segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mais um que fecha as cancelas

Outubro vai fechando as cancelas e já nos caminhamos para o final de mais um ano. Ainda não é hora de fazer um balanço de tudo que se passou até o momento, até porque dois meses é bastante para tudo mudar de figura, mas algumas coisas já tão se ajeitando na carretada da vida, tipo as melancias do ditado popular. Passei o final de semana inteiro com uma ideia de escrita na cabeça, inclusive com a primeira frase do texto pronta e, agora que estou aqui, já não sei mais do que falar e o início também já mudei. Penso que tais consequências devem ser reflexos da minha vida ultimamente, já que nos dois últimos anos dei guinadas significativas no andejar dela. Entretanto, ao contrário do ditado referido, a minha história ainda não achou o seu lugar certo na carreteada da vida; tanto que já ando traçando meu rastro à pé, afinal, as dores do passo a passo, lá no final, serão o esteio e a fortaleza às peleias farranas.

Mas assim como a realidade deste ano corrente, algumas coisas que eu aprendi e já não tem mais como mudar. Por exemplo, descobri que o caráter de uns é limitado aos seus interesses e que esses interesses não condizem com a minha realidade de mundo. Daí não perdi alguns amigos, afinal, gentinha desta estirpe nem pra inimigo serve.

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Enfim, acabou-se mais um período eleitoral na curta experiência democrática deste nosso país. Mais uma vez, surgiu a oportunidade de escolhermos, enfim, pessoas que saberão conduzir bem a municipalidade e atender aos anseios desta sofrida e desamparada população brasileira. Devaneio á parte, quando acordo deste sonho destemperado vejo mais quatro anos de incertezas e abandono.

Com o tempo, deixei um pouco de lado o ceticismo como que enxergava a religião e abracei, de pronto, a política. Como diz o bom e velho ditado gaúcho, “cachorro que come ovelha só matando”. Sou tão pessimista que no caso dos nossos políticos, mesmo que todos venham a ser exterminados, ainda assim terá um gaiato tentando nos passar a perna.

Mas que pessimismo tchê! (risos)

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Quase no fechar das cancelas deste texto que vos escrevo, lembrei-me do assunto que iria tratar aqui; por certo em quantia e atual, tendo em vista a Ferira do Livro que vem acontecendo em Porto Alegre. Se a memória não me trair prometo trazer á baila na próxima segunda-feira, já no mês de novembro, um assunto que, independente do dia de postagem, nunca sairá de moda. Moda aliás, que nunca pauta a redação deste blogueiro. Outubro fecha a cancela com o anseio natalino ainda tímido, contrário do ano que passou. Ainda bem! Tudo a seu tempo e importância.

Que venha novembro com as tão esperadas novidades. E que sejam buenas tchê, com a graça do nosso Patrão Velho e a gente buenacha que lhe rodeia.

 
Abraço e boa semana a todos

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E(In)volução!

Vivemos numa sociedade contemporânea galgada na digitalidade. Na última década (e meia), o mundo inteiro se ligou (e se uniu) de uma forma quase que inóspita, a julgar como vivíamos até a primeira metade da década de 1990. A globalização, em tese, então veio para ajudar toda a sociedade a viver de forma mais confortável, harmoniosa e por consequência, mais inteligente. Certo? Acho que não (e aqui, mais uma vez, está um pessimista convicto de plantão). O "desenvolvimento" social que ainda não está consolidado mesmo com milhares de anos de existência do ser humano, não pode ser basilado no que vem ocorrendo nos últimos quinze (talvez vinte) anos; até por que sequer estávamos preparados para tamanha "evolução". Por causa de celulares, tablets, computadores e etc., deixamos de lado coisas que marcaram todo o desenvolvimento histórico da nossa sociedade. E aqui não há um viés de nostalgia, mas sim, uma constatação. E assim a nossa vida tem (in)evoluído.
Começa hoje, na Capital do nosso Rio Grande, a 58ª edição da Feira do Livro. Tradicional, bonita e fundamental para o desenvolvimento social e cultural do Estado, quicá, do país. Mas, neste mundo atual globalizado, ela já perdeu a importância de movimento cultural e social que já teve outrora. Hoje é uma minoria que ainda investe em livros. Para que ler se o google te dá tudo mastigado? Investi em menos de um ano em mais de vinte livros. Em que pese sejam técnicos de Direito, expõe um conhecimento relevante para aquilo que a sociedade necessita. Acreditem, a sociedade que nós vivemos e da qual esperamos soluções e condições de sobrevivência, precisa bem mais do que um simples ctrl+c/ctrl+v.
Hoje começa a 58ª Feira do Livro de Porto Alegre para todos os apaixonados por livros. Para esses, nenhuma e(in)volução será capaz de substituir o prazer de ler e folhar um bom livro. Bom mesmo é pegar na mão... Bah!
 
