sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Reconstrução

Gente amiga, hoje resolvi trazer a este blog um serviço de utilidade pública. Creio que não é o momento de levantar questionamentos sobre alguns assuntos, vamos dizer, fúteis, comparado com a situação que está passando nosso estado vizinho de Santa Catarina.
Abaixo, tem uma lista de contas bancárias que estão servindo para doações que serão revertidas às cidades e às populações mais atingidas. Vamos ter conciência desta triste situação, ja são quase cem mortos, milhares de desabrigados, alguns municípios estão ilhados e falta comida e agua potável. Por menor que seja nossa contribuição, certamente, será de grande valor para esta gente.


BANCO DO BRASIL
Agência: 3582-3
Conta Corrente: 80.000-7

BESC
Agência: 068-0
Conta Corrente: 80.000-0

BANRISUL
Agência: 0131
Conta Corrente: 06.852725.0.5

BRADESCO
Agência: 0348-4
Conta Corrente: 160.000-1

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Agência: 1877
Conta Corrente: 80.000-8


ITAÚ
Agência: 0289
Conta Corrente: 69971-2


* FONTE: ZERO HORA

PS.: Falando em Zero Hora, aconselho todos a lêrem a coluna do jornalista David Coimbra, hoje, na página 3 da mesma, ou, através do www.clicrbs.com.br/blogdodavid. Excelente!


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Agenda do GRUPO FANDANGUEIRO:

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BAILE 21ª FESTA CAMPEIRA DE TAQUARA
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DIA: 19/12/2008 (SEXTA-FEIRA)
HORA: 22HS
VALOR: R$ 10,00 (PEÕES) e R$ 5,00 (PRENDAS)
LOCAL: CTG O FOGÃO GAÚCHO- RUA GENERAL FROTA, 2535 - CENTRO- TAQUARA/RS - INGRESSOS: 51 9125-8081 (c/ Bruno)


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Por motivo de força maior, não haverá postagem no início da próxima semana. Volto na próxima sexta-feira, se o Patrão Velho permitir.
Abraço e bom final de semana a todos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sob as mangas do aguaceiro

Ontem à noite eu me sentei no sofá de casa para olhar um filme ao lado do meu pai, Dr Luis, como eu mesmo chamo. Nem sei quanto tempo eu não tinha a oportunidade de fazer isso, para se ver o quanto eu ando ocupado nos últimos meses. O título do filme é Fim dos Tempos (The Happening) estrelado pelo ator Mark Wahlberg, e trata de um estranho vírus que está se disseminando no nordeste norte-americano, capaz de manipular humanos e fazer estes provocarem suicídio. Não quero entrar muito em detalhes para não estragar o fim do filme, mas a causa possível de tal vírus seria as plantas, que estavam liberando uma toxina para se defenderem da ação humana.
Hoje no horário do almoço, pude acompanhar imagens da situação vivida pelo nosso estado vizinho, Santa Catarina, em decorrência das fortes chuvas que estão assolando a região da grande Florianópolis. Inúmeros deslizamentos, rios com mais de onze metros à cima do nível normal e um balanço negativo de quarenta e três mortos. Soterrados, afogados... Uma tragédia assustadora certamente. Mas, e sempre tem um mas em tudo, previsível. Sim, não estou flauteando não, a gente não quer que aconteça este tipo de coisa nunca, contudo neste caso, era sim previsível.
Desde a última sexta-feira eu não via televisão. Digo no sentido de telejornais, futebol ou coisa do gênero. Fiquei sabendo da questão ‘chuva intensa em Santa Catarina’ ainda na sexta-feira pelo rádio. No sábado ouvi mais alguns relatos, mas imagens do caos, mesmo, só vi hoje. No entanto, ainda na sexta-feira eu previ que a indústria imobiliária estava contribuindo para o ocorrido, informação atestada hoje pelo comentarista Lasier Martins no Jornal do Almoço (RBS TV).
Quem conhece o litoral catarinense já deve ter percebido o incontável número de residências construídas na costa dos morros. O belo litoral catarinense é rodeado destes, que dão o formato às enseadas paradisíacas. Tão paradisíacas, que os milionários empresários gaúchos, catarinenses e paulistas principalmente, fazem de tudo para construírem uma “casinha modesta”, com vista para o mar. Como os lotes em chão firme já estão tomados de “casinhas modestas”, avança-se em direção aos morros e constroem-se casas dependuradas, um verdadeiro serviço profissional de engenharia, vendido e disseminado por grandes imobiliárias.
Esquecem os engenheiros e os corretores de imóveis, principalmente, que a natureza precisa de espaço, e que quanto mais o homem invadir o espaço natural, mais a natureza será oprimida, e alguma hora virá o retorno. Que, para construir estas casas, se derrubam árvores (barreiras naturais contra os movimentos de terra), se desestruturam as bases destes morros que perdem a sua sustentação natural .E o preço de tudo isso é a vida de quarenta e três pessoas, mais os que já morreram em virtude disso, mais os tantos que infelizmente ainda morrerão. Não to aqui prevendo nada, mas é difícil não ser pessimista quando se vê o que o homem é capaz de fazer.
Enquanto não nos conscientizarmos que devemos viver com a natureza e não dá natureza, inúmeras calamidades como esta irão acontecer. O estado de Santa Catarina está sim sob as mangas do aguaceiro, mas isto, é apenas a ponta do iceberg.
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Que Deus o Patrão Velho, ilumine estes nossos irmãos catarinenses e que dê forças para enfrentar os devaneios que surgem pelo caminho desta gente amiga.
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Abraço e boa semana

