segunda-feira, 28 de novembro de 2011

De laço e mango ...

Pra variar um pouco, a maioria das vítimas de acidentes de trânsito este final de semana (um final de semana comum, diga-se de passagem) conduzia ou estava de carona em uma motocicleta. Gosto de motos, admito. O que eu não gosto é da forma como os motociclistas a conduzem. Vamos combinar, a imprudência e a negligência fazem parte do “andejar” diário de todos, ou, a grande maioria para que possa se fazer justiça. Lamentavelmente, não restará ao governo alternativa, senão limitar o acesso do povo às motocicletas. E isso se dá com aumento de impostos. Não, eu não sou a favor de aumentar impostos, porém, temos muitas motos na rua com condutores despreparados e o crédito está de fácil alcance. É preciso tomar uma atitude.
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Uma dessas atitudes é qualificar ainda mais a parte instrutória quando da obtenção da carteira de motorista. Aliás, não tem que se qualificar mais, mas sim qualificar. Convenhamos, hoje em dia a carteira de motorista virou uma “indústria”, na qual, a cada reprovação, o governo arrecada um pouco mais. Gostaria de saber se há estatística do antes e do depois? Antes desta “frescurada” de CFC, aula teórica e prática, quantas mortes ocorriam diariamente no trânsito? Eu não sei. Tomara que alguém saiba e que os números não sejam piores, o que eu duvido!
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A previsão de hoje é que as temperaturas cheguem a casa dos 40°C. Bastante provável, a se julgar o baita calor deste último final de semana. Na verdade prenúncio do que será o verão, ou seja, quente e seco. Desta vez eu creio que deva ganhar ponto, pois, a mais de um mês venho dizendo que o verão deve ser de pouquíssima chuva. Alô municípios: tá na hora de acabar com a pouca vergonha de ficar lavando calçada de mangueira aberta. Aliás, não precisa nem lavar calçada! Esse recado vale, principalmente, para o município de Ivoti, onde tal ocorrência é CORRIQUEIRA e VERGONHOSA.

É chegada a hora de olhar para o futuro de laço e mango na mão.

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Uma boa semana a todos e um abraço.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pela família

Nesta semana inverteu-se um pouco a normalidade, De praxe, costuma trazer a notícia, a polêmica, a indignação, enfim, na segunda-feira e a “calmaria” na sexta-feira. Entretanto, nesta semana farei uma mudança parcial no contexto. Digo parcial, pois o intróito do texto de hoje não tem cunho protestatório propriamente dito, mas sim, informativo; com o objetivo de que possamos (mais uma vez) fazer uma reflexão acerca da realidade deste nosso país.
No início desta, ouvi no rádio a notícia de que o presidente do Senado Federal resolver autorizar a nomeação de mais de duzentos servidores, se não me falha a memória. Louvável, não fosse o fato de convivermos com uma máquina pública “inchada”, tudo isso, face ao popular e conhecidíssimo “cabide de emprego”. Fora àquela corrupção matreira, que parece ser fruto do âmago desenvolvimento político do nosso país, que parece não ter mais jeito. Hoje mesmo, na mesma estação de rádio, ouvi dizer da prisão do prefeito de uma cidade relativamente importante do estado de São Paulo, juntamente com sua mulher e filha. É, literalmente parece que o poder público faz realmente muito bem a família. A do político, é claro!
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Para quem é admirador e fã da boa música do Rio Grande, aquela que realmente fala das coisas da nossa terra e da nossa gente, temos boas opções de fandango na região.
Por falta de tempo, permitam-me destacar o grande baile com Os Serranos, hoje à noite (25), nas dependências do CTG Terra Nativa em Novo Hamburgo. Já na terça-feira, a Sociedade Gaúcha de Lomba Grande fará a abertura da edição 2011 de seu Rodeio, com baile do Tchê Barbaridade. Na sequência do evento, grandes atrações, como Garotos de Ouro e Luiz Marenco.
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Foi um sucesso a gravação do 2° DVD do grupo Os Tiranos, isso nas dependências do Sítio Novo em Joinvile. O DVD tem previsão de lançamento para abril de 2012. Por falar em Os Tiranos, o gaiteiro Leonel Almeida, também de São Chico, volta a integrar o elenco artístico do grupo. Um grande reforço, certamente.

