quinta-feira, 30 de abril de 2009

Causos do Tibúrcio...

Antes que os amigos digam e que os demais leitores falem que este blog virou um muro de lamentações das bancarrotas brasileiras e que ta faltando fundamento nas linhas traçadas nos textos deste que vos escreve, gostaria de salientar que realmente vocês têm toda razão caso achem por bem me criticar. Neste momento corro o olho pelo BLOG DO CAMPEIRO e não avisto em primeira mão o último texto gaudério que escrevi. Sim, falei sobre o Memorial Os Mirins há uns dias atrás, mas este teve um fundamento mais histórico-cultural do que gaudério. Assuntos no nosso meio tradicionalista surgem aos montes todos os dias, contudo até então nada havia me deixado matreiramente intrigado de forma que acabasse virando ponto de fundamentação e conseqüentemente diálogo para com os amigos que acabassem achando meu ponto de vista interessante. Acontece que no último final de semana aconteceu algo de certo ponto até inusitado, lastimável, e, sendo assim, encilho o pingo e “do-lhe” boca estrada fora, ou seja, me municio de argumentos e trago a tona o acontecimento.
Sábado, durante mais um ensaio do Grupo Fandangueiro, fui convencido pelos amigos Mauro e São Borja a chegar mais tarde às dependências do CTG Essência da Tradição em Novo Hamburgo, para fazer uma divulgação do grande fandango que faremos nesta instituição no mês de junho, em comemoração ao aniversário de nosso conjunto e lançamento do cd promocional do grupo (em breve, mais informações!). Confesso que titubiei no início, mas acabei cedendo pela situação que se fazia frente e fui. Quando cheguei, o baile no CTG já havia começado e eu lá fiquei acompanhando o desempenho do grupo responsável pela animação do evento, até que, chamado pelo patrão Vilmar, subi ao palco e fiz aquele tendéu todo (quem me conhece sabe como faço). Depois disso, correu-me que meus grandes amigos do grupo Tchê Moçada estavam animando um fandango no CTG Terra Nativa, algumas quadras de distância do Essência. Fiz o convite aos colegas do Grupo Fandangueiro que estavam comigo e “se bandiemo” pras dependências do Terra.
Confesso que não me recordo a hora que chegamos no baile animado pelo Tchê Moçada. Certo é que não era muito tarde, e ainda tinha bastante gente participando da festa. Cumprimentei os amigos e de cara fui saudado pelo grande gaiteiro Rodrigo Lucena, um dos maiores talentos que São Chico pariu e um amigo que conquistei nesta lida musiqueira. Acompanhava o baile até que o Maicão, vocalista da banda, chegou pra mim e disse: Não toquem mais a música Bailanta do Tibúrcio quando vocês fizerem fandango aqui, pois a patronagem não gostou e ameaçou de não contratar mais a gente. Eu de cara fiquei espantado, afinal qual era o problema da música? É por causa daquela parte: “E lá pela madrugada bem na hora do café, dom Tibúrcio mestre sala gritava batendo o pé, agora levanta os homens para comer as mulher”, respondeu ele. O Rodrigo, que nestas horas já tinha entregue a gaita pro Alan, esperou o encerramento da música que tocava e pediu licença a todos para uma “charla”, como bem disse ele. Lamentou o ocorrido, pediu desculpas e completou dizendo mais ou menos assim: O Tchê Moçada, apesar do Tchê no nome, se orgulha de ser autêntico e bem gaúcho, tendo como espelho o cerne da música fandangueira gaúcha que são Os Bertussi, Os Monarcas, Os Mirins e Os Serranos. A música Bailanta do Tibúrcio é um grande sucesso do cantor e compositor Pedro Ortaça, regravada com muita altivez por Os Serranos, e se, Pedro Ortaça e Os Serranos não nos servem mais de parâmetro para a nossa música atual, bom, eu depois de mais de quinze anos de baile não vou mais aprender o que realmente é certo. Rodrigo Lucena foi aplaudido calorosamente por todos. Após o fato, a patronagem do CTG Terra Nativa, logo se desculpou pelo ocorrido atestando que tal crítica partiu de um membro isolado, e que a sua posição não representava a opinião da entidade. Toda ou qualquer censura ao grupo Tchê Moçada não iria ocorrer e o respeito e admiração continuavam intactos.
Gente amiga, no sábado que passou acabei compreendendo o porque da maioria dos CTG’s estarem quebrados. A mentalidade de certos indivíduos que fazem parte destas instituições é o que contribui para a evasão de jovens e adultos também, do seio dos nossos centros de tradições gaúchas. É preciso acabar com a idéia de circulo fechado que existe neste nosso meio. É inadmissível barrar uma música de um ícone do nosso regionalismo (confesso que não sou fã do Pedro Ortaça, mas reconheço e admiro sua importância para nossa cultura), uma pessoa focada nas verdadeiras coisas deste nosso chão, preocupado em transmitir ao seu público a pura essência do nosso gauchismo, tendo que deixa-lo de fora da fonte de inspiração para os demais que estão aí tentando fazer o bem para o Rio Grande por causa da interpretação distorcida do conteúdo de uma letra. A evolução faz parte do ser humano e com o tradicionalismo não pode ser diferente. O foco de preocupação deve ser o modismo das culturas sem autenticidade regional. Deixar de cantar a Bailanta do Tibúrcio nos CTG’s será aceitar que o nosso tradicionalismo caminha para a extinção, uma vez que a intolerância sempre foi ponto de partida para as sangrias que abateram à sociedade ao longo de sua existência.
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Forte abraço e um bom feriado a todos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Pilar afetivo

