segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Desgosto

Hoje é o último dia do mês de agosto, trinta e um para os menos informados. Dizem por aí que agosto é o mês do desgosto. Uma vez eu tinha certeza que este dito popular era real, depois, mudei de idéia. Hoje eu já não sei mais direito o que penso, mas sei que hoje eu estou desgostoso da vida, e a cada momento que passa deste dia de hoje, mais desanimado eu fico.
Hoje não vou escrever mais que estas breves linhas. Não seria justo da minha parte escrever algo que não esteja a altura da capacidade intelectual, moral e pessoal de todos vocês. Talvez me ausente por um período aqui do blog, talvez não. O certo é que o amanhã é incerto, e a cada minuto que passa, eu tenho mais medo do que vêm pela frente.

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Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ainda da simplicidade

A cada dia que passa tenho me identificado mais com a arte. E a arte que surgiu em mim por meio da música, parece querer alçar vôos maiores agora. O convívio com as palavras, sendo neste blog ou então nas letras musicais que tenho escrito, têm me deixado cada vez mais agitado, e, inevitavelmente, devaneios surgem na minha cabeça já tão perturbada por... devaneios. Andei pensando nos últimos dias em transformar os meus textos em um livro, talvez de crônicas ou de história gaúcha, ou, sei lá, afinal podem ser apenas devaneios. Os devaneios também surgem para mim na parte musical de minha arte, mas aí eles parecem algo mais claro e mais fáceis de se resolver. Falo do projeto dum disco solo que estou começando a preparar, algo que transmita o meu jeito de cantar as coisas do Rio Grande, e assim sendo, não têm um interesse maior no comercial e sim no pessoal mantendo a simplicidade sempre. Mas este é um projeto longo, que será feito passo por passo e quando estiver maduro virá ao conhecimento de todos. Que os devaneios se tornem uma brisa mansa e não mais um temporal da vida.
Não escrevo hoje o último texto de agosto, porque acabei de me certificar que segunda-feira, pasmem, ainda é mês de agosto. O mezinho que custa a ir embora não é? Na verdade não estou tão preocupado com o fim de agosto, mas sim, com o começo de setembro. Como todos sabem, setembro é o mês mais gaudério de toda a face da terra, e assim sendo, torna-se o mês mais importante do ano. É nessa época que os CTG's resolvem mostrar que ainda existem, fazendo programações que se estendem as vezes durante o mês inteiro. A maioria mais comedida, este ano terá atrações do dia doze ao dia vinte. De sábado ao outro domingo. Não há dia em que não haja uma gaita roncando e não há gaita roncando sem um violão fazendo um costado. E de costado em costado, daqui a pouco tá formado o entreveiro e o fandango corre solto pela sala. Por falar em fandango, acessem o site do grupo Fandangueiro (
www.fandangueiro.com.br) que a agenda do próximo mês já está disponível. É baile para todos os gostos, principalmente para o meu, que adoro estar no palco.
Hoje, sexta-feira, é um dia mais do que esperado, principalmente nesta semana em que a lida foi pegada e que houve o advento do calor que voltou a figurar pelas bandas do nosso estado. Até que um calor assim ainda passa, temo, contudo, o que vêm pela frente. Tentando manter o ritmo das sugestões musicais que vou procurar fazer em todos os finais de semana, indico desta vez o penúltimo disco de Os Serranos, Nação Serrana, com destaque principalmente para as músicas: Pra campear namoro, Onde andará o bugio? e a releitura de Roubo da gaita velha. No mais, como diria o Élio: Seguimos firmes, na luta pra mostrar o quanto é bela a simplicidade da música gaúcha! Ainda da simplicidade, temos que resgatar o espírito humilde que vive entre nós e lembrar que todos têm problemas ao longo do seu dia-a-dia. Podem ter certeza que a ira não contribui com a vida de ninguém e que muita vezes os percalços que surgem podem ser resolvidos numa roda de mate, com a cuia passando fraternalmente de mão em mão. Oh Rio Grande Velho!
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Forte abraço e um bom final de semana de sol a todos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Questão de humor?