Um forte abraço a todos e bom final de semana.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Calmaria

Hoje não é uma daquelas segunda-feira em que estou disposto a falar de tragédias ou então de engrossar alguma polêmica. Parece até que estou de ressaca sem, contudo, ter feito nada para tanto. Enfim, hoje estou tentando propagar a calmaria e isso farei em versos, tentando resgatar um pouco daquilo que sempre fiz:



Calmaria - B. Campeiro



Junto pra perto o velho pinho

E as notas vem a contento

Não pra trazer sofrimento

Mas sim mostrar o caminho


Num dedilhar de guitarra

Trago pra perto o mundo

Corto o rincão frente a fundo

E lembro das noites de farra


Relincha o bagual no potreiro

Berra algum boi na invernada

Olho pra janela de casa

Avisto um mirar que é matreiro


Velho minuano num ar de valentia

Faz uma pareceria entonada

E a velha cordeona pede vaza

Pra mim cantar a calmaria


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Um forte abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O contrapondo do César Sanchez

O amigo César Sanchez é uma figura ímpar. Um grande músico, de alma guarani, defensor do nosso folclore e adepto da mais pura sinceridade, assim como eu. Essa sinceridade, aliás, restou evidenciada em seu comentário acerca da resposta do Luiz Cláudio. O amigo Sanchez traz a sua sinceridade ao extremo, sem mediação de palavras. O seu pensamento vai ao desencontro do meu, numa visão diferente do que é o uso da bombacha frente a nossa tradição, talvez. De qualquer sorte, necessário se faz, de minha parte, “abrir as portas” deste blog para a discussão. O que eu penso jamais será lei por aqui. Este é um espaço aberto ao diálogo, ao pensamento diverso, enfim, ao contraponto. Eis, portanto, o contraponto do grande amigo César Sanchez:

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“Bruno, querido amigo.

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Fazia tempo desta vontade. De te deixar umas linhas.
Opinião, cada um tem a sua, sem falar que é de graça. Aproveito a oportunidade e entro de mango na mão. Sabes, muito bem, do meu embasamento folclórico e do respeito que tenho por ele. Então, quando se diz que basta usar uma bombacha para ser tradicionalista, me revira as “tripa”. Cada um faz a música que quer. Tem público para todos e para tudo. Agora, não vamos entrar nessa de que basta uma bombacha para ser gaúcho. O furo é mais embaixo. Daqui a pouco, o pessoal do Chimarruts, vai vestir bombachas e poderá ser rotulado de tradicionalista, também (nunca fariam isso, são fieis ao seu reggae). Da mesma forma que tu, faço questão de fomentar a sinceridade. Entretanto, creio que essa forma de agir, politicamente correta, acarreta um elevado grau de permissividade dentro do nosso folclore, que de apouco, terminará por destruí-lo. Salve o Rio grande do Sul, suas tradições e seu folclore. Salve Xirú Antunes, João Sampaio, Gujo Teixeira, Colmar Duarte, Luiz Marenco, Lisandro Amaral e tantos outros iguais a eles, que mantêm viva e acesa a chama do telurismo campeiro.





Um baita abraço!!!
César Sanchez” .

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A bombacha é um símbolo, assim como poderia ser o lenço ou o chapéu. Ao meu ver, o que é realmente importante é tentar resgatar coisas importantes que foram se perdendo ao longo do tempo. A nossa tradição já não atrai mais o nosso povo e a culpa não é do Tchê Music. Onde estarão os nossos tradicionalistas, enquanto o que é nosso tem se perdido em meio a hipocrisia da nossa sociedade atual? Saudar o retorno dos Garotos de Ouro à nossa bombacha, é saudar a bagagem de serviços à nossa tradição que o grupo traz consigo, é valorizar o talento de cantor e compositor de Luiz Cláudio, que em parceria com João Alberto Pretto fez “Minha Bandeira” (sucesso de Os Monarcas); e em parceria com Elton Saldanha fez “Ela é uma flor, Eu sou um campeiro” (gravada por Os Tiranos) e “Eu sei que sou um bagual” – baita chamamé do último disco dos Garotos de Ouro. Isso sem falar em outros grandes sucessos da época de Os Campeiros e Tchê Garotos.
O nosso folclore jamais deixará de existir amigo César. Não enquanto nós o defendermos, cada qual à sua maneira. A bombacha, como já referido, é apenas um símbulo da tentativa de resgate a nossa tradição, tão judiada pela ação do tempo. É chegada a hora de somar, quiçá multiplicar; nunca diminuir ou dividir. É a nossa música a serviço do Rio Grande e do resgate às coisas da nossa gente. Enfim, é o resgate de nós mesmos.


