sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Chasque para um final de novembro

Ainda que não tenha tocado no assunto nos últimos dias, me deixou apreensivo o estado de saúde do nosso Luis Fernando Veríssimo. Digo nosso, pois é assim que tratamos aquilo que é aqui do Rio Grande. Pois Veríssimo resolveu pregar um susto nos seus fãs e ainda segue internado no Hospital Moinhos de Vento, na Capital vitimidado pelo vírus influenza.´Por incrível que pareça, o escritor foi para o hospital em razão de uma gripe. Enfim, este caso nos mostra que nunca devemos brincar com a nossa saúde e que qualquer mazela que possa vir a surgir, é preciso um pouco de atenção de nossa parte.
Melhoras ao Luis Fernando. Os fãs aguardam sua recuperação para que possa retornar, o quanto antes, as letras e sua magnífica arte.
 
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Por falar em arte, na última quarta-feira o famoso Guri de Uruguaiana estava contando seus causos no programa "Agora é tarde", da Rede Bandeirantes, apresentado pelo ex-CQC Danilo Gentili. Para variar um pouco, o Guri cantou o sucesso mundial "Cando Alegretense", do Nico e do Bagre Fagundes, e no final ainda ganhou o acompanhamento do banda Ultraje a Rigor, que participa diariamente do programa, em uma nova versão deste hit.
Parabéns ao Jair Kobe pelo sucesso do personagem. De fato, o Guri de Uruguaiana é o cara!
 
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Luiz Felipe Scolari é a situação comoda e de momento para a Seleção Brasileira. Todavia, lamento que tenhamos perdido uma baita oportunidade de revolucionar e reinventar o nosso decadente futebol.
O mais do mesmo não é sinônimo de sucesso. Vamos ver se Felipão ainda têm fôlego pra mais uma carreira.
 
É fim de baile para novembro. Tá chegando o famoso e concorrido dezembro.
 
Abraço e bom final de semana.  

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Então (ainda não) é natal

Confesso-lhes que estou admirado com a baixa "propagação" natalina, haja vista a presente data, em que pese as lojas já estejam bem mais movimentadas que o de costume. Não vai muito tempo escrevi por aqui da movimentação acerca do natal ainda no mês de outubro, pasmem. Uma falácia, até porque no Brasil tudo fica para a última hora. No mais, sigo esperando a já aguardada propaganda do Grupo Zaffari,  que sempre encanta a todos, bem como do Grupo Dimed, proprietário da Rede Farmácias Panvel, que nos últimos tempos tem feito campanhas belíssimas.
No mais, segue tudo como está. Este ano o Natal, pelo menos lá em casa, será bem mais singelo que nos últimos anos. É chegada a hora de uma contenção severa de despesas afim de que possamos chegar a metade do próximo ano ainda respirando. Aos poucos as coisas tomarão seu prumo e as mudanças que se iniciaram ainda no ano de 2011, surtirão os efeitos desejados, provavelmente, em 2014.
Por toda realidade, novamente pasmem, ainda não posso escrever aqui a já calejada e esperada frase "então é natal".
 
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Ando com uma saudade de São Chico que é cousa de louco. Ainda mais com estes dias belos que tem feito e que por lá, parecem que se agrandam a imensidão dos campos dobrados. Na última vez que por lá estive, parece que foi como se não tivesse ido, haja vista que fiquei recluso ao ambito familiar. O pior é que as perspectivas não são lá as mais animadoras. Vamos ver se o próximo final de semana motiva uma ida ainda que não planejada e pouco possível.
 
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Fiz ontem a prova do ENADE, que avalia o desempenho do ensino superior no Brasil. Todavia, tendo a crer que tal sistemática é de eficácia controversa, uma vez que muitos dos meus colegas que lá estavam, limitaram-se a assinar a ata e ir embora, sem responder qualquer questão. Isso, em razão de mais uma falácia promovida pelas universidades de que a evasão (ou seja, não feitura do mesmo) acarreta a impossibilidade da colação de grau. Desde já, lhes garanto que este posiocionamento não é compartilhado pelo Superior Tribunal de Justiça que, em sede liminar, tem determinado que as universidades promovam a colação de grau nos alunos que não fizeram o exame. Aliás. é de referir que o decreto que o instituiu sequer prevê como sanção tal "aberracio".
Logo, mais uma coisa que o brasileiro inventa pra ser bom e que, na prática, não tem nexo e resultado prático algum.
 