Afeto ou afetividade. Estas duas palavras são as que eu mais escuto durante minhas aulas de direito de família. Sim, eu sou acadêmico de direito, acho que esqueci de mencionar isto no texto em que me apresentei. Segundo convicção dos doutrinadores atuais e do meu próprio professor, a relação de afeto é o norte principal da família dita contemporânea. A criança criada em um ambiente em que a afetividade seja-lhe propiciada de forma intensa, tende a ter uma concepção mais apurada do conceito de valores e a sua praticidade frente uma vida em sociedade. Eu, com todo o ceticismo que carrego comigo nesta minha vidinha pacata, não sou de toda certeza que o afeto é parte principal na criação dos filhos hoje em dia. Partindo deste pressuposto, estaríamos atestando que uma criança criada em orfanato, ou estabelecimento do gênero, estaria mais propensa ao mundo do crime do que a criança criada no seio familiar. Creio que esta posição não pode ser tratada como definitiva, pois o afeto não é parte principal na formação do caráter pessoal de cada indivíduo. Pessoas de caráter duvidoso, são frutos também de ambientes familiares onde o afeto é pilar principal na sustentação desta instituição.
Puxei pelo lado da família neste texto de hoje, pois nos últimos dias temos acompanhado sucessivas “tragédias” relacionadas a este ambiente. Aqui em Novo Hamburgo, uma mulher assassinou seu marido, sua irmã e sua sobrinha, supostamente por problemas financeiros e para “poupar” as pessoas que ela “amava” (mortos) das conseqüências relacionadas a isso. Em outras palavras, a mulher de certo queria poupar os assassinados da pobreza, como se isto fosse uma doença grave e irremediável. A defesa previamente já trabalha com a hipótese de que a ré confessa estava sob influência de abalo emocional forte. Rico, como se vê, quando comete um crime é porque está sob influência de abalo emocional, pobre quando comete um crime, ou é porque é maluco ou é porque já nasceu criminoso mesmo. Não vou entrar no mérito da defesa e nem fazer julgamento antecipado, contudo, é bom termos consciência de que há um intervalo de mais de vinte e quatro horas entre o assassinato do marido da ré e da sua irmã e sobrinha. Não haveria tempo para arrependimento? Na nossa capital houve algo trágico também, onde uma mãe acabou assassinando o próprio filho viciado em crack. Na ultima semana surgiram casos pelo Brasil, de pais que mataram os filhos por não suportarem viverem sem eles (casos em que os pais são separados e que a mãe supostamente impõe certas restrições de visita ao pai). Aí eu lhes pergunto: aonde é que vamos parar minha gente? Antes bandido matava inocente, agora pai e mãe também? Será que é a afetividade que está faltando no relacionamento familiar e interfamiliar das pessoas?
Creio que o processo todo está errado desde a sua origem. No Brasil, a educação nunca foi o principal foco dos nossos governantes. Se fosse, não haveria tanta corrupção e falta de qualidade entre os nossos políticos. Os casos ainda são isolados? Sim, mas como todos sabem, tapamos o buraco enquanto ele ainda é pequeno, pois depois de grande fica ainda mais difícil. O processo de formação de um indivíduo para convivência harmônica em sociedade passa sim pelos pilares afetivos que brotam do seio familiar, mas a educação e demonstração de caráter por parte dos pais aos filhos também devem caminhar em sentido unicamente igualitário. Sem dúvida, não há afeto que mascare a falta de ética moral e social de um indivíduo, portanto, é necessário sempre algo a mais.
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Abraço e uma boa semana a todos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Memorial Os Mirins

