo. Eu e milhares de gaúcho e gaúchas, de todas as querências. Pessoas simples, sem luxo e com um baita orgulho de ser cria do Rio Grande.

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 16 de abril de 2013

"Porca Véia anuncia fim da carreira"

Pensei que fossem só boatos, por isso (e por ter responsabilidade e respeito) deixei de abordar o tema por aqui. Todavia, agora é fato, conforme reportagem do amigo Giovani Grizotti, no Blog Repórter Farroupilha:


"Porca Véia anuncia fim da carreira
ter, 16/04/13por Giovani Grizotti

Um dos principais expoentes da música regionalista gaúcha vai encerrar a carreira no final do ano. Músico, compositor e gaiteiro por demais, Porca Véia, 61 anos, disse que vai se dedicar à família. “Vou parar porque estou com 61 anos, há 33 anos tocando bailes. Do que adianta ter um caminhão de dinheiro? Vou passear com minha mulher, fazer o que não fiz”, disse em entrevista ao blog.

Formado em técnicas agrícolas, Porca sonhava em ser médico veterinário. Chegou a cursar três anos do curso de administração de empresas, mas desistiu. Optou mesmo pela carreira de músico. “Acho que foi Deus quem me disse: larga tudo isso de mão e vai tocar gaita”, afirma o gaiteiro de Lagoa Vermelha, que aprendeu a executar a primeira música aos seis anos, estimulado pelos Irmãos Bertussi. “Queria ser igual aos Bertussi, queria ser como eles, é uma escola que sigo até hoje” diz o gaiteiro.

Com 19 CDs (dois de ouro) e dois DVDs, Porca se diz ressentido com boatos de que estaria com câncer. O escritório dele recebe cerca de dez telefonemas por dia, de fãs e contratantes preocupados com a suposta doença. Está, inclusive, processando uma emissora de rádio da Serra que transmitiu a falsa informação. Porca, na verdade, sofre de diabetes, outra razão para abandonar a carreira e cuidar mais de sí mesmo.

Com agenda toda até o final do ano, o gaiteiro tocará seu último baile em Guarapuava, no Paraná, no dia 22 de dezembro. O grupo Cordeona seguirá animando fandangos pelo Brasil afora, só que com outro gaiteiro, que será o parceiro de Fernando Montenegro no palco.

Grande Porca Véia, o Rio Grande te agradece por tudo o que tem feito e que, de alguma forma, continuará fazendo pela cultura gaúcha!" (Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/reporter-farroupilha/platb/)
***
Faço minhas as palavras do Grizotti. Os palcos do Rio Grande perderão parte da história da nossa música. Fara falta! Fará falta!



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sobrou para o tomate

Foi decretado o vilão da inflação: o tomate. Mas, poderia ser outra hortaliça qualquer, tipo o alface, enfim. Há desculpas por aí dizendo que a 'culpa' (com o perdão da quase redundância) do tomate estar custando preço de carne de primeira é da safra ruim, em razão da pouca chuva (ou seria chuva em demasia?); daí os preços que já iriam subir, com ajuda da inflação, dispararam. Em verdade, vos digo: acho que o olho da gateada vai pretear logo, logo. Senão vejamos:

Nunca antes na história deste país, houve tanto benefício social (bolsa disso e daquilo, minha casa minha vida e etc.). Para isso, a classe média fora sacrificada, haja vista que não seria justo agora que os ricos iriam pagar esta conta. Para quem sobra então? 

O rico, pouco se importa com o preço das coisas. As vezes, mas só as vezes, acaba achando que o preço de uma coisa tá meio alto e compra do mesmo jeito. Ora, meus caros e minhas caras, nunca se vendeu tanto carro para a classe media, que está se endividando sem nem perceber. Com tanto carro na rua, mais se vende combustível e logo ele tende a baixar, certo? Pelo contrário! Só aumentou e não por causa da falta, mas sim por deliberalidade própria da Petrobrás, que coitada, tá quase quebrada. Com a história de pré-sal não seríamos auto suficientes em petróleo?

Depois, estamos fazendo reformas em uma porção de estádios pelo Brasil afora, com suspeitas de gastos acima do previsto, e uma hora dessas alguém terá de pagar a conta. Quem poderá nos defender?

Não estou aqui fazendo crítica a este governo ou a qualquer outro anterior. O problema está na história do nosso país. Nos acostumamos a aceitar a corrupção ou outros desserviços sem reclamar muito. Daí, todos se aproveitam para tirar uma casquinha. O que mais desanima é que não enxergo nada de melhor daqui para frente, pelo contrário.

