segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Serviço péssimo, para variar!

No sábado que passou, minha casa e todas as demais do entorno (e não são poucas) ficou sem luz, já que um ventinho mais forte foi capaz de quase "derrubar" um poste. Como hoje é um texto de perguntas e não de respostas, começo de pronto: vocês por acaso acreditam que um vento mais forte quase derrubou um poste? Não? Pois é, fazem bem. Ocorre, nobres leitores e leitoras deste blog que, o tal poste, na Rua Barão de Santo Ângelo quase esquina com a Rua Florença, bairro Hamburgo Velho em Novo Hamburgo, já estava torto (e bem!) há mais de uma semana, a ponto que me chamara a atenção quando por lá passei. Duvido que a concessionária já não detivesse conhecimento sobre o fato, pois.

A questão é que ficamos cerca de SEIS (06) horas sem luz, em pleno sábado, quando tinha um compromisso inadiável e tive que ir correndo para a casa da minha sogra para poder tomar um banho. Ainda assim, cheguei duas horas atrasado no tal compromisso, pois, pela previsão do 0800 da concessionária, o serviço de reparo não levaria mais que duas (02) e trinta (30) minutos. É chegou perto disso (sic).

O problema não se trata de caso fortuito, logo; é incompetência mesmo e descaso para com o cidadão. Digo isso porque o poste está lá, para quem quiser ver, ESCORADO POR OUTRO POSTE! E assim vai ficar por bastante tempo, eis que em Ivoti, onde morei por bastante tempo, esse tipo de coisa é costumeira, Lá, nem precisa de vento forte para faltar luz, basta uma brisinha...

Assim, senhoras e senhores, a cada dia que passa tenho mais consciência de que somos tratados como chacota por esta gente. Não direi que somos palhaços, pois esses artistas merecem o nosso respeito incondicional. Mas que o desânimo já não só bateu na porta, como já entrou, é fato e isso eu não tenho dúvida.

Chega um ponto em que a alegria do nosso povo, as belas paisagens deste país e o futebol já não conseguem mais mascarar a roubalheira, a fila do sus e gente morando embaixo de viaduto. Vai chegar um dia em que não haverão só protestos e aí, quero ver quem conseguirá segurar o tranco.

Pergunta final: se eu não pagar a conta de luz o que acontece? Pois é, pois é.

Abraço e boa semana a todos. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Roda de Chimarrão

Cada vez mais, em nossa vida atual, estamos acostumados a ver o mundo da onde nos localizamos através de um celular ou um computador portátil. As redes sociais, afora os sítios na internet, nos levam a qualquer lugar do mundo e a qualquer momento. Eu mesmo, embora reticente, acabei me rendendo ao facebook, tal qual já escrevi por aqui. Não me arrependo, haja vista que reencontrei grandes amigos e com eles, agora, sigo mantendo contato.

Entretanto, como bom gaudério que sou, ainda prefiro a nostalgia do encontro pessoal, da oportunidade de falar cara a cara com a pessoa podendo compreender o que realmente a pessoa está sentindo acerca de determinado tema e quais são expressões, angústias e etc. Logo, chego a conclusão de que uma boa rede social deve abranger vários fatores, principalmente o contato pessoal.

Aí me lembrei da boa e velha roda de chimarrão. O que o resto do mundo entende como "descoberta do século" nós, gaúchos, já conhecemos faz bastante tempo. Aprendemos desde piazote à importância da convivência com o próximo, da união, da necessidade de interação, quer seja para discutir fatos de relevância, ou mesmo para uma charla, uma prosa e talicoisa. Tudo isso o chimarrão nos proporciona. Ora, basta se aprochegar algum vivente com uma cuia na mão que a amizade já está formada.

Logo, a roda de chimarrão é a rede social mais completa que existe, pois nos trás, além do contato com os patrícios, valores culturais e tradicionais, do nosso povo, sempre abertos para os que vem de fora e estão disposto a respeitar e vivenciar as coisas da nossa gente. Tal qual o computador (ou celular, ou tablet, ou sei lá o que que inventarão ainda), a cuia transmite ao próximo todo nosso ponto de vista e aquilo que estamos pensando. Engana-se quem pensa que o chimarrão não tem transmissão universal.