Abraço e boa semana a todos.

sábado, 24 de novembro de 2012

Chasque de sábado

Aqui vos escrevo enquanto assisto, paralelamente, um trecho do baile do João Luiz Corrêa no You Tube. Por mais de uma vez elogiei o João Luiz que, em cerca de 15 anos de carreira solo já conquistou milhares de fãs e é um dos músicos gaúchos mais conhecidos pelo mundéu afora. Além disso, tem a maior estrutura de baile do sul do país e é precursor em trazer para nossos palcos os adventos das novas tecnologias. Duns tempos para cá abandonei um pouco os bailes. Se não me falha a memória, da última vez que tive ao vivo nun fandango, Os Monarcas tocavam seus sucessos na Lomba Grande. Há mais de seis meses, certamente; minha ausência não se trata de opção, mas de necessidade ante os adventos que estão surgindo e que em breve sentarão poeira. Aí voltarei para os CTG's, fandangos e palcos. Sim senhoras e senhores, agora é oficial, eu voltarei para os palcos para cantar a mais pura música campeira deste Rio Grande. 
 
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Me passei e não tratei de falar de dois eventos importantantes para o nosso tradicionalismo: ENART e o II Festival do Acordeon, de São Francisco de Paula/RS. Não traçarei mais comentários, dado o passar do tempo; mas é imperioso mencionar a relevância cultural, guardadas devidas proporções, que ambos eventos representam ao nosso Rio Grande.
Parabéns aos vencedores.
 
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No próximo dia 27 a Sociedade Gaúcha de Lomba Grande dá a largada para mais um Rodeio. Para tanto, e com estilo, baile com Os Serranos.
 
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Dia 07/12 tem Walther Morais e grupo Campeiros do Rio Grande fazendo grande baile no CTG Terra Nativa em NH.
 
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Minha saudação ao amigo Patrão Vanderlei (atualmante Vice-Patrão) do CTG Garrão da Serra, em Morro Reuter/RS. Grande entidade, com gente hospitaleira, bonita e faceira. Boas lembranças dos bailes que lá animei, em parceria com o antigo e já extinto Alma de Campo. E aquela churrascada na Semana Farroupilha de 2007 hein? Inesquecível!
 
Abraço e bom final de semana a todos.   

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Condenado!

Antes mesmo de começar o julgamento, o goleiro Bruno já está condenado pela suposta morte de Elisa Samúdio. Muitos dirão que aí estará sendo feita a justiça. Será mesmo? No fim da década de 1930, os irmãos Naves foram presos e condenados pela suposta morte de um primo e sócio. Antes disso, foram brutalmente torturados, bem como suas esposas e familiares. Uma barbárie! Quase vinte anos depois, o primo supostamente assasinado reaparece vivo (tinha fugido com dinheiro que também era dos irmãos Naves) e então os mesmo foram inocentados. Um deles, todavia, jamais viu novamente a luz do dia, eis que suicidou-se antes. O caso dos Irmãos Naves é um dos mais vergonhosos da história judiciária deste país.
O episódio do goleiro Bruno está longe de ser algo parecido, a não ser por um detalhe: como no suposto crime cometido pelos irmãos Naves, também não há o corpo de Elisa. Pode se condenar alguém sem o corpo da suposta vítima? Segundo o Código de Processo Penal sim, desde que a prova testemunhal seja capaz de suprir a ausência de corpo. Mas há prova testemunhal ou de qualquer outro tipo neste caso? O que sei, e só sei, é que a mídia parece estar bastante interessada na condenação de Bruno. As autoridades também. Já participei (assistindo e como assistente de defesa e acusação) e nunca vi nenhum dos réu chegar de uniforme prisional a sessão de julgamento. Em todos os casos, os mesmos ainda que presos estavam vestindo roupas próprias. Bruno, contudo, saiu do presídio vestindo um macacão laranja, o mesmo que já usara as outras audiências. Faz-se questão de mostrar a sua condição de preso e pré-condenado. E outra: réu primário, sem antecendentes e como emprego e moradia fixa preso durante todo este tempo? E sem corpo da vítima?!
Pelo que se vê, caminhamos por um rumo espinhoso, onde as autoridades se preocupam muito mais com o que a mídia vai pensar, ao invés de garantir os direitos e garantias individuiais previstas na nossa Constituição da República. O goleiro Bruno será condenado, mas não deveria, eis que não há prova robusta nos autos capaz de dar garantia a isto. Aliás, ele já está condenado desde o dia em que foi preso. Este é um dos casos em que a justiça pode chancelar a injustiça e aí, não haverá indenização ou qualquer outra coisas capaz de recuperar o tempo perdido pelo acusado, depois.