Enfim, o negócio é, por hora, começar a comer outro tipo de verdura, já que tomate tá difícil. Se já não ando comprando carne e o churrasco velho campeiro anda meio sobrestado, imagina então se atracar no tomate? Sem chance!
Já disse o grande humorista Paulinho Mixaria que "tem tudo pra piorá". É um sábio este Mixaria, tchê.

Abraço e boa semana a todos. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Porca Véia barrado?

Sei que a notícia não é nova, mas, mesmo assim, insisto em retomá-la por tratar de assunto relevante e deprimente, que envergonha o nosso tradicionalismo. Não pude comparecer na 2ª edição do Manifesto Campeiro, mas no dia seguinte - quarta, 27/03 - já estava sabendo do caso e acabei não conseguindo tempo para discorrer sobre o mesmo. O tempo que tal fato merece.

Ocorre que o acordeonista Élio da Rosa Xavier, o Porca Véia, encontrava-se dentro das dependências da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, pois era uma das atrações do evento supra citado. Num determinando momento, supostamente por determinação do MTG, seguranças se aproximaram da mesa e exigiram que o músico tirasse sua boina. Como todos bem sabem, boina e chapéu são "instrumentos" da carreira do Porca, tal qual o velho tirador e a cordeona, é claro.

Pois bem. Independente das manifestações de solidariedade ao músico de Lagoa Vermelha, a segurança do evento insistiu para que o mesmo tirasse a boina. Daí, o Porca Véia se levantou e foi embora, sem se apresentar e alegrar seus fãs. Episódio lamentável.

Acompanho o trabalho do Porca Véia há muitos anos. Não posso me considerar seu fã, mas tenho consciência do que o músico representa para cultura gaúcha. Porca Véia é sinônimo de trancão de baile, de música campeira autêntica, de verso e poesia de procedência, da velha e boa música Bertussi, da verdadeira gaita gaúcha do Rio Grande. Enfim, inegavelmente não se pode falar em música gaúcha e sua história sem ter o Porca Véia figurando nela!

E quanto ao MTG? Pergunto-lhes: Em não havendo o Movimento Tradicionalista Gaúcho, estaríamos sob o manto do desamparo? O que vocês acham meus caros leitores?

Respondo com a velha simplicidade àquela que o Porca tanto defende em sua carreira: o Porca Véia sozinho dá muito mais alicerce e prestígio à nossa cultura, do que o MTG completo!

Lamentável! As regras existem para todos? Sim. Não pode usar cobertura dentro dum galpão de CTG? Não, não pode. Mas um músico tem suas prerrogativas, sua imagem e foma de apresentação. Logo, a meu ver, o Porca não transgredia norma nenhuma.

Mesmo que a fizesse, seus serviços prestados à nossa cultura, música e gente são tão relevantes, tão maiores, que um eventual deslize teria de passar despercebido. Tá na hora, MTG, de valorizar aqueles que realmente fazem pela nossa tradição. Antes que seja tarde!

Porca Véia, sucesso sempre!

Abraço e bom final de semana a todos.

domingo, 7 de abril de 2013

O quinto

Noutras épocas da história da civilização era muito comum vermos o numeral do título acompanhar o nome de grandes reis ou imperadores. hoje, não muito comum, embora ontem tenha conhecido um cidadão com o nome de "Sétimo", seguindo esta linha de outros tempos. Mas o fato é que "o quinto" aqui representa outra história: o tempo que o Blog do Campeiro está no ar. Sim, hoje este espaço está completando cinco anos de vida, trazendo um pouco da história deste que voz escreve, em prol da cultura e da tradição desse Rio Grande. Por vezes, ainda trazendo um posicionamento crítico acerca de alguma circunstância do nosso cotidiano. Sim, o Blog do Campeiro se posiciona, nunca fica em cima do muro!

Foram muitas situações nestes cinco anos de vida, muitas felizes e outras nem tanto. O mais importante, todavia, é que desde o começo nunca nos ausentamos uma semana sequer, mesmo quando as postagens foram minimizadas por algum caso fortuito. Caminhamos rumo ao texto de número quinhentos, marca a ser batida no segundo semestre deste ano.

O único ponto negativo que surgiu com o tempo, foi a diminuição gradativa de postagens sobre o nosso gauchismo, quer em razão da escassez de novidades acerca do tema ou, principalmente, do breve afastamento deste que vos escreve das coisas deste pago. Sei, contudo, que logo estaremos novamente trazendo com mais intensidade a charla, a poesia, a música e os chasques da nossa gente.