Portanto, não tenho dúvida que o nosso mate de cada dia é o precursor daquilo que, hoje, parece ser ferramenta necessária a todas as pessoas do mundo inteiro.

***

Enquanto vos escrevo (agora é quase 23h) João Luiz Corrêa e grupo Campeirismo estão aquecendo as gaitas para mais um baita fandango que tocarão aqui em Novo Hamburgo, nas dependências do CTG Estância da Liberdade.
Este é daqueles de dançar espalhado, com garantia de casa cheia. Se correr, ainda dá tempo de pegar o baile firme nos cascos.

Abraço e bom final de semana a todos. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A dor do flagelo

Cousa de louco esta chuvarada. É bem triste ver a situação do município de Esteio e da população que mais uma vez paga pela situação. Muitos dos atingidos já viviam em condição subumanas, o que se agrava ainda mais agora, sem um teto para morar e parcos utensílios móveis que, sequer, garante uma moradia sedizende digna.

De fato é um caso fortuito, o fato da chuva em excesso; contudo, não há como minimizar a culpabilidade do poder público municipal. Ora, é preciso que nossos políticos comecem a trabalhar com mecanismos de prevenção, atuando na limpeza de boeiros, galerias, valas, corregos e arroios, que facilmente transbordam quando há chuva excessiva.

Pela quantidade de impostos que pagamos, o Brasil como um todo deveria ter um dos melhores serviços públicos prestados, primando pela qualidade e eficiência dos mesmos. A prevenção, faz parte disso.

Mas, como não vivemos num país sério e digno de seu povo, o que nos resta e esperar uma boa sorte para toda esta gente desabrigada e estar de prontidão para ajudar quem mais precisa.

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O assunto principal desta postagem tratava-se de minha predileção por cães. Tudo, em face da constante sina de encontrar os pobres bichinhos abandonados pelas ruas, mendigando um pouco de comida.  Este pobres animais, pasmem, sequer buscam carinho, haja vista que a vida lhes ensina desde filhotes que este mundo não é bom.

Morando em apartamento, a cada dia que passa tenho tido mais vontade de morar numa casa, onde eu posso ter, ao menos, dois cães que haverão de trazer mais alegria ainda a minha condição matrimonial. Queira o Patrão Velho que eu possa ter condições de, num futuro próximo, possuir um sítio; lá haverá um imenso espaço para que eu posso não só alimentar os pobres cuscos das ruas, como dar-lhes o merecido carinho.

Não há animal tão fiel e parceiro como o cão. Logo, merece a mesma recíproca de nós, seres humanos.

Abraço a todos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O Tempo e o Vento - o filme

Dizem que para fazer crítica de cinema é preciso se despir de qualquer sentimento de emoção e analisar o filme, como um todo, com a razão. Ouso dizer que concordo, em parte. Além de um roteiro compatível, atores bem desempenhando o papel que lhe fora conferido, belas fotografias e uma trilha sonora que motiva o espectador, um bom filme tem que emocionar quem lhe assiste; fazer você sair da sala do cinema agradecendo por não ter experimentado o gosto da avareza e da falta de tempo; sair com a certeza que o filme valeu cada centavo que você teve de pagar pelo ingresso.

Pois na quarta-feira última, desliguei meus dois telefones e fui assistir o filme "O Tempo e o Vento", de Jayme Monjardim, baseado na magnífica obra de Érico Veríssimo. Como sou muito fã do autor gaúcho, tratei de ler todas as críticas do filme antes, para chegar já sabendo e buscando não deixar me influenciar somente pela emoção, que referi acima. Ouvi dizer que o diretor atropelou a história, ao tratar de três livros num filme só; que caiu no cacoete das novelas, por ser oriundo daquelas e etc e tal. Amantes de Harry Potter e Senhor dos Anéis nas suas versões escritas também criticam, e muito, as adaptações para o cinema.

Primeiro, concordo que a história poderia ter sido dividida em mais de uma parte. Contudo, entendi que no anseio de trazer a história por completo, o roteiro deve de ser adaptado para que a história fizesse sentido, ao ser contada pela personagem Bibiana. Na obra de Érico, a história é narrada em terceira pessoa e não por um personagem específico, daí a primeira diferença. Quanto ao fato de ser um novelão, permito-me discordar. Não suporto novelas e acharia bastante ruim ter que achar qualquer comparativo com elas em um filme tão esperado. O que não se pode negar, entretanto, é que filmes brasileiros são realizados por atores daqui que, inegavelmente, algum dia ou outro já passaram por novelas. Logo, o problema não está no filme mas sim na cultura de nosso povo.