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Ocorre hoje as eleições para a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio Grande do Sul. Desde já, afirmo que apoio o professor Ricardo Cunha Martins, da chapa 2, uma pessoa engajada e preocupada com as mazelas da classe. A OAB precisa ser uma entidade voltada a defesa dos advogados e advogadas e não mais um órgão preocupado em se apresentar bem para o restante da sociedade. Por tudo isso, reafirmo meu apoio ao professor Ricardo Cunha Martins. Voto Chapa 2.

Abraço a todos e boa semana.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

No dia em que saí de casa...

De fato o tempo passa. Parece que foi ontem, mas lá se vão mais de seis anos que coloquei a mochila nas costas e me ‘bandiei’ pra Capital. Confesso-lhes que num primeiro momento, eu mesmo me assustei com a troca da vidinha pacata pelo agito, trânsito e a criminalidade de Porto Alegre. Poucos meses depois, já transitava pelas ruas como se tivesse em casa e de lá, até hoje sinto saudade. Embora tenha ficado pouco menos de dois anos, a vivência do período me fez crescer como pessoa, enxergar a verdadeira realidade da vida além de aproximar-me ainda mais dos meus pais. Eu era um filho rebelde. Aliás, acho que ainda sou! Tomo decisões e coloco-as em prática antes mesmo de perguntar a opinião de alguém. Antes, porém, era mais “rebelde”. Minha rebeldia limitava-se aí e pode até parecer que não era nada, mas sei lá amigos e amigas, pai e mãe temos que respeitar sempre, mesmo quando defendem coisas sem nexo algum.
Depois, voltei para casa. Consegui uma transferência do meu emprego e retornei pro lar. No início, só alegria; com o passar do tempo as coisas foram voltando a sua normalidade e a constante rotina. A rotina não é muito legal. Diga-se de passagem, tenho sérias dificuldades em me limitar a uma coisa por muito tempo. Isso não significa que abandono-a, mas sim, que trato de dar um “gás” naquilo que parece estar perdendo a carreira para a comodidade. É da vida. Para quem ainda não encontrou o seu verdadeiro destino é muito pior, tendo que viver numa rotina que liga o nada a lugar algum. De fato o tempo passa. Parece que foi ontem, mas lá se vão mais de seis anos que coloquei a mochila nas costas e me ‘bandiei’ pra Capital...

Passou tanto o tempo que cá estou eu, hoje, de malas prontas novamente para seguir o destino que a vida me deu. Desta vez, não parto com o objetivo de voltar, não como residente, mas tão somente como visitante. Chego o dia em que a gente olha para trás e enxerga que tudo que fora construído até então já não te basta mais. Chega o dia em que a gente olha para trás, enche os olhos de lágrimas, mas segue firme mirando para frente. Talvez os pais nunca compreendam os motivos de sairmos de lá, das asas deles; e aqui, com todo respeito parafraseando a música, mas, no fundo, eles sabem que os filhos são como pássaros, que depois que crescem querem voar. E voam. Eu hoje estou batendo asas e seguindo meu destino. Sem olhar para trás e sem esquecer do caminho que me leva aos meus, àqueles que amo. E como amo!

E aqui vai o abraço deste que vos escreve com lágrimas nos olhos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Reféns do medo

A verdade é que as pessoas estão com medo. Há poucos dias atrás assistíamos horrorizados aos ataques criminosos em São Paulo, que ocasionaram mortes e muitos danos (ônibus queimados e outros). Agora, nos últimos dias, Santa Catarina também passou a sofrer ataques de violência urbana que, ao que parece, são orquestradas por detentos (e de dentro da cadeia – com o perdão da redundância). Não faz muito tempo e este tipo de coisa só víamos pela televisão quando das invasões ás favelas do Rio de Janeiro. Agora, já está logo no estado vizinho. Enfim, se o governo federal não tomar uma atitude, logo estaremos vivendo em uma guerra civil urbana.
Como dizia, a verdade é que as pessoas estão com medo; e esta temeridade está bem próxima de nós. No final de semana, um conhecido fora assaltado na frente de casa, num bairro exclusivamente residencial e até então seguro, por dois meliantes de moto, que à mão armada levaram dinheiro e celular. Podiam ter levado o carro também, já que ele estava próximo do mesmo. Logo, parece que o mesmo teve sorte. Sorte? Chega a ser até humilhante para nós, pessoas e cidadãos de bem, ter que agradecer a Deus por continuar vivos e ter “perdido” tão somente bens materiais. Até quando seremos reféns do medo?
Pois é, que Deus olhe por nós.