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Para variar, poucas (e ruins) são as opções de fandango na região este final de semana. Claro, desta vez faço uma ressalva ao fato de estarmos em final de mês, além da existência de eventos de grande monta na região. O que me preocupa é a desmotivação da comunidade tradicionalista. Dia desses um conhecido me perguntou acerca da minha carreira. Após explicar os motivos que fazem me ausentar, temporariamente, dos palcos ele fez um desabafo, dizendo que há bastante tempo deixou de frequentar CTG's. São "N" os motivo e sequer cabe a mim julgar ou transcrever aqui, mas não me furto da preocupação e da mea culpa.
Está na hora de reinventar um pouco a condução do tradicionalismo e é claro, dos grupos de música gaúcha. Do contrário, caminhamos para a involução.
 
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Noutra monta, o tradicionalismo tem experimentado uma evolução nos últimos dias. Ter uma mulher, a cantora Shana Müller, apresentando junto com Neto Fagundes o Galpão Crioulo, principal programa televisivo do nosso gauchismo, é sinal que, pelo menos em parte, passamos a acompanhar os novos tempos: de união e sem preconceitos. E é assim que deve seguir o baile da vida!
 
Abraço a todos e um bom final de semana.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O retrato do caos

Em que pese já faça algum tempo que more na cidade "grande", não abandono minhas raizes serranas e meu pensamento de gente do interior. Quando começou, definitivamente, as obras de prolongamento da linha do Trensurb até Novo Hamburgo, embora não fosse contra totalmente, fiz ressalvas quanto a real necessidade de contruir uma estação bem no coração central da cidade. Quem conhece Novo Hamburgo sabe do que estou falando. Pra quem não conhece, saiba que a cidade tem sérios problemas estruturais, principalmente no que tange ao trânsito: ruas estreitas (que ligam o nada a lugar nenhum), asfalto irregular e ruim e muitos, mas, muitos carros. Logo, outra consequencia não era de se esperar, senão o completo caos quando finalmente as obras do trem chegaram a área central da cidade. Na última sexta-feira, por exemplo, levei quase vinte minutos para percorrer, de carro, um trecho de pouco mais de quinhentos metros. Um absurdo! Ruas que sequer tem condições de receber veículos leves, agora são rotas de ônibus e lotações. Certo que alguém falará que o transtorno é parte justificada às melhorias que, em tese, virão. Permitam-me, por favor, discordar. Sabedora das transformações que haveriam no transito em razão das obras e com antecedência, a Prefeitura Municipal teve tempo suficiente para estudar formas racionais de solução, ainda que paliativas, mas não as fez ao que parece.
Ademais, continuo achando que o trem não precisava vir até o centro, bem como que as consequencias serão mais negativas do que positivas. Quem viver verá (risos).

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Duns dias para cá tenho visto gente na televisão achar "o máximo" a realidade dos lixões. Sério, algum desses abobados já foi num lixão de verdade por acaso? Senhoras e senhores, é por isso que evito assistir televisão. Um lixão é um lugar marginalizado, sujo (com o perdão da redundância) e sanitariamente abominável. As pessoas que lá trabalham são aquelas que foram esquecidas por todos, mas que tem dignidade e não se sujeitam a viver como criminosos, por exemplo. Lixão de novela e limpinho e bonitinho, sem moscas, odor entre outras coisas.
Então, não me venham aqui achar bonito lixão de novela que novela é uma hipocrisia total. Ali, existe uma realidade que nós, pobres mortais, talvez nunca conheçamos.

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Ao mesmo tempo que critico novela temo por estar sendo injusto com a maioria das pessoas afinal, para a grande maioria do povo brasileiro, é a única fonte de entretenimento e de fuga das mazelas da vida. Todavia, noutra monta, penso que este tipo de lazer não contribui muito com a auto estima do povo, eis que mostra uma realidade que sequer existe. Quem sabe, no fim das contas esse é o objetivo: sonhar com o surreal. Melhor eu manter para mim as minhas opiniões acerca de novela e fazer crítica, pontual, quando a coisa foge ao controle da civilidade. É de se falar contra, quando for o retrato do caos, propriamente dito e, no mais, seguir a vida sem muito estresse.