Nesse sentido, vou exemplificar pela atuação do ator Thiago Lacerda, como o Capitão Rodrigo Cambará: para mim, não haveria outro ator no nosso cenário capaz de fazer o papel com tamanha maestria. Soube expressar bem a raça gaúcha e, principalmente, o humor sádico do personagem. Muitas gargalhadas surgiram durante o filme com suas "tiradas". Fernanda Montenegro, como Bibiana já velha, foi a tão festejada Fernanda Montenegro de sempre: sóbria e competente. Concordo com quem diz que muitos bons atores foram relegados a papeis secundários, mas nem todos podem ser protagonistas num filme de duas horas. Destaco também a atuação de Luis Carlos Vasconcelos que é o ator nordestino mais gaúcho que já vi. Impressionante!

Por fim, embora tenha alguns problemas, como todos filmes nacionais tem, para mim "O Tempo e o Vento - o filme" é uma baita película. Confesso-lhes que me emocionei de verdade. Ansiei poder ter vivido aquele tempo, de peleias, guerras e gente de brio, que forjaram o que é o nosso Rio Grande a ferro e fogo. Este é daqueles filmes que, tivesse tempo, adoraria assistir de novo em tela grande. Duvido que Érico Veríssimo teria lamentado a adaptação de sua obra para o cinema.

Portanto, meus caros e minhas caras, "O Tempo e o Vento" é um filme que EU RECOMENDO. Acredite, ao fim e ao cabo, você concordará comigo que é um investimento válido, alguns punhados de reais para assistir no cinema. A fotografia? Dispensa comentários. Quem conhece o Rio Grande sabe que não poderia se esperar nada diferente. É coisa de Deus, não duvido.

Abraço e bom final de semana a todos.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Protesto válido

Ando mais perdido que cego em tiroteio. Há alguns dias não acompanho noticias de jornal ou internet, de modo que ontem passei longe daqui justamente por falta de assunto. Mas aí, tentando me reinserir ao mundo da porta para fora, optei por dar uma rápida visualizada nos periódicos da internet e o que logo me chamou a atenção foi uma palavra igual em todos: protesto.

Já até achei que o Brasil já tinha esquecido a história dos R$ 0,20, mas daí surgiras essas notícias sobre novas manifestações. De certo modo, o "estopim da guerra" agora é outro. Bastante louvável, por sinal, já que as ruas do Rio de Janeiro (local do protesto) foram tomadas em prol dos professores do nosso país. Nesse sentido, cumpre referir que já faz algum tempo que bato na tecla que precisamos valorizar mais uma das categorias mais importantes do nosso país. O professor é a base de tudo, já que sem uma educação decente, não iremos a lugar algum.

Tive a impressão de ter ouvido no rádio estes dias que nossa Presidente da República, em visita a Novo Hamburgo, falou justamente sobre a importância da classe educadora do nosso país. É um bom começo. Agora precisamos iniciar uma política educacional em nível federal, para que a própria União passe a contribuir com Estados e Municípios afim de conceder a professores salários mais dignos, compatíveis com suas importâncias.

Desta forma, não resta dúvida que todo ou qualquer protesto que seja realizado em prol da educação, de certo modo, é sempre uma manifestação válida. O que não se pode, é acontecer coisas como as mencionadas no rodapé das reportagens, acerca dos vandalismos de sempre, praticados por desordeiros que se aproveitam da boa ação de muitos para atuar de forma até mesmo delituosa.

Mas, tudo no Brasil é uma questão de crescimento. Um dia o Brasil e parte do seu povo cresce. Neste dia, faltará avião em Brasília para tanta gente querendo "sumir" de lá.

Aliás, neste 15 de outubro - dia do professor - nada mais justo que pelear por eles. É questão de justíssimo reconhecimento.

Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sonhar é possível e necessário

Não tenho dúvidas que o melhor da vida e poder fazer aquilo que a gente gosta, embora na grande maioria das vezes isso esteja mais próximo da exceção do que da regra. Não quer dizer, contudo, que não possamos correr atrás dos nossos sonhos. Aliás, diria que devemos correr atrás dos nossos sonhos.
Esses dias, via facebook, vi uma foto do meu amigo Jackson Melo, o São Borja, que de volta a sua terra natal, berço do nosso tradicionalismo, voltou a fazer o que sempre gostou: ser ginete. Está feliz, pelo visto. Não que por aqui, empunhando uma cordeona e fazendo a alegria da gauchada não estivesse; mas é imprescindível nesta vida ser feliz por completo. Ou ao menos tentar.
Lá em São Borja, junto de sua família, certamente está aproveitando cada dia que passa, de pingo encilhado para a lida campeira. Nas horas de folga, dê-lhe rodeio e gaitaço. Precisa um vivente de algo mais que isso para ser feliz?
Já tive que tomar algumas decisões na minha vida que, aos olhos dos outros, pareciam extrema loucura. Não me arrependo, colhi os frutos. Agora, não é diferente. A porta para a vida está destrancada; basta girar o batente e sair estrada fora. Para a vida. É sempre bom lembrar que o que importa são os seus olho e que a felicidade não está pronta nos esperando, é preciso conquista-la.
E segue o baile.
***

Antes que me perguntem porque ainda não abordei o tema “O Tempo e o Vento – o filme”, digo-lhes que ainda não o assisti. Já estive na fila do cinema e, para minha tristeza, a sessão estava lotada. Pode-se considerar uma alegria, talvez, o que significa que a procura pela película está grande. Tentarei assisti-lo na próxima semana e daí trarei meu sentimento para vocês.
Como fã de Érico Veríssimo, prometo fazer uma avaliação sincera.


Abraço e bom final de semana a todos.  

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um ser nostálgico...

Por motivo de força maior, sentei-me na última sexta-feira e, não sei por que, acabei não escrevendo no sábado. Acho que passo a semana inteira em frente a um computador e chega o final de semana não quero nem ver um mouse e um teclado na minha frente. E pensar que, não faz muito, sequer computador em casa eu tinha. Depois, até tinha computador mas a internet era discada e não dava nem gosto de tentar a sorte num final de semana. Já hoje em dia, não se vive mais sem notebook, tablet, ipad, e um celular. Celular, aliás, hoje em dia o que menos faz é chamada. Cousa de loco tchê. 
São os adventos do mundo moderno.

Pois eu ainda sou meio xucro, até em pensamento. Sou daqueles que não troco a oportunidade de pegar um livro na mão e o prazer de folhar as páginas de um jornal impresso, mesmo ficando com cheiro de tinta nos dedos. Ainda acho muito mais elegante ver uma máquina de escrever enfeitando a sala, do que um computador antigo, num branco encardido e tomado de pó.

Certa feita, ouvi no rádio um vivente falando que não se pode viver eternamente na nostalgia de achar de que o tempo de ontem é melhor que o de hoje ou amanhã. Concordo. Agora, bem diz o ditado que recordar é viver. Não creio viver em nostalgia cada vez que falo de alguma coisa do passado. Eu gosto das coisas do passado. Sou apaixonado por carros antigos, arquitetura dos velhos casarões, das cercas de taipa, da boa música de antigamente e do tempo da vida mais simples. Se isso for ser nostálgico, pronto, assumo mais esse "defeito" que permeia minha curta existência.

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Prometi para mim mesmo que a política nunca seria fator de discussão por aqui. Ao menos de forma objetiva. Entretanto, tem coisas que não se pode deixar passar em branco. Confesso-lhes que é decepcionante este desfecho protagonizado pela (ex) postulante a Presidência da República, Marina Silva. De forte candidata por um novo e ideológico partido, virou coadjuvante de um coadjuvante no cenário político nacional. Impressionante!
Esse é mais um exemplo claro da falta de ideologia da política brasileira, onde a busca pelo poder e suas benesses, está acima do povo e e da ética pessoal das pessoas. É mais uma bandeira que vai prolixo nesse país.

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A queda do Dunga do comando do meu Sport Club Internacional é a crônica de uma tragédia anunciada, que pode se agravar se não pararem com esta cachaça de Celso Roth (pelamordedeus). Faltou só os dirigentes de futebol terem tido a hombridade de pegar o boné e deixarem que alguém de pulso firme assumisse o comando do nosso futebol decadente. Mas....

Abraço e boa semana a todos.