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Briga de Bugia

Quando me bate uma falta de inspiração, o que convenhamos, não é muito raro ultimamente, eu tento seguir a linha de um escritor gaúcho chamado David Coimbra. Sim, o mesmo David Coimbra que é editor executivo de esportes da Zero Hora, colunista desta mesma e um dos participantes móveis do programa Pretinho Básico da Rádio Atlântida da capital. Aliás, fazendo um aparte, indico a todos este programa. Um humor renovado, diferente da mesmice, um festival de besteiras com nexo. Resumindo o PB em uma só palavra: Excelente. Mas retornando ao assunto que me proponho neste dia de hoje, a linha que segue o David Coimbra, é algo parecido com um baú de memórias, onde o mesmo relembra histórias suas já vividas e consegue deixá-las crentes à atualidade, ou então, compara-as com o universo do futebol.
Como eu mesmo já frisei em outras oportunidades, sempre gostei de ir a fandangos para ver o pessoal tocando. Sou um estudioso de fandangos, tenho que admitir. E em baile gaúcho pode acontecer de tudo. Desde peleia, até a prenda não tirando os olhos de ti. A prenda que olha pra ti pode ser bela ou uma desprovida de beleza, coitada. De tudo surge e tudo pode surgir. Mas tem algumas histórias incríveis também que acontecem em outros eventos, o festival Ronco do Bugio, por exemplo.
Aconteceu no 8º Ronco do Bugio, se não me engano no ano de 1993, um fato curioso. Eu, então com seis anos de idade, já demonstrava toda a sinceridade que hoje carrego como uma das principais bandeiras de luta, e por isso, quase apanhei da família do saudoso e irreverente Tio Nanato. O caso é que eu comecei a gritar aos quatro ventos que a música dele e que o próprio defendia era ruim e que ele era pior ainda (hehehe). Pobre Tio Nanato! A família invocada começou a me xingar e eu tratei de sair de fininho da historia, afinal, quem mandou ser linguarudo né? Anos depois é que consegui compreender o trabalho do Tio Nanato, que é sem dúvida nenhuma, um grande compositor.
E aquele Ronco estava cheio, meuDeusdocéu! Ta certo que antes daquilo eu não me lembro como era, mas no 8º festival, no 9º, no 10º e no 11º Ronco do Bugio, tinha muita gente. Pelo que meu pai fala, os anteriores tinham mais gente ainda. Voltando a 8ª edição, naquele ano, o vencedor foi o Rui Biriva, interpretando uma composição do Elton Saldanha. Certamente o bugio mais debochado que eu já ouvi. Aliás, o Elton Saldanha é o melhor compositor tradicionalista que conheço quando a matéria é letra com humor sarcástico. Quando ouvi a música pela primeira vez, tinha certeza que era àquela que eu queria que se consagrasse vencedora.
Pensei em falar nesta postagem das quatro edições do Ronco do Bugio que mencionei a cima, contudo, tenho que colocar a letra deste bugio do Elton para que todos possam conferir. Por isso, deixo os outros três para uma outra oportunidade. Quem sabe um dia eu consiga colocar este bugio pra tocar nos bailes:

Briga de Bugia – Elton Saldanha

Eu já tinha prometido nunca mais me entrometer
Em peleia de fandango nos bailes de CTG
Mas desta vez apartei um rebuliço danado
Entre a mulher do patrão e a noiva do delegado
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E a gaita velha, e o bugio grosso
E dê-lhe osso, era um gritedo
Larga, larga cabeluda, sai daqui mondongo azedo
Sem vergonha o papagaio criado no chinaredo


O motivo era vulgar, havia macho no meio
E não seria o patrão, que era um índio muito feio
Nem tão pouco o delegado, merecedor de respeito
Mas que em termos de “muié” não levava muito jeito

E a gaita velha e o bugio grosso
E dê-lhe osso, era um gritedo
Larga, larga, cabeluda, sai daqui mondongo azedo
Sem vergonha o papagaio criado no chinaredo

No calor do bate e boca um dedo duro surgiu
O gaiteiro era o culpado do rolo do “muieriu”
Por isso roncava a gaita bem alto pelo salão
Com medo do delegado e do mango do patrão

E a gaita velha, e o bugio grosso
E dê-lhe osso, era um gritedo
Larga, larga cabeluda, sai daqui mondongo azedo
Sem vergonha o papagaio criado no chinaredo

No CTG se paga pra ver toda aquela folia
Deixa que ronque a gaita que isto é briga de bugia



As vezes as peleias nos fandangos começam com as mulheres que brigam por qualquer coisa.
Briga de bugia, certamente.

Abraço e bom final de semana.
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Agenda do GRUPO FANDANGUEIRO:
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22/11/2008 (Sábado) - Baile CTG Garrão da Serra - Morro Reuter/RS
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e atenção!!!
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BAILE 21ª FESTA CAMPEIRA DE TAQUARA
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DIA: 19/12/2008 (SEXTA-FEIRA)
HORA: 22HS
VALOR: R$ 10,00 (PEÕES) e R$ 5,00 (PRENDAS)
LOCAL: CTG O FOGÃO GAÚCHO- RUA GENERAL FROTA, 2535 - CENTRO- TAQUARA/RS - INGRESSOS: 51 9125-8081 (c/ Bruno)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ESPERANZA

Eu, como um autêntico gaudério que sou, certamente tenho o churrasco como o prato indispensável à minha mesa. Contudo, tenho outros gostos também. A proximidade da minha querida São Chico de Paula com Caxias do Sul e toda sua colonização italiana, me trouxe um gosto aprofundado por massas, pizzas e todos os seus derivados. Na realidade eu sou mesmo um apreciador da boa culinária, e isso me torna um “ matador de bóia” voraz.
Minha intenção com esta singela introdução a cima, é falar sobre um prato já tradicional na mesa de gaúchos, brasileiros e restantes habitantes mundiais: a pizza. Esta maravilha inventada por chineses e brilhantemente aperfeiçoada por italianos merece certamente um destaque em qualquer blog e, de qualquer assunto. A pizza é um alimento completo, pelo menos pra mim, um convicto apaixonado por carnes e massas. Quando podemos relacionar a pizza, com união de amigos e ajuda ao próximo então, torna-se ela uma rainha.
Existe em todo Brasil, um centro de recuperação e re-socialização de jovens, chamado Desafio Jovem. No Rio Grande do Sul, a sede oficial do Desafio Jovem é na cidade de Três Coroas, município do vale do rio Paranhana, que fica as margens da RS 115 (a saber, a estrada que leva você turista a Gramado. Surpreso? Sim, caro turista, existe vida e cidades bonitas além de Gramado). Muito em breve, haverá um centro de reabilitação Desafio Jovem também em Novo Hamburgo. Mais bueno, o Desafio Jovem faz um belíssimo trabalho de recuperação com os jovens que sofreram problemas com narcóticos e o álcool. Este trabalho, felizmente está as vistas de toda a sociedade.
Nesta altura, muitos devem estar se perguntando o que a pizza tem haver com o Desafio Jovem. Explico. Existe em Três Coroas uma pizzaria chamada ESPERANZA. Uma ótima pizzaria, com forno à lenha (ao meu critério, as melhores pizzas são feitas em forno à lenha), diversos sabores de pizzas doces e salgadas (aliás, as doces deixam as pizzarias de Novo Hamburgo e região no chinelo). Além de pizzaria (que funciona só à noite) a ESPERANZA é padaria e confeitaria. A ESPERANZA, é um projeto do Desafio Jovem. Através desta, os jovens são reintegrados a sociedade e aprendem uma profissão. Este é um estabelecimento modelo. Dentro de suas dependências, não se comercializa nem bebidas alcoólicas, nem cigarros. Todo o lucro é revertido para o tratamento dos internos.
Pizzaria, padaria e confeitaria ESPERANZA, um exemplo a ser seguido.