Abraço a todos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tomando o prumo

Do jeito que a coisa andava, fatalmente eu perderia algum patrício leitor aqui do blog. Andei algumas semanas a “meia boca” e de agora em diante parece que a coisa vai tomar o prumo. Diga-se de passagem, na sexta-feira, já havia falado em tomar o prumo. Eu nem sei como explicar o porquê dessa minha ausência. Quem sabe ali na frente, eu possa até revelar os motivos, mas ainda não é chegada a hora. Tomara que eu seja recompensado por esta ausência e possa recompensá-los também. E segue o baile.

O mês de outubro tem seguido o seu curso, com algum ou outro sobressalto, mas, no mais, está dentro da normalidade. Passados duas semanas do 1º turno das eleições municipais, afora em Novo Hamburgo que teremos ainda uns dias de espera, parece que a vida voltou a caminhar o seu curso. Definitivamente, a política já não mais atrai ninguém. Por falar nisso, jornal da região, ontem, divulgou os vencimentos dos novos prefeitos, vice prefeitos e vereadores das cidades vizinhas. De fato, fácil perceber porque as pessoas se digladiam para “representar” o povo. Acreditem, senhoras e senhores, o bem estar de vocês, ao cabo, não é o que mais importa.

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Evito falar de futebol por aqui, mas por vezes é necessário. Quando Fernando Carvalho, há dez anos, assumiu a presidência do Internacional, iniciou-se ali uma das décadas mais vitoriosas do clube. Entretanto, há de se referir que os projetos vencedores, com o passar do tempo, precisam ser renovados e reciclados para que se possa continuar a vencer. Ora, bem sabido que hoje em dia “nada se cria e tudo se copia”, logo, os adversários passaram a copiar o projeto vencedor e aquilo que era próprio, virou sucesso de muitos.

O Sport Club Internacional, hoje, paga pelos seus próprios erros. Tudo começou quando passou a virar refém de jogadores mercenários e esqueceu que sua atividade fim, qual seja o futebol, tem de prevalecer sempre. Não é a nossa praia reformar estádio ou qualquer outra coisa. A nossa praia é jogar futebol e vencer. Enfim, é chegada a hora de se renovar e tomar o prumo.

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A vida é feita de escolhas e eu não me arrependo das últimas que fiz. Resolvi me dedicar a um fim e tenho buscado colher os frutos daquilo que eu plantei. Errei em algumas coisas, acertei em outras, enfim, são coisas que acontecem. Mas o melhor de tudo é que recuperei a minha fé e a minha esperança de ver as coisas do jeito que eu sempre quis. Vou continuar a subir os degraus da vida e quando eu chegar lá em cima, pode ter certeza, todos que me rodeiam terão vencido comigo.

É a fé em Deus e a esperança no sucesso!

Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Tem tudo pra piorá

Bastou um jornal de grande circulação anunciar que a gasolina já estava faltando em alguns postos no Estado, para o valor do combustível, da noite para o dia, aumentar até R$ 0,20 o litro. Logo, pelo que sem bem vê, todos nós estamos à mercê dos mandos e desmandos de certas pessoas que estão dispostas a "ajeitar" os seus próprios interesses. Paralelo a isso, já se ouve burburinhos acerca de eventual aumento real de combustíveis logo após o segundo turno das eleições municipais. Por favor, alguém me bilisque que estou me passando! Vamos pagar R$ 3 o litro da gasolina? Que barbaridade. É, senhoras e senhores, como bem diz o Paulinho Mixaria, "tem tudo pra piorá".

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Ainda não consigo enxergar uma movimentação tradicionalista interessante pela região, em que pese na coluna da amiga Zelita Marina, hoje, há alguma coisa de eventos nos nossos CTG's.
Não tenho muita esperança que até o final do ano a coisa mude de figura, logo, melhor mesmo é desencilhar o pingo e deixar criando tutano para 2013.

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Essa semana to na corrida, esqueci de mencionar. Dessa forma, hoje é mais um chasquinho, pra não deixar a peteca cair.
Semana que vem a coisa volta a tomar o prumo.

Abraço e boa semana.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Como é bom ser criança ...