Ontem a noite ví uma reportagem no Fantástico da Rede Globo, programa que raramente eu assisto. Aliás, ultimamente até a televisão raramente eu tenho assistido, e assim sendo, creio que não faltará a oportunidade em que alguém vai ser franco comigo: _ Mas como tu critica se tu nem assiste? Aí, não faltará alguém para defender-me, mas, caso isso ocorra, minha resposta será curta, objetiva e terminal: A televisão é como andar de bicicleta, você aprende uma vez como se faz e como funciona e carrega isso consigo para o resto da vida. Mas como eu ia dizendo, ontem a noite ví uma reportagem no Fantástico da Rede Globo, falava sobre uma espécia de lei seca que existe em Los Angeles, Estados Unidos. Lá, o simples fato de dirigir embriagado, já é motivo para o cárcere, sem distinção de cor, raça, religião ou condição social. Para se ter uma idéia, até o ator que faz o papel do Jack Bauer no seriado 24 Horas esteve passando uma temporada de quarenta e oito dias numa prisão especial para este tipo de infratores. Detalhe, teve que pagar cerca de oito mil dólares pela estadia e lavar a roupa de outros presos. Que coisa! Logo me veio na cabeça a nossa lei seca e nosso sistema prisional. Quase igual aos norte americanos. É, realmente o nosso país caminha a passos largos para o desenvolvimento. Que orgulho!
Não vou agora pregar aqui que devemos abandonar este país de vez e aceitar que a corrupção e a prestação pública por parte dos nossos governantes é realmente pífia. Contudo, ninguém vai aqui me ver defendendo o Brasil, incitando o patriotismo e a luta pelo resgate do nosso país. Sempre tem a hora que devemos parar de remar contra maré e esperar para ver o que acontece. Sendo assim, encontro-me neste momento em compasso de espera. Temo ter que ficar a vida inteira neste estágio. No entanto, não vou me aprofundar no assunto neste momento, pois estamos aí as voltas do dia da pátria e como roupa suja se lava em casa, creio que este local não é o apropriado para isso. No dia sete de setembro tentarei postar neste blog um texto falando deste nosso país, Se será bem ou mal? Não sei, depende muito da hora que eu acordar e de como estará o meu humor. Vai ver o problema do Brasil é uma questão de humor.
Falando em orgulho, meu grande amigo Matheus Rechenmacher o popular “Puffi”, participou neste final de semana que passou de uma etapa do ENART, realizada na cidade de Nova Petrópolis, classificando-se para a próxima etapa em primeiro lugar. A ti amigo Puffi, meus sinceros parabéns e o desejo de sorte para a próxima etapa, pois talento de sobra tu tens. Aos que conseguiram ler este texto até aqui e esperam deste escritor considerações sobre o final de semana, serei curto e grosso: Gran Torino. Uma produção cinematográfica norte americana, dirigida e protagonizada pelo grande Clint Eastwood, que disse ser o último filme que se apresenta como ator. Lamento esta sua decisão e torço para que mude de idéia. Sobre o filme, não usarei este espaço para fazer uma resenha do mesmo, mas creio ter sido este o melhor filme que eu tenha assistido ao longo deste ano. Por que? Porque ele mexe com quem anda sofrendo com crise de identidade. E quando a crise é de identidade, não há necessidade nem de fósforo para nossa vida pegar fogo.
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Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nos devaneios da nostalgia

Todo mês surge um momento nostalgia na vida da gente que teima em sair pra fora, fugir do nosso inconsciente e tomar o rumo do debate numa roda de amigos, ou então de umas linhas num texto para este blog. O que me admira, é que no caso deste mês até que demorou para que este momento batesse a minha porta, digo isso, porque já mencionei inúmeras vezes que considero agosto o pior mês do ano. Não sei porque, mas considero. Este contudo, estava bom até agora, e seria precipitado de minha parte dizer que ficou ruim , apenas se transformou num mês comum, com dúvidas, incertezas e pensamentos que não me levam a lugar algum. Como ainda vai chegar o dia que alguém vai me perguntar qual o mês antagônico a agosto, pois afinal, se tem um que eu não gosto, deve haver o que eu gosto, me adianto. Bom, vou tirar fora o mês do meu aniversário pois este é especial. Resta-me então uma escolha entre os dez meses que sobram e, neste caso, serei bem previsível: dezembro. O espírito natalino influencia sim nesta escolha, pois sempre tornamo-nos mais humanos nesta época, a proximidade dum novo ano também, já que sempre esperamos que o amanhã nos reserve algo de bom, aquilo que não conquistamos no passado e no presente, contudo, eu creio que são as lembranças que me fazem escolher dezembro como meu mês preferido. Eram nas férias escolares, que começavam em dezembro, que eu tive os melhores momentos da minha vida. Bons tempos vividos lá em São Chico.