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Nunca imaginei que um dia haveria de ter de concordar com o Presidente do Senado Federal, o ex-presidente José Sarney. Pois Sarney criticou veementemente a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, de São Paulo que tomou a iniciativa de interpelar o poder judiciário afim de que seja retirada a frase “Deus seja louvado”, das notas impressas de Real(R$). As palavras do Senador: “É falta do que fazer!”. Brilhante.
A vida das pessoas não vai se tornar melhor em razão da exclusão da referida frase na busca de um estado laico. O Brasil não é laico, nunca foi e nunca será. Depois, não se respeitará mais outras crenças em virtude deste tipo de atitude. É falta do que fazer!
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Demorei mas aqui estou. Muito provavelmente amanhã ainda trarei um novo texto, explicitando algumas mudanças na minha vida.
Até mais, então.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sangue gaudério

Quando há certa ansiosidade na espera por algo, eventual revés tende a ser bem mais complicado de assimilar. Vejamos o meu caso: demarquei este mês corrente como um  de definições e mudanças na minha vida. Poderia estar neste mês a chave para o meu futuro. Poderia e poderá, aliás, visto que, passado um momento inicial de tristeza, que ao longo das horas transformou-se em decepção e culminou com a raiva, novamente a sensatez houve de pairar sobre este que vos escreve e resolvi partir para a luta, ao invés de ficar me lamentando ou chorando pelos cantos.
É chegada a hora de fazer valer meu sangue gaudério, este que trás na sua história a luta pelos ideais e pela garantia dos nossos patrícios. Logo, não seria de bom grado para mim, a quem tos chamam de Campeiro, desistir tão fácil e rápido da peleia. Como bem diz a música, "Não tá morto quem luta e peleia"; e, nesse caso, literalmente, lutar é a marca desse Campeiro que vos escreve. Eu não vou desistir assim, no más, eis que o meu destino está traçado e farei valer aquilo que tenho buscado a tanto tempo. Se perdi a primeira batalha é porque assim estava previsto. Mas a guerra senhoras e senhores, esta ainda não está perdida e vou armado até os dentes.
E de-lhe boca estrada afora que a glória me espera logo em frente.

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O amigo, poeta e compositor Léo Ribeiro, patrício dos campos dobrados de São Francisco de Paula, acaba de lançar um disco de músicas de sua autoria, interpretadas por nada mais nada menos que: Os Mirins, Os Monarcas e Os Tiranos. Ainda não tive o privilégio e adquirir o disco mas, a julgar pela qualidade do repertório de composições do Léo e dos intérpretes, ouso dizer que estamos diantes de um dos grandes lançamentos do ano.
Para saber mais sobre este trabalho e a forma de adquirí-lo, acesse o link do Blog do Léo Ribeiro a direita da tela.

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E pensar que dia desses ainda estávamos recém começando o ano. Mas já estou conformado, principalmente quando o calor lá de fora, longe do ar condicionado, já beira aquilo que muitos chamam de "senegalês".
A julgar pelas intempéries do tempo ao longo de 2012, não há como ser otimista quanto ao verão de 2013. Vêm coisa braba por aí.

Abraço e bom final de semana a todos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Pensamento Positivo

Não me causou surpresa o fato ocorrido em Jaquirana, que ocasionou o aprisionamento do filho do prefeito, de um vereador e do chefe da campanha da reeleição de ambos, todos por suspeita de compra de votos. Não que eu já soubesse ou suspeitasse de algo, longe de mim, sequer acompanhei a eleição no município serrano. Ocorre que estas “estórias” de doação de rancho (ou outra coisa qualquer) em troca de voto não começaram nessa eleição e sequer são exclusividade de Jaquirana. Claro que não são ‘estórias’ e sim histórias, galgadas em fatos e fundamentos. O que me pergunto é por quê Jaquirana? Ou porquê só Jaquirana?