Como é bom ser criança
Ser feliz e brincar
Como é bom ser criança
Ser amada e amar

Como é bom ser criança
E brincar de viver
Como é bom ser criança
Mesmo quando crescer

Como é bom ser criança
E sonhar acordado
Como é bom ser criança
E viver do seu lado

Como é bom ser feliz
Fazer arte e cantar
Como é bom ser criança
Ser crinaça e aproveitar

* Versos de Bruno Costa

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Feliz dia das crianças a todos. E um abraço.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dever cumprido

Quando providenciei meu Título de Eleitor junto ao cartório eleitoral de São Chico, e lá se vão quase dez anos, imaginei que a partir dali faria parte da história do município, ajudando a minha terra natal a se desenvolver apartir do meu voto. Desde então, foram três eleições municipais e lá estava eu orgulhoso de poder contribuir com a democracia e do desenvolvimento da minha cidade, com o perdão da redundância. Neste domingo que passou, estive lá prioritariamente para depositar meu voto, mais uma vez, naquele que eu entendia ser o melhor comandante para São Chico. Transcorreu sem sobressaltos o pleito, ganhou que se esperava que ganhasse agora é torcer para que ele cumpra com o que prometeu e ajude a fazer o município crecer e prosperar.
Da minha parte, depositei pela última vez (a princípio) meu voto em uma urna de São Francisco de Paula. Acho que cumpri o meu dever de filho, tentando da melhor forma possível contribuir para com aqueles campos. De agora em diante, transferirei meu título para Novo Hamburgo, cidade que escolhi para morar e onde estarei fixando domicílio em breve. Vou contribuir para a melhoria daqui, sem jamais esquecer de São Chico afinal, meu coração vive lá, não adianta. Mas é preciso contribuir com o voto aqui também, afinal, na maioria do tempo, é nas calçadas e ruas daqui que eu ando. Seguirei fiscalizando e torcendo para o melhor de São Chico. Boa sorte prefeito eleito Juarez Hampel, que tenhas sucesso em tua jornada. Deixarei de ser cidadão de São Chico, mas nunca de ser seu filho. Assim o faço com a certeza do dever mais do que cumprido!
 
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O caso da Senhora que matou, com três tiros, um assaltante em Caxias do Sul, meses atrás, parece que terá reviravolta. Conforme laudo pericial, não teria sido ela a responsável pelos disparos, ante a inexistência de pólvora em suas mãos. Continuo a achar que a mesma não deveria ser tratada como heroína, haja vista sua conduta temerária. Contudo, não penso a achar que é criminosa de agora em diante, tão somente porque a perícia, em tese, rebate a até então versão dos fatos. Nem tanto ao ceú, nem tanto a terra.
 
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A demora em aparecer fora por motivos de foça maior. Peço desculpas aos tradicionais leitores. Serviu, pelo menos, para refletir bem acerca de uns temas que poderão (ou deverão) ser abordados, bem como quanto a decisão supra definida. E segue o baile.
 
Para quem tava reclamando a falta de chuva, se delicie.
 
Abraço a todos.