Quisera o destino que justamente num mês de agosto eu tenha tido o meu primeiro contato mais próximo com a música. Na época, sempre gostei de cantar, mas não passava de um artista de chuveiro e de rodinha de amigos. Aí veio a mudança de São Chico para Novo Hamburgo e com ela uma nova visão de mundo ao meu redor. Tudo era diferente, tudo era estranho, era tudo muito louco e todos com muita pressa. Deixei de estudar numa escola estadual e passei para uma municipal, a saudosa Escola Afonso Penna. Alí, a música foi verdadeiramente apresentada pra mim quando entrei no coral da escola. A história do coral vocês já conhecem. Lá se vão treze anos de relação entre eu e a música. Relação duradoura e estável esta. Creio que esta é a relação mais estável da minha vida, pois mesmo com altos e baixos, sei que no fim caminharemos lado a lado de novo. E isso é o que importa.
Voltando ao momento nostalgia, recordo-me de uma vez que havia um circo lá em São Chico, o Real Palácio. Um dos últimos circos estruturados que vi na minha vida. Tinha leões, globo da morte e palhaços verdadeiramente engraçados. Um circo grande. O ano devia ser 1993, e eu então com seis anos, acompanhei pela extinta rádio Itaimbé o sorteio de cinco ingressos para ver o circo na primeira fila. Para levar o prêmio, tinha que ouvir a música que o saudoso Marquinho tocava na rádio, ligar para mesma e falar o nome. Detalhe, só o primeiro ganhava. Minha mãe acertou a penúltima e eu acertei a última música. Naquele dia a sorte certamente estava ao nosso lado, e como estava.
A música que tocou no rádio se chama Chamamé do Amor, composição de Os Tiranos, grupo lá de São Chico. Apartir daquela época, mesmo sendo um serrano nato, já demonstrava ter uma queda pelos ritmos castelhanos chamamé e milonga. Desde então eu gosto cada vez mais destes ritmos, respeitando os demais é claro, contudo, é na milonga que mora a minha grande admiração. Não há nada como dançar uma milonga, cantar uma milonga e ouvir uma milonga. Mas a milonga é outra história, é a música mais apaixonada do nosso gauchismo e para falar sobre ela, certamente tenho que estar tomado de paixão...
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Grande abraço e um bom final de semana a todos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A quantas andamos?

Mesmo não estando muito animado para falar de tal assunto, na sexta-feira que passou eu já sabia que era sobre isso que eu falaria hoje. Ainda tentei, em vão, arrumar outro assunto, porém, não teve jeito. Criadores de suínos decidiram não expor seus animais este ano na maior exposição-feira do continente sul-americano: a Expointer. Dizem os mesmos, através da Associação dos criadores do animal, que temem que nós humanos acabamos contagiando os porcos pelo vírus da tal de gripe A, e, como todos sabem, o animal é vulnerável já que o hospedeiro inicial foi ele. Lembram que no início todos chamavam a doença de gripe suína? Pois é. Diante desta informação eu não sei se rio ou se choro. Vejam bem a que ponto chegamos: animais do gênero suíno não participarão da Expointer, edição 2009, pois seus criadores temem que os humanos infectem pela gripe suína os suínos. Pasmem! Pelo que se vê os porcos temem ter que experimentar do próprio veneno. É caros amigos, a quantas anda a humanidade.
Confesso a todos que eu nunca dei muita bola para esta tal de qripe A, suína, h1n1, h2o, ou, como queiram chamar isso daí. Achei no ínicio que era mais uma fanfarronice da nossa imprensa alardeadora, que está sempre arrumando novas formas de conseguir pontos no ibope e bestas para acreditar que a coisa esta pelas últimas mesmo. Escolas e universidades públicas e privadas prorrogaram seu recesso de inverno em mais duas semanas; gestantes, diabéticos e pessoas imuno-vulneráveis devem permanecer em suas casas e evitar o contato com o mundo exterior. Aí, há um enorme contraponto que deve ser debatido certamente.