No último sábado que passou, em São Chico, tive o privilégio de mais uma vez poder acompanhar um fandango animado por uma legenda da nossa música: Os Mirins. Os Mirins pra quem não sabe, foi fundando por Albino Manique e Francisco Castilhos, duas crias do bairro rincão lá na minha querida São Francisco de Paula. O Xico infelizmente já não está mais conosco, mas o Albino segue na peleia, comandando o conjunto e levando o som da sua gaita a todos os rincões deste mundo. E que gaita minha gente. Cheguei a me emocionar em ver o velho tocando, no alto dos seus sessenta e cinco anos, como se fosse um guri de dezessete. Uma habilidade com os dedos e uma técnica apuradíssima de dar inveja. É o maior, não tenho dúvidas. Quanto aos Mirins, a sua formação atual está, aos poucos, retomando a qualidade de outrora que colocou este grupo de cima da serra entre os cinco maiores de nossa história. Há neste momento, um contraste da experiência de Albino Manique, com a juventude da nova safra de músicos gaúchos, sem perder, contudo, a nossa autenticidade regional.
Os Mirins completam neste ano cinqüenta e dois anos dedicados a música gaúcha. Minha gente é mais de meio século levando alegria ao povo brasileiro e do resto do mundo. Numa iniciativa louvável do poder público municipal, Albino Manique foi homenageado antes do baile de sábado, recebendo uma placa de cidadão honorário de São Francisco de Paula. Congratulação muito mais que merecida, a esta pessoa que através da sua gaita levou e elevou o nome de São Chico além fronteiras. Participou da homenagem o poeta, compositor e amigo Léo Ribeiro (permita-me que te chame de amigo meu caro), que com toda sua habilidade com as palavras soube expressar muitíssimo bem o que representa Albino Manique e Os Mirins para a nossa São Chico, e a cultura gaúcha como um todo, e por fim lançou um desafio as autoridades presentes: a construção do Memorial Os Mirins, nos altos do rincãozinho.
No ano que passou, foi inaugurado na Mulada (Caxias do Sul) um memorial em homenagem aos Irmãos Bertussi. Como todos sabem, Adelar e Honeyde Bertussi são filhos de São Chico, contudo, perdemos lamentavelmente este espaço histórico-cultural para o município vizinho. Para que não se cometa este mesmo erro novamente, abraço a idéia de Léo Ribeiro em prol da construção de tal espaço em homenagem aos Mirins. A sociedade serrana deve ser incitada a participar deste processo, fazendo com que o poder público, municipal e estadual, se solidarize com a importância de tal memorial para o desenvolvimento e enriquecimento da cultura tradicionalista gaúcha. Os Mirins são parte de história do estado do Rio Grande do Sul. Através de sua música, vem ao longo de mais de meio século enriquecendo a cultura deste nosso estado, sendo com o toque de gaita esplendoroso de Albino Manique o com a voz marcante de Xico Castilhos, que até hoje nos toca quando ouvimos, mesmo ele não estando mais conosco.
Vamos valorizar quem tem feito por nós. Vamos prestar homenagens que não se apagarão jamais na memória destas personalidades. Que tais solenidades sejam feitas enquanto as pessoas ainda estiverem vivas, e que assim, elas possam ter uma real noção do quão foram e ainda são importantes. A construção do Memorial os Mirins não é uma forma apenas de homenagear a dupla que o originou, é também uma forma de elogiar e engrandecer a magnitude natural e cultural de São Francisco de Paula.
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Abraço e bom final de semana a todos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vergonha

Vejam a foto. Olhem bem esta foto, por favor!
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Por muito pouco não fiz uma postagem extra na última quarta-feira, dia quinze deste corrente mês do também corrente ano. Acontece que ao folhar as páginas do jornal Zero Hora depararei-me com uma reportagem de origem policia (Pág. 34), sobre uma menina de dois aninhos, Raphaela Soares de Lima, o seu nome, que foi atingida dia vinte e oito de março no braço por uma bala perdida enquanto caminhava pela Avenida Wolfram Metzler (ironicamente um grande médico que se destacou em Novo Hamburgo)no bairro Rubem Berta, zona norte da capital do nosso estado. A bala de um revolver calibre 38, atingiu a menina próximo à clavícula esquerda e ficou alojada junto a um nervo do braço. Antes, atingiu de raspão a mão da criança, decepando a ponta do dedo polegar. Levada ao hospital, a menina ficou internada durante dezesseis dias e ainda não consegue mexer o braço, o pior, nem se sabe se ela voltará a movimentar o membro. Os médicos chegaram a ventilar a possibilidade de amputar o bracinho da pequena Raphaela, de apenas dois anos, mas depois de um exame felizmente desistiram. Aí eu pergunto pra vocês caros amigos, ou pra qualquer leitor deste blog que possa me dar esta resposta: Para onde vai este Brasil?
Todos os dias, algum filósofo barato (sim, barato mesmo, pra ter coragem de falar coisas tão banais), utiliza-se dos mecanismos de imprensa para pedir que passamos a olhar o Brasil de forma mais amável, para enxergarmos as coisas boas, as belezas naturais e etecetera e tal. Pelo amor de Deus! Vivemos hoje numa sociedade medíocre e podre. É cada um por si. Aonde está o governo, a igreja os direitos humanos? Quem poderá fazer alguma coisa pela menina Raphaela ou por qualquer outra pessoa que levar um tiro, ou ser assaltada, ou ser violentada ao sair de casa? Esta resposta eu sei, com certeza: Ninguém! Ninguém pode fazer nada por nós, estamos sozinhos a mercê da bandidagem, do crime organizado ou de qualquer outra coisa do gênero. Governo só serve hoje em dia pra gastar o nosso dinheiro, a igreja só serve hoje em dia para pregar um moralismo da idade média e os direitos humanos, bom, este realmente se existe não faz nada para dizer que existe. Não vou pregar aqui revolução não, passeatas, carreatas ou qualquer coisa em prol da paz e da mudança. Quero apenas que você que esta lendo neste momento este texto, pense o que senti quando o escrevi. O que estou sentindo agora. A garotinha Raphaela Soares de Lima, de apenas dois aninhos, levou uma bala perdida no braço e ninguém sabe se ela voltará a ter os movimentos dele. A Raphaela está com medo de sair na rua, e eu, to com vergonha de ter nascido brasileiro.