Por tudo que por aqui já fora vivenciado, hoje é sim um dia de festa. O Blog do Campeiro é hoje um veículo de comunicação consolidado, que sempre busca trazer um ponto de vista em razão daquilo que surge a favor, ou contra, às coisas da nossa gente. Este é um espaço aberto e democrático que jamais, repito, jamais haverá de se esquivar para qualquer peleia. Eis aqui um Blog peleador.

Como novidade, trazemos agora à direita da página a seção "CHASQUES PARA HISTÓRIA", que trás um apanhado dos cinco textos mais vistos durante esta curta existência, com destaque para o famoso "Bombacha é coisa de homem?", com mais de mil visualizações exclusivas e que já serviu de fonte para bibliografia de uma estudante de moda da UFRGS, em sua monografia.

Aos amigos e amigas que por aqui me acompanham eu agradeço pela companhia e pelo carinho durante todo este tempo. Vamos seguir juntos nesta peleia da vida e pelo Rio Grande. Entre que a casa é sua, puxe um banco e vá sentando que aqui o mate está sempre quente!

Gracias a todos!

Aos 7 dias do mês de abril do ano de 2013.

Bruno "Campeiro" Costa 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Parabéns Novo Hamburgo!

Já se vão quase dezessete anos que Novo Hamburgo me acolheu como seu morador. Nunca esquecerei de São Chico; tampouco nego minhas origens: serei sempre de São Chico, com orgulho. Novo Hamburgo, todavia, me acolheu há quase duas décadas e aprendi a gostar e admirar a cidade, retribuindo o que vem me proporcionando. hoje, 5 de abril, Novo Hamburgo está de aniversário. Parabéns Nóia!!!

(* foto do brilhante Ita Kirsch, do Monumento ao Sapateiro, de Flávio Scholles. Fonte: SEDETUR - Sec. Turismo NH)

***

Começa hoje o Rodeio de Novo Hamburgo, evento que está se consolidando no calendário tradicionalista do Rio Grande. A estrutura do parque do trabalhador, de fato, está cada vez melhor. Baita festa.

Em razão do aniversário de NH, o assunto (polêmico e vergonhoso) que seria abordado hoje, falo semana que vem.

Abraço e bom final de semana a todos.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Colorado, 104 anos!

Feliz aniversário é a mais singela parabenização que se pode dar para o(a) festejado(a)  no seu dia. No caso, ainda tem a imagem que diz tudo:

                                  


Parabéns Sport Club Internacional, pelos seus 104 anos de vida e de história vencedora.

Vibra torcedor colorado!!

terça-feira, 2 de abril de 2013

São Chico: cerne e vertente!

Com o pingo encilhado e o peito velho em brasa
Louco pra voltar pra casa, numa saudade farrana
Sinto o cheiro das hortências iluminando meu caminho
Num traçado sem espinhos; a minha espera a serrana

O velho mouro num trote pressente breve chegada
Avisto a fumaça das casas e o minuano apertando o passo
Quem sabe uma cordeona amiga já me espera pra um floreio
Com um pinho costeando no meio, já ta prontito o trancaço

E assim me aproximo da serra, da minha São Chico amiga
Jamais negará guarida para um filho que está desgarrado
É um poncho serrano emalado, cobertor num inverno arredio
Já chego taureando o frio e saudando que voltei pro pago

Ó São Chico de Paula, terra boa e hospitaleira
Sera sempre minha parceira, berro ao vento que sou tua gente
Quem sabe um pinhãozito assado e dos Bertussi um bugio medonho
Pra uma chegada de sonho, nos campos dobrados: cerne e vertente!  

* versos de Bruno "Campeiro" Costa


São Francisco de Paula, 110 anos, aos dois dias do mês de abril de 2013.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Como andamos neste dia

Tudo corre na mais pacata tranquilidade:

* o serviço público nunca foi tão bom (vide o exemplo da BR 116 em NH, onde o DNIT resolveu alterar o transito e transferir a principal entrada da cidade para a frente de um casa de baile famosa. Acidentes? Gente morrendo atropelada? Capaz!);

*o imposto está baixando e a gasolina também. 

*o índice de desenvolvimento humano, educacional e cultural do brasileiro não para de crescer. 

* estamos caminhando para ser uma potência econômica mundia (falta pouco!);

* as pessoas nunca foram tão felizes.


Boas manchetes para os jornais estas, próprias para o 1º de abril do brasileiro.

Senhoras e senhores, a cada dia que passa tenho mais convicção de que vivemos numa hipocrisia e para sermos (ou tentarmos) ser felizes, somente sendo hipócrita também, data máxima vênia, por favor.

Desculpem-me o tom ardil de hoje.

Volto ainda esta semana mais agradável, prometo!

Abraço a todos.