Como chegar: Quem segue no sentido Taquara-Gramado pela RS 115, é só entrar a direita no segundo trevo de Três Coroas. Seguir reto, passar a ponte velha, duas sinaleiras e então entrar à esquerda na segunda rua (não contar a rua da segunda sinaleira). A pizzaria fica na próxima esquina à direita. Um ponto de referência é o Ginásio Municipal de Esportes. A ESPERANZA fica ao lado do mesmo.

Quando tiveres oportunidade, vá a Três Coroas e à Pizzaria ESPERANZA. Garanto que você aprovará a ótima pizza e sairá de bem com a vida, pois contribuiu com quem precisa do nosso apoio.
Um abraço.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Co's bofe azedo

Quem falou, tem falado ou falará comigo nestes dias que nos rodeiam, logo percebeu, percebe ou perceberá que ando com uma cara de muito poucos amigos. Não vai muito e já estou distribuindo de relho em quem já vem meio atravessado. Sou uma pessoa difícil, admito, mas vivo bem com a minha dificuldade. Já os demais à minha volta? Bem, por eles eu não posso responder. Mas garanto que muito pior que me aturar, é ter-me como uma pessoa indiferente.
Por isso, já que estou com os “bofe azedo” mesmo, vou descer-lhe mango em algumas coisas que estão atravessadas na minha garganta há algum tempo. Posso até me arrepender na segunda-feira, mas como eu sou um gaudério acostumado com a peleia, assumo os riscos e as conseqüências dos meus atos.
A cada dia que passa, tenho me certificado com mais força, que a maioria dos meus amigos me abandonou. Tirando um, ou, dois no máximo, os outros ( de um total de seis que considero amigos de verdade) não estão nem aí para mim. Sempre tratei minhas amizades, principalmente com estes, prioritariamente. Sou o mais leal dos amigos, aquele para todas as horas, sem nunca cobrar nada em troca. Contudo, chega uma hora que sou eu que precisa da lealdade, do companheirismo e da “amizade” destes meus amigos, e onde eles estão? Não sei.
Mando e-mails para eles, até mensagem de celular e nem resposta recebo. Quando recebo, a figura mais importante do corpo contextual da mesma é um NÃO. NÃO posso, NÃO dá, NÃO sei o que, NÃO sei o que lá. Sinceramente, é humilhante isso daí. Dizem que não podemos viver sem amigos, mas não adianta tê-los e eles não terem a gente. Mas, segue o barco. Nem sei porque me queixo, já estou acostumado mesmo. Também não vou dar nomes a ninguém. Quem ler o texto, e pelo que eu saiba todos lêem, saberá se está incluído nisso ou não.
Mudando de assunto, profissionalmente também não estou dos mais felizes. Sei, tem muitos aí desempregados querendo trabalhar onde eu trabalho e ganhar o que eu ganho. Sei que não deveria me queixar, no entanto, não estou feliz. Conheço minhas virtudes e minhas fraquezas, e no fiel da balança, acho que mereço mais. Outra coisa que preciso, urgentemente, é de férias. Cheguei ao meu limite e a coisa ta piorando. A Unisinos então... Não agüento mais nem olhar para aquilo lá.
Tenho outras coisa pára reclamar, mas não vou transformar isso aqui em choradeira nem em muro de lamentações. Também, por favor, não considerem este texto como desabafo, porque não é um desabafo. É apenas uma forma que encontrei de explicitar o que estou pensando hoje. Não necessariamente estarei pensando o mesmo amanhã, portanto, não me venham com a frescura de que isto é desabafo. Outra coisa, não pedirei desculpas ao fim do texto por te ofendido a um, ou a outro. Se você se sentiu assim, reflita bem o porquê e pense como eu estou me sentindo. Se ainda assim achar que eu te tratei mal, bom, daí não posso fazer nada. Cada um é livre pra fazer e pensar o que quiser.