Fraterno abraço a ti amigo César Sanchez. Logo faço aquela “visitinha” prometida.

Campeiro

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Casa de praia

Neste exato momento vos escrevo de Rainha do Mar, ou Rainha Beach, como carinhosamente apelidei. Nunca fui muito fã de casa na praia e muito menos de Rainha do Mar. Aí com o começo do meu realcionamento com a doce Mariana, passei a frequentar seguidamente esta praia pertencente ao município de Xangri-lá, no nosso litoral norte. Confesso-lhes que gostei e desde então viemos para cá sempre que é possível. Claro, que a contar pelos últimos dias esperava belos dias de praia com muito sol e calor. Ledo engano! A manga curta se mantém em meu corpo pelo costume com o frio de São Chico. Os transeuntes, contudo, não tem a mesma sorte. Por falr em sorte, ainda que a chuva esteja se fazendo parceira não posso reclamar num todo: a idéia de vir para a praia era para descansar e isso temos feito com maestria e paciência (risos). No mais a vida segue ao tranquito, à espera daquela correria característica os finais de ano. E que correria meus caros e minhas caras, que correria.
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No domingo à tardinha e início da noite estivemos dando uma volta por Tramandaí. Bom, se até ali eu estava duvidando de que milhares de pessoas haviam deixados seus lares a caminho do litoral, essa duvida se dissipou no momento em que chegava próximo a ponte que faz divisa com Imbé. Trânsito parado quatro quadras antes de chegar em Tramandaí. Gosto bastante de Tramandaí. Sempre gostei, aliás. Ainda que seja uma praia mega movimentada em alta temporada, alguma coisa – que eu não sei dizer qual é, me encanta em Tramandaí. Mas enfim, foi um passeio diferente. Um bom passeio, como sempre.
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Ao meu ver, o mar tem fins terapêuticos. O cheiro do mar, assim como o cheiro dos verdes campos da serra, tem o poder de fazer viajarmos sem sair dali, da beira da praia. Um breve sentimento de poder nos toma conta. É um prazer momentâneo que nos dá um força incondicional, não tenham dúvidas. Assim como ainda terei minha fazenda lá em São Chico, terei minha casa na praia. É um dos desejos que eu tenho e vou concretizar, não tenha dúvidas. Mas por enquanto vou me contentando em vir de vez enquando. E como aqui estou vou encurtando as palavras, afinal, tenho eu dar uma caminhada na beira da praia. Respirar um ar bem puro. E viajar...




Abraço e bom feriado a todos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A resposta do Luiz Cláudio

A sinceridade é um valor que faço questão de fomentar. Algumas vezes sou até criticado por ser "sincero demais", contudo, prefiro manter-me veradeiro a corroer-me pela inércia. E é desse jeito que me posiciono acerca das questões do cotidiano, quer tradicionalistas ou não, independente do tamanho da polêmica que possa ser formada. Quando fora anunciado por alguns músicos, o abandono do Tchê Music e a volta à nossa bombacha, críticas fervorosas surgiram. Alguns chegaram a taxar de "jogada de marketing", termo, aliás, bastante usado pelo meio artístico na atualidade. Eu, do contrário, apoiei. Não só apoiei como fiquei feliz. Pois dia desses o amigo Luiz Cláudio, cantor e líder d'Os Garotos de Ouro - além de um baita compositor, "respondeu" aqui no blog acerca do meu posicionamento:

"Olá meu caro!
Muito apropriada sua colocação, realmente, em julho de 2009 resolvi retomar a Bombacha com a Tribodavaera, logo depois fui procurado pelo Diário Gaúcho afim de falar a respeito: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/diario-gaucho/19,0,2687912,Sera-que-e-o-inicio-do-fim-da-tche-music-.html , com isso houve vários comentários, a favor e contra : http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/diario-gaucho/19,0,2689908,Sem-rotulo-nem-bombacha.html e depois respondi a um questionário dos leitores: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/diario-gaucho/19,0,2740643,Apos-sair-da-tche-music-Luiz-Claudio-nao-foge-da-polemica.html .Porém, veja como é a vida da gente, recebi uma proposta justa do Garotos de Ouro, mas para assumir à frete do Grupo, por imposição da gravadora, na época o perfil do Garotos teria que seguir como estava, porém, me foi permitido preparar um Projeto 100% campeiro, com músicas inéditas, assim eu poderia cantar as músicas que continuara escrevendo e passando para colegas gravarem, cumprir minha promessa com meu povo e ainda executar uma parte do plano que eu havia traçado. Agora, dois anos depois, consegui a oportunidade pela qual lutava desde que entrei no Garotos de Ouro, onde sou Sócio, voltar a usar a bombacha, pelos meus fãs, pelos fãs do Garotos e por mim mesmo. Estou feliz e no que depender de mim, o Garotos de Ouro seguirá pra sempre de bombacha. Para sacramentar a Retomada, compramos a capa da revista Starshow 2012, onde vamos sair de bombacha, no nosso site já aparecemos com elas: www.garotosdeouro.com.br , nosso novo CD sai em Dezembro, pela Gravadora Vertical com uma capa maravilhosa, de Bombacha. Diante disso fica claro que a retomada da Pilcha como traje oficial, para o Garotos é fato e não apenas um projeto.O repertório de Bailes é nos moldes daquele que você viu lá no Lomba. Um fraterno abraço, fiquei muito feliz quando encontrei este assunto em seu blog. Acesse, por favor, meu facebook luiz cláudio II, ou envie um e-mail para contato@garotosdeouro.com.br, para que possamos nos aproximar e eu assim lhe passar todas as informações sobre nossa trajetória daqui para a frente.
Luiz Cláudio

Garotos De Ouro


24 de outubro de 2011 15:38"




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Bueno gauchada, primeiramente gostaria de agradecer ao Luiz Cláudio pelo comentário e pela "audiência" que está dando ao Blog do Campeiro. No 'más', independente das palavras elogiosas do Luiz Cláudio, sigo com o meu pensamento, afinal, palavra dada é palavra cumprida. O retorno d'Os Garotos de Ouro aos palcos de CTG (aliás, soube que estarão no início de dezembro animando o baile do Rodeio de Lomba Grande - NH), de bombacha, deve ser visto com alegria pela comunidade tradicionalista. É um filho que volta às origens. O mesmo vale para Tchê Barbaridade e outros tantos. Ademais, motivos para festejar não faltam: ganha a nossa música , ganha o Rio Grande pelo talento e é claro, ganha a nossa tradição.



Forte abraço a todos.

Bruno Costa - Campeiro




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Charla de um começo de fim de ano

Quando escrevi que o natal já estava tomando conta de uma vitrine em Estância Velha e que já tinha uma marca de chocolate fazendo propaganda natalina achei que fosse casos isolados. Ledo engano. Neste final de semana pude perceber que o natal já começou, ainda que falte mais um mês para o “nascimento de Cristo”. De qualquer forma, este é um assunto que não vale a pena prolongar. Já não há mais o que se possa fazer. O negócio é ir aprendendo a conviver com o natal ainda em outubro. No mais, segue o baile.
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Por falta de tempo e inspiração o texto hoje será mais curto. Tenho pensando bastante no que escrever nas segundas-feiras, entretanto, não tenho sido agraciado com assuntos pertinentes. Falar do trânsito que continua matando, do tempo ou dos buracos nas ruas da cidade é, convenhamos, chover no molhado. Dessa forma, na busca de novidades e assuntos pertinentes, tem-se de que alguns dias vão ser de penumbra. Tal como hoje.
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Definitivamente o ano terminou para o futebol gaúcho ontem. Não há mais esperança. Não para mim pelo menos, um colorado frustrado e ao mesmo tempo realista. Mantenho minha convicção de que o atual treinador do Inter não era a solução. Aliás, não continua sendo. Talvez nem será.

