Outubro
vai fechando as cancelas e já nos caminhamos para o final de mais um ano. Ainda
não é hora de fazer um balanço de tudo que se passou até o momento, até porque
dois meses é bastante para tudo mudar de figura, mas algumas coisas já tão se
ajeitando na carretada da vida, tipo as melancias do ditado popular. Passei o
final de semana inteiro com uma ideia de escrita na cabeça, inclusive com a
primeira frase do texto pronta e, agora que estou aqui, já não sei mais do que
falar e o início também já mudei. Penso que tais consequências devem ser
reflexos da minha vida ultimamente, já que nos dois últimos anos dei guinadas
significativas no andejar dela. Entretanto, ao contrário do ditado referido, a
minha história ainda não achou o seu lugar certo na carreteada da vida; tanto
que já ando traçando meu rastro à pé, afinal, as dores do passo a passo, lá no
final, serão o esteio e a fortaleza às peleias farranas.
Mas
assim como a realidade deste ano corrente, algumas coisas que eu aprendi e já
não tem mais como mudar. Por exemplo, descobri que o caráter de uns é limitado
aos seus interesses e que esses interesses não condizem com a minha realidade
de mundo. Daí não perdi alguns amigos, afinal, gentinha desta estirpe nem pra
inimigo serve.
***
Enfim,
acabou-se mais um período eleitoral na curta experiência democrática deste
nosso país. Mais uma vez, surgiu a oportunidade de escolhermos, enfim, pessoas
que saberão conduzir bem a municipalidade e atender aos anseios desta sofrida e
desamparada população brasileira. Devaneio á parte, quando acordo deste sonho
destemperado vejo mais quatro anos de incertezas e abandono.
Com
o tempo, deixei um pouco de lado o ceticismo como que enxergava a religião e
abracei, de pronto, a política. Como diz o bom e velho ditado gaúcho, “cachorro
que come ovelha só matando”. Sou tão pessimista que no caso dos nossos
políticos, mesmo que todos venham a ser exterminados, ainda assim terá um
gaiato tentando nos passar a perna.
Mas
que pessimismo tchê! (risos)
***
Quase
no fechar das cancelas deste texto que vos escrevo, lembrei-me do assunto que
iria tratar aqui; por certo em quantia e atual, tendo em vista a Ferira do
Livro que vem acontecendo em Porto Alegre. Se a memória não me trair prometo
trazer á baila na próxima segunda-feira, já no mês de novembro, um assunto que,
independente do dia de postagem, nunca sairá de moda. Moda aliás, que nunca
pauta a redação deste blogueiro. Outubro fecha a cancela com o anseio natalino
ainda tímido, contrário do ano que passou. Ainda bem! Tudo a seu tempo e
importância.
Que
venha novembro com as tão esperadas novidades. E que sejam buenas tchê, com a
graça do nosso Patrão Velho e a gente buenacha que lhe rodeia.