Tenho para comigo que, se o poder judiciário for tomar parte de todos os casos de suspeita ou de indícios de compra de votos, fatalmente os tribunais eleitorais serão os campeões em demanda e não chegarão quatro anos para julgar os processos. Haverá de se nomear interventores já que dificilmente teremos prefeitos. Se eu concordo com a prática? Lógico que não! Só que a moralidade tem de ser de cima para baixo e não na forma de remendos, como se faz aqui na brasilidade. É senhoras e senhores, de novo nós por aqui no mato. E sem cachorro!

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No sábado estive no Lago São Bernardo, lá em São Chico. Local maravilhoso e de beleza exuberante. Lastimo que tenha sido subaproveitado nos últimos tempos e que a cidade tenha abdicado dum potencial turístico como esse. Aliás, por vezes eu tenho um pouco de esperança quanto o desenvolvimento de São Chico. Mas aí, vendo o pessoal de lá fazer conjecturas acerca de como deve ser investido na cidade, chego a conclusão que lá não precisam de um bom prefeito, mas sim, de alguém capaz de fazer milagre.

Eu ontem mais uma vez passei por Caxias do Sul, caminhei bastante e no pouco que rodei pela cidade vi uma realidade totalmente diferente. Cidade desenvolvida e comunidade trabalhando ainda mais pelo desenvolvimento.

Questão de cultura? Boa vontade? Competência?

Pensando bem, melhor é ter pensamento positivo!
 
Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O escritor gaúcho e a cumplicidade com a arte

Li na última edição da revista Época uma entrevista com o escritor Luis Fernando Veríssimo. Magnífica; recomendo. Está certo que sou meio suspeito para falar da família Veríssimo, afinal, sou um fã do pai do Luis Fernando, Érico, que brilhantemente ainda reina como um dos maiores escritores do nosso tempo. Também sou fã do Luiz Fernando que tem uma habilidade, a meu ver, de vaguear entre o sério e o engraçado de forma única. Por vezes, durante a entrevista, beirava ao humor escrachado (com todo respeito), ultrapassando o limite do sarcasmo. Talvez Veríssimo tenha seguido uma linha impregnada pelo (a) repórter. Saiu-se muito bem “para variar”; e como bem referi antes, ótima opção de leitura tal reportagem.

Gosto bastante também de ler Juremir Machado da Silva. Juremir também tem uma forma de escrita peculiar, abusando do humor negro, sarcástico... Transita entre a crônica e a história com extrema habilidade, além de ser bastante divertido. Já li muito também David Coimbra. Muitos dos textos que aqui foram escritos, foram baseados na sua forma de escrever todo um texto com contexto na história da humanidade e, ao final, comparar com algo da realidade, no seu caso, o futebol. De uns tempos para cá, todavia, parei de enxergar este lado contemporâneo na forma de escrever, nos textos do David. Não sei o motivo. Também tenho lhe achado bastante parcial nos seus comentários sobre futebol. Não sei. Pode ser falta de percepção minha. Ou não.

Enfim, como todos podem ver, tracei velados elogios (ou nem tanto) a três ótimos escritores contemporâneos. Todos Gaúchos. Neste caso, pura coincidência (ou não? risos). Logo, senhoras e senhores, não há como falar em falta de opção de leitura de qualidade; o que nos falta é interesse pela leitura. E tenho dito!

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Por um lapso deste que vos escreve, não tracei linhas sobre um bonito lançamento do nosso cinema nacional: “Gonzaga de Pai para Filho”. Ainda não assisti a película, mas pelos comentários tenho que estamos diante de um belo filme, no qual está exposto parte da história musical desse país. Uma história rica, de fundamento e de respeito a nossa cultura. Não tem gaúcho que não elogie Gonzagão. Por falar em gaúcho, gize-se acerca da atuação destacada do ator Júlio Andrade (por óbvio, gaúcho), no papel de Gonzaguinha. É o Rio Grande gauchada amiga!

Belo programa para o final de semana.

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Hoje, finados, dia de lembrar dos nossos que já partiram. A lembrança, em si, é diária e intermitente, mas convencionou-se uma data. Então, hoje é o dia.

Abraço a todos e um bom final de semana.