Um abraço a todos.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Bruno Campeiro. Simples

Hoje pela manhã, voltei um pouco no tempo para poder relembrar o primeiro texto que eu fiz para um blog. A data era o último dia do fatídico mês de agosto (o pior de todos os meses) do ano de 2007, e o motivo para tal blog era divulgar o extinto Grupo Alma de Campo: sua agenda, novidades e outras coisas que poderiam ser interessantes a todos nossos fãs e amigos. Este motivo, contudo, era maculado pelo meu ímpeto juvenil de escritor de redações dos tempos de Colégio Santa Catarina, capitaneado pela professora Vera Lúcia. Com o passar do tempo, estas redações acabaram me mostrando uma certa habilidade com as palavras e um gosto especial pela manifestação escrita do meu ponto de vista. Com o término do colégio e a não mais necessidade de escrever em troca de uma boa nota, acabou-se ficando de lado este meu gosto, pasmem, por longínquos dois anos e nove meses. Com o blog, portanto, surgiu a oportunidade de unir o útil ao agradável, colocando novamente em prática o meu gosto pela escrita e utilizando um espaço para divulgação do Grupo Alma de Campo. Inevitavelmente, o blog do Grupo Alma de Campo acabou se tornando um espaço pessoal meu, e com o término da banda, surgiu a necessidade da busca de um novo espaço com totais características deste que vos escreve.
Surgiu então, no dia sete de abril de 2008, o BLOG DO CAMPEIRO. Um espaço destinado à divulgação e propagação das coisas do gaúcho; da charla, da poesia, da história, da cultura, da lida campeira e principalmente da nossa mais pura e autêntica música, é claro. No entanto, um blog atento aos anseios e reais necessidades da nossa sociedade, e aberto ao bom humor, ao lazer e ao escrever sem compromisso muitas vezes. O BLOG DO CAMPEIRO, por ter um compromisso com seus amigos e leitores, buscou desde os seus primórdios textos apresentar sempre a verdade e a coerência frente aos assuntos abordados, mantendo-se fiel tanto à essência do gauchismo, quanto aos reais valores sociais necessários para convivência harmoniosa para com os patrícios que nos rodeiam. Textos assinados por este CAMPEIRO que todos já conhecem um pouco, ou então, raramente, pelo Bruno. Claro que todos vocês sabem que eu, Bruno Costa sou o Campeiro, e que por não utilizar o termo CAMPEIRO como um personagem, o ideal é um só. Campeiro é um apelido que carrego a anos. Para encerrar as dúvidas vou contar um pouco da minha história.
Sou um filho de São Francisco de Paula, nascido aos dezesseis dias do mês de junho, serrano com orgulho. Como todos já devem ter percebido, idolatro São Chico com afinco e intensidade neste blog. Por São Chico ter vocação para o tradicionalismo gaúcho, tanto que é considerada a cidade mais gaúcha da região serrana, acabei criando este vínculo com nossas raízes devido à cultura que vem de berço. Certamente, não consigo encher uma mão das vezes que vi meu finado avô, o Seu Neto, sem bombacha. Meus pais também cultuam as nossas tradições, porém, sou eu sou o elo diferente lá em casa. Eu sou o mais gaudério de toda a família e o único músico, pelo menos profissional. A música está na minha vida efusivamente desde o ano de 1996, quando comecei a cantar no coral da escola Affonso Penna. Durante estes quase treze anos tive momentos de altos e baixos, como qualquer coisa na vida, e cheguei a colocar à prova minha relação com a música. Felizmente, o bom senso e o amor pela cultura prevaleceram e cá estou, firme e forte, na defesa dos ideais do gauchismo em forma de poesia, composição e canto. Sou vocalista do Grupo Fandangueiro, um conjunto focado na divulgação do verdadeiro tranco do Rio Grande.
Enfim, pra não me alongar muito, eu, Bruno Campeiro, sou uma pessoa simples, que preserva a mais pura e autêntica tradição gaúcha, que gosta de andar de lenço, bombacha e bota, tomar um bom mate e comer um churrasco velho cuiudo, que só no Rio Grande tem. Bruno Costa, o Campeiro, tem orgulho de ter nascido no Rio Grande do Sul e faz questão de viver aqui pelo resto da vida. Simples.

Todos devem estar se perguntando o porquê deste texto estilo “auto-retrato”? Como todos sabem, o BLOG DO CAMPEIRO está no seu mês de aniversário, com muitas alegrias e felicidade felizmente. Além do mais, este texto é também especial, porque é o centésimo escrito deste espaço. Sim, este texto que vocês estão lendo é o de número 100.
Com certeza me alegra muito bater estas duas marcas, principalmente por estar recebendo constantemente o reconhecimento de vocês, caros leitores, que são a razão maior para mim continuar defendendo minha bandeira a todos os pagos deste mundo.
Muito obrigado meus amigos, e espero que todos continuem juntos cominho nesta longa jornada da vida. Lembrem-se: A caminhada é longa, mas a chegada é sempre certa.