Inúmeros infectologistas no ato da prorrogação das férias escolares e universitárias disseram que mesmo com tal medida não se podia prever a diminuição do número de casos da nova gripe. Ora, se especialistas disseram isso, venho a crer que tal decisão só teve um motivo: dar uma resposta pra mídia e se mostrar profundamente preocupado com o próximo. Convenhamos, na falta de números científicos que comprovassem a eficácia da prorrogação das férias, deveria-se ter consultado as partes mais prejudicadas com tudo isso: pais e alunos. Mas não, tomaram a decisão por conta, afinal, a besta do Bruno não se importa de ter aula até o ano novo, ou, até a madrugada do dia seguinte, até por que trabalhar não cansa nada. Há, contudo, o outro lado da história. Pelo que se tem visto, parece que gestantes, diabéticos e demais pessoas com vulnerabilidade para contrair novas doenças realmente parecem estar na linha de frente no contágio da nova gripe. Não pensava assim ser tão grave a situação até ver um senhor chorando numa parada de ônibus dizendo que sua filha, grávida, estava quase morta num hospital da capital infectada pela nova gripe e que a criança já havia sido tirada do ventre da mãe. Como acima de tudo este blog tem um enfoque social, mudei meu foco em respeito a forma de tratar do fato. Respeito à vida humana e solidariedade ao próximo são os dois pontos principais neste momento.
Creio contudo, que o foco dado a questão da gripe “A “ foi errôneo, já que preocupou-se em evitar o contato direto de crianças, adolescentes e adultos nas escolas e universidades e esqueceu-se que os shoppings continuaram abertos e que os shows do Roberto Carlos e o Festival de Cinema de Gramado foram realizados. Aí não há problema? É preciso refletir a quantas anda a humanidade, sob pena de daqui a pouco, nem os porcos nos respeitarem mais.
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Forte abraço e uma boa semana (de chuva) a todos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Já vem no sangue

A desilusão é um sentimento muito presente na vida de todo o ser humano ao longo de sua curta existência, ou longa, dependendo do seu ponto de vista. A melancolia que acaba sendo gerada, fruto deste sentimento, nos trás muitos transtornos, tristezas e decepções. Por vezes, esperamos tanto por uma coisa e quando esta chega há uma grande decepção, pois ao nos deparamos com a realidade, vemos que esta é bem pior do que na verdade sonhamos. Desilusões amorosas, profissionais, pessoais, enfim, são inúmeras em gênero, grau e espécie. Desilusão e decepção eis o título em questão? Não! Hoje não é um dia para relembrar as mazelas do mundo e sim para relembrar as coisas boas que felizmente ainda temos no mundo. Hoje é sexta-feira e eu ainda não sei se conseguirei chegar até o fim deste texto, mas, mesmo assim, os segundos, minutos e horas vão passando e inerte certamente eu não passarei o dia. Quem enxerga o meu semblante, vê um rosto cansado e novamente com barba por fazer. Eu gosto da minha barba, principalmente porque me sinto mais respeitado quando estou com ela. E você, gosta de me ver de barba? (Por favor amigos leitores do sexo masculino detenham-se em responder tal pergunta, pois ela foi destinada as prendas que acompanham este blog hehehe).
Neste dia da semana eu gosto mesmo é de falar das coisas da nossa gente, da tradição que move este povo gaúcho e que balança o meu coração quando se transforma em música. Contudo vivemos novamente um período de recessão, pois a tal de gripe A (sim, farei uma postagem sobre ela, que será simples, direta e única. Também não poupará ninguém) vem derrubando as agendas da grande maioria dos grupos musicais gaúchos e também dos festivais e eventos tradicionalistas. Em São Chico, por exemplo, tivemos o Ronco do Bugio suspenso e o mês farroupilha cancelado. Eu, como um defensor da divulgação do nosso gauchismo, lamento profundamente tais atos, pois certamente nossa cultura se empobrece frente a não realização de eventos tão importantes no nosso calendário como estes são. Pra se ter uma idéia, na última terça feira estive em mais uma das tradicionais bailantas da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, que pra variar estava lotada, e até agora continuo com a minha saúde preservada, salvo a rinite que me acompanha em todos os invernos, ano após ano, sem exceção. Portanto, uma palavra resume este auê todo: frescura!