Este texto foi escrito pelo Bruno Costa, que agradece o espaço gentilmente cedido pelo Campeiro, que não tem nada haver com o conteúdo “disso”.


Um abraço.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

No Buraco do Diabo

Decidi ontem, domingo, que iria escrever alguma coisa para ser postado ainda nesta segunda-feira. A preguiça chegou a atrapalhar meus planos hoje pela manhã, contudo resolvi manter a palavra que fiz para mim mesmo, e cá estou eu, a escrever este humilde texto para todos vocês digníssimos leitores.
Não vou, contudo, escrever muito. Começa a chegar no fim do ano, vocês estão cansados, eu estou cansado, portanto tenho que ser mais sucinto e direto. Até porque, temo ser repetitivo escrevendo textos extensos. Vou procurar então, escrever textos sobre a atualidade e sobre fatos ocorridos que mereçam uma total atenção.
Neste final de semana aconteceu o 6º Rodeio Cidade de Ivoti. Aliás, vocês devem estar carecas de saber sobre isso, pois afinal, venho divulgando o evento há quase um mês. Antes de falar sobre o baile, quero fazer uma breve explanação sobre a estrutura do parque de Rodeio e do CTG Estância do Cotiporã. Começando pelo CTG, com amplo espaço, todo de alvenaria, com exceção da estrutura do telhado, feita com eucalipto, mantendo a rusticidade do local. Quem entra no CTG, logo se de depara com janelões que ficam de frente para cancha reta, local onde ocorrem as provas de laço. O parque de Rodeio, é totalmente novo e de muito bom gosto. A cancha reta deve ter quase quinhentos metros de extensão, e o acampamento fica na sua lateral. A estrutura como um todo, portanto, é de ótima qualidade.
Mas vamos ao baile propriamente dito. Começamos o fandango as vinte e duas horas e cinqüenta minutos. Neste exato momento, tinha pouco mais de trinta pessoas dentro do salão. Mesmo extremamente confiante, admito que nesta hora cheguei a titubear quanto ao sucesso do evento. No entanto, foi um pensamento passageiro, pois sabia que o trabalho de divulgação feito por mim e pelos demais integrantes do Grupo Fandangueiro tinha sido bem bom. Felizmente, o resultado foi ótimo. Nos primeiros minutos já do domingo, dia nove, mais de duzentas pessoas se faziam presentes dentro do galpão do CTG. E a sala sempre cheia.
Um grande fandango, graças ao Patrão Velho que está sempre nos iluminando e aos amigos que se fizeram presentes. A todos vocês, agradeço consideravelmente o apoio dado a mim e ao Grupo Fandangueiro. Quero agradecer em especial também ao Giovani Grizotti (Grupo RBS), à Luciana Mertins (blog Apaisanado), à Equipe Guapos (Joinvile/SC), ao blog Entreveiro do Piazitos (Canoas/RS), ao Deiver e ao Ademir Nogueira (Rádio ABC 900 AM), ao Luiz Cláudio Reis (Radio Sorriso - Campo Bom/RS) e à Tânia Goulart e Zelita Marina (Jornal NH). O sucesso deste grande fandango, só foi possível, também graças ao apoio incondicional de todos vocês. Se esqueci-me de alguém, por favor perdoa-me, e sinta-se agradecido do fundo do meu coração.
Como últimas considerações, quero agradecer a presença do amigo gaiteiro Pedro Machado, do Grupo Tranco Gaúcho. Sua participação foi fundamental para que eu pudesse mais uma vez cantar o grande sucesso DIA A DIA NA FAZENDA e poder assim, matar um pouco da saudade. Este baile também entrou para história, pois marcou o “lançamento” do novo ônibus do Grupo Fandangueiro. Agora sim, estamos prontos pra atravessar este Rio Grande velho, levando a autêntica música campeira a todos os rincões. O agradecimento mais que especial, vai para minha prenda Ana, que brilhantemente trabalhou na portaria do baile. Um beijão pra ti.
E o baile veio pegou fogo no Buraco do Diabo! E eu que disse que o texto ia ser sucinto hein? (hehehe)