Um fraterno abraço e um ótimo final de semana a todos.

Bruno Campeiro

terça-feira, 14 de abril de 2009

Meu ceticismo

Assim como a sinceridade, o ceticismo também é meu parceiro de jornada nesta longa estrada a qual chamamos de vida. Vida. Esta aí uma das palavras mais bonitas do nosso dicionário, no entanto tão abrangente que é impossível ter ela um só significado. A palavra vida só não é mais bonita que saudade. Sim, saudade. Na minha modesta opinião saudade é a palavra mais linda do nosso linguajar português, mesmo que o seu significado seja uma coisa que não gostamos de sentir: saudade. Mas como eu ia dizendo, o ceticismo caminha junto comigo, implicando uma condição intelectual de dúvida permanente e na admissão da incapacidade de compreensão de fenômenos metafísicos, religiosos ou mesmo da realidade. Eu que sempre tentei achar uma resposta para minha eterna falta de respostas, acabo de perceber que o conceito de cético encaixa perfeitamente no modelo da minha vida, onde tudo ou qualquer coisa vira motivo de questionamento. Questionando tanto as coisas que nos rodeiam, inevitavelmente eu acabo transformando o estar aqui, vivendo, num ato em questão.
Nunca gostei da Fiat e também não fiz esforço algum para esconder isso. Não sei quando surgiu este ranço, nem como surgiu. O fato é que eu passei a odiar a Fiat de tal forma que tudo que não prestava em relação a veículo automotor tinha o símbolo da montadora italiana estampado. Num belo dia me perguntei: Por que não gosto da Fiat? Claro que eu não tinha resposta. Imaginem, eu não sei de nada, então, como saberia isso? Impossível! Desde então procurei ser um pouco menos mau frente a Fiat. Parei de chamar seus carros de carroça e apenas comecei a dizer que não gostava dos mesmos, tão somente. Meu grande amigo Duda comprou um Pálio. Quando ele estava negociando o carro pediu pra mim ir junto (não sei porque, mas meus amigos gostam de me levar nas lojas pra negociar carros pra eles). Certo que eu não sabia que a idéia dele era comprar um Pálio, e, quando eu soube, aí a casa caiu. Horas a fio tentando convence-lo a mudar de idéia, infelizmente, sem sucesso. Quando o carro chegou, fui político, dei uma volta breve e disse que tinha gostado. E só. Até que no sábado que passou andei realmente no carro do Duda e consegui gostar de mais coisas além do painel (este realmente é muito bonito, tenho que admitir). Pela primeira vez sentado num banco de trás de um carro, escorei minha cabeça na coluna lateral e não tive esta quase que desnucada. A lateral do Pálio é macia e dá até pra dormir escorado nela. Pontos para a Fiat, que a partir de sábado subiu no meu conceito de forma vertiginosa. Quanto a comprar um Fiat? Bom, aí é outra história, afinal, a Volkswagem ainda está no mercado e isso é um fato preponderante.
Nunca gostei das críticas à minha pessoa, não sei porque, mas não lido bem com as críticas quanto a minha pessoa. Também não gosto quando colocam a prova o meu gauchismo ou a forma pela qual divulgo o tradicionalismo. Detesto quando há injustiça, por menor que ela seja. Agora pouco, instantes antes de escrever esta linha me irritei com a falta de bom senso que há no meu ambiente de trabalho. Nunca gostei de Big Brother e continuo não gostando, e admito que olhei o último programa só pra ter certeza que ia acabar mesmo. Nunca gostei de Orkut e pasmem! Passei a administrar o orkut do Grupo Fandangueiro. É, alguns conceitos precisam ser revistos. Nunca gostei de pagode e vou morrer não gostando (neste caso não tem margem de discussão). Enfim, pelo que se vê, sou cético quanto à verdadeira realidade do nosso mundo, quanto ao meu futuro, quanto às respostas de tantas perguntas que existem por aí. Contudo, quanto às coisas que não gosto eu sou efusivo e contundente. O que eu não gosto eu não gosto e pronto. Aliás, eu posso detestar também.
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Abraço e boa semana.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O chocolate e eu