Como hoje é sexta-feira e já se começa a pensar nos fandangos que se surgem no final de semana, vai aí uma dica musical deste que vos escreve: Já vem no sangue, o novo disco do cantor Walter Morais. Já vem no sangue a tradição de um guapo, eu sou o Rio Grande pinte o meu retrato. Palavras simples que mostram o fundamento do Walter. Vou mais além e digo que já vem no sangue o nosso jeito de viver peleando, sempre enfrentando os maldizeres que surgem pela nossa frente. Já vem no sangue o fato de não aceitarmos o que os outros nos impõe e já vem no sangue de todos sim o Ser Gaúcho acima de tudo. Este nosso sangue oriundo dos farrapos não nos deixa sentados a beira das lutas que se surgem no dia-a-dia, contudo, o nosso sangue não luta sozinho por nós. É preciso levantar, se abraçar na bandeira do Rio Grande e gritar bem forte: Eu sou Gaúcho e vou lutar pelo meu pago até o fim. Não tem teatino que pise no pala e não leve um resto de bala da arma que trago em mim!
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Abraço e bom final de semana a todos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sob a manta do aguaceiro

Como todos devem ter percebido, estive ausente deste blog na semana que passou. Aliás, vou um pouco mais longe: estou ausente deste blog desde o início do mês de junho. Mas porque isso? Bueno, desde então, não venho conseguindo manter uma regularidade tanto na escrita quanto na qualidade dos textos. Sou perfeccionista quando o assunto é este blog, e mesmo quando saio escrevendo a esmo, procuro manter a qualidade frente ao tema abordado. Isso, lamentávelmente, parece não estar acontecendo, pelo menos no último texto não aconteceu. Ao chegar a conclusão supra citada, passo a crer que é necessário que eu faça imediatamente uma reciclagem intelectual e para que isso ocorra, preciso organizar de uma vez por todas o meu tempo, especificando dentro dele um espaço para o blog, para o site do Grupo Fandangueiro, para os e-mails e outros. Se chego a conclusão que o tempo é importante até para o intelectualismo, é porque ele deve ser importante mesmo. Mas de preferência que seja um tempo bom, pois depois de quase cinco dias chovendo torrencialmente não tem quem não tenha enchido o saco.
Ao longo da última semana, estive trabalhando nos municípios de Canela e Gramado. Como todos vocês também devem saber, estas duas cidades são as mais badaladas deste nosso estado, principalmente Gramado, e, é justamente sobre esta, que tratarei de traçar umas linhas a partir de agora. Esta cidade maravilhosa, encantadora, limpa, isso e aquilo, na verdade não é tudo isso. Realmente uma cidade limpa, com um arquitetura bonita, com bons restaurantes e hotéis, mas nem por isso sem problemas. O trânsito por exemplo. Muito bonito aquele sistema de rótulas, no entanto a maior confusão também. Um Deus nos acuda! Não há placa de preferencial, ninguém sabe qual é a vez de quem. Bahhh, achei que eu ia enlouquecer. Em algumas ruas de bairros há visíveis problemas de infra-estrutura, com buracos e pavimentação com desníveis. Sim, este tipo de problemas existem em todas as cidades, sem exceções, mas como a mídia sempre fez uma propaganda enorme sobre Gramado, achei que a cidade fosse perfeita. Descobri que não é, e descobri também que as pessoas que lá vivem são, em sua maioria, pessoas comuns como nós. O terrinha de serviços caros. Comida então? Creeedo!
Hoje pela manhã deslocava-me de São Francisco de Paula para Taquara quando de repente fui bruscamente interrompido por uma extensa barreira que tomava toda a estrada, uma mistura de terra, mato e árvores com uma altura facilmente superior a três metros. Seria assustador não fosse o fato de eu já esperar tal ocorrido, frente as características da região lindeira a estrada sob o excesso de água que caiu nas últimas cem horas, mais ou menos. Não há área de terra que já tivera recebido ação do homem que resista a tais condições metereológicas. Isso não ocorreu pela primeira vez e nem será a última, infelizmente, contudo sempre podemos tentar minimizar os resultados tomando atitudes que ajudem a natureza. Quanto a chuva, é melhor que passe logo ou então viraremos sapo. Será que surgirá uma linda princesa que nos transformará em príncipe? Vai saber.....
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Baile flor de macanudo sábado que passou no CTG Sovéu de Ouro em Nova Santa Rita.
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Grande abraço e uma ótima semana a todos.