Novamente agradeço a todos.
Um forte abraço e uma boa semana.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Rodeio em Ivoti

Gente amiga, hoje o texto será curto, direto e objetivo. Estou aqui exclusivamente para convidá-los para o baile do 6º Rodeio Cidade de Ivoti, com animação do Grupo Fandangueiro.
Me atrevo a fazer tal convite a todos, em incitá-los a deixar o conforto de seus lares, porque tenho certeza que este será um grande fandando, uma grande festa. Além do mais, devemos viver a nossa vida intensamente, cada segundo, pois o amanhã é incerto. Na verdade, o amanhã é certo, e nele terá um grande fandango, com casa cheia e os amigos prestigiando o GRUPO FANDANGUEIRO (hehehe):

GRANDE BAILE 6º RODEIO CIDADE DE IVOTI


DIA: 08/11/2008 (SÁBADO)
HORA: 22HS
VALOR: R$ 8,00 - ANTECIPADO*
LOCAL: CTG ESTÂNCIA DO COTIPORÃ - RUA DA CASCATA, 2100 - FEITORIA NOVA - IVOTI/RS
*INGRESSOS: 51 9125-8081 (c/ Bruno)

Conto com a presença de cada um de vocês! Um grande baile a todos nós.

Um grande abraço e um ótimo final de semana a todos nós.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Considerações do último final de semana

Admito que estou com um pouco de sono na manhã de hoje, no entanto me sinto bem melhor físico e espiritualmente. E olha que nem consegui aproveitar o final de semana como eu queria. Mas valeu. Deu pra matar a saudade de casa e rever alguns patrícios que há algum tempo eu não via. São Chico de Paula continua a mesma, e o encantamento que sinto por aquela terra também continua intocável.
No sábado, revi dois amigos de infância e juventude: o Duda e o João. O Duda eu até vejo mais seguido. Dividimos o mesmo apê em Porto Alegre inclusive, isto a pouco mais de um ano, mas, o João, bahhh.... Este fazia muito tempo que eu não via. Para se ter uma idéia, a última vez que conversei com o João, a esposa dele estava grávida, e o pequeno Nicolas já vai fazer três anos. Me sinto envergonhado por isso, por me distanciar tanto dum cara gente fina. Mas, a vida tem destas. Nem sempre as coisas tem explicações convincentes.
No domingo, mantive uma rotina serena. Como era finados, fui ao cemitério ver meu avô. Sinto falta dele. Aliás, sinto falta dos meus dois avôs, e também da minha bisavó. Todos, cada um de um jeito, são inesquecíveis. Acompanhei a Fórmula 1, e depois fui visitar meu amigo Severino que está no hospital. Olha meus caros, doeu ver ele naquele estado. Resta-me rezar pra ele e sua família. Acho que esta visita me abriu um pouco os olhos. Está na hora de eu reagir com todas as minhas forças.
Constatei neste final de semana, também, que algum tempo não jogo um futebolzinho. Os memoráveis tempos de boleiro sei que não voltam mais, mas uma partidinha de vez em quando não faz mal a ninguém não acham?
Na minha cabeça giram diversos assuntos, e por isso, acho que vou ficando por aqui por hoje, agradecendo a compreensão de todos que me acompanham.

* Texto escrito na segunda-feira, dia 03/11/2008, mas, por falta de tempo, postado somente hoje.


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E ATENÇÃOOOO!!!!! O Grupo FANDANGUEIRO estará animando o:

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BAILE 6º RODEIO CIDADE DE IVOTI

DIA: 08/11/2008 (SÁBADO)
HORA: 22HS
VALOR: R$ 8,00 - ANTECIPADO
LOCAL: CTG ESTÂNCIA DO COTIPORÃ - RUA DA CASCATA, 2100 - FEITORIA NOVA - IVOTI/RS - INGRESSOS: 51 9125-8081 (c/ Bruno)

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Um abraço e boa semana a todos.