Todos já devem ter percebido que o preço dos ovos de páscoa estão pela hora da morte nos supermercados e casas do ramo. Eu mesmo decidi que este ano não darei este tipo de mimo pra ninguém. Aliás, ano passado e nos anteriores eu tomei a mesma decisão (hehehe, ohhh avareza, hehehe). Na realidade foco minhas decisões na importância do momento. O que é a celebração pascal? Quem foi que chegou a conclusão que o chocolate é a melhor forma de representatividade do sentimento da páscoa? Perguntas que não querem calar e que certamente não tem resposta. Ora, não tendo resposta, como posso eu seguir um costume que, digamos de passagem, hoje é quase que exclusivamente comercial? Evidente que tenho que me abster do consumismo (hehehe), afinal não da pra sair distribuindo soco em ponta de faca por aí, afinal, eu sou daqueles que só sai no escuro quando sabe onde se encontram as coisas, e sendo assim, atrevo-me a não dar ovos de páscoa pra ninguém.
Este texto, contudo, não será feito em cima da polêmica dos questionamento supra citados. Como de costume, evito entrar em polêmicas em véspera de finais de semana, ou neste caso de feriado, ainda mais se envolve religião no meio. Conhecem aquele ditado popular, que, “religião, futebol e mulher não se discute”? Pois é, por experiência própria, aconselho a todos vocês seguirem a risca este ditado. Vou falar de algo saboroso, que é o chocolate (hoje elevado a astro da páscoa). Tenho uma relação muito boa com o chocolate, ele me adora e eu adoro ele. O produto originário do cacau, ao longo dos séculos (sim, ele é velhinho já) vem sofrendo alterações e modernizações permitindo que nos dias atuais tenhamos chocolates de grande qualidade, sem nem mesmo morar na Suíça, mesmo que digam que o chocolate de lá é o melhor do planeta. Como nunca o comi, fico com estes que encontramos pelas bodegas da nossa região mesmo.
O grande problema é que quando eu tenho uma barra de chocolate em casa eu a devoro no mesmo dia, por isso, tenho evitado de comprar este produto doce durante a semana. Acima de tudo devemos conhecer nosso limites e o meu há de ser bem restrito. Como o preço dos ovos de páscoa estão pela hora da morte, eis que desta vez o meu limite está capitaneado pelo lado financeiro. As vezes é melhor deixar de ganhar um beijo e um sorriso afim de garantir uma boa noite de sono. Temos que ter noção de festa e de supérfluos, ninguém vive por muito tempo.
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Amanhã é sexta feira santa. Lembro-me que, num passado não muito distante, certa vez a gurizada marcou um futibas daqueles macanudos. Três times, todos ávidos por correr atrás duma bola. Mas tinha um porém: era sexta-feira santa. Aí minha mãe impediu-me de jogar futebol, afinal em sexta feira santa não se deve fazer nada, e eu, muito crente que era à época, acabei acatando a ordem de minha excelentíssima querida mãezinha e não joguei. Arrependo-me até hoje, afinal o que tem de mais jogar uma partidinha de futebol? Seguindo a mesma linha, outro questionamento: porque não se pode comer carne vermelha neste dia? São questões sem respostas muito claras, mesmo pra mim que me considero um católico. Por favor, não tenham-me com um herege, estou longe disso. Apenas com o tempo passei a ser um questionador, e como tal, tudo vira motivo para mim colocar um ponto de interrogação após uma frase ou uma fala. Afirmação mesmo é que amanhã é feriado, e isso realmente é um fato por demasia relevante.
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Grande abraço e uma Feliz Páscoa para todos.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Não bebo mais

A última vez que eu bebi de forma considerável foi na virada do ano de 2004 para 2005, depois praticamente parei. De lá para cá, portanto, se vão mais de quatro anos. No início era pela lembrança do reveilón, não que eu tenha bebido tanto assim, mas achei que deveria ficar longe do álcool por um tempo até que meu corpo ficasse realmente desintoxicado. O tempo foi passando e eu comecei a não sentir mais falta da bebida. Quando surgiu o extinto grupo Alma de Campo já havia dois anos que eu bebia esporadicamente, apenas, e acabei constatando que bebida com cantoria não combinavam. Preferi então priorizar minha carreira, tanto que, naquele ano (2007) fui colocar uma bebida alcoólica na minha boca pela primeira vez no mês de setembro, durante o Ronco do Bugio e em pouca quantidade. E isso porque iria ficar quinze dias sem subir no palco para cantar as músicas do nosso Rio Grande. Não sei o que me faz não sentir falta, no entanto estou vivendo bem assim e isso é o que importa.
A paixão nacional em matéria de bebida atende pelo nome de cerveja. Não há nada que se compare neste nosso país. A indústria nacional deste produto é de alta tecnologia, o que não impede, infelizmente, de termos produtos de má qualidade. Na outra ponta da história temos grandes marcas. Não quero entrar em detalhes aqui, mas mesmo não bebendo eu tenho as minhas preferências, que são duas: uma é a mais antiga e disparado a melhor do Brasil e a outra é melhor porque é daqui. E o resto é o resto, com o perdão da redundância. Para o brasileiro, moda é sair depois do horário de serviço para tomar uma cervejinha ou um choppinho (considero o chopp uma franquia da cerveja, sendo assim estão no mesmo patamar) com os amigos e colegas de trabalho. Uns levam na boa e sabem a hora certa de parar, outros enchem a cara todo dia e voltam para casa sem ter condições nem para andar, quem dirá para dirigir. Assim mesmo, com toda a campanha contra que há na mídia, dirigem e matam pessoas inocentes por aí. Não pensem que deixei de beber por isso, apenas lamento tais incidentes.
Aqui no nosso Rio Grande a cultura da cerveja no fim de tarde também existe, mas em contrapartida o consumo de outra bebida, o vinho, bate de frente com a cerveja. O maior produtor de vinho do Brasil é o nosso estado, concentrando-se as nossas maiores vinícolas na região serrana, principalmente em Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Garibaldi e Caxias do Sul. Cientificamente está comprovado que o vinho trás benefícios para o coração, claro, se for consumido em quantidades moderadas. Sabe como é, daqui a pouco a gauchada ta tudo borracha, com a desculpa de que o vinho faz bem para o coração. Entra aí a questão da colonização e da cultura. Eu por exemplo, me identifico muito com a cultura italiana e, portanto, prefiro muito mais o vinho à cerveja. Nada como um bom vinho e uma massa junto a uma lareira no inverno, principalmente se tivermos uma boa companhia ao lado, sentindo ainda por cima o minuano soprando nos campos dobrados de São Chico. Prefiro o vinho, mas também não o bebo. Controverso, eu.Eu não bebo mais. Só por hoje eu não bebi. Está é uma posição pessoal de alguém não vê na bebida (ou em qualquer outro vício) o remédio para curar as nossas feridas e para suportar as nossas mazelas. Se o caminho está distorcido, nunca se sabe qual é o ponto da chegada. Além do mais, no país em que vivemos, alguém sempre tem que estar sóbrio pra salvar as bebedeiras da sociedade.
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Forte abraço e uma boa semana a todos
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Um motivo especial impediu-me de postar este texto ontem: o aniversário do BLOG DO CAMPEIRO. Hoje, 07/04/2009 este espaço completa um ano de vida e em breve haverá uma postagem especial falando principalmente do blogueiro que está por trás disso tudo. Aguardem!