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Falando em música, fiquei muito feliz em ver o novo site do Garotos de Ouro. Liderados pelo grande cantor e compositor Luiz Cláudio, o grupo veste bombacha e resgata suas origens. Sucesso aos Garotos de Ouro e ao Luiz Cláudio. Acesse o site e confira: www.garotosdeouro.com.br

Lembrando que a gravação do 2° DVD do grupo Os Tiranos será no próximo sábado, 12, no Sítio Novo, em Joinvile/ SC. Este é pra marcar na agenda.


Estes dias me perguntaram quando volto a lida cantadeira? O que posso dizer é que a distância não é longa meus caros. Não é longa.


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Bueno gauchada, começamos a primeira segunda-feira do mês de novembro com uma charla. Nada muito complexo ou produtivo. Peço-lhes desculpas pela palavras ou pelo tempo que me faltam. As coisas vão pegando preço e com isso os assunto vão surgindo. Mas não hoje. Nem numa segunda-feira como esta.

Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Passado e futuro

De fato as coisas nem sempre são como a gente imagina. Confesso-lhes que alguns acontecimentos já seriam o suficiente para o desanimo bater à minha porta, contudo, vou seguindo um pouco mais, com alto e baixos, sendo o primeiro de maior incidência. Não posso me queixar do ano de 2011, mesmo que ainda falte uma boa quantidade de dias para que acabe. Também não posso dizer que está sendo maravilhoso. Está normal como todo o resto. Os anos passam e já fazem parte da nossa rotina de vida. No mais sigo ao tranco. Me surpreendendo com algumas pessoas a que chamava de amigo. Outras surpresas não são tão contumazes, embora pontualmente marcantes. Mas isso também é da vida. No mais, acredito que a fase que estou vivendo é intermediária. Tenho que vivê-la, pois senão existiria um buraco negro entre um ponto e outro. Um aprendizado certamente. Ou não. Pode ser que seja somente necessário mesmo. Já há algum tempo eu não tenho aprendido com alguns acontecimentos. Já não me trazem mais algum interesse. Mas a vida segue. O mundo continua girando. E o Campeiro? Bom, este jamais conseguiria abandonar a sua “lida”. Tem coisas que estão cravadas dentro de nós e não há destino que altere o verdadeiro caminho.
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Não sei porque, mas eu sempre achei que o passado era melhor que o presente. Pode parecer saudosismo, mas é o que penso e não adianta. Isso ajuda e atrapalha ao mesmo tempo. Ajuda, pois assim eu renovo minhas esperanças para com o futuro; atrapalha, porque o presente nunca está bom. Vai chegar o dia, dessa forma, é que eu viverei de lembranças muito, mas muito antigas. Fazer o que? Gosto de coisas antigas. De carros antigos então, nem se fala. Como na tudo que é novo na vida um dia fica velho, tenho boas possibilidades de suportar bem o que vem pela frente (Risos).
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Escassos estão os bailes pela região. Portanto, há de se valorizar e muito as boas promoções. Amanhã, sábado, há o baile de Lançamento do primeiro disco do Grupo Expresso do Sul, de São Leopoldo/RS. O evento será no Clube Independência, na mesma cidade. Trata-se de um trabalho diversificado e de qualidade. Sucesso a esta gurizada!
Ingressos e informações pelo fone n° 51 9352-2787 com a Débora.


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De muito bom gosto o novo ônibus do Porca Véia e Grupo Cordiona. Um belo paradiso, de acordo com o nome que o artista tem por este Rio Grande afora.



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Bueno, para a primeira postagem do penúltimo mês do fatídico 2011 acho que está bom. Pra uma sexta-feira, admito que minhas palavras não estão muito animadas, mas garanto-lhes, são todas motivadas pelo cansaço e não pela desmotivação. Continuo motivado, afinal, como bem disse tempos atrás por aqui: sempre serei o Campeiro!

Abraço e um bom final de semana a todos.