sábado, 6 de outubro de 2012

Uma oportunidade a mais do voto

Às voltas de mais uma eleição que decidirá o futuro da municipalidade no Brasil nós, os eleitores, temos a oportunidade de mais uma vez exercer o direito de mudar alguma coisa neste país. O texto de hoje vai ser singelo, tal qual foi a campanha, simples como tem sido as proposta e bastante objetivo, assim como deveriam ser os governos. Na prática, entretanto, a cada processo eleitoreiro nos sentimos mais enganados e abandonados. Amigo eleitor(a), você ainda lembra em quem votou na última eleição para vereador? Fatalmente você esqueceu tal como fora esquecido por seu candidato depois de eleito. E assim são os sucedâneos a cada processo eleitoreiro, quer em âmbito municipal ou nacional. Hoje, todavia, discute-se o municipal, aquele que enxergamos de perto e que nos parece o voto mais resultado. Parace mais não é? Ou parece mais o é? Política, de longe, não é uma ciência exata.
Parte do introito fora escrito por mim ainda ontem (sexta-feira) com objetivo de, então, fazer a publicação. No entanto, achei que fazia mais sentido e daria mais veracidade e profundidade ao tema, se o publicasse hoje (sábado), às vésperas da eleição. Sei que falar implicitamente de política não é algo muito interessante para um final de semana ou sua véspera, mas senhoras e senhores, não podemos nos furtar de atentar-mo-nos a realidade do nosso país e às consequência de um voto desprestigiante. E aqui, implicitamente (de novo), relevo também às condições dos candidatos. Acreditem, meus caros, votar por protesto até pode dar um resultado pontual, ante a relevância midiática sobre o fato de um palhaço ter sido eleito, mas passado algum tempo ninguém mais falará nada e seu voto terá sido disperdiçado. Permitam-me aqui fazer algumas ressalvas, como no caso do Deputado Tiririca, que para minha surpresa, desde logo, está fazendo algo bastante importante: respeitando o povo brasileiro. Por saber de suas limitações, cercou-se de pessoas preparadas e tem feito um bom trabalho para a Nação, principalmente quando o comparamos com os demais que lá estão (de vez em quando).
Em que pese o começo e o meio da corrida eleitoral dessa vez tenha sido atípico, seu final voltou a normalidade. Depois de mais de dois meses de calmaria e ordem (salvo aqueles cavalestes atrapalhando o trânsito nas rótulas), nos últimos 15 dias temos acompanhados sucessivos ataques pessoais entre os candidatos, com o objetivo de ganhar "no grito" o pleito de amanhã. Parece que em São Chico a coisa descambou de vez! Caro amigo eleitor, cara amiga eleitora, se na sua cidade isso está acontecendo (como na minha), comece a pensar que, ao cabo, o que está em jogo não é um projeto em prol do povo e da cidade, mas sim, o desejo, a gana, o ímpeto pelo poder. Desse modo, procure valorizar mais uma oportunidade, repito, mais uma oportunidade que o voto, este máximo poder democrático a ti conferido, lhe dá de buscar algo melhor pra teu semelhante, tua cidade e para teus anseios. É uma oportunidade a mais do voto. Não será a última, sei, mas com o passar do tempo as chances de mudanças serão cada vez mais escassas. Por isso vote certo desta vez.
 
Bom voto a todos. É chegada a hora da vitória. À nossa!
 
Forte abraço. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A vida como ela é

Encerrou-se o mês do gaúcho, ontem, correto? Não, pois continuo a achar que o mês do gaúcho não é um específico, mas sim, todos do ano. Mas enfim, será mais difícil, até o próximo setembro, ver gaúchos e gaúchas pilchaditos por aí. Engraçado que eu nunca precisei de data específica para desfilar de bota e bombacha por aí. Chegamos ao mês 10, senhoras e senhores, de 12 possíveis e existentes em um ano. Admito-lhes que já não lembro do primeiro dia do ano com riqueza de detalhes, eis que a essa altura a memória já trai um pouco, mas também não se apresenta tão distante assim. Definitivamente, cada ano em sequencia parece que anda mais ligeiro. Coisa da cabeça da gente, sei, mas que parece isso parece. Tomo como exemplo o último sábado. Estive num supermercado e estranhei o contingente de brinquedos e crianças em volta deles. Dei-me por conta então que o dia dos pequenos está chegando e com ele o desejo feroz por um presente. É a vida como ela é, não adianta remarmos contra.

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Estes últimos dois anos tem sido bastante agitados em minha vida. Primeiro, desisti de algumas coisas (ou me privei temporariamente) em prol de outras. No fim acho que tudo dará certo e que as decisões estão sendo tomadas de forma acertada. Seria leviano, contudo, dizer que permanece inalterada minha saúde mental (risos). Calma, não estou ficando louco, não se preocupem, mas que ando cada dia mais irritado, isso estou. Logo uma realidade para minha sanidade: o juízo crítico do que está acontecendo. Pelo visto, alguma coisa de proveito tenho tirado das aulas do Benfica.

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Morreu a Hebe Camargo. Não posso dizer que lamentei profundamente, uma vez que, afora as velhas férias em São Chico, quando nas segundas dormia cedo para a Vó Frida assisti-la, nunca influenciou muito em minha vida. De fato, não sou um exemplo positivo de audiência para nossa tv aberta. Inegável, todavia, que Hebe Camargo representava um expoente para a mídia brasileira, tendo sido a precursora das apresentadoras. Me pareceu sempre muito autêntica e predestinada e o melhor, sempre soube o que queria. Se não há a profundidade a que me referi acima, há o lamento certamente. Se perde mais um exemplo de cidadão (neste caso cidadã) brasileiro que sempre mereceu nosso respeito.

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Sexta-feira pela manhã recebi uma ligação que me surpreendeu. Positivamente, diga-se de passagem. Isso demonstra que cada coisa tem seu tempo e a forma para acontecer. Vêm coisa boa por aí, podem esperar. É, de fato, isso é a vida como ela é: imprevisível, inconstante e muito boa de se viver.



Abraço e boa semana a todos.