sábado, 4 de abril de 2009

Nada vai nos separar

Algumas coisas estão escritas no nosso destino, são traçadas desde o momento em que nascemos e andam junto com nós por toda a vida. Quis este destino que eu viesse ao mundo torcedor do SPORT CLUB INTERNACIONAL, o clube do povo, surgido ainda na década inicial de mil e novecentos, fruto do sonho dos irmãos Poppe. A partir de então, forja-se uma história de luta, raça e títulos, muitos títulos. Hoje, cem anos depois, o colorado das glórias é conhecido no mundo todo, não só por suas epopéias triunfais, mas também pelo exemplo administrativo de um clube de futebol, galgado em procedimentos que permitem ter as finanças em dia, patrimônio sólido e o maior quadro social de toda América do Sul. No entanto, para chegar a estabilidade que hoje se encontra, o caminho foi longo e muitas situações difíceis foram enfrentadas ao longo desta história centenária, e, talvez por isso, é que hoje possamos comemorar com tanto orgulho as nossas conquistas.
Lembro-me com perfeição da primeira camisa, o primeiro manto sagrado, do colorado que ganhei. Tenho-a até hoje. Um presente de natal do meu pai, o ano era 1992. Acabávamos de ganhar o título da Copa do Brasil, vitória de um a zero sobre o Fluminense com um gol de pênalti do zagueiro Célio Silva. Esse foi o primeiro título de porte que vi o Internacional ganhar. Na década de 1940, tínhamos o chamado Rolo Compressor, que possuía a egemonia dentro das fronteiras do Rio Grande, conquistando seis títulos gaúchos em seqüência. Depois, já na década de 1970, surgiu um dos times mais vencedores da história futebolística deste nosso país, transformando o colorado no “Dono do Brasil”. Em 1975 o Inter foi campeão brasileiro pela primeira vez, um a zero sobre o Cruzeiro no Beira-Rio, com um gol de cabeça do cherifão Dom Elias Figueroa, o maior zagueiro da história deste clube. No ano seguinte, 1976, o Internacional sagrava-se bi-campeão do campeonato nacional em cima do Corinthians, dois a um com gols de Dada Maravilha e Valdomiro, também no gigante. Aí veio o ano de 1979. E esse merece um capítulo especial.
O ano de 1979 não começara bem para o colorado. No campeonato gaúcho fora apenas terceiro colocado e a base bi-campeão brasileira tinha sido desfeita. Restavam ainda Falcão, Valdomiro e Jair, no mais, novos jogadores compunham o grupo. A mobilização foi total frente o campeonato nacional e o Sport Club Internacional superando todas as expectativas foi tri-campeão brasileiro. E o melhor de tudo: INVICTO. O único campeão brasileiro invicto de toda história deste nosso campeonato nacional de futebol. Ninguém mais, o único. Arrisco a dizer que não haverá nenhum outro capaz de tal epopéia. Ninguém conseguirá igualar nossa marca! Passada a década vitoriosa de 1970, o colorado tem na década de 1980 novamente a egemonia do campeonato gaúcho. Na década de 1990, temos o título da Copa do Brasil e nada mais. Ali, passamos por momentos difíceis, muito difíceis. Aí veio o novo século, e com ele mais capítulos de nossa história...
Ainda me recordo da primeira vez que entrei no estádio José Pinheiro Borda, o Beira Rio. Era uma tarde de domingo do ano de 1996, Inter contra o Paraná, com vitória nossa por dois a um. Naquele ano ainda fui novamente, num jogo contra o Bahia. Desde então, passei a tratar o Gigante como minha segunda casa. O estádio Beira-Rio foi fundando no ano de 1969. Até então, o Inter utilizava seu antigo estádio, o Eucaliptos, na Rua Silveiro no coração do bairro Menino Deus, contudo, este com o passar dos anos ficou pequeno para toda nação colorada que já existia. Assim, no ano de 1959 começou a ser construído o nosso estádio atual, literalmente dentro o Rio Guaíba. Toda área foi aterrada para que fosse possível ser construído o estádio. O Beira-Rio foi construído em grande parte com a contribuição da torcida, que trazia tijolos, cimento e ferro para a obra, inclusive do interior. Nesse sentido, havia programas especiais de rádio, para mobilizar os torcedores colorados em todo o Rio Grande do Sul. Consta que até Falcão, mais tarde ídolo colorado, chegou a trazer tijolos para a construção. É por estas e outras, que digo que torcida igual a essa não há. O Gigante foi inalgurado dia seis de abril de 1969, dois dias após o aniversário colorado. Quando morei em Porto Alegre, passei a freqüentar constantemente as dependências do clube, me tornando sócio em 2006. Naquele ano acompanhei a trajetória triunfal do meu time na conquista da Copa Libertadores da América, e a final não sai da minha memória: dezesseis de agosto, quarta-feira, Inter dois; São Paulo dois. No jogo de ida havíamos vencido o tricolor paulista em pleno Morumbi, por dois a um gols de Rafael Sobis. Pela primeira vez vi meu time sendo campeão ao vivo, e lhes garanto que esta é uma emoção imensurável.
Dezessete de dezembro de 2006. Domingo. Este dia é o dia mais importante da centenária história do Sport Club Internacional. Grande final do Mundial Interclubes, Internacional e Barcelona. O Colorado das Glórias contra o todo poderoso time catalão. Todos diziam que era jogo jogado, que o Barcelona ia passar por cima da gente e eu, mesmo assim segui confiante. O jogo começou e o colorado mostrou desde o início a raça caudilha que faz parte da sua história. Bom, o resultado do jogo todos já sabem, mas gostaria de salientar que no momento em que o capitão Fernandão saiu para a entrada do Adriano Gabiru eu achei que o jogo estava perdido. Contudo, o destino do jogador estava traçado e ele entrou em campo para marcar o gol mais importante de toda a história do Inter. Em 2007 veio o título da Recopa Sulamericana e em 2008 a Copa Sulamericana, título este inédito para o futebol brasileiro. Enfim, Sport Club Internacioal Campeão de Tudo!
Nossa história é recheada de grandes jogadores. Como não lembrar de: Benitez, Clemer, Manga e Taffarel; Ceará, Cláudio Duarte, João Carlos e Luis Carlos Winck; Aloísio, Dom Elias Figueroa, Gamarra, Índio, Lúcio e Mauro Galvão; Cláudio Mineiro, Jorge Wagner, Oreco e Vacaria; Caçapava, Dunga e Edinho; Adriano Gabiru, Alex, D’alessandro, Carpegiani, Falcão, Fernandão, Guinazu, Jair, Tinga ...; Alexandre Pato, Bodinho, Carlitos, Claudiomiro, Darío, Escurinho, Flavio Minuano, Iarley, Larry, Lula, Nilmar, Rafael Sobis, Tesourinha, Valdomiro.... Os técnicos: Abel Braga, Enio Andrade, Muricy Ramalho e Rubens Minelli. Os preparadores: Gilberto Tim e Paulo Paixão. Por fim, menção aos presidentes: Eraldo Hermann, Henrique Poppe Leão, Fernando Carvalho, Frederico Arnaldo Balvé, Ildo Meneguetti, Marcelo Feijó, Vitório Piffero... A toda imensa torcida que fez deste clube o maior de todos.

Explicar o que estou sentindo nesta data de hoje e o que eu sinto pelo Inter é algo impossível, a emoção é infinda.


Colorado das Glórias, NADA VAI NOS SEPARAR.
FELIZ ANIVERSÁRIO SPORT CLUB INTERNACIONAL.
100 ANOS.
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Aos quatro dias do mês de abril de 2009.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sábado é dia de fandango

Gente amiga, por motivo de força maior, a postagem será feita amanhã. Não deixem de acessar, será um belo texto.
Segue abaixo a agenda do GRUPO FANDANGUEIRO:
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BAILE 8º RODEIO NACIONAL DE NOVO HAMBURGO

DIA: 04/04/2009 (SÁBADO)
HORA: 23 HORAS
QUANTO: ENTRADA FRANCA
LOCAL: PARQUE DO TRABALHADOR - RUA BOA SAÚDE S/N° BAIRRO BOA SAÚDE.

Forte abraço e um bom final de semana a todos.